quarta-feira, 3 de maio de 2017

MAIRINQUE - ARGANAUTO ORTOLANI - O PRIMEIRO PREFEITO DO MUNICÍPIO

APRESENTAÇÃO

Com a situação político administrativa existente no Município de Mairinque atualmente, achei por bem fazer esta postagem sobre o saudoso emancipacionista e político Sr. Arganauto Ortolani, que foi o primeiro prefeito do município recém emancipado.
Conheci-o pessoalmente e tive a oportunidade e a honra de substitui-lo como vereador na Câmara Municipal em 1979 por curto espaço de tempo uma vez que ele se licenciara para tratar da saúde.
Arganauto, além de ser o primeiro prefeito, foi também vereador e depois exerceu um segundo mandato sobre o qual falaremos de forma breve.
Homem idealista, Arganauto começou, junto de outros companheiros, a trabalhar no sentido de se conseguir a emancipação político-administrativa do então Distrito de Mairinque, que pertencia a São Roque e o objetivo foi alcançado em 1958, sendo realizadas as eleições em 1959 e em 1960 ele tomou posse como o primeiro prefeito.
Pelo idealismo e honestidade que sempre demonstrou em sua vida, creio que seja oportuno dissertar um pouquinho sobre esse pioneiro da política e da administração mairinquense.  

A ORIGEM DE ARGANAUTO E OS PRIMEIROS TEMPOS EM MAIRINQUE

Arganauto Ortolani nasceu em Capivari, SP aos 13-02-1923  e veio residir em Mairinque em 1945 para trabalhar na Estrada de Ferro Sorocabana como funcionário do Serviço Florestal
Naquele tempo as locomotivas eram movidas a vapor se utilizavam de lenha, que era produzida no Horto Florestal existente na cidade. 
Ele foi Vereador à Câmara Municipal de São Roque de 1952 a 1959. Com a instalação do Município de Mairinque, elegeu-se como o primeiro Prefeito da novel comunidade, tendo como Vice o Sr. José Francisco dos Santos (Zé Enfermeiro).
Após encerrar seu primeiro mandato, Ortolani foi Vereador à Câmara Municipal nas legislaturas de 1964 a 1969 e 1977 a 1981, tendo sido agraciado com o título de Cidadão Maiquiniquense. 


A PRIMEIRA ADMINISTRAÇÃO DE ARGANAUTO ORTOLANI
  
 Realizadas as eleições, Arganauto se tornou o primeiro prefeito do novo município. Sua esposa, sempre engajada nos movimentos sociais da localidade se chama Desa Lippi Ortolani.

A primeira batalha enfrentada pelo novo prefeito esteve relacionada as dificuldades próprias para fazer funcionar a nova prefeitura: imóveis para o executivo e Câmara Municipal, maquinário, contratação de pessoal, etc.

 Os primeiros carnês de IPTU, foram feitos por alguns funcionários e pelo próprio prefeito, com os recursos manuais existentes naquela época.

Como não poderia deixar de ser, Arganauto fez uma lista das obras prioritárias para o município e trabalhou nelas:

1 - Rede de água e esgoto (até então sob responsabilidade da Estrada de Ferro Sorocabana;
2 - Melhoria e ampliação da rede escolar ( 3 classes em Alumínio, 2 no Bairro Marmeleiro e criação do Colégio Professora Altina Júlia de Oliveira;
3 - Instalação da Obra Social Municipal (17-05-1960);
4 - Instalação do Posto de Saúde (1962);
5 - Construção do Cemitério Municipal de Alumínio em terreno doado pela CBA;
6 - Conservação das estradas municipais (construção da fábrica de tubos), construção de pontes em vários bairros.

Em 1962 o governo estadual autorizou o loteamento da Vila Sorocabana, possibilitando a expansão urbana e também a solução para o problema da água e esgoto. Cuidou-se da eletrificação rural e da melhoria das estradas.

O SEGUNDO MANDATO

No período de 1969 a 1973, já no seu segundo mandato como prefeito,  Ortolani deu continuidade a várias obras iniciadas pelo Sr. João Chesini, ferroviário. que foi o segundo prefeito.

 Deu novo impulso na pavimentação e na compra de equipamentos, destacando-se o asfaltamento na Vila Paulo Dias em Alumínio até a Rodovia Raposo Tavares.

Nesse período foi motivo de especial atenção da administração municipal a Educação e o setor esportivo, surgindo o Ginásio Municipal de Esportes e vários Centros Comunitários.

Há de se destacar ainda as medidas visando a construção de casas populares, estabelecimento de nova zona urbana e a organização administrativa com o advento do Estatuto  dos Funcionários Públicos Municipais.

 Houve ainda muito empenho para a compra do Horto Florestal, o que viria a ser conseguido na próxima administração, que seria o segundo mandato do sr. do Sr.João Chesini.

