quinta-feira, 12 de maio de 2016

SOROCABA - SP - SILVESTRE ALVES DE OLIVEIRA – TRAJETÓRIA

APRESENTAÇÃO

         Nesta postagem estarei falando sobre a vida de um irmão, amigo e ex companheiro de mais de trinta anos de trabalho na Cia. Brasileira de Alumínio: Silvestre Alves de Oliveira.
         Ele nasceu na localidade de Brigadeiro Tobias, Município de Sorocaba aos 01-12-1941 e seus pais, Sr. Serafim Soares de Oliveira (21-04-1907) e dona Cezarina Alves de Oliveira (26-09-1918). A família havia se mudado para um bairro próximo dali, chamado Inhaíba, onde o Sr. Serafim trabalhava num forno de fabricação de cal e recebeu um convite para trabalhar em Rodovalho, antigo nome da localidade de Alumínio.
         A seguir, alguns dados biográficos desse grande amigo,  depois seus estudos, tanto na escola estadual como posteriormente no SENAI, SESI e na escola técnica Liceu Roberto Simonsen , além de várias instituições de ensino profissionalizante e na própria CBA, empresa na qual desenvolveu toda a sua extensa atividade profissional.
         Seu curso primário foi feito no Grupo Escolar Comendador Rodovalho, concluído em 1953. Em seguida, os diversos cursos profissionalizantes feitos pelo mesmo no decorrer de sua bem sucedida carreira na grande fábrica de alumínio, empresa do Grupo Votorantim:

OS CURSOS


Manutenção de válvulas hidráulicas (Senai);Leitura e interpretação de desenho técnico (Senai);Cálculo Técnico (Senai); Supervisão de pessoal na indústria (Sesi);Eletrônica Industrial (C.B.A);Orientação à Prevenção de acidentes (Sesi);Técnicas de Chefia (Senai); Automatização Pneumática, (Schrader),Madureza Ginasial (Horácio Manley Lane);Segurança e prevenção de acidentes (Senai);Curso Técnico de Eletrônica (Liceu Roberto Simonsen);Reparador de Motores Diesel (Senai); Curso de Eletrônica (Instituto Monitor); Automatização Hidráulica,(Senai),Comandos Pneumáticos (Senai); Curso de C.C.Q. (Cia.Nitro Química);Curso de programação e Operação de C.L.Ps (Maxitec); Ensino Correto de um Trabalho (Senai),Curso Sobre Conversores (B.B.C.);Relações Humanas no Trabalho (Senai);Administração e Gerência de Controle de Qualidade amplo Empresarial-CQAE ( M.C.B.);Proteção de Sistemas Elétricos Industriais( Senior Engenharia),Certificado de Participação curso ISO 9002 ( Heller);Certificado de Participação do curso de Coordenação de partidas de motores e Painéis Industriais (Siemens).
 Após sua aposentadoria Silvestre se mudou com a família para Sorocaba. Um ano depois começou trabalhar na J.R painéis Elétricos. Montou muitos painéis de máquinas operatrizes como:Tornos automáticos,fresas,centros de usinagens,painéis de pontes rolantes,painéis para máquinas de envasar iogurtes. Também montou, além dos painéis máquinas AS MAIS diversas.
Depois de formado no Liceu Roberto Simonsen em Alumínio Silvestre ministrou aulas de eletrônica durante cinco anos na mesma escola.

Silvestre foi admitido na CBA como Aprendiz e foi galgando posições até chegar ao cargo de Encarregado Geral na Manutenção Elétrica da Laminação. 
Cursos à parte, em 1985 Silvestre foi eleito Operário Padrão da CBA e regional em concurso promovido pelo SESI e Jornal O Globo. Competindo na capital com representantes de todo o Estado de São Paulo, obteve um brilhante terceiro lugar.

