APRESENTAÇÃO
Embora
conhecêssemos Sorocaba desde o final da década de 1950 foi em 1978 que tivemos
um contato mais estreito com a zona norte da cidade.
Naquele
ano, a empresa na qual trabalhávamos, a
Cia. Brasileira de Alumínio deliberou pela terceirização do transporte de
empregados e fomos incumbidos de traçar os novos itinerários para atender os
trabalhadores nos bairros periféricos de Sorocaba.
Com as
dicas dos próprios usuários, fizemos o trabalho e para nós a maior novidade foi
a zona norte, que naquele tempo já tinha muitos bairros definidos, porém muito
pouco adensados e com pouquíssima infraestrutura, em especial a pavimentação
asfáltica.
Foi assim
que tivemos contato com a Vila Helena, Vila Barão, Parque Vitória Régia, Nova Sorocaba,
Parque São Bento, entre outros. Estabelecemos pontos iniciais nesses bairros e as
paradas intermediárias.
Um dos coletivos descia pela Avenida Ipanema e outro pela Av.Itavuvu, este passando pela Vila Fiori e ambos pela Rua Leopoldo Machado, onde estava o ponto central, próximo à ponte do Rio Sorocaba.
Um dos coletivos descia pela Avenida Ipanema e outro pela Av.Itavuvu, este passando pela Vila Fiori e ambos pela Rua Leopoldo Machado, onde estava o ponto central, próximo à ponte do Rio Sorocaba.
Estabelecemos
ainda itinerários que atendiam a zona oeste (Posto Ikeda), zona leste (Parque Infantil na
Av. Nogueira Padilha.) Outro saía do vizinho município de Votorantim. Os coletivos atendiam
ainda os trabalhadores residentes nos nascentes bairros que margeiam a rodovia
Raposo Tavares e os já consolidados bairros da Barcelona e Parada do Alto.
Hoje, as zonas norte e oeste estão ligadas por movimentadas vias públicas. Bairros como o Wanel Wille e adjacentes fizeram com que o oeste e norte da cidade se interligassem e se expandissem de forma admirável.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Hoje, as zonas norte e oeste estão ligadas por movimentadas vias públicas. Bairros como o Wanel Wille e adjacentes fizeram com que o oeste e norte da cidade se interligassem e se expandissem de forma admirável.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Trabalho feito por Giuliano Bonamim para o jornal
Cruzeiro do Sul informa que “quase a metade da
população de Sorocaba está concentrada nos bairros da zona norte e que a
densidade demográfica da área aponta 289.592 habitantes, número superior a
muitas cidades do Estado.”
A
seguir, transcrição do artigo referido:
“Quase metade da população de Sorocaba, hoje
estimada em 629 mil, está concentrada na zona norte da cidade. São 289.592
habitantes que vivem na região compreendida pelo bairro Além-Linha, onde estão
as vilas Barão, Nova Sorocaba, Parque São Bento, Vitória Régia, Laranjeiras e
tantos outros. O número é quase três vezes maior em relação à região oeste, que
abriga 18% dos moradores do município. Essas informações constam no projeto do
Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade, desenvolvido pela empresa Análise
Logit a pedido da Urbes - Trânsito e Transportes.
Mora tanta gente na zona norte que a região abriga mais pessoas do que muitas cidades da região. Prova disso é que a soma das populações de Itu (154 mil), Votorantim (108 mil habitantes) e Araçoiaba da Serra (27 mil) é praticamente a mesma da existente na área norte de Sorocaba.
A zona norte também é a região com a segunda maior densidade populacional de Sorocaba (habitantes por quilômetro quadrado). O relatório cita a existência de 4 mil a 6.999 habitantes por quilômetro quadrado naquela área. Na frente está a zona oeste, que abriga os bairros do Cerrado e tantos outros como Jardim Simus, Júlio de Mesquita Filho, Central Parque, Wanel Ville, Santa Bárbara e Jardim São Paulo.
A maior concentração de empregos também está localizada na zona norte, com 30% das ofertas oferecidas no município. Em contrapartida, a região apresenta o menor acúmulo de renda da cidade. O faturamento médio por domicílio é de R$ 2.500 contra os R$ 5.328 da área central da cidade.
