sexta-feira, 13 de setembro de 2019

VOTORANTIM METAIS E A SEPARAÇÃO DA CBA


 APRESENTAÇÃO


Na verdade eu estava pesquisando informações a respeito das  mudanças ocorridas na Vila Industrial em Alumínio, com a demolição de casas para dar lugar a páteo de recepção de insumos, estacionamentos e, especialmente para a arborização.
Não encontrei o que desejava, no entanto deparei-me com matéria relativa ao ocorrido em 2016, quando a Cia. Brasileira de Alumínio separou-se da Votorantim Metais.
Resolvi então transcrever a matéria que foi publicada pela revista Exame e ilustrar com fotos, cuja fonte é indicada ao término das ilustrações.
Espero que apreciem.

São Paulo – A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) deixou de fazer parte da estrutura da Votorantim Metais e se tornou um negócio independente desde o último dia 1º de junho (2016)
A decisão, segundo o presidente da agora independente CBA, Ricardo Carvalho, veio em função das estratégias diferentes das companhias.
Enquanto a Votorantim Metais quer reforçar o crescimento em mineração e olhar oportunidades em outros países, sobretudo na América Latina, a CBA está focada em atender o mercado nacional com diferentes soluções de alumínio.
O executivo admitiu, no entanto, que, diante da profunda crise vivida pela indústria de alumínio nos últimos anos, a empresa poderá tomar decisões mais rápidas em eventuais oportunidades de negócio por não estar mais subordinada à Votorantim Metais.
A CBA faturou R$ 4,6 bilhões no ano passado. Houve um aumento de receita em relação a 2014, mas ele foi motivado pelo negócio de venda de energia da companhia.
Situação complicada
O setor de alumínio no Brasil retrocedeu 30 anos, voltando ao nível de produção de 1985. A situação se agravou nos últimos anos pela superoferta criada pelo “boom” de produção na China.
Somente no ano passado, a produção do metal caiu 19,7% no Brasil, para 772 milhões de toneladas, ante 962 milhões de 2014, segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal).
O ciclo de problemas na cadeia do metal se arrasta por vários anos: a produção de 2015 foi equivalente à metade da registrada em 2008, quando o volume foi de 1,66 milhão de toneladas de alumínio.
Na esteira da redução de 50% do mercado em menos de uma década, a maior parte das indústrias teve de pôr o pé no freio. Somente entre janeiro e setembro do ano passado, o setor de alumínio demitiu mais de 15 mil pessoas.
A CBA é uma das “sobreviventes” na cadeia do alumínio brasileira, ao lado da paraense Albrás, hoje controlada pela norueguesa Norsk Hydro.
Entre as multinacionais que saíram da produção de alumínio primário no Brasil estão as americanas Alcoa e Novelis.
Daqui para frente
Ao declarar independência da Votorantim Metais, a CBA ganhou estrutura administrativa e conselho de administração próprios – antes usava o “back office” e o conselho da “coirmã”. 
Para navegar um mercado em sérias dificuldades, a fabricante de alumínio tem três operações de mineração em Minas Gerais e uma indústria de transformação em Alumínio (SP), além de ativos de energia, incluindo PCHs.
Para isso, conta o presidente da CBA, que já comandava o segmento na Votorantim Metais, foram criadas três linhas de negócios: a responsável por commodities (denominada “upstream”), a de produtos para indústrias (“downstream”) e a de autogeração de energia.
Com a crise e a redução da produção, as empresas passaram a ter sobra de eletricidade. A venda deste excedente é hoje uma fonte importante de receita para as companhias do setor.
No segmento de soluções para indústrias, as prioridades da CBA são o mercado de transportes – fornecimento para indústrias de caminhões, ônibus e veículos – e o setor de embalagens, com a produção de folhas de alumínio para caixas longa vida.
Nos setores de energia, construção civil, energia, utensílios domésticos e linha branca, em que a empresa também atua, as soluções serão adaptadas às necessidades de cada grande cliente.
Por enquanto, admite Carvalho, o foco da CBA é a contenção de despesas, já que o mercado não permite saltos produtivos. Investimentos que estavam previstos, como o projeto de alumina Rondon, estão sendo revistos.
No início deste ano, a empresa fez “road show” para apresentar o ativo para potenciais investidores estrangeiros. 
FOTOS ILUSTRATIVAS
O Começo