SILVESTRE DESCREVE A TRAJETÓRIA DA FAMÍLIA PATERNA EM ALUMÍNIO

Em 1942 meu pai Serafim Soares de Oliveira mudou-se para Rodovalho para trabalhar no Forno de Cal. Eu tinha seis meses de idade, consequentemente tem um período de alguns anos que não me lembro de nada por conta da idade.
Nessa época morávamos numa casa de pedras construída na época de escravos, cujas paredes tinham pelos menos meio metro de largura. As portas eram enormes e os batentes eram de madeira lavrada. Lembro-me que era uma rua com umas oito casas iguais e nelas não havia banheiro nem água encanada dentro delas. Essas casas situavam-se onde hoje estão as Salas dos Fornos 86 kA.
A água utilizada vinha de duas torneiras de uso comum, instaladas do lado de fora. Moramos aí até 1952, quando então, por ordem da diretoria da fábrica as famílias que ali moravam foram remanejadas para outras casas.
Minha família, composta de seis pessoas, eu com onze anos, meu irmão Rubens com oito, minha irmã Olinda com cinco e meu irmão Sebastião (falecido) com dois anos, além de meu pai e minha mãe dona Cezarina ambos de saudosa memória, foi morar numa casa de tábuas construída onde hoje é o ginásio de Esportes da AAA, próximo ao estádio.
Nesse novo endereço, tínhamos como vizinhos: Ferdinando Ranieri, Deusdedt dos Santos (pai do Jonas Santos), Julio Fernandes (pai do Amauri) e o Cipriano do Nascimento.  Essas famílias eram evangélicas e a minha era a única que não comungava a mesma fé dos vizinhos.
Lembro-me ainda que na Rua Anhaia Mello moravam o Sr. Raul Alves (pintor), Sr. Domingos Teixeira Guimarães, Sr. Antonio Ceretta e Sr. Orestes de Oliveira.
Nesse lugar existiam muitos eucaliptos com vinte ou vinte e cinco metros de altura, os quais, por medida de segurança, foram cortados, mas ainda existem alguns nas imediações do ginásio de esportes.  Certa vez houve um vendaval muito forte durante a noite, mas felizmente durou pouco tempo. No dia seguinte estávamos, eu e alguns amigos conversando quando uma daquelas árvores, certamente abalada pela ventania, caiu e um dos seus galhos atingiu o beiral da casa do Sr. Antonio Ceretta, felizmente sem maiores conseqüências.
Pelo fato de ter morado perto de pessoas evangélicas, ouvi muitos hinos e por tabela, alguns sermões. Lembro ainda que na Rua Gabriel da Silva Dias, onde morei depois de casado, morava a família do presbítero Waldemar Machado e meu tio Marcolino Pires era vizinho.
Como eu ia muito à casa do meu tio, também ali ouvi muitos hinos que eram cantados na casa do presbítero Waldemar e certamente meus tios Marcolino e dona Rita também ouviam e isso pode ter sido importante para a conversão de ambos posteriormente, no pastorado do Reverendo Willes Banks. Eles frequentavam o trabalho que a Igreja Presbiteriana de Alumínio mantinha na casa do Sr. José Esquitine no bairro Marmeleiro.
Voltando a falar sobre aquela região onde está o ginásio de esportes da AAA, devo dizer que era muito bonita. Além do lago próximo às piscinas, havia um canal que abastecia um grande lago, onde foi construído o campo de futebol da AAA. Esse lago era destinado à produção de energia elétrica, visto que na parte mais baixa, havia uma sala com pequena turbina que gerava energia para abastecer parte da Vila Industrial.
Existia também uma horta do Grupo Escolar Comendador Rodovalho muito bem administrada pelo Sr. Luiz, conhecido como Seo Luiz da Horta. Ali os alunos aprendiam a lidar com a terra e o a produção era utilizada na merenda escolar daquele estabelecimento de ensino.  Plantei muita cenoura, beterraba e outras hortaliças.
A água do lago era usada para regar as plantas do horto. Posteriormente o lago foi drenado para dar lugar ao campo de futebol. Existia também uma estação de bombas que bombeavam  água para a caixa que abasteciam as casas da Avenida Santiago. Meu tio era um dos operadores.
Naquele quarteirão em frente do campo de futebol moravam, além do meu tio e o presbítero Waldemar, os senhores Antonio Ceretta, Geraldo Nogueira Fortes, Francisco Hidalgo, Domingos Teixeira Guimarães, Carlo di Gregoris, Sr. Moura (pai do Celso Moura), Sr. José, conhecido como “Pau de Arara” que era soldador na Caldeiraria e outros, cujos nomes não me lembro.
Em 1955, o saudoso Dr. Antonio de Castro Figueirôa chegava para comandar a CBA e em uma de suas andanças pela fábrica ele conheceu meu pai, que trabalhava no forno de cal e na fábrica de sulfato. Houve então uma empatia entre ambos porque o Dr. Figueirôa gostava de gente trabalhadora e meu pai preencheu suas expectativas nesse aspecto.
Dr. Figueirôa andava também bastante pela vila para ver como viviam os empregados, sendo que num determinado dia, passando defronte de minha casa, cumprimentou minha mãe e ouvi ele dizer: “Vou construir várias casas novas e uma delas será para sua família”.

