APRESENTAÇÃO
Mairinque é uma localidade rica nas suas manifestações culturais e estas
surgiram muito antes da emancipação política e mesmo de ter a urbe se tornado
distrito.
A redação da Revista Comemorativa 94 Anos de Mairinque caprichou no texto
relativo às manifestações culturais em Mairinque. Ele é rico em detalhes, de
forma que vamos transcrevê-lo após fazermos algumas adequações.
“As
primeiras manifestações artísticas surgiram em 1918 com a existência de
dois grupos de teatro: "Cia Alfredo Ercolano Giusseppe Bertolini" e
"Grupo de Jujuca Martins". Os dois grupos atuavam, e algumas vezes
surgiam até certas rivalidades artísticas entre eles. Após a
desintegração dos mesmos foi fundado em 1930 o grupo "TALMA".
Por iniciativa do
próprio Alfredo Bertolini, ator e diretor que na época trabalhou no teatro São
Rafael em Sorocaba, ganhando título como melhor ator. Fizeram parte desse
grupo: Terezinha Bertolini, Francisco Bertolini, Desa Lippi, Alfredo E. G.
Bertolini, Arganauto Ortolani, Zilda Ciochetti, José Bertolini, Benedito
Pereira da Silva, Alcebíades Chagas, Jacyra de Barros, Mercedes Mello. Benedito
Pereira da Silva, Odete Shmidt.
A iniciativa
de se fazer teatro, surgiu da necessidade em aproveitar o tempo em alguma
atividade na qual os jovens se sentissem úteis e gostassem de fazer, e
paralelamente a vontade de levar à população um pouco mais de cultura. Sob a
direção de Alfredo Ercolano Giusseppe Bertolini, grande incentivador de teatro,
o grupo "TALMA" começou seus primeiros trabalhos e como primeira
peça: "Tio Padre", comédia de autor estrangeiro, dividida em 3 atos.
O grupo "TALMA" pertencia à "Sociedade Operaria Recreativa
Milyrink", hoje SRM, e apesar do vínculo com o clube, o grupo era
encarregado de executar todo o trabalho. Devido à falta de recursos, eles
atuavam em todos os sentidos: ponto, contra-regra, montagem de cenário, os
quais eram feitos com papel de sacos de cimento, abertos e posteriormente
pintados.
A renda dos espetáculos, eram geralmente revertidas em beneficio das entidades encarregadas das festas de Mairinque e outras. Algumas vezes eram revertidas para os grupos de música de Mairinque. A maioria de suas peças exigiam um vestuário requintado. Desta forma, alugavam o guarda-roupa de Companhias teatrais, como: "Casa Teatral e "Dulcina e Odilon", ambas de São Paulo. A reação do público sempre foi positiva, uma vez que as peças eram bem variadas. Nessa época, as apresentações eram na SRM, e como o clube não possuía cadeiras suficientes para todos, o próprio público as levava de suas casas, e depois marcavam seus lugares, utilizando xales, lençóis, fitas...
A renda dos espetáculos, eram geralmente revertidas em beneficio das entidades encarregadas das festas de Mairinque e outras. Algumas vezes eram revertidas para os grupos de música de Mairinque. A maioria de suas peças exigiam um vestuário requintado. Desta forma, alugavam o guarda-roupa de Companhias teatrais, como: "Casa Teatral e "Dulcina e Odilon", ambas de São Paulo. A reação do público sempre foi positiva, uma vez que as peças eram bem variadas. Nessa época, as apresentações eram na SRM, e como o clube não possuía cadeiras suficientes para todos, o próprio público as levava de suas casas, e depois marcavam seus lugares, utilizando xales, lençóis, fitas...
Peças realizadas
Antes, as
apresentações não se resumiam apenas em uma peça. Geralmente a peça tinha curta
duração, era realizada em apenas um ato, seguido dos chamados "ATOS
VARIADOS" como: duplas caipiras - Rojão e Buscapé, Tarzinha e Tarzan, o
samba bailado: P'ra Machucá o meu coração, danças: As Hawaianas, A dança do
Chapelinho Vermelho, Dança Oriental, La Cucaracha, O Bailado Swing Gosto de
Assobiar; o violinista Bertoeg Satans (dr. Eloi Santos, médico da antiga
Sorocabana de Mairinque), números de declamação, o trio vocalista ' Os
Trovadores Tropicais", etc. Foram muitas as peças realizadas: "Tio
Padre", "O Marido da Deputada", "Moços e Velhos",
"Gaiato de Lisboa " "Iº de Abril", "Cautela com as
Mulheres", a revista musical "Nada como o meu Brasil",
"Joaninha Buscapé", "Dar Corda para se Enforcar",
"Casa de Doidos", "Que Trapalhada", "Erro
Judiciário", "O Diabo atrás da Porta", "Cala a boca
Etervina", "Os Dois Surdos", "Quincas Teixeira".
As apresentações não
se limitavam só a Mairinque; os espetáculos eram levados em: Salto, Sorocaba,
São Roque, Embu-Guassu etc. e todos com grande êxito. A direção geral dos
espetáculos era encarregada por Alfredo Ercolano Bertolini, a cenografia por
José Bertolini e Arganauto Ortolani. Vieram para cá também outras peças,
interpretadas por grupos de fora, dramas e comédias, dentre elas: ' Malandrinha
não precisa trabalhar", trazida pela Companhia Médice.
