INTRODUÇÃO
Quando cursava o segundo ano na escolinha rural no bairro
Cabeceira Bonita, divisa dos Municípios de São Pedro do Turvo e Campos Novos
Paulista em 1950 chegou às minhas mãos um livro que trazia, entre outras
coisas, as os mapas das estradas de ferro do Estado De São Paulo: Estrada de
Ferro Sorocabana, Paulista, Central do Brasil, Mogiana, Santos-Jundiaí,
Noroeste.
Logo minha atenção se fixou na Sorocabana, pois residia
na região servida por essa ferrovia. Mais tarde ficaria sabendo que meu avô
Joaquim Antonio Ribeiro, o Florenção (1886-1963) trabalhou na abertura do
trecho entre Ourinhos e Piquerobi como vigia.
Li e reli várias vezes a seqüencia das estações e logo
havia memorizado tudo. Sorocaba estava ali, logo depois de Mairinque, visto que
as estações menores não constavam.
Mais tarde, residindo em municípios como Santa Cruz do
Rio Pardo, Bernardino de Campos e Ipaussu ainda na década de 1950, onde
fazíamos tijolos, eu via o nome de Sorocaba na embalagem de um produto que meu
pai comprava todos os meses: macarrão, numa embalagem na cor verde com o nome
estampado: “Pastifício Campanini”.
No final de 1958, tendo ficado sabendo da existência da
Cia. Brasileira de Alumínio meu pai veio até aquela fábrica para arrumar
emprego. Nossa mudança veio num trem de carga e nós viemos um dia após no trem
de passageiros chamado “Ouro Verde”.
Não sendo admitido de imediato, meu pai e a família ficou
até quase o final de 1959 fazendo tijolos no então bairro de Alumínio, que à
época pertencia ao Município de São Roque. Ele foi admitido ainda nesse ano. Eu
e meus irmãos a partir de 1960
VIVENCIANDO SOROCABA
Trabalhando na área administrativa da CBA, em 1964 senti
que precisava dar sequência aos estudos, visto que só possuía o certificado de
conclusão do antigo primário. Matriculei-me no curso de Madureza Ginasial na
Associação Cristã de Moços (ACM), fiz os exames em escolas estaduais e concluí
o primeiro grau. Fiz o segundo grau no Liceu Pedro II e Pedagogia na Faculdade
de Filosofia Ciências e Letras.
Entrementes, em 1964 conheci em Sorocaba a moça
Claudineide Marra, com a qual me casei em maio de 1965, no templo em construção
da Igreja Presbiteriana Filadélfia, à Av. São Paulo, em Sorocaba.
Desde então, mesmo residindo em cidades próximas, como
Alumínio, Mairinque e Araçoiaba, sempre estive em estreito contato com
Sorocaba, onde vim residir com minha esposa em junho de 2011. Os filhos, já
casados, quase todos trabalham e mora aqui com suas famílias.
TESTEMUNHANDO AS MUDANÇAS DE SOROCABA
A primeira vez que estive em
Sorocaba foi para tirar minha Carteira de Trabalho. Isto ocorreu em 18 de julho
de 1959.
Nessa época ainda existiam os
trilhos dos bondes nas ruas da cidade. As vias públicas, mesmo as do centro, eram
na maioria, calçada com paralelepípedos.
Quanto à Avenida Dr. Afonso
Vergueiro, com base em informações que recebi, apresentava este quadro: “Até
1869/1870 é predominantemente residencial com 92,31% endereços residenciais e
está localizada no bairro de Centro na cidade de Sorocaba SP.
Com
mais de 132 domicílios, a Avenida Doutor Afonso Vergueiro - até 1869/1870
caracteriza-se por 5,30% de domicílios constituídos de casas,sobrados ou
similares e 94,70% de edifícios de apartamentos ou conjuntos residenciais com
vários domicílios de famílias distintas.” (Lembranças
Sorocabanas – Facebook)
A Av. São Paulo a leste e a Av. General
Carneiro a oeste eram as vias mais movimentadas fora do centro. A Avenida
Hermelino Matarazzo no sentido norte e a Av. Barão de Tatuí até onde se
localiza a igrejinha de João de Camargo completavam as vias de maior fluxo da
cidade.
Com a realização do plebiscito em
01-12-1963 e a emancipação de Votorantim, Sorocaba se apressou em tomar as
providências para instalar o Distrito Industrial no Bairro do Éden. Vieram as
indústrias e aí Sorocaba se desenvolveu rapidamente até o ponto em que a
conhecemos nos nossos dias.
A seguir, transcrevemos um resumo da História de Sorocaba
que pode ser encontrada no site da Câmara Municipal de Sorocaba: Ei-lo:
A Fundação
"A região do rio de Sorocaba foi povoada inicialmente pelos Tupiniquins.
Conta-se que, antes do descobrimento do Brasil pelos portugueses, passava
pelas atuais ruas de Sorocaba o "Peabiru" (o caminho indígena
transulamericano), um caminho utilizado pelos silvícolas e, bem mais tarde,
pelos Bandeirantes e Missionários, em demanda do Sul e Oeste, com ramos que
também se dirigiam ao litoral. Por volta de 1589, Afonso Sardinha, "O
Velho", seu filho homônimo conhecido como "O Moço" e o técnico
em Mina, Clemente Álvares estiveram no morro Araçoiaba à procura de ouro.
Encontrando minério de ferro, imediatamente comunicaram ao Governador Geral o
achado. Em 1599, aqui esteve o Governador D. Francisco de Souza, levantando
um Pelourinho, símbolo do poder real, na nova Vila de Nossa Senhora de Monte
Serrat e mandando mineiros explorarem os córregos, rios e montanhas da
redondeza, em busca de ouro.
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Monumento a Baltazar Fernandes |
Nada encontrando, após seis
meses, D. Francisco retirou-se, tendo início à decadência da Vila, que acabou
por se mudar, por ordem do mesmo Governador, em 1611, para Itavuvu, ficando sob
a invocação de São Felipe, em homenagem ao rei da Espanha. Também esta povoação
teve vida efêmera.
