quinta-feira, 11 de junho de 2015

ALUMÍNIO, 30 ANOS SEM O DR. FIGUEIRÔA

APRESENTAÇÃO


No  dia 13-06-2015 terão passados trinta anos desde que o Dr. Antonio de Castro Figueirôa, Diretor Industrial da Cia. Brasileira de Alumínio por várias décadas, se foi. Achei que deveria escrever alguma coisa sobre o assunto e aí está o que consegui expor. 

Espero que apreciem meu relato.
(na foto, o Dr. Antonio de Castro Figueirôa)       



O FIM DE UMA ERA

Como disse na apresentação, foi no dia 13 de junho de 1985 que o Dr. Figueirôa faleceu. Eu havia entrado em serviço às oito horas e pouco depois recebi a mais inesperada ligação telefônica da minha vida profissional. Era o Sr. Philemon de Medeiros, Chefe do Escritório informando-me que o Dr. Figueirôa havia falecido naquela manhã, ou mais precisamente, que morrera enquanto dormia.
Em seguida ele instruiu-me sobre o que eu deveria fazer a partir daquele momento: Ir ao gabinete do falecido no 4º andar do edifício da Administração e de lá comunicar o fatídico acontecimento a todas as quarenta e duas chefias de departamentos da fábrica. Em seguida ligar para os jornais e emissoras de rádio da região.
Não sei o porquê, mas minha primeira ligação foi para o Engenheiro Dirceu Guimarães, o qual demorou a acreditar no que estava ouvindo. Quando cheguei ao último nome da lista, as informações já haviam corrido e se cruzado pelos meandros da grande usina.
O velório foi na Igreja Matriz de São Francisco de Paulo, a qual ficou literalmente tomada pelos colaboradores, amigos e admiradores do grande homem que foi Antonio de Castro Figueirôa.
No dia seguinte seu corpo foi levado ao Cemitério da Saudade. Estava encerrada uma era na administração da Cia. Brasileira de Alumínio.
Se existia e existem ainda hoje aqueles que viam no Dr. Figueirôa uma figura por demais austera, é inegável sua influência na formação do homem integral. Para ele, o tempo que usava no atendimento aos estudantes ou familiares deles não era algo perdido, mas investimento nas vidas daqueles rapazes que se formaram, se profissionalizaram e constituíram suas famílias, edificaram o patrimônio próprio e hoje reconhecem, como faço eu, a importância daquele homem nas nossas vidas.
O Engenheiro José Netto do Prado, que estava dirigindo outra empresa do Grupo Votorantim (Níquel Tocantins) retornou a Alumínio e assumiu a Diretoria Industrial da CBA. Eu fui fazer parte da Gerência Administrativa, chefiada pelo Sr. Philemon. Logo depois foi inaugurado o prédio novo da Administração, incluindo  o terminal rodoviário.


A BIOGRAFIA DE ANTONIO DE CASTRO FIGUEIRÔA


Antonio de Castro Figueirôa era filho de João Pereira de Castro Figueroa e Evangelina de Carvalho Castro Figueirôa, nasceu em 10 de dezembro de 1918 na cidade de Ouro Preto- Minas Gerais. Casou-se com Madeleine Stroesser Fegueirôa com quem teve cinco filhos: Alexandre, João Guilherme, Marco Antonio, Ricardo e André Augusto.
Cursou do primário ao colegial em Ouro Preto e de 1938 a 1944 cursou 6 (seis) anos dos 3(três) cursos de Engenharia Civil - Minas- Metalurgia sendo diplomado em 30 de junho de 1944 pela Escola Nacional de Minas e Metalurgia da Universidade do Brasil. Prestou serviço militar e realizou também em Sorocaba o Curso da Escola Superior de Guerra - ADESG.
Em janeiro de 1979 recebeu medalha (30 anos) "Dedicação e Lealdade" como Diretor do Grupo Votorantim. Homem de formação cristã mostrava-se católico praticante desde a infância. Foi Rotariano no período de 1959 a 1982.
Recebeu o título de Cidadão Mairinquense em 27/10/1962. Recebeu o título de Comendador, por seus méritos e esforços na área da educação e de formação profissionalizante. Recebeu a Medalha comemorativa do Sesquicentenário da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Recebeu da FIESP/CIESP através do SESI/SENAI o título de "Dirigente Industrial – Padrão”, ainda que empregado da empresa.
De 1944 a 1949 exerceu cargo de engenheiro assistente e engenheiro chefe na Aciaria da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira na Usina Sabará chegando a ser Diretor Industrial. Em 1949 passou a trabalhar na Siderúrgica Barra Mansa, como engenheiro de aciaria e a partir de abril de 1950 passou para o cargo de Diretor Industrial.
Em 1º de agosto de 1955 veio trabalhar na Companhia Brasileira de Alumínio que foi inaugurada em 04 de junho de 1955 ocupando o cargo de gerente e a partir de 1959 de Diretor Industrial e Engenheiro Metalurgista, supervisionou a partida de grande parte dos fornos eletrolíticos da fase original, onde a usina possuía capacidade de 10 mil toneladas ao ano. Em 1985, ano em que Dr. Figueirôa veio a falecer a capacidade da CBA era de 200 mil toneladas ano.