Antiga Sala dos Fornos

Dr. Antonio Ermírio de Moraes, ex Diretor Presidente

Dr. Ricardo Carvalho - Atual Diretor Presidente





















Fonte: https://www.google.com/search?
rlz=1C1GCEA_enBR745BR745&sxsrf=ACYBGNScG8Fw57bnkHCnlAa5CMI8Ud7_nA:1568310920534&q=fotos:+Companhia+Brasileira+de+Aluminio+se+separa+da+Votorantim+Metais&tbm=isch&source=univ&sa=X&ved=2ahUKEwig-MK67cvkAhVlHbkGHV9kCucQsAR6BAgIEAE&biw=1137&bih=694#imgrc=_



CONCLUSÃO


         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil, frequentando atualmente a Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

DRAUZIO VARELLA - BEM MAIS QUE UM MÉDICO


APRESENTAÇÃO

O Dr. Dráuzio Varella talvez seja uma das figuras mais conhecidas nos meios de comunicação no Brasil, mormente na TV, onde apresenta matérias acerca das mais variadas moléstias e suas prevenções.
Por isso, desnecessário se faz prolongarmos esta apresentação, visto que sua biografia, redigida de forma sintética, nos dá a conhecer mais pormenorizadamente uma dos mais destacados expoentes da medicina, da literatura e da TV brasileira. Vamos ao assunto

BIOGRAFIA

“Drauzio Varella (1943) é um médico cancerologista, pesquisador e escritor brasileiro conhecido pelas campanhas que fez contra o tabagismo e a AIDS.
Drauzio Varella (1943) nasceu em São Paulo, no dia 3 de maio de 1943. Neto de imigrantes espanhóis e portugueses passou sua infância no bairro do Brás. Formou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Foi um dos fundadores do Curso Objetivo, onde ensinou química por muito tempo.
No início dos anos 70, trabalhou na área de moléstias infecciosas, com o professor Vicente Amato Neto, no Hospital do Servidor Público de São Paulo. Foi um dos primeiros médicos a trabalhar, através dos meios de comunicação, em campanhas para a divulgação dos métodos de prevenção e do tratamento da AIDS. Foi pioneiro na pesquisa e tratamento do sarcoma de Kaposi, tipo de câncer geralmente desenvolvido a partir da AIDS.
Em 1989, Drauzio Varella desenvolveu pesquisas sobre a disseminação do HIV entre a população carcerária da Casa de Detenção do Carandiru, onde também foi médico voluntário. A experiência gerou um livro, "Estação Carandiru" (2000), que recebeu o prêmio Jabuti e foi adaptado para o cinema, em 2003, pelo cineasta Hector Babenco. Durante 20 anos, Drauzio dirigiu o serviço de Imunologia do Hospital do Câncer de São Paulo. Foi diretor do Serviço de Câncer do Hospital do Ipiranga, entre os anos de 1990 e 1992.
Apoiado pela Universidade Paulista e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, dirige um projeto na Amazônia, na região do Baixo Rio Negro, para análise de plantas brasileiras, buscando obter extratos para testes experimentais em células tumorais malignas e bactérias resistentes a antibióticos.
Drauzio Varella tem vários livros publicados, entre eles: "Nas Ruas do Brás" (2002), que ganhou prêmio na Feira Internacional do Livro em Bolonha, na Itália, “Por Um Fio”, “O Médico Doente”, “Borboleta da Alma”, “Floresta do Rio Negro” e “Correr” (2015), onde relata suas experiências correndo em diversas maratonas pelo mundo.”