Os paulistanos percorriam os ramais do Peabiru à caça de índios para escravizá-los. Entre os "caçadores", estava o Capitão Baltazar Fernandes (O Rebelde), que ganhou esta região em forma de sesmaria. Em 1654, Baltazar Fernandes e seu genro, o Capitão André de Zunéga Y Leon (O Forasteiro), a mando da Camarilla do Rio de Janeiro mudaram-se para a região. Em data não registrada, Baltazar Fernandes e sua família, mais os escravos índios, chegaram à região para o seu povoamento e posse. O primeiro documento oficial de que se tem notícia é o testamento de Isabel de Proença, segunda esposa de Baltazar Fernandes, de 28 de novembro de 1654, quando aparece pela primeira vez o nome da "Fazenda de Sorocaba". O pesquisador Rogich Vieira acredita fielmente que o povoamento deu-se logo após a frustrada aclamação de Amador Bueno, como "Rei de São Paulo", em abril de 1641.
Os paulistanos percorriam os ramais do Peabiru à caça de índios para escravizá-los. Entre os "caçadores", estava o Capitão Baltazar Fernandes (O Rebelde), que ganhou esta região em forma de sesmaria. Em 1654, Baltazar Fernandes e seu genro, o Capitão André de Zunéga Y Leon (O Forasteiro), a mando da Camarilla do Rio de Janeiro mudaram-se para a região. Em data não registrada, Baltazar Fernandes e sua família, mais os escravos índios, chegaram à região para o seu povoamento e posse. O primeiro documento oficial de que se tem notícia é o testamento de Isabel de Proença, segunda esposa de Baltazar Fernandes, de 28 de novembro de 1654, quando aparece pela primeira vez o nome da "Fazenda de Sorocaba". O pesquisador Rogich Vieira acredita fielmente que o povoamento deu-se logo após a frustrada aclamação de Amador Bueno, como "Rei de São Paulo", em abril de 1641.
Em 21 de abril de 1660, Baltazar Fernandes
garantiu a fundação doando aos Monges de São Bento, de sua Parnaíba, a capela
de Nossa Senhora da Ponte e outros bens.
Já tendo construído a Igreja de Nossa Senhora da Ponte, atual Igreja de Sant'Ana, do Mosteiro de São Bento e sua casa de moradia, no Lajeado, Baltazar Fernandes garantiu a fundação do novo povoado, doando aos Monges de São Bento, de Parnaíba, muitas glebas de terra, a capela de Nossa Senhora da Ponte e outros bens, com a condição de que construíssem o convento e mantivessem escola para quem desejasse dedicar-se aos estudos. |
Mosteiro de São Bento |
Isso atraiu para a nova paragem
muitos moradores espalhados pela região, auxiliando o povoamento e motivando a
vinda de novos habitantes para a localidade. O povoado recebeu o nome de
Sorocaba, denominação que tem sua origem no Tupi-guarani, que significa terra
(aba) rasgada (çoro).
A exemplo de seus irmãos, Baltazar Fernandes viu sua "fazenda" crescer e com isso, a necessidade de dar-lhe vida pelo Direito. Assim, em 1661, Baltazar Fernandes aproveitou-se da presença do Governador Salvador Corrêa de Sã e Benevides em São Paulo e, através de um requerimento datado de 2 de março em que provava a existência na região de TRINTA FOGOS, como eram chamadas as famílias aqui estabelecidas, conseguiu o despacho no dia seguinte, permitindo que sua "fazenda" fosse elevada à categoria de Vila. O despacho também permitia a transferência simbólica do pelourinho da decadente Vila de São Felipe, no Itavuvu, para o seu local atual, com o nome de Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. Também no mesmo dia 3 de março a primeira
A exemplo de seus irmãos, Baltazar Fernandes viu sua "fazenda" crescer e com isso, a necessidade de dar-lhe vida pelo Direito. Assim, em 1661, Baltazar Fernandes aproveitou-se da presença do Governador Salvador Corrêa de Sã e Benevides em São Paulo e, através de um requerimento datado de 2 de março em que provava a existência na região de TRINTA FOGOS, como eram chamadas as famílias aqui estabelecidas, conseguiu o despacho no dia seguinte, permitindo que sua "fazenda" fosse elevada à categoria de Vila. O despacho também permitia a transferência simbólica do pelourinho da decadente Vila de São Felipe, no Itavuvu, para o seu local atual, com o nome de Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. Também no mesmo dia 3 de março a primeira
Câmara
Municipal foi nomeada.
Bandeirantes
Como o Capitão Baltazar Fernandes e o Capitão André de Zunéga Y Leon, os
primeiros moradores da Vila de Sorocaba, eram Bandeirantes que buscavam ouro,
apresavam indígenas e ampliavam as fronteiras do País.
Assim é que Paschoal Moreira Cabral, os irmãos Antunes Maciel, os Sutil de Oliveira, os Almeida Falcão e muitos outros desbravaram primeiramente o sul do Brasil; mais tarde aprofundaram-se para o sul do Mato Grosso, Campos de Vacaria, onde montaram um entreposto para comerciar com os espanhóis, ponto de partida para explorações por toda a extensão das selvas amazônicas.
Em 1715, Paschoal Moreira Cabral parte com uma grande Bandeira para o Mato Grosso, descobrindo ouro no rio Coxopó, afluente do rio Cuiabá, em 8 de abril de 1719. Lá, fundou o Arraial de Nossa Senhora do Coxopó, que foi mudado em 1722 para a atual localização de Cuiabá, após Miguel Sutil de Oliveira ter encontrado quantidades imensas de ouro nas próprias ruas daquele arraial. Com isso, sorocabanos desbravaram para o Brasil um dos seus mais ricos Estados.
Assim é que Paschoal Moreira Cabral, os irmãos Antunes Maciel, os Sutil de Oliveira, os Almeida Falcão e muitos outros desbravaram primeiramente o sul do Brasil; mais tarde aprofundaram-se para o sul do Mato Grosso, Campos de Vacaria, onde montaram um entreposto para comerciar com os espanhóis, ponto de partida para explorações por toda a extensão das selvas amazônicas.
Em 1715, Paschoal Moreira Cabral parte com uma grande Bandeira para o Mato Grosso, descobrindo ouro no rio Coxopó, afluente do rio Cuiabá, em 8 de abril de 1719. Lá, fundou o Arraial de Nossa Senhora do Coxopó, que foi mudado em 1722 para a atual localização de Cuiabá, após Miguel Sutil de Oliveira ter encontrado quantidades imensas de ouro nas próprias ruas daquele arraial. Com isso, sorocabanos desbravaram para o Brasil um dos seus mais ricos Estados.