Como homem de palavra que era, cumpriu a promessa feita e dois anos depois nos mudamos para uma casa construída na Rua Gaspar Ricardo.


VIDA FAMILIAR – RESUMO

O moço Silvestre conheceu a jovem Doroti, namoraram e se casaram em 23-01-1965. Do enlace nasceram as filhas Roselaine, Rosmari, Valquiria e Valéria, todas criadas na localidade de Alumínio. Estudaram, se formaram em nível superior, se profissionalizaram e constituíram suas famílias.
Em janeiro de 1994, com Silvestre já aposentado na CBA, a família veio de mudança para Sorocaba, onde todos estão até hoje, com exceção de dona Doroti que Deus chamou para a eternidade em 23-08-2015, deixando um vazio na vida da família, o que de certa forma é preenchido pelos netos do casal.
Silvestre e dona Doroti se tornaram membros da Igreja Presbiteriana de Alumínio, onde ele se tornou presbítero em março de 1975 e ela teve reconhecido desempenho como professora de crianças na Escola Bíblica Dominical.
As filhas seguiram nos passos dos pais e todas são evangélicas presbiterianas, fazendo parte atualmente junto com o pai e suas famílias do rol de membros da Igreja Presbiteriana do Calvário de Sorocaba.         


ACERVO FOTOGRÁFICO

Fotos familiares:



Da esquerda p/ a direita: Sogro, sogra, 
marido da Olinda, a Olinda, a mãe sra. 
Cezarina e o pai Sr. Serafim

David Machado, esposa Wanira,
Ruth Ferreira, irmã Olinda, esposa
Doroti, a mãe Cesarina, Ana e
várias crianças

A irmã Olinda, a mãe dona Cesarina, a 
filha Rose e esposa Doroti

Com a esposa Doroti e o pai Sr. Serafim

Com a filha Rose com 1 ano e 4 meses

Com o colega de trabalho Sebastião
Orsini de Souza (1962)

Casamento - Silvestre e Doroti

Com a esposa Doroti, a irmã dela
Vilma e as filhas Rose e Mari

Com as filhas pequenas

Casamento; Eni e Luiz Elias Pinheiro

Rev. Ramon Perez barizando a filhinha
Valéria com 6 meses de idade


Com as filhas

Com o irmão Rubens

Com a esposa e as filhas

Com a filhinha Valéria em 1984

Com a esposa Doroti

Com a esposa Doroti

Dona Doroti na casa em Sorocaba

Com a esposa e as filhas

Com a esposas e netos (as)

Com os irmãos Rubens e Olinda

Fotos - Operário Padrão (1985)


Operário Padrão - São Paulo - 1985

Os três primeiros colocados no concurso
Operário Padrão (Jornal o Globo e SESI)

Jantar em hotel na capital paulista
 Operário Padrão

Como Operário Padrão em desfile
cívico em Alumínio em 1985

Fotos comunitárias


Culto em residência em Alumínio

Inauguração do templo presbiteriano
na Vila Paraíso - 1976

Senhoras Doroti e Claudineide

1º Encontro da Família Presbiteriana 
de Alumínio em novembro de 2008


Com a família e amigos torcendo pelo neto
Brenno em jogo do Desportivo Brasil
de Porto Feliz na Copa São Paulo


Encontro das famílias da Igreja
Presbiteriana do Calvário (Sorocaba) 


Fotos do ambiente profissional




Cabos condutores de
energia elétrica
(Responsabilidade pela manutenção
 elétrica e eletrônica das máquinas)


Laminados
(Responsabilidade idem)


Perfilados - idem


Damião Augusto de Paula
(Companheiro de trabalho
nos primeiros tempos de
 CBA)


Vantelino Ribeiro
(Membro da equipe nos primeiros
 tempos de Laminação)


Roberto do Espírito Santo
(membro da equipe)


Carlos Alberto Arantes
Assistente Técnico


Engº Paulo Leandro da Silva
(Engº Chefe)


Engº Aluísio Micas Lacerda
(Engº Superintendente)

Companheiros de trabalho em confraternização


Revendo companheiros da CBA em 2012


Mais ex companheiros


EX VIZINHOS DE SEUS PAIS


Waldemar Machado e irmãos: David e Tereza


Abimael Ranieri (filho do
Sr. Ferdinando Ranieri)


