quinta-feira, 7 de maio de 2015

OURINHOS - HISTÓRIA ILUSTRADA DO MUNICÍPIO



APRESENTAÇÃO


Morávamos num bairro rural no Município de Santa Cruz do Rio Pardo. Em 1953 meu pai e o inseparável mano Antonio resolveram trabalhar numa cerâmica na Vila Odilon na cidade de Ourinhos. Embora o estabelecimento fosse mais voltado à fabricação de telhas, nós fomos para lá para fazer tijolos.
Da casa em que morávamos víamos o trem passar sobre a ponte do Paranapanema em Marcos dos Reis, divisa com o Paraná. Foi bom enquanto durou. Voltamos para Santa Cruz, na mesma olaria e na mesma casa.
Mas o interessante é que, de todas as cidades da região, a que mais visitávamos até bem pouco tempo era Ourinhos. O motivo é que lá estava a maioria de meus tios e primos, tanto do lado paterno quanto materno. Muitos primos e primas ainda moram em Ourinhos, como a família Damasceno os descendentes de minha tia Antonia Rosa Borges e do  meu tio Laurindo Antonio Ribeiro.


HISTÓRIA DO MUNICÍPIO

“Em fins do século XIX as monoculturas de café e algodão atingiram os sertões junto ao Rio Paranapanema. Nessa época teve início a imigração Italiana que rapidamente povoou a região. Isso levou Jacinto Ferreira de Sá a adquirir de Escolástica Michert da Fonseca, grande propriedade de terras, tendo loteado a parte central e doado terras para construção de um grupo escolar, sede de administração e um templo metodista.
Em 1906 teve início o povoamento com pequeno número de casas. Dois anos depois, o progresso foi acentuado quando a Estrada de Ferro Sorocabana inaugurou uma parada, depois transformada em estação. Nessa época, a parada servia de baldeação aos passageiros com destino ao patrimônio vizinho de Ourinhos (atual Jacarezinho-PR). Dessa forma ao embarcarem em outros centros para o povoado Paulista, diziam que iam para " Ourinhos", muito embora fosse parada intermediária. Por haver apresentado maior progresso que o patrimônio Paranaense, o nome Ourinhos foi dado ao povoado Paulista.
O Distrito de Paz de Ourinhos (criado em 1908), desmembrou-se de Salto Grande, quando foi elevado à categoria de Município, 1918.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Distrito criado com a denominação de Ourinhos, por Lei Estadual nº 1484, de 13 de dezembro de 1915, no Município de Salto Grande.
Elevado à categoria de município com a denominação de Ourinhos, por Lei 1618, de 13 de dezembro de 1918, desmembrado de Salto Grande. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 20 de março de 1919.
Em divisão referente ao ano de 1933, o Município de Ourinhos figura com o Distrito Sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31-III-1938, o Município de Ourinhos pertence ao termo judiciário de Salto Grande, da comarca de Salto Grande e figura com o Distrito Sede.
No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30-XI-1938, para 1939-43, o Município de Ourinhos é composto de 1 único Distrito, Ourinhos, comarca de Ourinhos.
Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30-XI-1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Ourinhos ficou composto do Distrito Sede e constitui o único termo judiciário da comarca de Ourinhos.
Permanece composto apenas de 1 Distrito, Ourinhos, comarca de Ourinhos, nos quadros territoriais fixados pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
GENTÍLICO: OURINHENSE”

Fonte:  http://www.citybrazil.com.br/sp/ourinhos/historia-da-cidade

 

INFORMAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO



 Região Administrativa de Marília

Região de Governo de Ourinhos
Aniversário: 13 de dezembro
Santo Padroeiro: Senhor Bom Jesus  Prefeito: Toshio Misato - PSDB Presidente da Câmara ..  Edvaldo Lucio Abel – PSDB
Gentílico: Ourinhense

 


Território e População
Ano
Município

Área
2011
296,20

População
2011
103.930

Densidade Demográfica (Habitantes/km2)
2011
350,88

Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População - 2000/2010 (Em % a.a.)
2010
0,95