"TALMA", um grupo de amadores, que sempre
levou o teatro a sério e com amor
Apesar das dificuldades, os integrantes dc
"TALMA", sempre procuraram se empenhar, cuidadosos com o vestuário,
esforçados nos ensaios, participando de festivais em escolas, vendendo
ingressos pelas ruas e sempre procurando proporcionar o melhor em termos de
arte para o publico. Atuaram durante 10 anos, desintegrando-se, deixando
Mairinque num vazio artístico no que se refere à teatro. "... eu acho que
teatro será sempre cultura, para os que assistem e para os que representam”
(Desa Lippi) - “se fosse mais jovem, lutaria com vocês"
(Alcebíades Chagas) ". . . o teatro obriga as pessoas a se educarem, se
instruírem. Mairinque merece" (Chiquinho Bertolini)
Após a atuação do grupo "TALMA"
Mairinque passou por um longo período, sem representação artística (teatro).
Mas em 1960/70, nasce uma nova geração de atores vindos da Escola Altina Júlia
de Oliveira, o grupo "DELTA I" - Divulgação Estudantil do Livre
Teatro Amador do qual faziam parte: Pedro Fernando Paschoal, Enrico Ortolani,
Miguel Peres, Marco Pereira Capitão, João Roberto Pinto Figueiredo, Evalda L.
Zitto, Rosana Pereira, Júlio P. A. Neto, sob a direção de Joel Gomes. A
primeira peça apresentada pelo DELTA I foi: "Os Deuses Riem" de A. J.
Cronnin, depois "Toda Donzela tem um pai que é uma Fera" de Gil Vicente,
e "A Morte do Imortal" de Lauro Cesar Muniz, todas apresentadas no
Colégio Altina Júlia de Oliveira. Permaneceram em atividades durante um ano.
Passados dez anos surgiu um novo grupo de teatro amador a fim de dar continuidade às atividades artísticas em Mairinque - o "GRUTA" - formado em junho de 1980. A iniciativa partiu de um grupo de jovens da cidade, realizando reuniões, e posteriormente fazendo os ensaios pela determinação de personagens. A primeira peça realizada foi "Eles Não Usam Black Tie" de Gianfrancesco Guarnieri, onde tomaram parte: Ana M. Baião, Eduardo José de Oliveira (Beléu), Ailton Pinheiro (lto), João Batista Chagas (João Bid), Mari Eliza Pinto (Lisa), Marco Pereira. Capitão (Marcoré), Nádia C. Barros, Osmir (Mirlão), Rogério Medeiros, Regiane A. Barros, sob a direção de Marco Aurélio Pereira Capitão.
Apesar das dificuldades que todo grupo amor enfrenta - cenário, guarda roupa etc. o GRUTA continuou, e em julho de 1983, apresentou a comédia "Um Elefante no Caos" de Millôr Fernandes, desta vez com algumas alterações nos atores devido à saída de uns e à entrada de outros, ficando assim distribuída: Marco Pereira Capitão, José Antonio Capitão, Mari E. Pinto, Eduardo José de Oliveira, Regiane A. Barros, Nádia C. Barros, Arturo, Otávio e Sandra Picão. Hoje, apesar do número reduzido em sua equipe, o GRUTA continua ativado, e brevemente trará ao público de Mairinque a peça "Cala Boca já Morreu" de Alberto de Abreu.
Passados dez anos surgiu um novo grupo de teatro amador a fim de dar continuidade às atividades artísticas em Mairinque - o "GRUTA" - formado em junho de 1980. A iniciativa partiu de um grupo de jovens da cidade, realizando reuniões, e posteriormente fazendo os ensaios pela determinação de personagens. A primeira peça realizada foi "Eles Não Usam Black Tie" de Gianfrancesco Guarnieri, onde tomaram parte: Ana M. Baião, Eduardo José de Oliveira (Beléu), Ailton Pinheiro (lto), João Batista Chagas (João Bid), Mari Eliza Pinto (Lisa), Marco Pereira. Capitão (Marcoré), Nádia C. Barros, Osmir (Mirlão), Rogério Medeiros, Regiane A. Barros, sob a direção de Marco Aurélio Pereira Capitão.
Apesar das dificuldades que todo grupo amor enfrenta - cenário, guarda roupa etc. o GRUTA continuou, e em julho de 1983, apresentou a comédia "Um Elefante no Caos" de Millôr Fernandes, desta vez com algumas alterações nos atores devido à saída de uns e à entrada de outros, ficando assim distribuída: Marco Pereira Capitão, José Antonio Capitão, Mari E. Pinto, Eduardo José de Oliveira, Regiane A. Barros, Nádia C. Barros, Arturo, Otávio e Sandra Picão. Hoje, apesar do número reduzido em sua equipe, o GRUTA continua ativado, e brevemente trará ao público de Mairinque a peça "Cala Boca já Morreu" de Alberto de Abreu.