Antonio Ceretta e esposa

Carlos Di Gregoris

Celso Corrêa de Moura

Cipriano Nascimento

Geraldo Nogueira Fortes 
e esposa

Julio Fernandes e esposa


Outras

Grupo Escolar Comendador Rodovalho

Padaria do Neco (fornecedor de alimentos)

Alunos em desfile cívico
 (Liceu Roberto Simonsen)

Vista aérea da CBA na década
 de 1980 

Dr. Antonio de Castro Figueirôa
Diretor Industrial da CBA

Vista aérea da Vila Industrial na 
década de 1970

Templo da Igreja Presbiteriana de Alumínio

Rev. Willes Banks Leite
Pastor da Igreja Presbiteriana
de Alumínio (1970-1976)


Templo da Igreja Presbiteriana do 
Calvário (Sorocaba)


CONCLUSÃO

         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.
        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação, ou por mensagem no Facebook.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM



Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, pedagogo e historiador diletante. 
É presbítero em exercício da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com



terça-feira, 10 de maio de 2016

NOVA CAMPINA - SP - O PRESBITERIANISMO E A FAMÍLIA MOURA

APRESENTAÇÃO

Duas cidades limítrofes no sudoeste paulista: Itapeva e Nova Campina. Cada uma com sua história: a primeira com uma trajetória longa e a segunda se apresentando com uma vida político-administrativa bastante recente.
Uma coisa muito importante entre as duas comunas é a existência da Igreja Presbiteriana do Brasil com marcante presença. E, nas duas igrejas, uma família com abençoado trabalho – a família Moura.
É com base nesses fatos que desejo fazer um trabalho no meu blog (http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/), ligando as duas cidades com suas igrejas e a família em referência.


DEDICATÓRIA


Desde 2014 tenho amizade nas redes sociais com a professora de Língua Portuguesa Heidi Elisabeth Moura. No entanto, minha esposa, professora Claudineide Marra Ribeiro foi companheira da mãe da dona Heidi, senhora Heidi Braatz Antunes de Moura, participando de alguns congressos regionais e até mesmo nacional juntas.
Vamos à postagem.
A pedido de dona Heidi estou elaborando esta postagem que coincide com os festejos da Igreja Presbiteriana de Nova Campina, que completará seu centenário de organização em 27-05-2016.
A ela dedico este trabalho.



Professora Heidi Elisabeth Moura
 e seu esposo Sr. Pedro Carlos 


A IGREJA PRESBITERIANA DE NOVA CAMPINA - RESUMO HISTÓRICO


A nossa Igreja é fruto do trabalho pioneiro de alguns pastores presbiterianos, mas, também, da consagração cristã de algumas famílias (José David Filho – Jeconias David Muzel – Salatiel David Muzel – Abner de Morais Momberg – Alfredo David Muzel e suas esposas), que em setembro de 1910 se transferiram de Torre de Pedra-SP, para Campina dos Veados (antigo nome da cidade). Estes dinâmicos irmãos, juntamente com duas famílias residentes no local, se fortaleceram na pregação do Evangelho do Senhor Jesus, e se constituíram como congregação da Igreja Presbiteriana de Santiago, que funcionava no local, onde, hoje, é o Grupo Orsa. 

Em 27 de maio de 1916, esta congregação organizou-se como Igreja Evangélica Presbiteriana de Nova Campina.

É oportuno ressaltar, que, conforme dados do “Projeto Conhecendo Nova Campina”, a nossa cidade, antes denominada “Campina dos Veados”, surgiu, tendo como alicerce, as famílias presbiterianas, ou seja – “Em 1916 já havia no bairro 25 casas, estas famílias eram todas crentes, pertenciam a igreja de Santiago, onde hoje situa-se a empresa  Orsa”.

Hoje

No presente, a nossa igreja já tem cem (104) membros comungantes, cento e setenta (170) alunos matriculados na Escola Bíblica Dominical e as sociedades internas e demais ministérios em normal e crescente funcionamento. Já temos as salas para uso na E.B.D. e o estacionamento para veículos, serviço de jardinagem em andamento, e, no futuro, teremos a construção de um novo templo, mais amplo e confortável.