Tropeirismo
Em 1733, passa por Sorocaba a primeira tropa de muares, conduzida por
Coronel Cristóvão Pereira de Abreu, fundador do Rio Grande do Sul, inaugurando
um novo ciclo histórico - o do Tropeirismo. Com o passar dos anos e o acréscimo
do número das tropas, Sorocaba tornou-se sede das Feiras de Muares, reunindo-se
aqui brasileiros de todos os quadrantes, a venderem ou comprarem animais e, ao
mesmo tempo, ajudando a disseminação cultural dos vários rincões pátrios. A
cidade, por força de sua situação geográfica privilegiada, transformou-se no
eixo geo-econômico entre as regiões norte e sul do Brasil. O norte empenhava-se
na mineração e na exploração das imensas reservas florestais; o sul, na
produção de animais de carga e de corte, um completando o outro.
A grande densidade demográfica, transitória da época das Feiras de Muares, e principalmente o afluxo de gente endinheirada, ajudou o desenvolvimento do comércio e da indústria caseira, ficando famosos no Brasil as facas e facões sorocabanos, e também as redes aqui tecidas. Também eram muito apreciados os doces e as peças de couro para montaria, havendo inúmeros ourives que se dedicavam exclusivamente a fabricar enfeites em ouro e prata para selas e arreios, estribos, cabos de chicotes e facas.
A grande densidade demográfica, transitória da época das Feiras de Muares, e principalmente o afluxo de gente endinheirada, ajudou o desenvolvimento do comércio e da indústria caseira, ficando famosos no Brasil as facas e facões sorocabanos, e também as redes aqui tecidas. Também eram muito apreciados os doces e as peças de couro para montaria, havendo inúmeros ourives que se dedicavam exclusivamente a fabricar enfeites em ouro e prata para selas e arreios, estribos, cabos de chicotes e facas.
Tropa solta de muares,
ciclo tão importante quanto o Ciclo do Ouro no Brasil (Debret - 1820).
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As importâncias arrecadadas no
Registro de Animais eram tão expressivas que o emprego mais cobiçado
existente era justamente o de Diretor do Registro, por onde passavam homens
ilustres, como o próprio Brigadeiro Raphael Tobias de Aguiar. Com o
desenvolvimento das Feiras e conseqüente crescimento da mão-de-obra
especializada das indústrias caseiras, apareceram, logo em 1852, as primeiras
tentativas fabris: a do algodão, de Manoel Lopes de Oliveira e a de seda, em
teares fabricados pelo próprio pioneiro, Francisco de Paula Oliveira e Abreu.
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Ambas não passaram de ensaios,
porquanto a de seda pereceu por falta de apoio financeiro e a de algodão, por
causa da Guerra de Secessão Americana, que privou as fábricas de tecidos
ingleses da matéria-prima indispensável, elevando os preços a tal ponto que era
mais vantajoso exportar o algodão para a Inglaterra a tecê-lo aqui. Com isso,
pioneiramente, no Brasil, Sorocaba plantou algodão herbáceo em substituição ao
arbóreo, em grande quantidade, enviando-o em lombo de burro até Santos, de onde
seguiu para a Inglaterra
Estrada de Ferro Sorocabana
As primeiras sementes de algodão foram plantadas na cidade em 1856,
desenvolvendo-se grandemente. Luiz Matheus Maylasky, o maior comprador de
algodão da zona, em 1868, resolveu fundar uma fábrica de tecidos em Sorocaba.
Transposto o maquinário à cidade, construiu um vasto barracão para
estabelecer sua fábrica, cujo prédio serviu mais tarde, para as oficinas da
locomoção da "Sorocabana". Já em 1869, surgiu a idéia dos Ituanos
de construírem uma via férrea ligando Jundiaí a Itu.
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Carros de passageiros para trens de subúrbio, adquiridos nos anos 40, nos
Estados Unidos
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Face ao alto custo do
empreendimento, capitalistas sorocabanos foram convidados para entrarem como
acionistas da "Companhia Ituana" que formara-se para construir a
linha. Maylasky se pôs à frente, convidando as pessoas de relevância da cidade
para o levantamento do capital necessário. Porém, era de interesse dos sorocabanos
de que esta linha não fosse só até Itu e sim, que se estendesse até Sorocaba
para que também se beneficiasse da ligação férrea.
Consta que essa reunião -
efetuada em 20 de janeiro de 1870 - e na qual a comissão sorocabana foi muito
mal recebida, estimulou Maylasky a organizar e fundar em Sorocaba, em 1871, a
"Companhia Sorocabana", com o objetivo de construir uma via férrea de
Sorocaba a São Paulo, intento esse o que foi levado a bom termo ao fim de cinco
anos. A 10 de julho de 1875 é inaugurada a Estrada de Ferro Sorocabana. Em
recompensa pelos serviços prestados, Maylasky foi mais tarde agraciado por D.
Pedro II, com o título de "Visconde de Sapucahy". Após quase dez anos
de incansáveis lutas, retirou-se da Diretoria da Estrada em 1880.
Depois de muitas ampliações em suas linhas, em 1907 a ferrovia foi arrendada para a "The Sorocaba Railway Co.", empresa de capitais ingleses. Em 1918, passou à propriedade do Estado de São Paulo, até que um acordo permitiu sua incorporação à RFFSA e posteriormente a sua privatização. Porém, a Estrada de Ferro Sorocabana foi um dos fatores que mais colaboraram para o grande desenvolvimento industrial local, tornando-o no que é hoje: um dos maiores Parques Industriais do interior de São Paulo.
Esse crescimento industrial iniciou-se, principalmente, após o término da Guerra, quando os americanos principiaram novamente as plantações de algodão em quantidade suficiente para exportação, fazendo a matéria-prima brasileira menos procurada. Com a menor exportação e os preços aviltados, os sorocabanos endinheirados começaram novamente a pensar no aproveitamento local do algodão e assim Manoel José da Fonseca, em 2 de dezembro de 1882, inaugurou sua Fábrica de Tecidos Nossa Senhora da Ponte. Logo, em 1890, apareceram as Fábricas de Santa Rosália e Votorantim, e a seguir muitas outras, tornando Sorocaba uma cidade industrial. Já na década de 1860 houve uma fábrica de chapéus, do húngaro Antonio Rogich, que perdurou até 1932, quando encerrou sua produção.