O verdadeiro teatro
não se comunica só com uma classe, nem com outra; o mesmo teatro se comunica
com quase todas as classes. Ele vai fundo numa área onde a vontade está
sendo subjugada, onde tem luta de vontades, conflito de vontades oposições.
Porque a arma do homem, desde Prometeu, é a vontade de Deus. Então, o teatro batalha
para dar de novo ao homem essa vontade de ser Deus - é isso que está esmagado e
é isso que tem que ser reativado.” Se isso for reativado, o mundo se
levanta" (José Celso Martinez Corrêa).
AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES MUSICAIS E OS
GRUPOS HOJE
Onde hoje está
situado o Armazém de Abastecimento havia um belo jardim com coreto. local
em que uma excelente corporação musical da época executava programas de boas
músicas, todos os domingos e feriados. Posteriormente surgiram duas bandas de
grande importância no panorama cultural de Mairinque: A Corporação Musical
União Mairinquense fundada em 14 de dezembro de 1940 tendo sua sede
social na Rua Santos Dumont e que depois se mudou para a Rua Júlio
Prestes de Albuquerque em 1960.
O quadro social era
composto da seguinte forma: Presidente: José Rodrigues da Paz Sobrinho;
Vice-Presidente: Francisco Rodolfo Bertolini; 1º secretário: Ary Gomes de
Oliveira; 2º secretário: João Roberto Pinto. Figueiredo; I º tesoureiro:
Aristides Ferreira e Osmir da Costa Mendes como 2º tesoureiro; Iº diretor
artístico: Hélio dos Santos; 2º diretor artístico: Emane Pedron; 1º Diretor
Musical : Joaquim Lopes ; 2º Diretor Musical: José Vaz de Almeida; 3º Diretor
Musical: Rosalino Antônio Santos Netto; Conselho Fiscal: Victor Villioti,
Arganauto Ortolani, Wilson de Moura; Conselho de Sindicância: Waldir Davanzo,
Antônio Alves e Ernesto L. Ferro.
Os músicos que
tiveram uma participação ativa na corporação musical e mais antigos: Hélio dos
Santos, Pedro A. Ferreira, Joaquim L. Filho, Antônio Alves, Victor Villist,
Ernesto L. Ferro, Walter Garcia, Adauto R. Sobrinho, Nelson Camargo, Joaquim L.
Filho, Angelo Bruni, Paulo Assini. Seria muito gratificante para a população
como para os próprios componentes da banda, que suas músicas fossem novamente
levadas para as praças da cidade, e que fosse levado em consideração o
artigo 3º, registrado em ata: "A corporação tem por objetivo, elevar a
cultura artística da população local, realizando retretas domingueiras de
acordo com suas possibilidades, tomar parte em todas as manifestações de
caráter apolítico".
A Banda "Padre
Jose Yao": - Em 1963, com a iniciativa do Padre José Yao Hsi Tchang, junto
com congregados da Paróquia de São José, nasce a idéia de agregar recursos para
montar uma pequena banda de música. Para dirigir os trabalhos de aprendizado,
aperfeiçoamento de músicos e regência, chamaram o jovem Antônio Alexandre
Gemente, que na época, se destacava como músico clarinetista e já desenvolvia
.um trabalho na formação de músicos. A luta foi árdua, poucos recursos
financeiros e carência de elemento humano. Aos poucos, os integrantes da Banda
foram se lapidando e em 22 de abril de 1965, defronte à Paróquia de São José de
Mairinque, em meio a grande vibração, os mairinquenses ouviram os primeiros acordes
dos vinte e um músicos da Corporação Musical São José de Mairinque.
Houve época em que
se apresentavam sem uniformes, com instrumentos de má qualidade aperfeiçoados e
montados em casa, os quais mal conseguiam produzir som, mas o êxito de suas
apresentações contribuiu para que a Banda não ficasse somente com a execução de
músicas fáceis e levaram-na a possuir um repertório dos mais variados, com
músicas populares, marchas, dobrados e sinfonias de difícil execução,
consagrando-se uma das melhores do Estado de São Paulo no gênero sinfônico.
Executa atualmente, dentre outras do seu repertório, as músicas: "O
Guarany" de Antonio Carlos Gomes, "Cavalaria Ligeira" de Franz
Von Suppe, "Aida" de Verdi, "Sinfonia nº 40" de Mozart,
"Festa in Campagne" do maestro Felippa, "Aleluia" de
Hendel, etc. Procurou dentro do gênero artístico, sempre agradar o gosto
popular pela música, transformando-se em Banda de musica, Banda Marcial e
atualmente Sinfônica.
Em 1978, em homenagem ao seu patrono e fundador, passou a se chamar Banda "Padre José Yao". Conta ainda em sua regência, com o maestro titular Antonio Alexandre Gemente e tem sessenta e oito músicos e uma escola de música, responsável pela formação de 100% dos músicos que a integram.”
Em 1978, em homenagem ao seu patrono e fundador, passou a se chamar Banda "Padre José Yao". Conta ainda em sua regência, com o maestro titular Antonio Alexandre Gemente e tem sessenta e oito músicos e uma escola de música, responsável pela formação de 100% dos músicos que a integram.”