Grau de Urbanização (Em %)
2010
97,42

Índice de Envelhecimento (Em %)
2011
62,38

População com Menos de 15 Anos (Em %)
2011
21,21

População com 60 Anos e Mais (Em %)
2011


 Brasão do Município 

Bandeira do Município
Fonte: 
http://www.ourinhos.sp.gov.br/conteudo/mostrar/id/758/titulo/Dados+Gerais

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL


Poder Executivo:

Belkis Gonçalves Fernandes
Prefeita



 Dr. Gilberto Severino
Vice-prefeito

Poder Legislativo:

(Câmara Municipal)


Alexandre Araújo Duage



Alexandre Florêncio Dias



Antonio Carlos Mazetti



Aparecido Luiz 



Edvaldo Lúcio Abel


Flavio Luiz Ambrosini


Inácio José Barbosa Filho


José Roberto Tasca


Lucas Pocay Alves da Silva


Salim Mattar


Silvoney Rodrigues


Fonte: https://www.google.com.br/search?q=fotos+dos+vereadores+de+Ourinhos+sp&ie=utf-8&oe=utf-8&gws_rd=cr&ei=509JVZ6SH-2HsQTmvoHwCw#q=fotos+do+vereador+Silvoney+Rodrigues+

 

ALGUMAS PERSONALIDADES DA CIDADE

 

Antonio Abujanra  

 

 
"Antônio Abujamra estudou filosofia e jornalismo na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), onde iniciou sua carreira como ator, na segunda metade dos anos 1950, na peça Assim é se lhe parece, de Pirandello, no Teatro Universitário de Porto Alegre.
Recebe uma bolsa de estudos em 1959 e viaja para a Europa, onde faz estágio em Villeurbanne, na França, com o diretor Roger Planchon, e acompanha as montagens “Henrique IV”, de William Shakespeare, e “Almas Mortas”, de Nikolai Gogol. Segue com o diretor francês Jean Villar, participando da montagem “A Resistível Ascensão de Arturo Ui”, de Bertolt Brecht.
A estréia profissional foi em 1961, ano em que dirigiu "Raízes", de Arnold Wesker, com Cacilda Becker. No mesmo ano, dirigiu a peça "José de Parto à Sepultura", de Augusto Boal, no Teatro Oficina.
Ao querer fazer um teatro político e levá-lo para a periferia paulistana, tendo como base as técnicas de Bertolt Brecht, Abujamra funda em 1963, junto com Antonio Ghigonetto e Emílio Di Biasi, o "Grupo Decisão". Sua primeira montagem é “Sorocaba, Senhor”, adaptação de “Fuenteovejuna”, de Lope de Vega. Estreia no mesmo ano “Terror e Miséria no III Reich” e “Os Fuzis da Sra. Carrar”, ambos textos de Brecht. Alcança o primeiro sucesso profissional com a peça “O Inoportuno”, de Harold Pinter, em 1964.
Como diretor, foi um dos principais da antiga TV Tupi e, como ator, teve atuação destacada.
No início da década de 1980, engaja-se na recuperação do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), com destaque para as obras “Os Órfãos de Jânio”, de Millôr Fernandes, e “Hamletto”, de Giovanni Testori, sendo esta última dirigida por ele no TBC e em Nova York, para o Theatre for the New City.
Em 1998, esteve em Monte Carlo, principado de Mônaco, ao lado de celebridades como Claudia Cardinale, Annie Girardot e Yehudi Menuhin, no júri do Festival Mundial de Televisão, como único latino-americano convidado.
Era pai do também ator e músico André Abujamra. As atrizes Clarisse Abujamra e Iara Jamra são suas sobrinhas.
Antônio Abujamra foi quem levou o ator Othon Bastos para a televisão, depois do grande sucesso do ator ao interpretar Corisco no filme Deus e o diabo na terra do sol de Glauber Rocha.
Comandou o programa Provocações, da TV Cultura, no ar desde 6 de agosto de 2000, onde adotou um estilo audacioso de fazer entrevistas . O programa era exibido às terças-feiras à noite, com reapresentação na madrugada de quarta para quinta-feira. O último programa foi exibido no dia 21 de abril, tendo o humorista Eduardo Sterblitch como convidado .
Morte
Abujamra morreu aos 82 anos, em consequência de um infarto, ocorrido enquanto ele dormia, no dia 28 de abril de 2015, na cidade de São Paulo. O corpo foi velado no Teatro Sérgio Cardoso e cremado no dia seguinte, 29 de abril, no Crematório de Vila Alpina, na zona leste de São Paulo. Deixou dois filhos (Alexandre e o músico André Abujamra). Era tio do cineasta Samir Abujamra e das atrizes Clarisse Abujamra e Iara Jamra.
Por ironia do destino, no programa Provocações, Abujamra sempre perguntava ao entrevistado como gostaria de morrer, ante as repetidas respostas "em casa, dormindo", o apresentador costumava debochar do convidado."