Quem vive nessa região de Sorocaba cita os prós e contras de morar na zona norte. O auxiliar de contabilidade Márcio Mendes da Silva, 33 anos, é habitante desde que nasceu no Parque das Laranjeiras. "Antes não tinha quase nada por aqui. A maior parte das ruas era de terra e não passava ônibus no bairro", conta. Silva cita que, atualmente, praticamente tudo pode ser feito na zona norte. "Compras, lazer, pagar contas. Não é preciso mais ir até o Centro para fazer tudo isso", relata.
A avenida Itavuvu, por exemplo, disponibiliza serviços diversificados à população. Lá são encontradas agências bancárias, dois shopping centers, supermercados, uma Unidade Pré-Hospitalar Zona Norte, farmácias, padarias e locais especializados em serviços automotivos.
Naquela região também foi instalada a fábrica da Toyota e as suas sistemistas, em outubro de 2012. O Parque Tecnológico está fincado ao redor de uma área verde e em construção está uma unidade do Senai, ao lado do Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério, voltada à formação e capacitação profissional.
A estudante e analista de crédito Pâmela Cristina Gomes de Araújo, 16, mora no Jardim Guaíba e deixa a região norte somente para trabalhar no Centro. "Faço caminhada no parque do Abaetezinho e exercício físico em uma academia no Shopping Cidade", diz.
Pâmela diz gostar de morar na região, mas lamenta alguns problemas pontuais do bairro. "Falta um pouco de segurança", ressalta.
Segundo o presidente da Associação Comercial de Sorocaba, Nilton da Silva Cesar, a zona norte concentra praticamente todos os serviços à população. "Com certeza já está quase independente das demais regiões, com tudo o que as pessoas necessitam", diz.
Cesar argumenta que um comércio forte distribuído por toda a cidade só facilita a vida do morador. "Pois hoje em dia está mais difícil se locomover até o Centro, já que as distâncias ficaram maiores graças ao trânsito e ao tempo perdido nos congestionamentos", relata.
A dona de casa Maria Aparecida Vieira , 50 anos, mora há dez anos no Jardim Santa Cecília. Antes, habitava a região do Barcelona, situada do outro lado da cidade. "Perto de casa tem muito lixo na rua, falta de água e violência, mas o bom é que tudo é perto", conta.
Ontem, Maria Aparecida precisou pagar uma conta na Casa do Cidadão situada na avenida Itavuvu. Levou dez minutos a pé para fazer as suas obrigações e, na sequência, pegou um ônibus na área de transferência em direção ao Centro.
Quem também gosta de onde mora é o aposentado Álvaro Antunes Vieira, 76, que vive há três décadas na Vila Barão. "Aqui é bom. Tem muito comércio perto, principalmente supermercado", diz. "Mas para pagar conta vou ao Centro", completa.
No mesmo bairro mora o aposentado Luís Otávio da Silva, 63, que reclama da superlotação dos ônibus. Ontem, ele permaneceu mais de 30 minutos em um ponto situado na rua Gonçalves Júnior — próximo ao cruzamento com a avenida General Osório. Dois veículos passaram lotados, das linhas 3 (Nova Esperança) e 55 (Rodrigo), e nem pararam para a entrada de mais usuários. "É todo dia assim e ninguém faz nada para melhorar", desabafa.”
Mora tanta gente na zona norte que a região abriga mais pessoas do que muitas cidades da região. Prova disso é que a soma das populações de Itu (154 mil), Votorantim (108 mil habitantes) e Araçoiaba da Serra (27 mil) é praticamente a mesma da existente na área norte de Sorocaba.
A zona norte também é a região com a segunda maior densidade populacional de Sorocaba (habitantes por quilômetro quadrado). O relatório cita a existência de 4 mil a 6.999 habitantes por quilômetro quadrado naquela área. Na frente está a zona oeste, que abriga os bairros do Cerrado e tantos outros como Jardim Simus, Júlio de Mesquita Filho, Central Parque, Wanel Ville, Santa Bárbara e Jardim São Paulo.