Depois de muitas ampliações em suas linhas, em 1907 a ferrovia foi arrendada para a "The Sorocaba Railway Co.", empresa de capitais ingleses. Em 1918, passou à propriedade do Estado de São Paulo, até que um acordo permitiu sua incorporação à RFFSA e posteriormente a sua privatização. Porém, a Estrada de Ferro Sorocabana foi um dos fatores que mais colaboraram para o grande desenvolvimento industrial local, tornando-o no que é hoje: um dos maiores Parques Industriais do interior de São Paulo.
Esse crescimento industrial iniciou-se, principalmente, após o término da Guerra, quando os americanos principiaram novamente as plantações de algodão em quantidade suficiente para exportação, fazendo a matéria-prima brasileira menos procurada. Com a menor exportação e os preços aviltados, os sorocabanos endinheirados começaram novamente a pensar no aproveitamento local do algodão e assim Manoel José da Fonseca, em 2 de dezembro de 1882, inaugurou sua Fábrica de Tecidos Nossa Senhora da Ponte. Logo, em 1890, apareceram as Fábricas de Santa Rosália e Votorantim, e a seguir muitas outras, tornando Sorocaba uma cidade industrial. Já na década de 1860 houve uma fábrica de chapéus, do húngaro Antonio Rogich, que perdurou até 1932, quando encerrou sua produção.
Ferro e Metalurgia
A Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema, atestado de pioneirismo
metalúrgico de Sorocaba em toda a América Latina, após muitas tentativas desde
a fundação da cidade, teve êxito total em 12 de novembro de 1818, quando o
sueco Frederico Luiz Guilherme de Varnhagem (O Degenerado), fez correr dos
altos fornos o metal fundente para três formas de três cruzes. Varnhagem viera
em 1809 para cá, como auxiliar dos suecos, que já tentavam lograr êxito nessa
área, sendo elevado a diretor da Fábrica em construção, por carta régia de 27
de setembro de 1814, cargo que ocupou por dez anos. A fábrica de Ipanema
produziu grande quantidade de ferro, principalmente material bélico, durante a
Guerra do Paraguai. Em 1852, graças à acumulação de capital proporcionada pelas
Feiras de Muares, surgiram as primeiras fábricas de algodão e de seda.
Da mesma Real Fábrica do Ipanema saiu um dos maiores sorocabanos: o filho do diretor, ali nascido, Francisco Adolfo de Varnhagem, o Visconde de Porto Seguro, que passou à posteridade como "O Pai da História do Brasil.
Da mesma Real Fábrica do Ipanema saiu um dos maiores sorocabanos: o filho do diretor, ali nascido, Francisco Adolfo de Varnhagem, o Visconde de Porto Seguro, que passou à posteridade como "O Pai da História do Brasil.
Ensino
O ensino em nossa cidade vem dos primórdios da fundação, quando os
Beneditinos tiveram sua escola de Canto Chão e Latim, em cumprimento às
disposições contratuais da doação de Baltazar Fernandes, e que duraram até
1805, quando daqui se retirou o último professor da ordem de São Bento.
Com a vinda de D. João para o Brasil, logo em 1812, os sorocabanos pediram uma escola de primeiras letras, que finalmente foi concedida e instalada em 1815. Por essa escola passaram mestres como Jacinto Heleodoro de Vasconcelos, Gaspar Rodrigues Macedo, Francisco Luiz de Abreu Medeiros etc. Por volta de 1830 foi fundada a primeira escola feminina de primeiras letras e em 1845, a primeira cadeira de Latim e Francês que, na época, equivalia ao curso secundário, e teve como professor Francisco de Paula Xavier de Toledo. Dessas escolas secundárias criadas em diversas cidades, apenas Sorocaba conseguiu manter a sua, pelo número de alunos que a freqüentavam.
Aposentando-se, o professor Xavier de Toledo abriu nova escola rural, com internato para ambos os sexos, o Colégio do Lajeado, que se tornou famoso em todo o Estado e pelo qual passaram próceres da política e governança de São Paulo, como, por exemplo, Júlio Prestes de Albuquerque, Ubaldino do Amaral e outros.
Hoje, Sorocaba conta com três Universidades, UNISO, UNIP E PUC. Conta também com a FATEC - Faculdade de Tecnologia, de ensino gratuito e outras Faculdades particulares.
Com a vinda de D. João para o Brasil, logo em 1812, os sorocabanos pediram uma escola de primeiras letras, que finalmente foi concedida e instalada em 1815. Por essa escola passaram mestres como Jacinto Heleodoro de Vasconcelos, Gaspar Rodrigues Macedo, Francisco Luiz de Abreu Medeiros etc. Por volta de 1830 foi fundada a primeira escola feminina de primeiras letras e em 1845, a primeira cadeira de Latim e Francês que, na época, equivalia ao curso secundário, e teve como professor Francisco de Paula Xavier de Toledo. Dessas escolas secundárias criadas em diversas cidades, apenas Sorocaba conseguiu manter a sua, pelo número de alunos que a freqüentavam.
Aposentando-se, o professor Xavier de Toledo abriu nova escola rural, com internato para ambos os sexos, o Colégio do Lajeado, que se tornou famoso em todo o Estado e pelo qual passaram próceres da política e governança de São Paulo, como, por exemplo, Júlio Prestes de Albuquerque, Ubaldino do Amaral e outros.
Hoje, Sorocaba conta com três Universidades, UNISO, UNIP E PUC. Conta também com a FATEC - Faculdade de Tecnologia, de ensino gratuito e outras Faculdades particulares.
Conclusão
A Lei Provincial nº 5, de 5 de fevereiro de 1842, elevou Sorocaba à Categoria
de Cidade, juntamente com Curitiba (que ainda pertencia a São Paulo) e a Vila
de São Carlos, que passou a chamar-se Campinas. A Comarca foi criada em 30 de
março de 1871, pela Lei Provincial nº 39.
Ciclos distintos marcaram o desenvolvimento da cidade fundada por Baltazar Fernandes. No primeiro ciclo, tivemos o Bandeirantismo, quando os sorocabanos alargaram as fronteiras pátrias para muito além do que previa o Tratado de Tordesilhas.
O segundo ciclo é o do Tropeirismo, marcado pelas famosas Feiras de Muares que transformavam a cidade numa verdadeira metrópole pela presença de brasileiros de todos os rincões que aqui realizavam grandes negócios. O Tropeiro, em suas viagens, propiciou que se criassem cidades em cada pouso e levou o nosso nome para todos os pontos da pátria. Também neste ciclo, observa-se o progresso da policultura e o pioneirismo do plantio do algodão.