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_Abujamra


 

Mara Carvallho


  
Biografia 

Mara Carvalho nasceu em Ourinhos, interior de São Paulo, em 13 de julho de 1961. Em 1988, quando cursava a faculdade de cinema, estreia como atriz, por indicação de Antonio Fagundes para o diretor Ulysses Cruz para a montagem do espetáculo "Fragmentos de um Discurso Amoroso", de Roland Barthes. Em seguida, participa de várias peças dirigidas por Ulysses Cruz, como "Pantaleão e as Visitadoras", de Mario Vargas Llosa, e 'Macbeth", de William Shakespeare, além de "Parsifal", baseada na obra de Richard Wagner, com direção de Jorge Takla.
Em 1991, estreia na televisão, na novela "O Dono do Mundo". Na sequência, faz mais cinco novelas na Rede Globo, tranferindo-se depois para a Rede Record. Em 1993, estreia como autora, com o texto "Vida Privada", que teve direção de Ulysses Cruz. Nessa mesma época, ficou em cartaz em duas peças: "A História de Todos Nós", em que contracena com Oscar Magrini, e "Últimas Luas", de Furio Bordon, com direção de Jorge Takla, ao lado do ex- marido, Antonio Fagundes.
Depois de atuar, em 2003, na montagem de "O Inspetor Geral", de Nicolai Gogol, com direção de Gerson Steves, apresenta seu novo texto, "Elas São do Baralho", em que também atua como atriz, sob a direção de Bete Coelho. Em 2006, outro texto seu chega à cena, "Gente Que Faz", codirigido por André Grecco, em que contracena com seu filho, Bruno Fagundes. No ano seguinte, estreia a peça "De Corpo Presente", onde além de ser autora e dirigir, também participa do elenco.
 (transcrito de: http://www.spescoladeteatro.org.br/enciclopedia/index.php/Mara_Carvalho

 
  Henrique Oliveira



"O escultor e pintor, nascido em Ourinhos (SP), sempre gostou de desenhar.Na adolescência, cogitou até se tornar caricaturista. Hoje, no ateliê onde trabalha, em São Paulo, se divide entre obras de madeira e quadros abstratos. Em setembro, quando completa 38 anos, realiza sua primeira individual europeia, com uma exposição na galeria Georges-Philippe & Nathalie Vallois,em Paris.
por Nina Rahe
transcrito de:  
http://bravonline.abril.com.br/materia/retrato-do-artista-henrique-oliveira#image=168-1afila-retrato-1

 Publicitário Marcelo Coutinho




"Publicitário da região se destaca em Cannes
COMUNICAÇÃO — Marcelo Coutinho, nascido em Ourinhos e morador em Santa Cruz até os 18 anos, assina filme publicitário contra a fome, feito para Unicef"
(transcrito de: http://www2.uol.com.br/debate/1265/cadd/cadd.htm



 