Cumpre-nos, portanto, dar continuidade a este trabalho que tem conseqüências eternas, sendo “firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor o nosso trabalho não é vão (I Coríntios 15:58)

Texto escrito por Reverendo Eziquiel Fernandes de Camargo em julho de 2009, que na época era o pastor da igreja. (Texto publicado na imprensa local)

Ata nº 1 do livro de Atas do Conselho da
Igreja Presbiteriana de Nova Campina




INFORMAÇÕES SOBRE A IGREJA

- A Igreja Presbiteriana de Nova Campina está situada à Rua Salatiel David Müzel, 1.238, Centro, Nova Campina, SP. CEP. 18435-000.
- Data de organização: 27/05/1916
- O Conselho está assim constituído: Pastor: Carlos Ferreira;
Presbíteros:Jason Alves, João Carlos Oliveira, Ozeas Cordeiro e
Eli Nunes de Oliveira.
- Trabalho como Evangelista em destaque: Gerson Guimarães, que foi evangelista no norte do país e veio em nos anos 80 ao município, fez parte do Presbitério como evangelista, trabalhando em várias igrejas, inclusive em Nova Campina, onde é membro ativo.
A vice-prefeita de Nova Campina senhora Helen Suzie Mesquita de Camargo é membro da Igreja também. É assídua, participa ativamente dos trabalhos da igreja e trabalha com os jovens, mulheres e adolescentes.

- O telefone é (15)35351135.
- Pertence ao Presbitério de Itapeva: http://privexecutiva.blogspot.com.br/
- E ao Sínodo Sudoeste Paulista:  http://www.sinodosudoestepaulista.org/


Rev. Carlos Ferreira
Atual pastor da igreja


 FOTOS RELACIONADAS À IGREJA








































Vídeo Encontro SAF e UMP

Fonte: http://julianocamargo.blogspot.com.br/p/sobre-o-autor.html



Evangelista Gerson e o Pb Hugo Moura em
 um culto festivo no ano de 1989.