FOTOS ILUSTRATIVAS














CONCLUSÃO

         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil, frequentando atualmente a Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

AVARÉ - HISTÓRIA ILUSTRADA DO MUNICÍPIO


Parte superior do formulário

APRESENTAÇÃO

Não conheço a cidade de Avaré, embora tenha estado em um Camping instalado no município na década de 1970. Passei inúmeras vezes pelo trevo de acesso à cidade, viajando pela Rodovia Castelo Branco com destino ao interior para visitar parentes.
Como sei que se trata de uma cidade muito bonita e acolhedora, achei por bem pesquisar e realizar uma postagem sobre essa urbe.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Poder Executivo

Paço Municipal

Poder Legislativo

Câmara Municipal

HISTÓRIA

Fundada em meados do século dezenove pelo major Vitoriano de Sousa Rocha e Domiciano Santana, o município surgiu em torno de uma capela votiva dedicada a Nossa Senhora das Dores.
Em busca de um lugar ideal para viver, com terras agricultáveis e água em abundância, os pioneiros chegaram à região da atual Avaré por volta de 1840, segundo as pesquisas mais recentes. Ao major Vitoriano de Sousa Rocha e a seu compadre, Domiciano Santana é atribuída a fundação do município, cujo local, com vegetação exuberante e muitos recursos naturais, levou ambos, procedentes de Bragança Paulista e de Pouso Alegre, a enfrentarem as dificuldades iniciais como os ataques de índios botocudos, e se estabelecerem.
Por volta de 1861, ao cumprir uma antiga promessa - a vida salva de sua mulher depois de parto difícil - o major construiu uma capela bem no lugar onde hoje está erguido Santuário de Nossa Senhora das Dores. No altar da pequena igreja e futura matriz ele colocou a imagem daquela que se tornaria a padroeira do município.
Junto com o amigo Domiciano fez ainda a doação de onze alqueires ao patrimônio da futura vila, isto no dia 15 de maio de 1862. Ao redor da capela nasceu o povoado, chamado Rio Novo.
O Major e Domiciano são considerados os fundadores e a data em que se comemora a festa do município é 15 de Setembro, dia em que a liturgia católica celebra a festa de Nossa Senhora das Dores. A Vila do Rio Novo foi elevada à categoria de município com o nome de Avaré em 1891.
A população - dentre os imigrantes que formaram a sociedade avareense, os integrantes da colônia portuguesa estão entre os de maior número. Também contribuíram para o desenvolvimento local: espanhóis, italianos, árabes, japoneses, suíços e negros.
Participaram ativamente da formação do povoado nomes hoje ligados à história social e política de Avaré, como o capitão Israel Pinto de Araújo Novais, o coronel João Baptista da Cruz e o alferes Manuel Marcelino de Sousa Franco, o Maneco Dionísio, que intercedeu no governo do estado para que a Estrada de Ferro Sorocabana, um marco do progresso local, passasse na antiga Rio Novo, o que não aconteceria segundo o projeto original.
Avaré (ou Abaré) vem do tupi-guarani abaré-y, nome dado pelo intendente ("prefeito") da época Cel. Eduardo Lopes de Oliveira ao município, nome este que é de um morro arrendondado (morro Avaré) que existe ao sul do município de Itatinga e que fica na então sua propriedade Fazenda Avaré. Provavelmente Avaré queira apenas dizer "solitário", pois o tal morro está isolado de outros. A solicitação da troca do nome de Rio Novo para Avaré foi feita pelo Cel. Eduardo ao então Presidente do Estado de São Paulo Américo Brasiliense de Almeida Melo, quando então o município ganhou autonomia política.
A principal via para acesso à cidade é por meio da Rodovia Castelo Branco (BR-374).