Num outro ciclo, a indústria passa a ocupar lugar de destaque na economia sorocabana, justificando o cognome "Manchester Paulista". Mais tarde, verifica-se um quarto ciclo, o do ensino, que embora venha desde a fundação da cidade, apenas em meados do século passado começou a tomar impulso, chegando neste século a grande desenvolvimento. No momento Sorocaba conta com escolas de todos os níveis, em número avultado, proporcionando-nos um segundo cognome: "Cidade das Escolas e Indústrias".
Atualmente, como mais um ciclo que caracteriza sua história, Sorocaba representa um centro comercial em evolução. Ao lado de seu Parque Industrial bastante diversificado, de suas escolas lutando agora por sua Universidade, Sorocaba representa uma cidade em que há grande circulação de riquezas, sendo hoje a quarta cidade em crescimento de arrecadação do Estado.
O modesto conjunto de 'Trinta Fogos", que Salvador Corrêa fez que testemunhassem sua existência nos idos de 1661, transformou-se na grande cidade de hoje, com lugar de destaque tanto no Estado como no País.
O preço desse progresso é o desaparecimento de alguns costumes típicos que caracterizavam a cidade e o povo, principalmente no sentido folclórico, ganhando o povo e a cidade novos hábitos, costumes, e, também, características dos grandes centros urbanos. Mas há a preocupação constante de se preservar e aumentar a qualidade de vida dos sorocabanos, de nascimento ou de coração que aqui vivem."
Ciclos distintos marcaram o desenvolvimento da cidade fundada por Baltazar Fernandes. No primeiro ciclo, tivemos o Bandeirantismo, quando os sorocabanos alargaram as fronteiras pátrias para muito além do que previa o Tratado de Tordesilhas.
O segundo ciclo é o do Tropeirismo, marcado pelas famosas Feiras de Muares que transformavam a cidade numa verdadeira metrópole pela presença de brasileiros de todos os rincões que aqui realizavam grandes negócios. O Tropeiro, em suas viagens, propiciou que se criassem cidades em cada pouso e levou o nosso nome para todos os pontos da pátria. Também neste ciclo, observa-se o progresso da policultura e o pioneirismo do plantio do algodão.
Num outro ciclo, a indústria passa a ocupar lugar de destaque na economia sorocabana, justificando o cognome "Manchester Paulista". Mais tarde, verifica-se um quarto ciclo, o do ensino, que embora venha desde a fundação da cidade, apenas em meados do século passado começou a tomar impulso, chegando neste século a grande desenvolvimento. No momento Sorocaba conta com escolas de todos os níveis, em número avultado, proporcionando-nos um segundo cognome: "Cidade das Escolas e Indústrias".
Atualmente, como mais um ciclo que caracteriza sua história, Sorocaba representa um centro comercial em evolução. Ao lado de seu Parque Industrial bastante diversificado, de suas escolas lutando agora por sua Universidade, Sorocaba representa uma cidade em que há grande circulação de riquezas, sendo hoje a quarta cidade em crescimento de arrecadação do Estado.
O modesto conjunto de 'Trinta Fogos", que Salvador Corrêa fez que testemunhassem sua existência nos idos de 1661, transformou-se na grande cidade de hoje, com lugar de destaque tanto no Estado como no País.
O preço desse progresso é o desaparecimento de alguns costumes típicos que caracterizavam a cidade e o povo, principalmente no sentido folclórico, ganhando o povo e a cidade novos hábitos, costumes, e, também, características dos grandes centros urbanos. Mas há a preocupação constante de se preservar e aumentar a qualidade de vida dos sorocabanos, de nascimento ou de coração que aqui vivem."
Hino oficial de Sorocaba
Nota: Além das Universidades mencionadas no texto histórico, acrescenta-se a inauguração da UFSCAR – Universidade Federal de São Carlos em 20-08-2010 com a presença do Presidente da República Luiz Ignácio Lula da Silva. |
ATUALIDADES
LOCALIZAÇÃO DE
SOROCABA:
Transcrito
de: (http://www.empts.com.br/o-parque )
É a 5ª cidade em desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo e sua produção industrial chega a mais de 120 países, atingindo um PIB de R$ 9,5 bilhões. As principais bases de sua economia são os setores de indústria, comércio e serviços, com mais 22 mil empresas instaladas.
Sorocaba tem conseguido crescer nos últimos anos em um ritmo acelerado e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida dos seus moradores.
Nos últimos anos, a Prefeitura vem priorizando investimentos em infraestrutura urbana, renovando e construindo áreas de lazer, praças, parques e ciclovias, escolas, creches e unidades de saúde em pontos estratégicos da cidade, abrindo avenidas e ampliando o setor habitacional, transporte, na despoluição do Rio Sorocaba, entre outras ações, que fazem de Sorocaba um local dos mais agradáveis do Brasil para se viver.
Sorocaba se prepara para o futuro por meio de um Planejamento Estratégico, assumindo compromissos com dois modelos internacionais de desenvolvimento urbano: Cidade Saudável e Cidade Educadora.
Distâncias de Aeroportos:
84,2 km do Aeroporto Internacional de Viracopos – Campinas
- 98.3km do Aeroporto de Congonhas – São Paulo
- 122km do Aeroporto Internacional de Guarulhos – Guarulhos
Acesso a Rodovias:
- 2,7 km da Rodovia Presidente Castelo Branco/SP-280
- 17 km da Rodovia Sen. José Ermírio de Moraes/SP-075
- 30 km da Rodovia Raposo Tavares/SP-270
- 74,3 km da Rodovia dos Bandeirantes/SP-348
- 83 km da Rodovia Anhanguera/ SP-330
- 90 km da Rodovia Regis Bittencourt/ SP-230
- 101 km da Rodovia dos Imigrantes/ SP-160
- 104 km da Rodovia Anchieta/ SP-150
HOSPITAIS DA CIDADE
As fotos que se seguem são de hospitais da cidade de Sorocaba.