PRIMÓRDIOS DA  FAMÍLIA MOURA NA IGREJA DE ITAPEVA


A trajetória da família Moura na Igreja de Itapeva e posteriormente na de Nova Campina tem início com o servo de Deus João Antunes de Moura.  A seguir, transcrevemos texto que mostra a luta desse valoroso homem de Deus não só em Itapeva, mas extrapolando até mesmo os limites do nosso estado:
Ao longo da sua história, a Igreja Presbiteriana do Brasil tem contado com a atuação de muitos presbíteros valorosos, cujas contribuições estendem-se muito além dos limites de suas igrejas locais. Um exemplo pouco conhecido é o do presbítero João Antunes de Moura, da Igreja Presbiteriana dede São Paulo. Itapeva, no sul do Estado
O fundador da Igreja de Itapeva, então denominada Faxina, foi o Rev. Antônio Pedro de Cerqueira Leite (1845-1883), um dos primeiros pastores presbiterianos do Brasil. Desde a sua licenciatura, em 1873, até o seu falecimento dez anos depois, ele esteve à frente da Igreja de Sorocaba e pastoreou todo o campo sul-paulista, até a divisa com o Paraná. Sua primeira visita à vila de Faxina ocorreu quando ainda era licenciado, em 1875. Quatro anos mais tarde, no dia 4 de maio de 1879, foi organizada a igreja presbiteriana. Uma das primeiras famílias que integraram a nova comunidade evangélica foi a família Moura.
João Antunes de Moura nasceu em Campo Largo de Sorocaba em 4 de agosto de1849, sendo seus pais Rafael Tobias Antunes e Rita Antunes. No dia 10 de abril de1875, casou-se em Itapeva com Elisa Isabel Loureiro Chrischner David Müzel, que após o casamento passou a assinar simplesmente Elisa de Moura. O casal teve treze filhos: Frederico, Urias, Ozias, Judite (falecida na infância), Abiael, Noemi (falecida na infância),  Uriel, Elísio, Ciro, Noemi, Elmiro, Gade e Joel, nascidos entre 1876 e 1901. Abiael, nascida em 1883, foi esposa do Rev. Baldomero Garcia e Uriel foi um valoroso pastor. “Seu Moura”, como era conhecido pelo povo, era considerado médico, tendo cursado o 4º ano de medicina. Tinha também conhecimentos de botânica, agricultura, matemática e outros assuntos. Grande evangelista, ainda jovem penetrou o interior da então Província do Paraná, com suas canastras carregadas de Bíblias e livros evangélicos, tendo como meio de transporte o lombo dos burros.
Em sua obra História da Igreja Presbiteriana do Brasil, o Rev. Júlio Andrade Ferreira transcreveu informações colhidas do antigo periódico Brazilian Missions (número de outubro de 1888): “Foi em 1878 que o Sr. Moura, presbítero de Faxina, entrou no Paraná como colportor. Visitou, com êxito, a cidade de Guarapuava, levando um animal carregado de Bíblias e Novos Testamentos. Encontrara poucos que quisessem comprar a Verdade. Como não desejasse fazer a longa viagem de volta com toda a carga, vendeu-a a um negociante que achou os livros muito baratos, a julgar pelo papel e pela encadernação. Depois de servir um freguês, ele abria a Bíblia, lia um trecho, em Salmos, em Jó, e perguntava: ‘Não é bonito, amigo?’ O interlocutor geralmente respondia: ‘Muito bonito. Por quanto vende esse livro?’ ‘Oh’, dizia o negociante, ‘muito barato; um belo livro desses, com esse papel e essa encadernação, custa apenas seis mil réis [= três dólares na época]; e a leitura é agradável, como você vê’”.
Nos anos seguintes, Moura realizou muitas outras viagens de colportagem ao Paraná. Nessas viagens, ele e seus companheiros vendiam Bíblias, distribuíam folhetos, realizavam cultos e ensinavam hinos. Em meados de1884, acompanhou o Rev. Robert Lenington, primeiro pastor presbiteriano a atuar naquele estado, na primeira viagem deste ao Paraná. Moura e o colega Antônio Pinheiro de Carvalho visitaram a vila de Tibagi e a localidade de Fundão, no município de Piraí do Sul. No final do ano, Lenington organizou nesses locais as duas primeiras igrejas presbiterianas do Paraná. A Igreja de Guarapuava foi organizada poucos anos depois, em 17 de fevereiro de 1889, pelo Rev. Modesto Perestrello Barros de Carvalhosa.
Moura foi eleito presbítero da Igreja de Itapeva no dia 4 de junho de1883, aos 34 anos de idade, vindo a exercer esse ofício durante 45 anos. Como tal, foi ativo participante dos antigos concílios da Igreja Presbiteriana do Brasil, tendo comparecido a muitas de suas reuniões. O primeiro encontro importante a que compareceu foi a 4ª reunião do Sínodo Presbiteriano, realizada nos dias 1º a 13de julho de 1897 na 1ª Igreja Presbiteriana de São Paulo. Na ocasião, participou das grandes discussões que abalavam a igreja nacional e votou a favor da famosa “Moção Smith”, que defendia a prioridade da evangelização sobre a educação.
Outra reunião importante de que participou como representante do antigo Presbitério de São Paulo foi a organização da Assembléia Geral da IPB, ocorrida no Rio de Janeiro em janeiro de 1910. Foi apresentado ao concílio pelo Rev. Robert Daffin, moderador do seu presbitério, tomando assento no dia 8 de janeiro. Mediante nomeação, fez parte da Comissão de Atas do Sínodo, ao lado dos Revs. Thomas J. Porter e Alberto Zanon. Participou também da 2ª reunião da Assembléia Geral, realizada na mesma cidade, de 10 a 18 de janeiro de 1912, ocasião em que foi comemorado o jubileu do presbiterianismo no Brasil (cinqüentenário da organização da Igreja do Rio de Janeiro). Outra reunião do concílio maior da IPB a que compareceu foi a reunião da Assembléia Geral em Botucatu, nos dias 11 a 19 de janeiro de 1920, tendo integrado as comissões Judiciária e de Estado Religioso. Sua figura simpática e elegante pode ser vista nas fotos da época. 
 PREFEITO DE ITAPEVA
O “coronel” João Antunes de Moura também foi um homem público na sua região, tendo sido eleito vereador e mais tarde prefeito municipal de Itapeva (1911-1913). Por sua vez, Dona Elisa de Moura foi a primeira presidente da Sociedade de Senhoras da Igreja de Itapeva, criada no dia 12 de outubro de 1912. Em 1913 ou 1914, a família mudou-se para o distrito de Faxinal, onde, além da residência, foi construído um pequeno templo de madeira. Os trabalhos da congregação eram dirigidos pelo presbítero Moura. Um dos seus filhos, o Rev. Uriel Antunes de Moura (26/10/1888—09/07/1981), seguiu as pegadas do pai tanto como médico prático quanto como evangelista. Ordenado em 1920 e jubilado em 1948, pastoreou todas as igrejas do antigo Presbitério de Itapetininga, mantendo-se em atividade até 1976. Seu neto Ner de Moura, filho de Urias de Moura e nascido em 1915, foi pastor da Igreja Presbiteriana Independente e da Igreja Presbiteriana Renovada. Ainda vive na cidade de Itapeva.
O presbítero João Antunes de Moura faleceu em Itapeva no dia 8 de janeiro de 1928, tendo oficiado no seu sepultamento os Revs. João Paulo de Camargo e Henrique de Oliveira Camargo. Deixou 56 netos e 6 bisnetos, sendo inúmeros os seus atuais descendentes. Durante a sua vida, a Igreja de Itapeva teve os seguintes pastores: Antônio Pedro de Cerqueira Leite (1875-1883), Zacarias de Miranda (1883-1896), Francisco Lotufo (1897), Franklin do Nascimento (1898-1901), Salomão Ferraz (1902-1905), Júlio Sanguinetti (1906-1911), Robert Daffin (1912- 1916), João Paulo de Camargo (1917-1927) e Henrique de Camargo (1928-1930). 
O templo da 2ª Igreja Presbiteriana de Itapeva, situado no Jardim Maringá, está localizado na rua Cel. João de Moura Antunes e na mesma rua se encontra a Escola Estadual Jeminiano David Müzel, seu genro. Por seu trabalho pioneiro como evangelista e colportor, seus valiosos serviços à igreja e à comunidade, e seu exemplo como pai de família e cidadão, o presbítero João Antunes de Moura tem um lugar de honra nos anais do presbiterianismo no Brasil.”
Autor do texto: Reverendo Alderi Souza de Matos, Pastor e Historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil (Portal Mackenzie)