A maior concentração de empregos também está localizada na zona norte, com 30% das ofertas oferecidas no município. Em contrapartida, a região apresenta o menor acúmulo de renda da cidade. O faturamento médio por domicílio é de R$ 2.500 contra os R$ 5.328 da área central da cidade.
Quem vive nessa região de Sorocaba cita os prós e contras de morar na zona norte. O auxiliar de contabilidade Márcio Mendes da Silva, 33 anos, é habitante desde que nasceu no Parque das Laranjeiras. "Antes não tinha quase nada por aqui. A maior parte das ruas era de terra e não passava ônibus no bairro", conta. Silva cita que, atualmente, praticamente tudo pode ser feito na zona norte. "Compras, lazer, pagar contas. Não é preciso mais ir até o Centro para fazer tudo isso", relata.
A avenida Itavuvu, por exemplo, disponibiliza serviços diversificados à população. Lá são encontradas agências bancárias, dois shopping centers, supermercados, uma Unidade Pré-Hospitalar Zona Norte, farmácias, padarias e locais especializados em serviços automotivos.
Naquela região também foi instalada a fábrica da Toyota e as suas sistemistas, em outubro de 2012. O Parque Tecnológico está fincado ao redor de uma área verde e em construção está uma unidade do Senai, ao lado do Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério, voltada à formação e capacitação profissional.
A estudante e analista de crédito Pâmela Cristina Gomes de Araújo, 16, mora no Jardim Guaíba e deixa a região norte somente para trabalhar no Centro. "Faço caminhada no parque do Abaetezinho e exercício físico em uma academia no Shopping Cidade", diz.
Pâmela diz gostar de morar na região, mas lamenta alguns problemas pontuais do bairro. "Falta um pouco de segurança", ressalta.
Segundo o presidente da Associação Comercial de Sorocaba, Nilton da Silva Cesar, a zona norte concentra praticamente todos os serviços à população. "Com certeza já está quase independente das demais regiões, com tudo o que as pessoas necessitam", diz.
Cesar argumenta que um comércio forte distribuído por toda a cidade só facilita a vida do morador. "Pois hoje em dia está mais difícil se locomover até o Centro, já que as distâncias ficaram maiores graças ao trânsito e ao tempo perdido nos congestionamentos", relata.
A dona de casa Maria Aparecida Vieira , 50 anos, mora há dez anos no Jardim Santa Cecília. Antes, habitava a região do Barcelona, situada do outro lado da cidade. "Perto de casa tem muito lixo na rua, falta de água e violência, mas o bom é que tudo é perto", conta.
Ontem, Maria Aparecida precisou pagar uma conta na Casa do Cidadão situada na avenida Itavuvu. Levou dez minutos a pé para fazer as suas obrigações e, na sequência, pegou um ônibus na área de transferência em direção ao Centro.
Quem também gosta de onde mora é o aposentado Álvaro Antunes Vieira, 76, que vive há três décadas na Vila Barão. "Aqui é bom. Tem muito comércio perto, principalmente supermercado", diz. "Mas para pagar conta vou ao Centro", completa.
No mesmo bairro mora o aposentado Luís Otávio da Silva, 63, que reclama da superlotação dos ônibus. Ontem, ele permaneceu mais de 30 minutos em um ponto situado na rua Gonçalves Júnior — próximo ao cruzamento com a avenida General Osório. Dois veículos passaram lotados, das linhas 3 (Nova Esperança) e 55 (Rodrigo), e nem pararam para a entrada de mais usuários. "É todo dia assim e ninguém faz nada para melhorar", desabafa.”
FOTOS ILUSTRATIVAS
Zona Norte - vista noturna
(crédito Fábio Barros)
Avenida Itavuvu
Região do Carrefour Sônia Maria
Centro de Serviços de Jatos Executivos (Aeroporto)
Ciclovia com pista dupla (av. Ipanema)
Complexo Viário Franco Montoro
Réplica da Estátua da Liberdade com
25 metros de altura na Av. Itavuvu
Fábrica de automóveis da Toyota
Loteamento fechado
Objetivo - unidade 3
Plaza Shopping Itavuvu
Villaggio Shopping
Vídeo - Aeroporto de Sorocaba
CONCLUSÃO
Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.
Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.
SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM
É presbítero em exercício da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com
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