Conjunto Hospitalar - Abriga o Hospital Regional,
o Santa Lucinda e o Leonor Mendes de Barros
Santa Casa de Misericórdia
Hospital Evangélico - Novo prédio ainda não
concluído e preservação do prédio antigo
Hospital Samaritano
Hospital Modelo
Hospital da UNIMED
BOS - Banco de Olhos de Sorocaba. Abrange
dois hospitais: o Oftalmológico e o de
Otorrinolaringologia
AS UNIVERSIDADES DE SOROCABA:
PUC - Pontifícia Universidade Católica
(Ciências Médicas)
UNISO - Universidade de Sorocaba
UNIP - Universidade Paulista
UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos
(Campus de Sorocaba)
Personalidades de Sorocaba que foram ou que são destaques nas diversas áreas da atividade humana:
HISTÓRIA:
Brigadeiro
Tobias de Aguiar
"Patrono da Rota, o brigadeiro Tobias de Aguiar nasceu no dia 4 de outubro de 1794, em Sorocaba. Sua vida foi pontuada por conquistas militares. Em 1822, ele formou um grupo de combatentes para lutar contra as tropas portuguesas que se opunham à Independência.
Nomeado em 1831 presidente da Província de São Paulo — cargo semelhante ao de governador —, Aguiar foi um dos responsáveis pela criação da Guarda Municipal Permanente, que em 1891 se transformou na Força Pública e, na década de 70, em Polícia Militar.
O batalhão participou de momentos decisivos da história do país. Em 1838, combateu o avanço dos rebeldes gaúchos, durante a Guerra dos Farrapos. Em 1897, as tropas do estado marcharam para Canudos, na Bahia, onde ajudaram a dizimar a revolta liderada por Antônio Conselheiro. No confronto, doze militares paulistas morreram."
"Patrono da Rota, o brigadeiro Tobias de Aguiar nasceu no dia 4 de outubro de 1794, em Sorocaba. Sua vida foi pontuada por conquistas militares. Em 1822, ele formou um grupo de combatentes para lutar contra as tropas portuguesas que se opunham à Independência.
Nomeado em 1831 presidente da Província de São Paulo — cargo semelhante ao de governador —, Aguiar foi um dos responsáveis pela criação da Guarda Municipal Permanente, que em 1891 se transformou na Força Pública e, na década de 70, em Polícia Militar.
O batalhão participou de momentos decisivos da história do país. Em 1838, combateu o avanço dos rebeldes gaúchos, durante a Guerra dos Farrapos. Em 1897, as tropas do estado marcharam para Canudos, na Bahia, onde ajudaram a dizimar a revolta liderada por Antônio Conselheiro. No confronto, doze militares paulistas morreram."
Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar
ARTES E ESPETÁCULOS
Eliane Giardini (Atriz)
"A atriz Eliane Teresinha Giardini nasceu em Sorocaba, interior de São Paulo, em 20 de outubro de 1952. Eliane, descendente de portugueses e italianos, estudou na Escola de Teatro da Universidade de São Paulo e começou a carreira artística aos dezessete anos de idade.
Em 1973, Eliane casou com o também ator Paulo Betti, com quem teve duas filhas: Juliana e Mariana. Durante a maternidade, abriu mão temporariamente da carreira de atriz, retomando somente na década de 1980. Mas em 1997 o casamento chegou ao fim, após 25 anos.
Em 1991, Eliane estreou na Rede Globo, interpretando a personagem Isaura na novela Felicidade. Dois anos depois, em 1993, a atriz fez um grande sucesso ao viver Dona Patroa na novela Renascer. Na época, Eliane recebeu muitas críticas positivas e foi citada como uma das mulheres mais belas do país.
Em 1995, a atriz surpreendeu na telinha ao revelar sua veia cômica na novela Explode Coração, da Globo, como a cigana Lola. Um ano depois, em 1997, viveu a Santinha em A Indomada, uma das personagens mais marcantes da trama. Ao mesmo tempo, a atriz recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Gramado, pelo filme O Amor Está no Ar.
Na novela Andando nas Nuvens, em 1999, Eliane viveu Janete, uma sensual professora de dança.
Outra personagem que marcou a carreira da atriz foi Nazira em O Clone, em 2001. O papel lhe rendeu o prêmio de melhor atriz pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. Dois anos depois, em 2003, fez uma das protagonistas da minissérie A Casa das Sete Mulheres, a determinada Dona Caetana, ícone nacional da história do Brasil.
Em 2005, Eliane deu vida a Viúva Neuta de América. Sua personagem teve muita popularidade entre os telespectadores. Formando par com Dinho, personagem de Murilo Rosa, chegou a ofuscar os protagonistas e ambos foram eleitos como melhor casal da teledramaturgia daquele ano.
Em 2006 interpretou a divertida beata de dupla personalidade, Eva Padilha/Esmeralda de Cobras & Lagartos. Em 2007 foi uma das co-protagonistas de Eterna Magia, a bondosa Pérola.
Outro grande sucesso veio em 2009, quando interpretou a indiana Indira em Caminho das Índias. Em 2010, viveu a protagonista Hélia Pimenta em Tempos Modernos, uma mulher de temperamento difícil que era apaixonada por Leal, personagem vivido por Antônio Fagundes. Em 2011, Eliane deu vida a Sandra Heibert , uma crítica de teatro em Lara com Z.
2012, Eliane volta a telinha com seu lado cômico ao viver uma das protagonistas de Avenida Brasil, a personagem Muricy Araújo.
No teatro, Eliane conseguiu vários prêmios de melhor atriz e também cultivou um espaço no cinema, apesar de participações bem esporádicas.”
Eliane Giardini
ESPORTES
Marinho Perez (futebol)
“Nascido em Sorocaba, SP no dia 19 de março de 1947, o capitão da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1974, Mário Peres Ulibarri, o Marinho Peres, hoje é técnico de futebol. Ele teve destaque dirigindo equipes portuguesas nos anos 80 e 90.
Marinho começou a carreira de jogador no São Bento (SP), em 1967. No ano seguinte, ele despertou o interesse da Portuguesa e acabou se transferindo para o clube do Canindé. Na Lusa, Marinho virou Marinho Peres porque já existia um Marinho (lateral-direito também conhecido como Marinho Tonelada).
De 1972 a 1974 ele atuou pelo Santos e conquistou o Paulistão de 1973, que foi dividido justamente com sua ex-equipe, a Portuguesa.
Após três anos na Espanha defendendo Barcelona, de 1974 a 1976, Marinho Peres voltou ao futebol brasileiro para brilhar na forte equipe do Internacional em 1976.