Pedro Carlos Roval 

Biografia

"Radicado em São Paulo a partir do final dos anos 1950, Rovai cursou um seminário de cinema e em seguida, com uma câmara 16 mm amadora, realizou seus primeiros exercícios cinematográficos: Formas e Far West.
Foi assistente de direção de Luís Sérgio Person em São Paulo S/A (1965) e de Rubem Biáfora em O Quarto (1968). No intervalo, criou a produtora Sincrocine, com a intenção de produzir comerciais, documentários e cinejornais. Realizou os curtas Campos do Jordão e Djanira em Parati, este último vencedor do Prêmio Governador do Estado de São Paulo.
Em 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou, em poucos anos, um dos mais bem-sucedidos produtores brasileiros, revelando as possibilidades comerciais da comédia erótica carioca (Ainda Agarro Essa Vizinha, A Viúva Virgem, etc.), mas também trazendo para o gênero inusitadas reflexões metalingüísticas (Luz, Cama, Ação!) e ainda financiando filmes de outros gêneros (O Ibrahim do Subúrbio, Crueldade Mortal, etc.).
Com o declínio do cinema erótico na segunda metade dos anos 1980, passou a produzir para o teatro, levando ao palco os espetáculos A Gaiola das Loucas e Piaf.
Na virada do século, voltou ao cinema, produzindo um bem-sucedido filme infantil (Tainá, uma Aventura na Amazônia) e inclusive retornando à direção.

Transcrito de:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Carlos_Rovai




IMAGENS DA CIDADE



2ª Agência da Ford (1950)


Estação ferroviária (1940)


Fábrica de Refrescos do Sr. Ítalo Ferrari
(Anos 40)



Igreja Matriz (anos 40)



Rede de Viação Paraná-Santa Catarina
(1950)



Serraria e Fábrica de Veículos (1939)


 Ponto de Charretes (táxis)



Vista aérea



Aeroclube



Catedral diocesana



Fábrica de Colchões Castor



Centro Cultural Tom Jobim



Ginásio Municipal de Esportes



Lago da FAPI



Divisa com o Paraná



Templo Metodista
Clube Atlético Ourinhense


 Estádio do CA Ourinhense



Basquete feminino de Ourinhos

Fonte: https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=imagens%20da%20cidade%20de%20ourinhos%2C%20sp



CONCLUSÃO


         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação. 


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil e membro da Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com





sábado, 2 de maio de 2015

SANTA CRUZ DO RIO PARDO - HISTÓRIA ILUSTRADA DO MUNICÍPIO


APRESENTAÇÃO

       No meio do ano de 1951 minha família vendeu a parte do sítio em que morávamos na divisa dos Municípios de Campos Novos Paulista e São Pedro do Turvo para o meu tio Laurindo. Assim, meus pais e meu tio Antonio com a família dele se mudaram para uma olaria no bairro rural Salto do Dourado no município de Santa Cruz do Rio Pardo, chamada Cunha & Araújo.
      Fui morar com meus avós maternos e uma tia para poder continuar os estudos. Dormia na casa do avô João Batista da Rosa e me alimentava na casa de minha tia Leonina. A casa deles era parede-e-meia e ficava situada à Rua Conselheiro Saraiva no bairro Santa Aureliana. No final dessa rua funcionava a fábrica de Máquinas do Sr. Henrique Suzuki.
      Fiz a metade do terceiro ano primário e o quarto ano no "Primeiro Grupo Escolar de Santa Cruz do Rio Pardo" que viria a se chamar "Professora Sinharinha Camarinha". Meu diretor foi o Prof. Gentil Marques Valio, de quem, com muito carinho, guardo sessenta anos depois, sua assinatura no desbotado diploma do curso primário.
      Foi aí que tomei contato com o futebol: tornei-me torcedor do São Paulo FC por causa de meu tio Zé Caboclinho e assistia os jogos da Esportiva Santacruzense no Estádio Leônidas Camarinha. Meu tio de nome Alicio, apelidado de Danilo jogava na Esportiva e fez carreira, encerrando suas atividades esportivas no C.A. Paranaense. Já o outro tio, Genésio, jogava no Atlético, que tinha seu campo às margens do Rio Pardo.
      Conheci a família Camarinha, uma das mais influentes na política local e que ainda participa da administração pública. Um dos membros da família - Abelardo Camarinha já foi prefeito em Marília e atualmente é Deputado Federal. Conheci também o farmacêutico Lúcio Casanova Neto, pessoa muito querida na cidade. Elegeu-se Deputado Estadual, porém foi cassado no regime militar. Lembro-me de uma eleição municipal muito acirrada em Santa Cruz. Elegeu-se prefeito o Dr. Ciro de Melo Camarinha e foi derrotado Filadelfo França Aranha.
      Outras pessoas das quais me lembro bem: Sr. Miguel Saliba, dono do armazém onde meus pais faziam compra mensalmente; Sr. Yoneda (tecidos e armarinhos); Sr. Onofre Rosa de Oliveira, que viria a ser prefeito da cidade; David Pinhata e Atilio Gozzo, amigos de meus tios; "Meia-Lua", melhor jogador da Esportiva e vizinho do meu avô.
      Nossos patrões foram os senhores Joaquim Rodrigues da Cunha e Bernardino Araújo de Souza. Um dos filhos deste último, de nome Jorge,  foi vereador na cidade, isto bastante tempo depois de termos mudado de lá.  De Santa Cruz a família se mudou para o Município de Bernardino de Campos.


