APRESENTAÇÃO
Na verdade eu estava pesquisando informações a respeito
das mudanças ocorridas na Vila
Industrial em Alumínio, com a demolição de casas para dar lugar a páteo de recepção de insumos, estacionamentos
e, especialmente para a arborização.
Não encontrei o que desejava, no entanto deparei-me com
matéria relativa ao ocorrido em 2016, quando a Cia. Brasileira de Alumínio
separou-se da Votorantim Metais.
Resolvi então transcrever a matéria que foi publicada
pela revista Exame e ilustrar com fotos, cuja fonte é indicada ao término das
ilustrações.
Espero que apreciem.
“São Paulo – A Companhia Brasileira de
Alumínio (CBA) deixou de fazer parte da estrutura da Votorantim Metais e se tornou um negócio
independente desde o último dia 1º de junho (2016)
A decisão, segundo o
presidente da agora independente CBA, Ricardo Carvalho, veio em função das
estratégias diferentes das companhias.
Enquanto a Votorantim
Metais quer reforçar o crescimento em mineração e olhar oportunidades em outros
países, sobretudo na América Latina, a CBA está focada em atender o mercado
nacional com diferentes soluções de alumínio.
O executivo admitiu, no
entanto, que, diante da profunda crise vivida pela indústria de alumínio nos
últimos anos, a empresa poderá tomar decisões mais rápidas em eventuais
oportunidades de negócio por não estar mais subordinada à Votorantim Metais.
A
CBA faturou R$ 4,6 bilhões no ano passado. Houve um aumento de receita em
relação a 2014, mas ele foi motivado pelo negócio de venda de energia da
companhia.
Situação complicada
O setor de alumínio no
Brasil retrocedeu 30 anos, voltando ao nível de produção de 1985. A situação se
agravou nos últimos anos pela superoferta criada pelo “boom” de produção na
China.
Somente no ano passado,
a produção do metal caiu 19,7% no Brasil, para 772 milhões de toneladas, ante
962 milhões de 2014, segundo a Associação Brasileira do Alumínio (Abal).
O ciclo de problemas na
cadeia do metal se arrasta por vários anos: a produção de 2015 foi equivalente
à metade da registrada em 2008, quando o volume foi de 1,66 milhão de toneladas
de alumínio.
Na esteira da redução de
50% do mercado em menos de uma década, a maior parte das indústrias teve de pôr
o pé no freio. Somente entre janeiro e setembro do ano passado, o setor de
alumínio demitiu mais de 15 mil pessoas.
A CBA é uma das
“sobreviventes” na cadeia do alumínio brasileira, ao lado da paraense Albrás,
hoje controlada pela norueguesa Norsk Hydro.
Entre as multinacionais
que saíram da produção de alumínio primário no Brasil estão as americanas Alcoa
e Novelis.
Daqui
para frente
Ao declarar
independência da Votorantim Metais, a CBA ganhou estrutura administrativa e
conselho de administração próprios – antes usava o “back office” e o conselho
da “coirmã”.
Para navegar um mercado
em sérias dificuldades, a fabricante de alumínio tem três operações de
mineração em Minas Gerais e uma indústria de transformação em Alumínio (SP),
além de ativos de energia, incluindo PCHs.
Para isso, conta o
presidente da CBA, que já comandava o segmento na Votorantim Metais, foram
criadas três linhas de negócios: a responsável por commodities (denominada
“upstream”), a de produtos para indústrias (“downstream”) e a de autogeração de
energia.
Com a crise e a redução
da produção, as empresas passaram a ter sobra de eletricidade.
A venda deste excedente é hoje uma fonte importante de receita para as
companhias do setor.
No
segmento de soluções para indústrias, as prioridades da CBA são o mercado de
transportes – fornecimento para indústrias de caminhões, ônibus e veículos – e
o setor de embalagens, com a produção de folhas de alumínio para caixas longa
vida.
Nos setores de energia,
construção civil, energia, utensílios domésticos e linha branca, em que a empresa
também atua, as soluções serão adaptadas às necessidades de cada grande
cliente.
Por enquanto, admite
Carvalho, o foco da CBA é a contenção de despesas, já que o mercado não permite
saltos produtivos. Investimentos que estavam previstos, como o projeto de
alumina Rondon, estão sendo revistos.
No início deste ano, a
empresa fez “road show” para apresentar o ativo para potenciais investidores
estrangeiros.”
Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/cia-brasileira-de-aluminio-se-separa-da-votorantim-metais/
FOTOS
ILUSTRATIVAS
O Começo
Antiga Sala dos Fornos
Dr. Antonio Ermírio de Moraes, ex Diretor Presidente
Dr. Ricardo Carvalho - Atual Diretor Presidente
Fonte: https://www.google.com/search?
rlz=1C1GCEA_enBR745BR745&sxsrf=ACYBGNScG8Fw57bnkHCnlAa5CMI8Ud7_nA:1568310920534&q=fotos:+Companhia+Brasileira+de+Aluminio+se+separa+da+Votorantim+Metais&tbm=isch&source=univ&sa=X&ved=2ahUKEwig-MK67cvkAhVlHbkGHV9kCucQsAR6BAgIEAE&biw=1137&bih=694#imgrc=_
CONCLUSÃO
Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.
Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.
Caro WIlson, como vc sabe, a CBA sempre foi uma empresa familiar, separado do Grupo Votorantim, tinha vida própria desde a fundação em 1955. Com o afastamento do Dr Antonio na direção da CBA , os filhos/as herdeiros mais D Helena ( irmã ) e Ermirio ( irmão ) acharam por bem, que a CBA fosse controlada pelo Grupo Votorantim, setor metais, a partir de 2006/2008, mas com a crise mudial do Aluminio e a meu entender uma má gestão , a Familia Ermirio de Moraes, achou por bem voltar a administrar a "menina dos olhos" do Dr. Antonio, e assim esta sendo, tendo diretor presidente Ricardo Carvalho e a familia por tras das decições também. Torço para que a crise aluminio passe e melhore as condições de produção o mais rápido possivel, afinal foram 35 anos e 4 meses trabalhados com muito orgulho
ResponderExcluirCaro amigo Carlinhos Obrigado pelo comentário, o qual veio a enriquecer a postagem. Abraço.
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