Logo no primeiro ano de Beira-Rio, Marinho Peres, jogando ao lado de Figueroa, Falcão, Batista, Dadá Maravilha, Valdomiro, Lula e companhia, foi campeão brasileiro.
Ele atuou pelo Colorado até 1977 e se transferiu para o Palmeiras. No alviverde ficou até 1980, onde fez 72 jogos (35 vitótias, 22 empates, 15 derrotas) e marcou apenas um gol, segundo informações do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.
O fluminense Carlos Magno Faturini Abreu nos contou um pouco mais sobre o final da carreira de Marinho. Muito obrigado, Carlos!
"Marinho ainda jogou o campeonato carioca e o Brasileirão de 1980 defendendo o América do Rio. Neste mesmo ano, no final da temporada, acumulou a função de jogador/treinador. E foi lá, no América, que iniciou sua carreira de treinador posteriormente. O Mequinha (como é chamado carinhosamente) entrava em campo com a seguinte equipe: Ernani, Uchoa, Marinho Peres, Heraldo e Álvaro; João Luiz, Nedo e Nelson Borges; Serginho, Neca (ex-Grêmio e São Paulo) e Porto Real (ex-juvenil do Flamengo, assim chamado por ter nascido na cidade fluminense de mesmo nome)
por Rogério Micheletti"
“Nascido em Sorocaba, SP no dia 19 de março de 1947, o capitão da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1974, Mário Peres Ulibarri, o Marinho Peres, hoje é técnico de futebol. Ele teve destaque dirigindo equipes portuguesas nos anos 80 e 90.
Marinho começou a carreira de jogador no São Bento (SP), em 1967. No ano seguinte, ele despertou o interesse da Portuguesa e acabou se transferindo para o clube do Canindé. Na Lusa, Marinho virou Marinho Peres porque já existia um Marinho (lateral-direito também conhecido como Marinho Tonelada).
De 1972 a 1974 ele atuou pelo Santos e conquistou o Paulistão de 1973, que foi dividido justamente com sua ex-equipe, a Portuguesa.
Após três anos na Espanha defendendo Barcelona, de 1974 a 1976, Marinho Peres voltou ao futebol brasileiro para brilhar na forte equipe do Internacional em 1976.
Logo no primeiro ano de Beira-Rio, Marinho Peres, jogando ao lado de Figueroa, Falcão, Batista, Dadá Maravilha, Valdomiro, Lula e companhia, foi campeão brasileiro.
Ele atuou pelo Colorado até 1977 e se transferiu para o Palmeiras. No alviverde ficou até 1980, onde fez 72 jogos (35 vitótias, 22 empates, 15 derrotas) e marcou apenas um gol, segundo informações do "Almanaque do Palmeiras", de Celso Unzelte e Mário Sérgio Venditti.
O fluminense Carlos Magno Faturini Abreu nos contou um pouco mais sobre o final da carreira de Marinho. Muito obrigado, Carlos!
"Marinho ainda jogou o campeonato carioca e o Brasileirão de 1980 defendendo o América do Rio. Neste mesmo ano, no final da temporada, acumulou a função de jogador/treinador. E foi lá, no América, que iniciou sua carreira de treinador posteriormente. O Mequinha (como é chamado carinhosamente) entrava em campo com a seguinte equipe: Ernani, Uchoa, Marinho Peres, Heraldo e Álvaro; João Luiz, Nedo e Nelson Borges; Serginho, Neca (ex-Grêmio e São Paulo) e Porto Real (ex-juvenil do Flamengo, assim chamado por ter nascido na cidade fluminense de mesmo nome)
por Rogério Micheletti"
Transcrito de: http://terceirotempo.bol.uol.com.br/quefimlevou_interna.php?id=2548&sessao=f
Seleção Brasileira de 74, de Pé-Zé Maria, Leão, Nelinho, Luis Pereira, Marinho Chagas, Marinho Peres, agachados- Valdomiro, Paulo Cesar, jairzinho, Rivelino e Dirceu. Outros convocados- Piazza, leivinha, Cesar, Renato, Alfredo, Marcos Antonio, Carpegiane, Ademir da Guia, Mirandinha, Edu, Valdir Peres, técnico Zagalo
Átila Roberto de Abreu , conhecido somente como Átila Abreu, (Sorocaba, 10 de maio de 1987)[1] é um automobilista brasileiro.
Carreira
O piloto iniciou sua carreira ainda em 1996 em competições de kart, modalidade na qual foi campeão paulista e bicampeão brasileiro.[1] Com bagagem de sucesso em nível nacional, Átila começa sua carreira na Europa onde, em sua primeira temporada, conquista um terceiro lugar [1] na classificação geral no campeonato europeu. Em 2003, ingressa na Fórmula BMW alemã, onde consegue um sétimo lugar. No ano seguinte, torna-se vice-campeão da Fórmula BMW, atrás apenas do alemão Sebastian Vettel. Além de ser companheiro de equipe de Vettel, Átila dividiu o cargo de piloto oficial da Mercedes-Benz com Lewis Hamilton em 2005. Nesse mesmo ano abandonou as competições de monopostos, devido a sérios problemas relacionados a sua altura (1,90 m), transferindo-se para as competições de carros de turismo.[2]
Stock Car Brasil
"O ano de 2006 foi o ano de transição dos carros monopostos para os de turismo. Ingressou na Stock Car onde realizou suas três primeiras corridas.Em 2008, sua primeira temporada completa, competiu na Stock Car V8, pela equipe Texaco JF Racing, tendo sido eleito o piloto revelação da competição, da qual terminou na oitava colocação, tendo também avançado aos Playoffs.[3]
A partir de 2009, Átila troca de equipe e vai para a AMG Motorsports, levado por Ingo Hoffmann [4], que se aposentou na equipe. Mais uma vez, o paulista consegue ir para a fase final, depois de campanha sólida na temporada regular, finalizando o ano na sétima posição no campeonato. Seu primeiro companheiro de equipe foi o curitibano Lico Kaesemodel, que foi parceiro de Ingo nas duas últimas temporadas e é seu pupilo. Posteriormente, em 2010, foi substituído por Gustavo Sondermann, enquanto que, em 2011, Antonio Jorge Neto [5] e Serafin Jr. competiram no segundo carro.
Em 2010, o piloto sorocabano conquistou sua primeira vitória da carreira na Stock Car, na Etapa de Ribeirão Preto e voltou a avançar aos playoffs.[6].