Deputado Leônidas Camarinha
com o Presidente Juscelino Kubitschek



 Lúcio Casanova Neto com o 
Governador Jânio Quadros


 Joaquim Rodrigues da Cunha
Um dos patrões na olaria



Ex vereador Jorge de Araújo
(O pai dele, Sr. Bernardino foio o
outro patrão na olaria)




Antiga Delegacia de Ensino 'Prof. Gentil Marques
Valio". Foi aí que estudei nos tempos em que o Prof.
Gentil era diretor - 1951-1952) O nome era 1º Grupo
Escolar de Santa Cruz do Rio Pardo.


HISTÓRIA


“Os primeiros povoadores, Manoel Francisco Soares e Joaquim Manoel de Andrade, ambos mineiros, atingiram o espigão entre os Rios Turvo e Peixe, iniciando fazendas de criação de gado. Outros criadores instalaram-se em meados do século XIX, iniciando os primeiros núcleos urbanos.
No primeiro cercado para defesa de ataques indígenas, às margens do Rio Pardo, os povoadores levantaram uma cruz que, à noite, era iluminada com velas. Isso originou a denominação Santa Cruz do Rio Pardo, pelas caravanas que aí se asilavam.
Nesse local, um grupo de moradores iniciou um povoamento, em 1870, onde construíram uma capela sob invocação de São Pedro.
A expansão da cafeicultura, em seu território, possibilitou o desenvolvimento, da localidade.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Vila criado por Lei Provincial n.º 6, de 24 de fevereiro de 1876. Desmembrada do Município de Lençóis. Cidade por Lei Estadual n.º 1038, de 19 de dezembro de 1906.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Santa Cruz do Rio Pardo se compõe de 4 Distritos: Santa Cruz do Rio Pardo, criado por Lei Provincial n.º 71, de 20 de abril de 1872; Óleo, Ilha Grande e Irapé.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de I-IX-1920, o Município de Santa Cruz do Rio Pardo figura com os seguintes Distritos: Santa Cruz do Rio Pardo, Bernardino de Campos e Chavantes.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933,o Município de Santa Cruz do Rio Pardo compõe-se de 2 Distritos: Santa Cruz do Rio Pardo e Sodrélia.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual n.º 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Santa Cruz do Rio Pardo compreende o único termo judiciário da comarca de Santa Cruz do Rio Pardo e se divide em 3 Distritos: Santa Cruz do Rio Pardo, Espírito Santo do Turvo e Sodrélia.
No quadro fixado, pelo Decreto Estadual n.º 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Santa Cruz do Rio Pardo é composto dos Distritos de Santa Cruz do Rio Pardo, Rio Turvo e Sodrélia, e é termo da comarca de Santa Cruz do Rio Pardo, formada de 1 único termo, Santa Cruz do Rio Pardo, termo este composto dos Municípios de Santa Cruz do Rio Pardo, Bernardino de Campos e São Pedro do Turvo.
Em virtude do Decreto-lei Estadual n.º 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-48, o Município de Santa Cruz do Rio Pardo ficou composto dos Distritos de Santa Cruz do Rio Pardo, Caporanga, Clarínia, Rio Turvo e Sodrélia, comarca de Santa Cruz do Rio Pardo, assim figurando no quadro fixado pela Lei Estadual n.º 233, de 24-XII-1948 para vigorar em 1949-53.
Constituído dos Distritos de Santa Cruz do Rio Pardo, Caporanga, Clarínia, Espírito Santo do Turvo e Sodrélia, comarca de Santa Cruz do Rio Pardo, no quadro fixado pela Lei Estadual n.º 2456, de 30-XII-1953 para o período 1954-58. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
GENTÍLICO: SANTA-CRUZENSE”


ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Poder Executivo


Prefeitura Municipal


Otacílio Parras Assis
Prefeito



Benedito Batista Ribeiro
Vice-prefeito


Poder Legislativo
(Câmara Municipal)


Câmara Municipal


De cima para baixo, da esquerda para a direita: José Paulo da Silva (Presidente); Leandro Fonseca Mendonça (Vice-presidente); Murilo Costa Sala (1º Secretário); Antonio Ferreira de Jesus, Cleuza Maria Costa Soares, Edvaldo Costa de Godoy, Lázaro Aparecido Batista de Souza, Luiz Carlos Novaes Marques, Luiz Wanderley Freire de Souza, Milton de Lima e Roberto Mariano Marola.



ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNICÍPIO


Geografia
Sua população é estimada em 42.259 habitantes, segundo o IBGE. A sua extensão territorial é de 1.116,377 km², o que lhe confere a densidade demográfica de aproximadamente 37,9 hab/km². 
Demografia
Dados do Censo - 2010

População total: 43.921
Urbana: 40.154
Rural: 3.767
Homens: 21.512
Mulheres: 22.409






  • Densidade demográfica (hab./km²): 39,34
  • Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,89
  • Expectativa de vida (anos): 73,50
  • Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,97
  • Taxa de alfabetização: 91,59%
  • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,811
  • IDH-M Renda: 0,749
  • IDH-M Longevidade: 0,808
  • IDH-M Educação: 0,876
  • (Fonte: IPEADATA)

    Hidrografia
    Rio Pardo 
    Ribeirão Mandassaia
    Ribeirão da Onça Ribeirão São Domingos
    Ribeirão Alambari
    Rodovias SP-327

    Fonte: http://www.santacruzdoriopardo.sp.gov.br/caracteristicas.htm


    ALGUMAS PERSONALIDADES DA CIDADE


    UMBERTO MAGNANI


    "Umberto Magnani Netto (Santa Cruz do Rio Pardo25 de abrilde 1941) é um ator brasileiro.
    Atuando há mais de trinta anos, Umberto Magnani já participou de diversas novelas da Rede Globo, como "Cabocla", "Alma Gêmea" e "Páginas da Vida", além de atuar no teatro.
    O novelista Manoel Carlos tem um carinho especial por ele. Desde que Magnani participou de sua novela Felicidade, Maneco sempre encontra uma maneira de criar um personagem para ele".


    Jacira Sampaio 




    Participou de mais de vinte telenovelas e tornou-se nacionalmente conhecida com a personagem Tia Nastácia do programa infantil O Sítio do Pica-Pau Amarelo da Rede Globo (1977 a 1985), adaptado da obra de Monteiro Lobato. Jacira deu aulas de teatro no Rio de Janeiro em 1980, com os alunos montou a peça "O Pequeno Reformador".

    Jacira se destacou também no teatro em peças como: "Quarto de Empregada" (1959) de Roberto Freire, "As Feiticeiras de Salém" (1960) com Gloria Menezes, "O pagador de Promessas" (1961) com Stenio Garcia, "O Círculo do Champagne" (1964), "Castro Alves Pede Passagem" (1971) de Gianfrancesco Guarnieri, "Sitio do Picapau Amarelo" (1994) com Suzana Abranches entre várias outras"

    Transcrito de :http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacira_Sampaio