Foi em parte da área do horto que se implantou em 1975 o loteamento denominado Jardim Cruzeiro.

Fonte: Jornal O Democrata, edição de 27-10-1990, com algumas adequações na formatação.


FOTOS ILUSTRATIVAS



Arganauto e o Vice José Francisco dos Santos
(Zé Enfermeiro) -1º mandato
(fotomontagem do autor)


Com Paulo Dias, o Vice no 2º mandato
(fotomontagem do autor)


Observação: José Francisco dos Santos, o Zé Enfermeiro era enfermeiro da Estrada de Ferro Sorocaba.

Paulo Dias foi Chefe do Escritório da Cia. Brasileira de Alumínio.


Primeira Câmara Municipal -Vereadores:
1ª Legislatura - 1960-1963:
Abel Souto, Antonio César Netto, Ataliba da Silva,
João Chesine, João Lucas Ferreira, Ataliba da Silva,
Luiz Zaparolli, Orlando Silva, Raul Cavalheiro, 
Severino Simões Almeida, Waldemar Pereira, Alcides Bianco, 
Milton Lopes, Moriki Taka, Olivardo Ventura de Campos,
Benedito Romualdo Queiróz e Edu Porto Mendes.
(os seis últimos citados foram suplentes que assumiram.)


Obs. Um dos vereadores residia em Dona Catarina. Ele vinha a cavalo para participar das sessões da Câmara e pernoitava na casa de seu compadre Sr. João Chesine. Não aguentou por motivos de saúde e teve de renunciar ao mandato. 
Naqueles tempo os vereadores não recebiam subsídios.


Colégio Professora Altina Júlia de Oliveira



Horto Florestal


Primeiro Paço Municipal


Primeira Delegacia de Polícia


Primeiro banco (Caixa Econômica Estadual)


Primeira viatura policial


Primeira ambulância


Primeiro Juramento à Bandeira


Locomotiva - Um símbolo antigo de Mairinque



Estação ferroviária - 1º prédio construído com
concreto armado no Brasil



Antigo túnel sob os trilhos da ferrovia no centro da cidade


Visita do ex Governador de São Paulo à FEPEMA em 1972
(foto de Dado Zoppa)


Fonte: - Revista Comemorativa Mairinque 96 anos;
           - Site oficial da Câmara Municipal de Mairinque.


CONCLUSÃO

         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM



Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, pedagogo e historiador diletante. 
É presbítero em exercício da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com












quinta-feira, 27 de abril de 2017

MOGI GUAÇU - HISTÓRIA ILUSTRADA DO MUNICÍPIO

APRESENTAÇÃO

Ficamos conhecendo a cidade de Mogi Guaçu há alguns anos quando fomos visitar pela primeira vez pessoas da nossa família que transferiram residência para lá.
Desde então temos ido até lá para visita-los, aproveitando para conhecer um pouco da cidade, que, diga-se, é bonita e hospitaleira.
Decidimos então fazer esta postagem em consideração à cidade em si e aos queridos familiares que residem naquela urbe.
Vamos a ela:

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
Poder Executivo:

Prefeitura Municipal


Walter Caveanha
Prefeito

Daniel Rossi
Vice-Prefeito

Poder Legislativo:
Câmara Municipal 



Câmara Municipal


Vereadores:
Elias dos Santos

Fabio Aparecido Luduvirge

Francisco Magela Inácio

Guilherme de Souza Campos

Jeferson Luz da Silva

Luciano Firmino Vieira

Luiz Carlos Nogueira

Luiz Zanco Neto

Natalino Antonio da Silva

Rodrigo Faisetti

Thomaz de Oliveira Caveanha

HISTÓRIA

"O município de Mogi Guaçu é cortado pelo rio que originou seu nome, cujo significado na língua dos primeiros habitantes é "Rio Grande das Cobras". Com a chegada dos bandeirantes, que viajavam rumo ao oeste mineiro e a Goiás, em busca do ouro, a população indígena foi diminuindo e, às margens do rio Moji-Guaçu, foi formado um vilarejo para dar pouso aos desbravadores.
O desenvolvimento econômico começou com a produção de café e após a instalação do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (1875).
Com a abolição da escravatura, deu-se início à fase industrial através de imigrantes italianos que instalaram as primeiras cerâmicas. O pioneiro foi o Padre José Armani com sua fábrica de telhas. As cerâmicas ainda fazem parte do cenário empresarial do município.
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Mogi-Guassú em 1740, no município de Jundiaí.
Elevado a categoria de vila com a denominação de Mogi-Guassú, pela Lei Provincial n.º 16, de 09-04- 1877, desmembrado de Mogi-Mirim. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-01-1881.
Elevado à categoria de cidade com a denominação de Mogi-Guassú, pela Lei Estadual n.º 1.038, de 19-12-1906.
Em divisão administrativa do Brasil, referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 14.334, de 30-11-1944, teve sua grafia alterada para Moji-Guaçu.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município Moji-Guaçu é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960.
Pela Lei Estadual n.º 3.198, de 23-12-1981, foram criados os distritos de Estiva Gerbi e Martinho Prado Júnior e anexados ao município de Moji-Guaçu.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 3 distritos: Moji-Guaçu, Estiva Gerbi e Martinho Prado Júnior.
Pela Lei Estadual n.º 7.644, de 30-12-1991, é desmembrado do município de Moji-Guaçu o distrito de Estiva Gerbi. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Moji-Guaçu e Martinho Prado Júnior.
Em divisão territorial de 1999 aparece grafado como Mogi Guaçu.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009”.