OS GRUPOS MUSICAIS
Grupo Catavento
Em 1944, nasce a
orquestra "Cesar Ritmos", com Álvaro César (na época caixista), Pedro
Natale, Oscar Conceição, Godoy sob a denominação de "Asas do Ritmo".
Em 1957 toma parte da orquestra mais um integrante: Antônio Ferraz como baterista.
Entre os anos 58/59, a equipe sentiu necessidade da entrada de um conjunto para
a orquestra, onde Ferraz passou a liderar o grupo, com os músicos: Dito Toscano
(acordeonista), Godoy (violonista), Duílio (contrabaixista) e Ferraz
(bateria)., E paralelamente faziam parte da orquestra: Helio dos Santos
(1º sax), Angelo Bruno (2º tenor), José Benedito (3º alto), Rudnei Dagle
(1º trompete), José Marcolino (2º trompete), Dácio (trompete), Álvaro
César (trombone de vara), Pedro Natale (bateria), Aroldo (2ª bateria), Ferraz
(3ª bateria).
Após algumas modificações na orquestra, inclusive no seu naipe de trompete, entrou para a equipe, Walter Lima fazendo. 1º trompete, e posteriormente com sua saída, substituído por Vitor Viliote, Tocavam muita MPB e todos os ritmos da época: calipso, rale-gale, tchá-tchá-tchá, rock, mam borock, rock-balada, rock-pauleira, mambo, boleromambo, fox, fox-trote, swuing; e dentro da linha popular faziam desde maxixe até o samba. Ainda em 1959, surgiu um músico de Alumínio, chamado José Rolim que tocava muito bem o cavaquinho, quase uma réplica de Waldir Azevedo em termos de instrumentação.
Faziam bailes em Mairinque, São Roque, Sorocaba, animando também bailes de formatura, até que ocorreu a desintegração da orquestra. E em fins de 1959, nasce o grupo "Pensylvânia" liderada por Ferraz, onde estrearam em setembro no Baile da Primavera em Mairinque, fazendo grande sucesso, juntamente com outro conjunto, liderado por Valter Peri, de São Roque. Mairinque pela 1ª vez teve um baile animado por dois conjuntos. Trabalharam dois anos, e pararam. Depois de seis meses de parada musicalmente, Mairinque passa a ter na década de 60 um novo grupo: o "Ritmo Blue Boys", formado por: Ferraz (bateria), Antonio Gemente (sax-tenor), Pedro Carlos Pocciotti, Zezito (trompete), Walter Travassos, Bacaitavinha (contrabaixo), Ivone (piano); e como eram bem calcados no Ray Coniff, passaram a utilizar de um coral, com os seguintes vocais: Ivone Pompiani (crooner), Edson Bruni (2ª bateria), Chiquinho (bateria), Roberto Severino (ritmista), Benedito Lima (crooner), José Marcolino Oracy (trombone). Foram convidados por Antonio Rosa, o qual lançou os "Incríveis” a se apresentarem na TV, mas devido ao receio de alguns elementos do grupo, não aceitaram o convite.
Apresentaram também em São João, sendo a primeira mini-orquestra a subir no palco da cidade. Simultaneamente atuava também no campo da música o conjunto "Serenata", diferente do "Ritmo Blue Boys", tocava músicas da saudade, e era formado por: Godoy (guitarra), Benedito Pereira (acordeon), Vitor Viliote (contrabaixo), Rudinei Zago (trompete) e Zezinho Padeiro (crooner). Nesse período (1960) houve uma parada do Ritmo Blue Boys, mas em 1961/62 um novo grupo liderado por Ferraz, surge: o "Som Fá 1000", formado por Ferraz (bateria), Américo (guitarra), Valdir Rolim (guitarra), Luiz Monfrinato (contrabaixo) e Roberto Monfrinato (sax tenor). Paralelamente nasce um grupo de garotos, vindo da Escola Villaça: "Os Astronautas", formado por Oswaldo (clarinete) Merinho (violão), Arnauri, Celso Arena (bateria), Gilmar Soliani e Luiz Cavagioni. E foram apresentados pela primeira vez em 1969, por Ferraz na Festa do Pêssego.
O grupo dissolveu-se e até 1972, Mairinque ficou num vazio, sem conjuntos musicais. E foi aí que surgiu outra equipe basicamente fazendo Jazz: o "Ferraz Música e Som" com: Paulinho (guitarra), Paulão (contrabaixo), Ferraz (bateria), Oswaldo (sax-tenor), Eduardo Madureira (tubadora) e Waldir Camargo (trompete). Mais tarde foi incluído ao grupo, Jorge Luiz como trompetista, Wilson fazendo sax alto e Luizinho Lavandieri no contrabaixo, deixando o grupo completo, com alterações na equipe de cordas, até que em 1979 o nome do conjunto foi alterado pua "The Band Sound Ferraz". "... a música em família traz paz, harmonia, união..."