DONA HEIDI BRAATZ E SUA FAMÍLIA NA IGREJA DE NOVA CAMPINA

A irmã Heidi Braatz, foi casada com o Presb. Hugo Antunes de Moura, que exerceu seu ofício na Igreja Presbiteriana de Nova Campina. O Sr. Hugo foi homem muito conhecido e respeitado na comunidade, até porque foi cartorário na cidade. Ele faleceu há três anos.
Dona Heidi Braatz teve destacada participação no trabalho da Sociedade Auxiliadora Feminina na igreja de Nova Campina e também na Federação do Trabalho Feminino Presbiteriano.
Dedicou-se ainda à atividade musical na igreja, sendo regente do coral. Ela nos deixou em 2007. Uma das filhas, a professora Ediléia é diretora de escola em Nova Campina.
Para complementar e concluir transcrevo texto do professor Juliano Camargo. São dele também as fotos que se seguem ao texto.
Serva de Deus – Conhecida no meio evangélico pelo trabalho no ministério da Música Sacra na Igreja Presbiteriana de Nova Campina, Heidi Braatz deixou muitos exemplos. Foi regente do coral durante longos anos e serviu ao Senhor Jesus durante toda a sua vida nesta denominação. Atuou na Federação das SAFs, uma sociedade interna da Igreja Presbiteriana do Brasil, exercendo diversos cargos de liderança. Foi presidente da Federação e representou as SAFs em outros Estados junto a Igreja Presbiteriana do Brasil.

Fonte: http://julianocamargo.blogspot.com.br/2014/01/heidi-braatz-antunes-de-moura.html


FOTOS DA IRMÃ HEIDI BRAATZ


















Congresso Nacional das SAFs - Nova Iguaçu, RJ
1982. Foto do álbum de Claudineide Marra Ribeiro