Fonte: http://www.mogiguacu.sp.gov.br. Acesso em: mar. 2014.

INFORMAÇÕES  SOBRE O MUNICÍPIO
Mogi Guaçu situa-se no interior do Estado de São Paulo, na Região Administrativa de Campinas, Região Fisiográfica de Pirassununga – 19a. região, em parte da depressão periférica e no planalto arenítico basáltico, apresentando um relevo cortado pelo rio Mogi Guaçu e seus afluentes. O solo é pobre, formado por rochas arenosas e em certos trechos, como as encostas, formam afloramentos basálticos. 

Dados do Município:
Longitude: 46 e 56 graus de Longitude Wgr.
Latitude: 22 e 21 graus de Latitude Sul.
Área do município: 812,163 K²
Altitude: 588m (área central da cidade). 
Geologia: o município está assentado sobre Grupo Tubarão. 
Clima: tipo CWO: inverno seco e verão chuvoso. Chuvas: 1.162,7mm/ano. 
Ventos: permanentes (Sudoeste 25 Km/hora). Periódicos (Suleste 35 a 40 Km/hora entre agosto e outubro).
Hidrologia: Rios Mogi Guaçu, Orissanga e das Pedras. 
Limites: Norte (Aguaí e Estiva Gerbi); Oeste (Pirassununga); Leste (Espírito Santo do Pinhal e Itapira) e Sul (Mogi Mirim e Conchal).
Segundo informações do censo do IBGE feito em 2010, o município possui 137.208 habitantes. No dia 09 de Abril de 2010, Mogi Guaçu comemorou 133 anos de emancipação político-administrativa. 

A economia da cidade é voltada à agricultura, pecuária e atividade industrial. Agricultura: tomate, laranja, cana de açúcar, algodão e outras modalidades. Indústrias: metalurgia, celulose e papel, alimentos e cerâmica. O tomate "de mesa ou estaqueado", cultivado no primeiro semestre, ocupa o 2º lugar na produção do Estado. A produtividade da laranja é maior com relação à média do Estado (2,0 cx/pé) e Mogi Guaçu produz (2,5 cx/pé) porque aqui se encontra a maior Fazenda de Citros irrigada da América Latina, com dois milhões de pés.
Os estabelecimentos agrícolas são, em geral, de tamanho médio, formados por campos, quase que sem revestimentos arbóreos. Em alguns trechos, há plantações de eucaliptos.
Agricultura: tomate, laranja, cana de açúcar, algodão e outras modalidades.
Indústrias: metalurgia, celulose e papel, alimentos e cerâmica.
O comércio também alcançou independência atraindo consumidores de cidades vizinhas. Depois da Indústria e da Construção Civil, é o setor que mais emprega.


ACERVO FOTOGRÁFICO


Antiga Praça Rui Barbosa


Estação ferroviária - Década de 1970


Ponte de madeira sobre o Rio Mogi Guaçu


Academia Cultura Atlética


Av. dos Trabalhadores - Parque dos Ingás


Avenida 9 de Abril


Avenida Padre Jaime (Sul)


Casas populares


Condomínio Santa Mônica 2


Corn Products Unilever


Igreja Católica Bairro Capela


MAHLE - Metal Leve (MMG)


Matriz N.S. da Conceição


Ponte sobre o Rio Mogi Guaçu


Vista noturna da Praça da Capela


Praça dos Expedicionários


Rotatória do Hospital Municipal


Terminal Rodoviário


Vista aérea da cidade

Fonte: Internet


Vídeo sobre Mogi Guaçu


CONCLUSÃO

         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM



Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com




QUINTO ENCONTRO DE CONJUNTOS E QUARTETOS MASCULINOS NA IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPO LARGO EM SALTO DE PIRAPORA

  APRESENTAÇÃO Aconteceu dia 30-04-2011 com início às 19 h 30 minutos na I.P. de Campo Largo em Salto de Pirapora o 5º Encontro de Conjuntos...