Sua dedicação e trabalho na indústria de Alumínio, permitiu que com sua colaboração a empresa crescesse vinte vezes em trinta anos.
Não bastasse a dedicação ao trabalho na atividade industrial ele ainda encontrava tempo para plantar e semear providências com o objetivo de erradicar o analfabetismo, incentivar a educação, a profissionalização e qualificação da mão de obra. Fazia tudo que estava ao seu alcance para melhorar a renda per capta da família aluminense, para viabilizar caminhos de conquistas de empregos, da sonhada e labutada casa própria, enfim dos meios para melhoria econômica e social dos que trabalhavam na construção de uma Alumínio melhor.
Tendo sido um destacado e brilhante engenheiro no campo técnico, curiosamente talvez tenha deixado como sua marca registrada inesquecível para aqueles que o conheceram suas ações e realizações no campo social. No convívio familiar mostrava-se infatigável e sempre jovem para encarar novos desafios e ações construtivas.
O único sonho e ideal que não pode em vida ver realizado foi a emancipação de Alumínio.Ele queria muito ver Alumínio livre, emancipada e como uma cidade modelo.

Fonte: Câmara Municipal de Alumínio.


A LEMBRANÇA EXPRESSA POR UM EX ESTAFETA


“Faço parte do quadro de funcionários da CBA desde os 14 anos de idade. Iniciei minhas atividades como Estafeta (Office-Boy), no Setor Guardas, hoje Setor de Vigilância.
Este fato verídico aconteceu numa quente tarde de janeiro, em 1970.
Lá estava eu no meu posto, quando, por volta das 1Sh1S, o meu chefe, Sr. Orlando Silva, me entregou um documento que precisava ser analisado pelo então Diretor Industrial Dr. Antônio de Castro Figueirôa. Disse-me também que o mesmo se encontrava na área de expansão do Setor de Laminação. Apanhei o documento, coloquei-o dentro da minha pasta e rumei rapidamente para o local indicado. A Empresa não permitia que menores de idade cumprissem mais de oito horas de jornada de trabalho e se eu não me apressasse, certamente não cumpriria a tarefa até as 16 horas, horário do término da minha jornada.
 Lá chegando, não foi difícil  localizá-lo, pois se encontrava bem no meio do terreno que estava em processo de terraplanagem. Durante a caminhada até o local, eu transpirara bastante. Quando estava a alguns metros do Diretor, passou por mim um caminhão levantando a nuvem de poeira, a  maior que eu já vi até hoje. Não preciso relatar como ficou o meu rosto: com muito suor e muita poeira. Aproximei-me e aguardei, pois o Dr. Figueirôa naquele momento conversava com o Sr. Honorato Nogueira (Chefe do Setor TV 3). Em meio à conversa, esticou o braço para apanhar o documento de minhas mãos. Sem interromper o assunto, assinou o papel e voltou-se para entregá-l o a mim. Foi neste instante que percebeu o meu estado e disse-me:
- Jovem, parece que senhor não se deu bem com a poeira daqui? - É, Doutor, aqui tem um bocado de pó. Mas parece que o senhor não foi atingido - respondi.
- É que eu me encontro a favor do vento, meu jovem!
Rindo, ele gesticulou chamando o seu motorista e disse:
- Sr. Tameiros, por favor, leve este jovem até o Setor Guardas, pois esta caminhada até aqui o deixou em péssimo estado!
Entrei na caminhonete e fui levado ao meu setor todo satisfeito por mais uma missão cumprida e em tempo hábil e, ainda, pela atenção do Diretor para comigo. Ao chegar no setor, ainda faltavam 25 minutos para as 16 horas. Mal tinha acabado de me lavar na pia do banheiro para "tirar o mais grosso" (naquela época o setor não dispunha de chuveiros), surge novamente o Sr. Orlando Silva com outro documento para ser assinado com urgência pelo Dr. Figueirôa e o único Estafeta presente no momento era eu. Novamente, parti em direção ao mesmo local, pois certamente ele ainda se encontrava lá. A caminhada desta vez foi mais forçada, o que fez com que eu ficasse mais suado ainda. A aproximação até o Dr. Figueirôa foi igual à anterior, eu poderia jurar até que a nova nuvem de poeira que me cobriu novamente foi causada pelo mesmo caminhão.
Aproximei-me e desta feita ele estava sozinho. Estendi-lhe a pasta com o documento. Ele apanhou a pasta e, enquanto fazia a leitura e assinava, perguntou-me com o semblante mais sério:
- O jovem parece ter gostado da poeira daqui desta área?
- Não gostei não, Doutor, é que não havia mais nenhum Estafeta disponível no momento - justifiquei.
- Muito bem - disse ele gesticulando para que o seu motorista se aproximasse - Sr. Tameiros, leve novamente este jovem até o Setor Guardas, espere que entregue os documentos, que se lave, que marque o ponto de saída e deixe-o em sua casa que fica na Vila Industrial. Depois disso, o Senhor. venha me apanhar aqui!
O Sr. Tameiros cumpriu à risca todas as ordens do Diretor e, mesmo quando eu lhe disse que iria para casa sozinho, não permitiu. Deixou-me na porta da casa de meus pais e voltou para a Fábrica...”