Após algumas modificações na orquestra, inclusive no seu naipe de trompete, entrou para a equipe, Walter Lima fazendo. 1º trompete, e posteriormente com sua saída, substituído por Vitor Viliote, Tocavam muita MPB e todos os ritmos da época: calipso, rale-gale, tchá-tchá-tchá, rock, mam borock, rock-balada, rock-pauleira, mambo, boleromambo, fox, fox-trote, swuing; e dentro da linha popular faziam desde maxixe até o samba. Ainda em 1959, surgiu um músico de Alumínio, chamado José Rolim que tocava muito bem o cavaquinho, quase uma réplica de Waldir Azevedo em termos de instrumentação.
Faziam bailes em Mairinque, São Roque, Sorocaba, animando também bailes de formatura, até que ocorreu a desintegração da orquestra. E em fins de 1959, nasce o grupo "Pensylvânia" liderada por Ferraz, onde estrearam em setembro no Baile da Primavera em Mairinque, fazendo grande sucesso, juntamente com outro conjunto, liderado por Valter Peri, de São Roque. Mairinque pela 1ª vez teve um baile animado por dois conjuntos. Trabalharam dois anos, e pararam. Depois de seis meses de parada musicalmente, Mairinque passa a ter na década de 60 um novo grupo: o "Ritmo Blue Boys", formado por: Ferraz (bateria), Antonio Gemente (sax-tenor), Pedro Carlos Pocciotti, Zezito (trompete), Walter Travassos, Bacaitavinha (contrabaixo), Ivone (piano); e como eram bem calcados no Ray Coniff, passaram a utilizar de um coral, com os seguintes vocais: Ivone Pompiani (crooner), Edson Bruni (2ª bateria), Chiquinho (bateria), Roberto Severino (ritmista), Benedito Lima (crooner), José Marcolino Oracy (trombone). Foram convidados por Antonio Rosa, o qual lançou os "Incríveis” a se apresentarem na TV, mas devido ao receio de alguns elementos do grupo, não aceitaram o convite.
Apresentaram também em São João, sendo a primeira mini-orquestra a subir no palco da cidade. Simultaneamente atuava também no campo da música o conjunto "Serenata", diferente do "Ritmo Blue Boys", tocava músicas da saudade, e era formado por: Godoy (guitarra), Benedito Pereira (acordeon), Vitor Viliote (contrabaixo), Rudinei Zago (trompete) e Zezinho Padeiro (crooner). Nesse período (1960) houve uma parada do Ritmo Blue Boys, mas em 1961/62 um novo grupo liderado por Ferraz, surge: o "Som Fá 1000", formado por Ferraz (bateria), Américo (guitarra), Valdir Rolim (guitarra), Luiz Monfrinato (contrabaixo) e Roberto Monfrinato (sax tenor). Paralelamente nasce um grupo de garotos, vindo da Escola Villaça: "Os Astronautas", formado por Oswaldo (clarinete) Merinho (violão), Arnauri, Celso Arena (bateria), Gilmar Soliani e Luiz Cavagioni. E foram apresentados pela primeira vez em 1969, por Ferraz na Festa do Pêssego.
O grupo dissolveu-se e até 1972, Mairinque ficou num vazio, sem conjuntos musicais. E foi aí que surgiu outra equipe basicamente fazendo Jazz: o "Ferraz Música e Som" com: Paulinho (guitarra), Paulão (contrabaixo), Ferraz (bateria), Oswaldo (sax-tenor), Eduardo Madureira (tubadora) e Waldir Camargo (trompete). Mais tarde foi incluído ao grupo, Jorge Luiz como trompetista, Wilson fazendo sax alto e Luizinho Lavandieri no contrabaixo, deixando o grupo completo, com alterações na equipe de cordas, até que em 1979 o nome do conjunto foi alterado pua "The Band Sound Ferraz". "... a música em família traz paz, harmonia, união..."
“... A esperança é a equilibrista, sabe que o show
de um bom artista tem que continuar...”
Inicialmente, por
volta de 73/74, um grupo de jovens, o "movimento Jovem de Mairinque”
participava de encontros da igreja, senti necessidade de dar mais vida às
missas, música, onde passaram a acompanhar as missas: Pedrinho, Willian
(violão) e Kiko que o acompanhava. Com a saída de William permaneceu Kiko nos
acompanhamentos, tocando violão. Independente dos eventos relacionados com a
igreja pessoal reunia tocando MPB: Kiko, Kantor, Pedrinho Paschoal, e numa
missa de Natal, no término, surgiu mais um integrante: Caloi. Após um maior
entrosamento entre eles, passaram a fazer serenatas, sem compromisso sem se
montar um conjunto. Mais tarde nasceu o "Só 4".
Faziam os ensaios no
Conservatório Carlos Gomes desta vez com um compromisso musical e com mais
elementos: Kantor, Samuca, Kiko, Cândida, Betinha, Mara, Rita, Sandra e Ludmar.
Participaram de festivais, apresentando-se pel\a primeira vez, na inauguração
da Lanchonete Zaparolli participando de todas as audições pro movidas pelo
Conservatório Musical Carlos Gomes onde Júlio compunha as músicas do grupo
juntamente com Kiko. Em 1980, apesar da saída de Samuca e Caloi, o grupo
continuou com alguns elementos, de onde surgiu o "Catavento”.