2011 marcou a continuidade de um recorde pessoal para Átila, que conseguiu avançar novamente aos Playoffs, grupo do qual nunca saiu, desde que disputou sua primeira temporada completa. A despeito de dois abandonos na temporada regular, Átila foi para a fase final com o terceiro lugar na classificação, graças a duas vitórias - uma em Ribeirão Preto e outra no Velopark. No entanto, após envolvimento em seguidas batidas nos Playoffs,[7] o piloto terminou o campeonato em décimo".
Piloto sorocabano Átila Abreu
ASPECTOS-POLÍTICO-ADMINISTRATIVOS
Estamos
na Décima terceira legislatura e o atual Prefeito Municipal de
Sorocaba é o Dr. Armando Pannunzio. O Presidente da Câmara Municipal é o
Vereador José Francisco Martinez
Armando Pannunzio
Atual prefeito
Atual prefeito
Câmara Municipal de Sorocaba
José Francisco Martinez
Presidente do Legislativo
Mário Marthe Marinho Júnior
é o Vereador mais antigo na
Câmara Municipal de Sorocaba]
ESTES FORAM OS PREFEITOS DE SOROCABA
NOS ÚLTIMOS CINQUENTA E DOIS ANOS
Artidoro Mascarenhas
1960-1963
Emerenciano Prestes de Barros
1952-1954
1961
Armando Pannunzio
1964-1968
1973-1976
José Crespo Gonzales
1969-1973
José Theodoro Mendes
1977-1980
Claudio Grosso
1981-1982
Flávio N. da Costa Chaves
1983-1987
Antonio Carlos Pannunzio
1989-1992
Paulo Francisco Mendes
1987-1988
1993-1996
Renato Fauvel Amary
1997-2000
2001-2004
Vitor Lippi
2005-2008
2009-2012
Fonte: As fotos em preto e branco foram obtidas de uma reportagem feita há vários anos pelo jornal Cruzeiro do Sul com o título "República dos Bigodes". As demais fotos foram obtidas no Google.
ACERVO FOTOGRÁFICO
Nesta sub-seção coletamos fotos antigas de Sorocaba no site
Juramento à Bandeira feita por escoteiros
em 7 de Setembro de 1922
Livraria Carone - 1922
A Linha de Tiro 359 em exercícios
na cidade, em 1918
Catedral Sorocaba Antiga
1886 -Antiga Rua da Margem, atual Rua Leopoldo Machado
1918 - Estação ferroviária vista por ocasião
da visita presidencial
Fábrica de Tecidos Santa Rosália, 1924- Foto Pedro Neves dos Santos -
Sorocaba, registros históricos e iconográficos. São Paulo, Laserprint, 200
Estação da Estrada de Ferro Sorocabana, 1949
(fotógrafo desconhecido)
Nesta seçção coletamos fotos antigas de Sorocaba na Rede Social Facebook, página Legitimidade Sorocabana - a quem agradecemos.
1914 - Antiga Praça da Matriz
1919 - Fábrica de Tecidos Santo Antonio
1920 - Rua Coronel Benedito Pires
1922 - Rua Dr. Álvaro Soares
1923 - Boiada se preparando para atravessar
o Rio Sorocaba
1936 - Carro de boi no centro de Sorocaba
1938 - Rua São Bento
1941 - Mosteiro de São Bento
Vista aérea de Sorocaba na década de 1940
1942 - Clube Estrada de Ferro Sorocabana
Rua Dr. Álvaro Soares
1946 - Palacete Scarpa
1949 - Praça Cel. Fernando Prestes
1949 - Início da Av. São Paulo
1954 - Rua Cel. Nogueira Padilha
1954 - Rua São Bento
1956 - Largo do Lider
1956 - Largo do Rosário
1957 - Colégio Santa Escolástica
1962 - Rua Cesário Mota
1962 - Praça da Matriz -Jovem estudante
do Ginásio Aquiles de Almeida
1963 - "Trilho" da Av.Afonso Vergueiro
1963 - Ponto de ônibus no Largo do Mercado
1973 - Rua Francisco Scarpa
1978 - Paineira da Árvore Grande
Av. São Paulo (provavelmente na década de 1950)
(foto de Olegário César Neto)
Canalização do Córrego Supiriri
Clube União Recreativo
Testada das fábricas antigas
Praça do Canhão
1973 - Área central de Sorocaba
1973 - Av. General Carneiro
Rua São Bento com Jardim do Canhão
1974 - Rodoviária de Sorocaba
Igreja Presbiterriana de Sorocaba - Rua
Santa Clara. Foi organizada em 1869
no templo mais antigo, preservado.
Casa Mauricio Delosso (início da Rua
Souza Pereira) -Foto de Olegário Cesar Neto)
1923 - Boiada se preparando para atravessar
o Rio Sorocaba
1936 - Carro de boi no centro de Sorocaba
1938 - Rua São Bento
1941 - Mosteiro de São Bento
Vista aérea de Sorocaba na década de 1940
1942 - Clube Estrada de Ferro Sorocabana
Rua Dr. Álvaro Soares
1946 - Palacete Scarpa
1949 - Praça Cel. Fernando Prestes
1949 - Início da Av. São Paulo
1954 - Rua Cel. Nogueira Padilha
1954 - Rua São Bento
1956 - Largo do Lider
1956 - Largo do Rosário
1957 - Colégio Santa Escolástica
1962 - Rua Cesário Mota
1962 - Praça da Matriz -Jovem estudante
do Ginásio Aquiles de Almeida
1963 - "Trilho" da Av.Afonso Vergueiro
1963 - Ponto de ônibus no Largo do Mercado
1973 - Rua Francisco Scarpa
1978 - Paineira da Árvore Grande
Av. São Paulo (provavelmente na década de 1950)
(foto de Olegário César Neto)
Canalização do Córrego Supiriri
Clube União Recreativo
Testada das fábricas antigas
Praça do Canhão
1973 - Área central de Sorocaba
1973 - Av. General Carneiro
Rua São Bento com Jardim do Canhão
1974 - Rodoviária de Sorocaba
Igreja Presbiterriana de Sorocaba - Rua
Santa Clara. Foi organizada em 1869
no templo mais antigo, preservado.
Casa Mauricio Delosso (início da Rua
Souza Pereira) -Foto de Olegário Cesar Neto)