Fonte: Ademir Pinheiro de Abreu -  Companhia Brasileira de Alumínio, Alumínio, São Paulo. 
Transcrito do livro Votorantim Para Mim (30 Vencedores do Concurso Interno de Histórias). 1918-2003, pág. 14 a 16.


IMAGENS DE UMA TRAJETÓRIA BRILHANTE E SAUDOSA



Casamento de Madeleine e Antonio de Castro Figueirôa


Ouro Preto, MG, terra natal



Escola de Minas e Metalurgia 
de Ouro Preto - MG


Cia. Siderúrgica Belgo-Mineira


Cia. Siderúrgica Barra Mansa, RJ



Sala dos Fornos na CBA em 1955



Vista externa parcial da CBA nos anos sessenta


Vista parcial da cidade de Alumínio onde residiu 
com a família de 1955 a 1985


Dr. Figueirôa e esposa dona Madalena retratados
em tela pela artista plástica aluminense Sueli
Edwiges dos Santos


Primeiros tempos na Cia. Brasileira de Alumínio
incentivando na área da Educação




Participando de trabalho de natureza filantrópica
em Alumínio na primeira década de 1960



Prestigiando acontecimento social na comunidade


Prestigiando cursos profissionalizantes na CBA. 
Na foto com o Engº Celso Vilela de Figueiredo
e Sr. Décio José Antunes







O casal Dr. Figueirôa e dona Madeleine junto ao Dr. José
Crespo Gonzales, Diretor Regional do SESI - Sorocaba
e do casal Prof. Wilson do Carmo Ribeiro e esposa
 professora Claudineide Marra Ribeiro


Portaria da CBA nos tempos do Dr. Figueirôa.
5 meses após seu falecimento o novo prédio
da Administração foi inaugurado


Com os colaboradores Philemon de 
Medeiros e Helio Lourenço da Silva


 Com o colaborador Wilson 
do Carmo Ribeiro


Praça João Pereira de Castro Figueirôa
Homenagem  feita nos anos setenta ao 
genitor do dr. Figueirôa

Igreja Matriz de São Vicente de Paulo
onde o corpo do Dr. Figueirôa foi velado


Dona Madalena inaugurando a via pública que leva o nome 
do saudoso esposo Dr. Figueirôa na Vila Santa
 Luzia em Alumínio



A Educação era a "menina dos olhos" do Dr. Figueirôa.  O
Grupo Escolar Comendador Rodovalho foi, durante muitos
anos, a única escola da localidade. Foi construído na
 década de 1940



A Escola Professora Isaura Kruger foi construída durante sua
administração na CBA. Após seu falecimento, a escola estadual
existente no Jardim Olidel recebeu seu nome


Alunos da Escola Engenheiro Antonio de 
Castro Figueiroa no Jardim Olidel em Alumínio




Nilson Corrêa Raposo, colaborador aposentado recebe o troféu 
Antonio de Castro Figueiroa na Câmara Municipal. Na foto
o prefeito José Henrique Mora Duarte e o vereador Jaime
Henrique Duarte




Assinatura do Dr. Figueirôa
Esta faz parte de um documento no
qual a CBA me apresentou como
seu "Operário-Padrão" em 1984


CONCLUSÃO


         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação. 