Quando o grupo ainda levava o nome de “Só 4",
estavam planejando um show para Mairinque, ocasião em que entrou para o grupo
João Bid, encarregado de dirigir o show; A partir daí, surgiu a idéia de
mudança do nome do grupo, e em algumas ocasiões passou a se denominar
"Catavento". O primeiro show apresentado em 1981 traz texto de Júlio
Pires, direção de João Bid e com uma equipe técnica, denominado "Meio Lá
pro Sertão' com os elementos: Oswaldo (flauta); Ninho (bateria), Marcelo
(acordeon) e os integrantes do "Catavento": Kiko, Kantor, Samuca e
Caloi, apresentando esse show em várias cidades.
Em 1982, com a idéia de se realizar um evento cultural - o ENARC -, o
"Catavento" participou com o mesmo show onde foram convidados três
músicos para acompanharem o grupo: Chicão, Rolha e Cadmo, dirigido também por
João Bid com algumas alterações no texto, seguindo a disposição: Samuca, Kantor
e Kiko (Catavento) e Rolha (contra-baixo), Chicão (violão e vocal), Cadmo
(piano), Ninho (bateria).
Nessa época participaram de festivais, realizando vários shows em outras cidades, e sempre procurando aperfeiçoar o vocal, fazendo seus próprios arranjos, com a preocupação de evoluírem musicalmente. Ainda em 1982, o grupo montou o show "Esmeralda cumé que fica!", apresentando-se em vários lugares. A partir dai se dedicaram a apresentações, procurando aperfeiçoar o instrumental, o vocal e as composições num crescente amadurecimento, e participando em circuitos universitários, chegaram a mostrar o trabalho no MASP. Atualmente estão preparando um novo show intitulado "O Trem da Democracia", com roteiro baseado na ideologia política, fazendo um paralelo com o Trem e o sistema político vigente.
Nessa época participaram de festivais, realizando vários shows em outras cidades, e sempre procurando aperfeiçoar o vocal, fazendo seus próprios arranjos, com a preocupação de evoluírem musicalmente. Ainda em 1982, o grupo montou o show "Esmeralda cumé que fica!", apresentando-se em vários lugares. A partir dai se dedicaram a apresentações, procurando aperfeiçoar o instrumental, o vocal e as composições num crescente amadurecimento, e participando em circuitos universitários, chegaram a mostrar o trabalho no MASP. Atualmente estão preparando um novo show intitulado "O Trem da Democracia", com roteiro baseado na ideologia política, fazendo um paralelo com o Trem e o sistema político vigente.
AS ESCOLAS DE MÚSICA
O primeiro
Conservatório musical de Mairinque surgiu em 1973, o "Conservatório
Musical Carlos Gomes", sob a direção de Maria Cândida Bertolini,
dedicando-se à música erudita. Maria começou a fazer cursos no CLAM - Centro de
Livre Aprendizagem Musical em 1977, onde Trazia as técnicas que absorvia nesses
cursos, para seus alunos aqui em Mairinque, a fim de que os mesmos se
atualizassem. As primeiras apresentações dos alunos foram em dezembro de 1970
na SRM, (as quais passaram a se realizar sempre em julho e dezembro) dentre
eles: Marquinhos Merguizo, Ângela Bonifácio, Heloísa Bonassi, Humberto Mola e
Betinha. Atualmente o Conservatório Carlos Gomes continua com suas atividades,
realizando programas de música, com a intenção de levar ao conhecimento do
público, coisas novas, para que posteriormente formem suas opiniões próprias.
"...a música é fundamental na vida das
pessoas" (M. Cândida)
Mairinque conta
também com mais uma escola de música "Academia Musical Villa Lobos",
montada em agosto de 1983, por iniciativa de Mariângela Natale (Mari) e Denise
Muraro. Mari iniciou sua carreira musical com a professora Marly Toscarelli com
6 anos em 1965, continuando seus estudos com Maria Cândida durante 11 anos.
Mais tarde passou a dar aulas no Conservatório Musical Carlos Gomes.
Inicialmente o Conservatório Musical Villa Lobos, oferecia somente aulas de
piano. Hoje abrange mais cursos e conta com os professores: Danilo Natale
Simões de Almeida e Ivaney.
GILDA LIPPI FIGURA MARCANTE NAS ARTES DE MAIRINQUE
Importante passagem
no campo das artes plásticas, foi a figura de Astrogilda Alvers Lippi,
conhecida por todos como Gilda, nascida em Bauru.
Gilda, além da
ocupação em trabalhos domésticos, também se dedicou à arte. Teve uma
participação marcante, no salão de Artes de Mairinque, com pinturas e
esculturas, e foi também uma das pioneiras da Obra Social Municipal. Faleceu em
20 de setembro de 1971, e hoje o :salão de artes de Mairinque leva seu nome:
"Salão de Artes Astrogilda Alvers Lippi".
MAlRINQUE E SEUS MOVIMENTOS POLITICO-SÓCIO -CULTURAIS
Durante o período de
1978 a 1979, foi criada em Mairinque, o CEMEAS - Centro Mairinquense de Estudos
e Ação Social. Faziam parte do grupo: Roberto Munhoz Calvente, José R. P.