    Zilo e Zalo



    "Zilo e Zalo é a dupla sertaneja formada pelos irmãos Aníbio Pereira de Sousa, o Zilo (Santa Cruz do Rio Pardo SP 1935-São Paulo SP 2002) e Belizário Pereira de Sousa, o Zalo (Santa Cruz do Rio Pardo 1937-). Passaram toda a infância no sítio que seus pais possuíam na terra natal. Começaram a cantar ainda meninos, respectivamente com 11 e 9 anos, em bailes e coretos de igreja nos fins de semana. Em 1954 estrearam em rádio num programa da Rádio Difusora, em Santa Cruz do Rio Pardo. Nesse mesmo ano, mudaram-se com a família para São Paulo SP e, no ano seguinte, ficaram entre os dez primeiros colocados do Festival Jubileu de Prata, da Rádio Record. Logo começaram a cantar no programa Casa dos Fazendeiros, na Rádio Cultura. 

    Em 1956 foram levados por Zacarias Mourão para a Rádio Bandeirantes, na qual permaneceram até 1961. Em 1959 foram convidados por Cascatinha, então diretor artístico da Todamérica, para gravar seu primeiro disco, um 78 rpm com as músicas A volta do seresteiro (Zalo e Benedito Seviero) e Adeus do mineiro (Teddy Vieira e Piraci). Em seguida, gravaram as músicas Violão amigo (Zilo e Benedito Seviero) e Castigo merecido (Zalo e Alcindo Machado). Com o êxito de A volta do seresteiro, a dupla foi contratada pela Continental, na qual lançaram vários sucessos. Em 1961 transferiram-se para a Rádio Nove de Julho e, dois anos depois, assinaram contrato com a Rádio Nacional (atual Rádio Globo), permanecendo aí até 1973. Ainda na década de 1960, a dupla gravou com grande êxito um LP só de tangos. Em 1965 lançaram pela Chantecler a música Grande esperança (Goiá e Francisco Lázaro); o sucesso foi tão grande que a gravadora lançou um compacto no mercado internacional, o que os transformou na primeira dupla sertaneja a vender discos no exterior. Em 1973 assinaram contrato com a Rádio Record, de São Paulo, na qual permaneceram até 1982. Com mais de 400 músicas gravadas em toda a carreira, a dupla lançou vários sucessos, entre os quais O milagre do ladrão (Zilo e Leo Canhoto), Alma inocente (Zalo e Benedito Seviero), Tango da meia-noite (Zilo e Benedito Seviero), A vingança do caçador (Teddy Vieira e Zalo), Alma do Ferreirinha (Zilo e Jeca Mineiro), Feitiço espanhol (Goiá e Zacarias Mourão), Castelo de areia (Carreirinho), Encontro milagroso (Leo Canhoto) e Guardarei teu coração (Dino Franco e Osvaldo Ribeiro). De autoria da própria dupla, destaca-se o sucesso Queixas de amor."

    Fonte: http://www.letras.com.br/#!biografia/zilo-e-zalo




    IMAGENS DO MUNICÍPIO


    Antiga ponte sobre o Rio Pardo


    Estação ferroviária nos tempos
    da "Maria Fumaça"


    Iaçara Clube nos anos 80


    Vista noturna


    Corrida de bóias no Rio Pardo

    Faculdade de Direito
    (antigo Colégio das Freiras)


    Igreja Matriz de São Sebastião


    Igreja Presbiteriana Independente


    Praça Deputado Leônidas Camarinha


    Vista aérea


    Trevo de acesso à cidade Jóia
    da Sorocabana


    Associação Esportiva Santacruzense


    Estádio Leônidas Camarinha


    Fonte: https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=imagens+da+cidade+de+santa+cruz+do+rio+pardo



    CONCLUSÃO


             Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

            Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação. 


    SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


    Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
    É presbítero emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil e membro da Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
    E-mail: prebwilson@hotmail.com

    QUINTO ENCONTRO DE CONJUNTOS E QUARTETOS MASCULINOS NA IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPO LARGO EM SALTO DE PIRAPORA

      APRESENTAÇÃO Aconteceu dia 30-04-2011 com início às 19 h 30 minutos na I.P. de Campo Largo em Salto de Pirapora o 5º Encontro de Conjuntos...