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil e membro da Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com



Comentário feito por uma das nesta do casal Dr. Figueirôa e Sra. Madeleine Stroesser sobre a postagem: 


Prezadíssimo Sr Wilson, é com muita emoção que neste domingo, dia dos pais, recebo esta linda , indescritível , homenagem que o Sr fez ao meu avô, não tenho como agradecer, aqui o Sr descreveu uma história , que nem nós da família teríamos como fazê-la, e o mais importante de tudo, é saber que fizemos amigos eternos .... Muito, mas muito obrigada, tenho certeza que meu avô e meu pai lá do céu, juntos, estão emocionados!!! Grande abraço, amigo. Barbara e família. (09-08-2015)

sexta-feira, 22 de maio de 2015

SALTO DE PIRAPORA - HISTÓRIA ILUSTRADA DO MUNICÍPIO

APRESENTAÇÃO


Meu primeiro contato com Salto de Pirapora foi em 1962 quando fomos ao Bairro da Ilha passar um domingo em confraternização reunindo a Igreja Presbiteriana de Alumínio e a comunidade irmã daquele bairro rural.
A família Sandoval que sempre esteve na liderança dos trabalhos na igreja se tornou nossa conhecida e posteriormente ficamos próximos de outras como a dos Góes, com as quais mantemos relacionamento até os dias atuais.
Posteriormente estivemos várias vezes na cidade, quase sempre participando dos programas de nossas igrejas mas na década de 1980 estive em Salto de Pirapora a trabalho representando a empresa na qual laborava, a Cia. Brasileira de Alumínio.
Tenho muitos amigos na cidade e a eles dedico esta postagem sobre essa simpática urbe.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Poder Executivo


Paço Municipal


Santelmo Xavier Sobrinho
Prefeito


Helio Rossi
Vice-prefeito



Poder Legislativo


 Câmara Municipal



 Jurandir Matos de Almeida
(Presidente)