Figueiredo, Luiz, Célia, Oscar, Eduardo Mendes, Elaine Mendes, Eduardo
Maldonado, Reinaldo Nunes, Ari Merguizo e outros. O grupo nasceu de uma reunião
com os seguintes objetivos: - trabalhar pela segurança do Município; - Criação
de um "plano diretor" para o município, ou seja, crescimento
organizado da cidade. - Integração racial; - Levantamento de problemas
relacionados à: Saúde, Educação, Cultura, etc.; - Evolução dos partidos políticos
do Município; - Discussão sobre as atividades esportivas da cidade.
No Iº Encontro dessa entidade, tendo como tema: I
Encontro Municipal pela Unidade Democrática, foram realizados debates com
representantes da ARENA e do MDB, tendo na sua abertura a participação de
Márcio Santile (MDB), e Cláudio Lembo (ARENA). Uma das suas realizações foi a
primeira mini-olimpíada, onde participaram 150 atletas em 21 modalidades
diferentes. Com a saída gradativa de seus integrantes, a entidade teve curta
duração, desintegrando-se.
No ano de 1982,
nasceu a idéia de um Encontro Artístico e Cultural, com a intenção de mostrar à
comunidade apresentações com artistas locais, nas suas várias atividades, e na
ausência de alguns, também recorrer à artistas de fora. A iniciativa partiu de
Julio Pires e Reginaldo Bertolini (Kiko), então se formou uma Comissão, com
apoio cultural do Clube Atlético Sorocabana de Mairinque.
Em 1983, aconteceu o
2º ENARC, desta vez organizado por Cláudio e Pelica com apoio cultural da SRM.
Esse ano realizou-se o III ENARC, nascendo da reunião de um grupo de jovens de
Mairinque na realização do evento, onde todos os presentes se manifestaram
positivamente, com discussões sobre a importância desse evento para o
Município. Uma das colocações foi a necessidade de se discutir o caráter da
realização no que diz respeito a sua capacidade de atingir a população. Esse
ano, o objetivo básico foi a popularização, do evento com a maior participação
da população, aproximando assim a Arte-Cuitura, e Arte-Popular, através do
envolvimento com todas as camadas da população: escolas, associações de
bairros, etc.
O evento durou nove dias de 07 a 15/7/84 com o apoio da Prefeitura Municipal de Mairinque, contando em suas várias atividades, com o comparecimento em massa do público. O resultado desse empenho ficou claro: Mairinque tem arte. E quando são dadas oportunidades para que ela se expresse livremente, e quando são eliminadas as barreiras entre cultura e povo, há uma participação ampla de todos. "A ideia de uma arte de massas de alta qualidade não implica a liquidação de todas as formas de arte em uma só. Pelo contrário, cria condições de dar um denominador comum às diversas artes em uma só". (Ferreira Gullar).
O evento durou nove dias de 07 a 15/7/84 com o apoio da Prefeitura Municipal de Mairinque, contando em suas várias atividades, com o comparecimento em massa do público. O resultado desse empenho ficou claro: Mairinque tem arte. E quando são dadas oportunidades para que ela se expresse livremente, e quando são eliminadas as barreiras entre cultura e povo, há uma participação ampla de todos. "A ideia de uma arte de massas de alta qualidade não implica a liquidação de todas as formas de arte em uma só. Pelo contrário, cria condições de dar um denominador comum às diversas artes em uma só". (Ferreira Gullar).
O MUSEU MUNICIPAL
Em 30 de agosto de
1979, através do decreto nº 1935, é criado o Museu Histórico, Artístico e
Pedagógico do Município de Mairinque, na gestão do prefeito municipal Antonio
Alexandre Gemente. E em 1982 o Museu passou a ser denominado: "Museu
Conselheiro Francisco de Paula Mayrink". O museu, que há tempos atrás foi
a moradia da família do fundador Mayrink, depois de desocupado, não tinha uso,
ficando completamente abandonado. Então, surgiu a idéia de se criar um Museu,
partindo do prefeito, na época Antonio A. Gemente e com o apoio de Cantídio Muraro
Jr.; hoje diretor do Museu. Começaram as obras para a construção do Museu, as
reformas gerais, mas com a intenção de manter o seu original.
A necessidade de se fazer um Museu, se explica pelo fato de que o mesmo, mantém viva a história da cidade, através da preservação de objetos. E é tamanha a sua importância, que até 1958, com a primeira visita de Francisco de P. Mayrink Lessa, neto do fundador, não se tinha noções do passado, e conhecimento do próprio fundador da cidade, e se hoje o sabemos é porque existem registros a respeito do mesmo.
O acervo encontrado no Museu, em parte foi doado pela população, além de objetos de uso pessoal e documentação do Conselheiro, doados pelo seu neto, e também com a colaboração de Ariosto Berna, professor do Rio de Janeiro, amigo da família Mayrink. Entre outros objetos de grande importância para a cidade, existe também uma pá (fundação), feita de jacarandá e prata, com guarnições desse metal nos quatro cantos, ornadas de flores-de-lis. No anverso apresenta a seguinte inscrição: "Inauguração da Vila Mayrink, 27 de outubro de 1890". E no reverso: "Companhia Vila Mayrink. Incorporadores: Manuel Teixeira da Silva Cotta; Alberto Kuhlmann. Diretoria: Comendador José Duarte Rodrigues, presidente;Abílio Soares, gerente: DI. João José de Araújo;secretário: Pedro Antonio Borges, tesoureiro:Alberto Kuhlmann, diretor técnico". Essa pá, também foi doada pelo sr. Francisco de P. Mayrink Lessa.