Fonte: http://julianocamargo.blogspot.com.br/p/sobre-o-autor.html



HEIDI LÉIA BRAATZ ANTUNES DE MOURA E OLIVEIRA


Nasceu em Itapeva/SP, em 31 de janeiro de 1947. Casada com Eli Nunes de Oliveira, tem três filhos e três netos.  Sempre residiu em Nova Campina, a não ser quando precisou estudar em Itapeva. Formou-se no Normal (Magistério) logo começou a trabalhar. Com seu primeiro salário comprou uma maquina de costura (uma de suas paixões). Desejando se aperfeiçoar, estudou pedagogia na cidade de Avaré (imagine o sofrimento, o curso era presencial), após concluir este curso estudou Letras na Faculdade Metodista Sul Paulista.A primeira cidade onde lecionou foi em Itaporanga, trabalhou na escola dos Cardozinhos, Taquaral, Bairro da Engenharia, Escola Agrupada da Campina do Veado, Campina de Fora, como diretora e professora, Escola do Fracarolli. Efetivou-se como professora em Jardim Jacira na cidade de Itapecerica da Serra SP, removeu-se para a Escola do Bairro Braganceiros, também trabalhando no Bairro Alegre, vindo para Nova Campina com Assistente de Direção. Aposentou-se em janeiro de 1999. Retornando ao trabalho em 2001, como Diretora do Departamento Municipal de Educação, permanecendo no cargo até fevereiro de 2005. Sempre se dedicou a trabalhos para nossa cidade, um de seus esforços mais notáveis foi a vinda do Ensino Médio, o qual foi um grande desafio, pois precisou lutar contra políticos e diretores que não achavam necessário que essa graduação viesse para nossa cidade.
Além de seu trabalho na educação, sempre se dedicou a trabalhar na igreja que pertence desde sua infância, a Igreja Presbiteriana de Nova Campina, onde foi Presidente da SAF – Sociedade Auxiliadora Feminina, representou nossa região em Conhttp://www.professorheber.com.br/noticia/noticias/outorga-comenda-elysio-antunes-moura-noemi-cecilia-leia-vanessa-174/gressos Nacionais.



Irmã Heidi Léia Braatz e seu
 pai  Presb. Hugo Moura

No dia 20 de Março, o vereador Professor Heber entregou na Câmara Municipal, honrarias a algumas mulheres do Município. A Outorga da Comenda Elysio Antunes de Moura foi entregue à senhora Noemi Moraes de Lima. 
Noemi Moraes de Lima nasceu em 28 de agosto de 1926 na faxina, hoje Itapeva SP. Filha de João Rodrigues de Moraes e de Maria Aires de Mores. Moravam no sitio Faxinal, e logo vieram para a cidade estudar, estudou até o 4º ano do primário no colégio Cel. Acácio Piedade.
Aos 19 anos veio morar em Campina do Veado “hoje Nova Campina”. Com 21 anos casou com: João Dias de Lima, viúvo com 4 filhos pequenos, no seu casamento com João Dias teve 10 filhos.
Sua Mocidade foi bem vivida e aos 87 anos de idade adora ler escrever, gosta muito de poesias, sócia ativa da Igreja Presbiteriana de Nova Campina, em todas as datas comemorativas sempre tem uma poesia para ler. E isso é um pouquinho da historia de Noemi Moras de Lima.



INFORMAÇÕES SOBRE A CIDADE DE NOVA CAMPINA


Nova Campina é um município que alcançou sua emancipação político-administrativa em 30 de dezembro de 1991, com instalação em 01 de janeiro de 1993 com a eleição do primeiro prefeito e vereadores.
Sua população estimada pelo IBGE em 2015 era de 9.307 habitantes. É servida pela Rodovia SP-258 e sua economia está baseada na indústria e na agricultura, sendo que o que predomina no município é o reflorestamento de pinus e eucaliptos.
O município é servido pelos Rios Taquari-mirim, Taquari-Guaçu e Pirituba.
O Prefeito da cidade é Nilton Ferreira da Silva. Helen Suzie Mesquita de Camargo é a Vice-prefeita e o Presidente da Câmara é Antônio Isael de Oliveira Júnior (SD)



Vista geral de Nova Campina, SP


Vídeo - Amamos Nova Campina

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Campina


AGRADECIMENTO

Fica aqui registrado nosso agradecimento ao professor Juliano Camargo, cujos dados transcrevo de sua própria publicação: Juliano Camargo é professor efetivo da Rede Municipal de Nova Campina desde fevereiro 2011. Iniciou sua carreira na Educação em 2006, quando começou a cursar Geografia. 

Possui especialização em Geografia Física. É Técnico em Mineração e Metalurgia.Trabalhou na área de mineração e também prestando trabalhos freelancer para jornais da região, além de atuar na esfera pública exercendo o cargo de Assessor de Gabinete e Assessor de Imprensa.


Em Nova Campina, atuando como Educador desde 2006, fez parte do COMTUR e foi presidente do FUNDEB.



CONCLUSÃO

         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.
        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação, ou por mensagem no Facebook.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, pedagogo e historiador diletante. 
É presbítero em exercício da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com



QUINTO ENCONTRO DE CONJUNTOS E QUARTETOS MASCULINOS NA IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPO LARGO EM SALTO DE PIRAPORA

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