Turismo

O turismo é um ponto forte da Cidade de Avaré, que hoje é uma estância turística. Terra da Água, do Verde e do Sol, Avaré é um convite à beleza e à paz de sua represa.
Todo ano acontecem eventos tradicionais como a EMAPA (Exposição Municipal Agropecuária de Avaré), mostra que reúne criadores e pecuaristas de várias partes do País, o que levou o município a ser conhecido como Capital Nacional do Cavalo e a FAMPOP (Feira Avareense de Música Popular Brasileira), que tem como objetivo despertar a nova geração de músicos, compositores e intérpretes da música brasileira.
Horto Florestal (Floresta Estadual de Avaré), criado em 1945 pelo governo do estado, é um roteiro turístico obrigatório.

Estância turística

Avaré é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de Estância Turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Economia

A economia gira em torno da agricultura, pecuária, serviços e do turismo explorado às margens da Represa de Jurumirim. Na agricultura foi considerado nos anos 30 como a capital nacional do algodão. Até a grande geada de 1975 foi grande produtor de café. A pecuária é muito desenvolvida, a partir do ano de 2006 é visível o desenvolvimento das plantações de cítricos e de cana-de-açúcar pela instalação de uma usina de açúcar e álcool.
Para homenagear a comunidade de moradores desta maravilhosa cidade, o Encontra São Paulo criou o Encontra Avaré.

OUTRAS INFORMAÇÕES

Avaré é um município do interior do estado de São Paulo, no Brasil. Distancia-se 263 quilômetros da capital paulista. É oficialmente considerada uma estância turística.]

Na entrada da sertania passava um rio ao qual os índios Caiuás chamavam "Abaré-i" (rio do homem solitário ou da sentinela, segundo uns, ou do padre ou monge, conforme interpretação de outros).
Com efeito, o nome Avaré é uma deturpação linguística de "abiré" que, em língua indígena, significa "solitário", nome atribuído a um monte de 625 metros de altitude que se avista entre o Rio dos Veados e o Ribeirão Tamanduá, no atual município de Itatinga, onde se situava a velha Fazenda Avaré, propriedade do Coronel Eduardo Lopes de Oliveira, político republicano e primeiro prefeito de Avaré
Avaré é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de "Estância Turística", termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Geografia


Demografia

A população do município, de acordo com o último censo realizado pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgado em 1 de dezembro de 2010, apresenta os seguintes dados:
População urbana: 79391 habitantes.
População rural: 3543 habitantes.
Total das populações : 82934 habitantes alfabetizada:
taxa de alfabetização: 93,50%
Municípios limítrofes
Municípios vizinhos
Fonte: IBGE

Estabelecimentos de ensino pré-escolar (2004): 37
Estabelecimentos de ensino fundamental (2004): 34
Estabelecimentos de ensino médio (2004): 12
Estabelecimentos de ensino Superior (2005): 4
Hospitais: 2
Pronto Socorro Municipal: 1
Agências bancárias: 8
Hidrografia
Ribeirão do Lajeado - Atravessa a zona urbana.

Clima

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período entre 1968 e 2013, a menor temperatura registrada em Avaré foi de -0,2 °C em 27 de junho de 1994, e a maior atingiu 36,4 °C em 30 de outubro de 2012.
 O recorde de precipitação em 24 horas é de 135,4 milímetros (mm) em 25 de maio de 2005. Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram 115,8 mm em 4 de outubro de 1972, 114,6 mm em 10 de julho de 1995, 108,4 mm em 22 de janeiro de 2005, 101,4 mm em 10 de dezembro de 1998 e 101,1 mm em 11 de janeiro de 1986. Dezembro de 1986, com 494,2 mm, foi o mês de maior precipitação.





FOTOS DA CIDADE






































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Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
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QUINTO ENCONTRO DE CONJUNTOS E QUARTETOS MASCULINOS NA IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPO LARGO EM SALTO DE PIRAPORA

  APRESENTAÇÃO Aconteceu dia 30-04-2011 com início às 19 h 30 minutos na I.P. de Campo Largo em Salto de Pirapora o 5º Encontro de Conjuntos...