Se encontra também no Museu além de objetos seus, um livreto de pensamentos da professora Altina Júlia de Oliveira, datado de 12 de outubro de 1905, onde ela deixou registrado poemas; os últimos com data de 1943. Poucos sabem que Marília foi parente do Conselheiro Francisco de Paula Mayrink. E existe no Museu, um livro de Marília, onde respondia as trovas que Tomaz Antonio Gonzaga escrevia para ela, o qual não foi publicado.
Na entrada do Museu, existe um poste, que era utilizado para iluminação, no começo do século; esse poste foi o primeiro a ser fundido na oficina da Sorocabana em 1906. O Museu de Mairinque, segue a seguinte divisão: Primeira parte - Sala de geologia e antropologia - objetos indígenas (retratando o começo de Mairinque), Segunda parte - Sala da fundação da cidade e a Ferrovia (devido à ligação da Sorocabana com Mairinque), Terceira parte - Desenvolvimento da cidade e Sala do fundador contendo objetos, documentos, etc. de sua propriedade.” É preciso que a comunidade tenha consciência da importância de se ter numa cidade, um local onde se registre sua passagem histórica, e da necessidade de dar continuidade aos fatos." - museu não é só depósito de coisas velhas."
A necessidade de se fazer um Museu, se explica pelo fato de que o mesmo, mantém viva a história da cidade, através da preservação de objetos. E é tamanha a sua importância, que até 1958, com a primeira visita de Francisco de P. Mayrink Lessa, neto do fundador, não se tinha noções do passado, e conhecimento do próprio fundador da cidade, e se hoje o sabemos é porque existem registros a respeito do mesmo.
O acervo encontrado no Museu, em parte foi doado pela população, além de objetos de uso pessoal e documentação do Conselheiro, doados pelo seu neto, e também com a colaboração de Ariosto Berna, professor do Rio de Janeiro, amigo da família Mayrink. Entre outros objetos de grande importância para a cidade, existe também uma pá (fundação), feita de jacarandá e prata, com guarnições desse metal nos quatro cantos, ornadas de flores-de-lis. No anverso apresenta a seguinte inscrição: "Inauguração da Vila Mayrink, 27 de outubro de 1890". E no reverso: "Companhia Vila Mayrink. Incorporadores: Manuel Teixeira da Silva Cotta; Alberto Kuhlmann. Diretoria: Comendador José Duarte Rodrigues, presidente;Abílio Soares, gerente: DI. João José de Araújo;secretário: Pedro Antonio Borges, tesoureiro:Alberto Kuhlmann, diretor técnico". Essa pá, também foi doada pelo sr. Francisco de P. Mayrink Lessa.
Se encontra também no Museu além de objetos seus, um livreto de pensamentos da professora Altina Júlia de Oliveira, datado de 12 de outubro de 1905, onde ela deixou registrado poemas; os últimos com data de 1943. Poucos sabem que Marília foi parente do Conselheiro Francisco de Paula Mayrink. E existe no Museu, um livro de Marília, onde respondia as trovas que Tomaz Antonio Gonzaga escrevia para ela, o qual não foi publicado.
Na entrada do Museu, existe um poste, que era utilizado para iluminação, no começo do século; esse poste foi o primeiro a ser fundido na oficina da Sorocabana em 1906. O Museu de Mairinque, segue a seguinte divisão: Primeira parte - Sala de geologia e antropologia - objetos indígenas (retratando o começo de Mairinque), Segunda parte - Sala da fundação da cidade e a Ferrovia (devido à ligação da Sorocabana com Mairinque), Terceira parte - Desenvolvimento da cidade e Sala do fundador contendo objetos, documentos, etc. de sua propriedade.” É preciso que a comunidade tenha consciência da importância de se ter numa cidade, um local onde se registre sua passagem histórica, e da necessidade de dar continuidade aos fatos." - museu não é só depósito de coisas velhas."
Fonte: Revista Comemorativa
94 Anos de Mairinque
ACERVO FOTOGRÁFICO
Banda Sinfônica Padre José Yao
(Regente Antonio A. Gemente)
Banda Feminina de Mairinque
(Maestro Pedro Lima)
Banda se apresentando no coreto da Praça da Matriz
Prédio do cinema (SRM)
Conservatório Musical Carlos Gomes
Corporação Musical União Mairinquense
Coreto de Mairinque
Homenagem a Kiko e Chico, integrantes do Grupo
Catavento falecidos em acidente automobilístico
Alfredo E. Giuseppe Bertolini
Astrogilda Alvers Lippi
Juca de Oliveira
Lelio Lippi
João Bid
Fontes: - Revista Comemorativa 96 Anos;
- Livro Caminhos Percorridos (João B. Pinto Figueiredo - Pelica)
CONCLUSÃO
Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.
Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.
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