Alex Ferreira de Souza


Donisete Antonio Correa Barbosa


Izanildo Moreira Farrapo


José Luiz Vieira


Kelli Luciana Ortiz


Messias Pinto


Miguel Marcelo Sobrinho


Sergio Ventura


Francisco A. Henrique de Oliveira

HISTÓRIA

“Salto de Pirapora foi fundada por Lavradores e Operários, comandados por Antônio Maximiano Fidélis, mais conhecido como "Antonio Fogueteiro" e por Felício Lencione, que no dia 24 de Junho de 1906, apesar de virarem alvo de piadas para os companheiros, pois ninguém acreditava que levassem a idéia adiante, rezaram a primeira prece no local e demarcaram o lugar onde seria a sede do município.
Lavradores e operários das caieiras (fornos de cal) se reuniam nas vizinhanças daquelas primeiras casas ainda não alinhadas e festejavam São João com fogueiras, mastro e reza ao ar livre. O promotor da reza era justamente o fogueteiro, ajudado pelo negociante Antônio Goes, sendo a sua venda (comércio) o ponto de reunião, como em toda parte. Não faltava a Santa Cruz. Fogueteiro, Felício Lencione e João de Goes, fizeram uma carpida exatamente no terreno onde hoje está a Igreja Matriz e levantaram um mastro com uma bandeira do santo precursor, rezaram, soltaram fogos. Fogueteiro dizia, entre risos e zombarias dos mercadores e outros presentes: "aqui ainda vai ser uma cidade". Ele é que estava certo. No ano seguinte, foi construída a primeira capela local (onde está a nossa Matriz), por João de Góis, que ainda ofertou uma imagem de São João Batista à pequena igreja.
O santo, desde então, ficou como padroeiro de Salto de Pirapora. No dia 6 de outubro de 1907, o Padre Luiz Sicluna celebrou a primeira missa na capela, com a presença de todos que moravam no pequeno povoado, e que ajudaram na construção da capela. Mais tarde, o mesmo padre, reuniu novamente esse pessoal e construiu no local a Matriz, que ainda funciona até os dias de hoje. Em 1911, Salto de Pirapora, foi elevada a vila e incorporada como distrito do município de Sorocaba, pela Lei nº 1250, de 18 de Agosto de  1911, que criava o Distrito de  Paz pertencente à comarca de Sorocaba.
Em 1912 João Almeida Tavares foi nomeado o primeiro tabelião do nosso distrito. Em 1912 começaram a aparecer os primeiros carros, puxados por bois, que ajudaram muito no progresso do pequeno povoado, pois com eles iniciaram-se os transportes de madeira, produtos da agricultura local, como o arroz, algodão feijão e batata, para outras regiões. Em 1922 organizou-se uma comissão para construir a Igreja Matriz, sendo o seu chefe o coronel Manoel Ferreira Leão, que ao lado de sua esposa e tendo como auxiliares Silvino Dias Batista, Belarmino de Serqueira César, David Teixeira, Balduino Antunes de Oliveira, Pedro dos Santos e João Brizola de Almeida levaram a cabo a empreitada seguindo a planta do arquiteto e padre Luiz Sicluna. A tão batalhada emancipação chegou somente em 1953, através de um plebiscito, na qual votaram os 657 eleitores que ali residiam na época.  Desses eleitores, 475 votaram a favor do desligamento político da vila, 174 votaram contra, 4 votaram em Branco e teve 4 votos Nulos.
Finalmente, no dia 30 de Dezembro de 1954, Salto de Pirapora se eleva à categoria de Município pela Lei 2456.
E  a partir dessa data, nosso município não parou de crescer, pois, aqui se instalaram varias indústrias buscando a grande riqueza que a extração de Minérios fornecia.”
Fonte: http://saltodepirapora.sp.gov.br/sessao/historia


INFORMAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO



Fundação
24 de junho de 1906 (108 anos)
saltopiraporense
Santelmo Xavier Sobrinho (PMDB)
(2013–2016)
Municípios limítrofes
Distância até a capital
121 km
Características geográficas
280,608 km² 3
40 132 hab. Censo IBGE/20104
143,02 hab./km²
630 m
Ameno Cfa
Indicadores
0,729 alto IBGE/20105
R$ 411 128,335 mil IBGE/20086

Transcrito de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Salto_de_Pirapora



 Brasão de Salto de Pirapora

CAFUNDÓ


A comunidade remanescente de quilombo do Cafundó é constituída por cerca de 18 famílias e localiza-se no município de Salto de Pirapora, no Estado de São Paulo.

O Cafundó foi "descoberto" pelos meios de comunicação no ano de 1978. Pesquisadores, jornalistas, políticos da região, ativistas de movimentos sociais voltaram seus olhos para a comunidade.

A principal singularidade desta comunidade está no léxico denominado cupópia ou falange, de origem africana, uma espécie de dialeto falado pelos membros da comunidade.

Esta característica cultural despertou grande curiosidade e levou muitos a considerarem a comunidade como uma espécie de reduto do período escravocrata que permaneceu intacto durante décadas.

Equivocam-se os que assim pensam. Longe de estar isolada ou intocada, Cafundó é uma comunidade quilombola que, assim como outras em São Paulo, sofre com as invasões de suas terras e luta para que sejam garantidos seus direitos territoriais.

 


IMAGENS DA CIDADE



Ônibus Salto de Pirapora a Sorocaba


Antiga Concha acústica


 Cafundó


Vista aérea


 Ruínas dos fornos de cal


Capital do calcário
 
 Capital do calcário II


Lago do calçadão


Praça do centro


Trevão


 Quilombo Cafundó


 Condomínio de aviadores


'Sentiver - Inspiração, Conteúdo e Leveza'

Desfile em Salto de Pirapora


CONCLUSÃO


         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação. 


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil e membro da Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com
























QUINTO ENCONTRO DE CONJUNTOS E QUARTETOS MASCULINOS NA IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPO LARGO EM SALTO DE PIRAPORA

  APRESENTAÇÃO Aconteceu dia 30-04-2011 com início às 19 h 30 minutos na I.P. de Campo Largo em Salto de Pirapora o 5º Encontro de Conjuntos...