quinta-feira, 27 de abril de 2017

MOGI GUAÇU - HISTÓRIA ILUSTRADA DO MUNICÍPIO

APRESENTAÇÃO

Ficamos conhecendo a cidade de Mogi Guaçu há alguns anos quando fomos visitar pela primeira vez pessoas da nossa família que transferiram residência para lá.
Desde então temos ido até lá para visita-los, aproveitando para conhecer um pouco da cidade, que, diga-se, é bonita e hospitaleira.
Decidimos então fazer esta postagem em consideração à cidade em si e aos queridos familiares que residem naquela urbe.
Vamos a ela:

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
Poder Executivo:

Prefeitura Municipal


Walter Caveanha
Prefeito

Daniel Rossi
Vice-Prefeito

Poder Legislativo:
Câmara Municipal 



Câmara Municipal


Vereadores:
Elias dos Santos

Fabio Aparecido Luduvirge

Francisco Magela Inácio

Guilherme de Souza Campos

Jeferson Luz da Silva

Luciano Firmino Vieira

Luiz Carlos Nogueira

Luiz Zanco Neto

Natalino Antonio da Silva

Rodrigo Faisetti

Thomaz de Oliveira Caveanha

HISTÓRIA

"O município de Mogi Guaçu é cortado pelo rio que originou seu nome, cujo significado na língua dos primeiros habitantes é "Rio Grande das Cobras". Com a chegada dos bandeirantes, que viajavam rumo ao oeste mineiro e a Goiás, em busca do ouro, a população indígena foi diminuindo e, às margens do rio Moji-Guaçu, foi formado um vilarejo para dar pouso aos desbravadores.
O desenvolvimento econômico começou com a produção de café e após a instalação do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (1875).
Com a abolição da escravatura, deu-se início à fase industrial através de imigrantes italianos que instalaram as primeiras cerâmicas. O pioneiro foi o Padre José Armani com sua fábrica de telhas. As cerâmicas ainda fazem parte do cenário empresarial do município.
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação de Mogi-Guassú em 1740, no município de Jundiaí.
Elevado a categoria de vila com a denominação de Mogi-Guassú, pela Lei Provincial n.º 16, de 09-04- 1877, desmembrado de Mogi-Mirim. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-01-1881.
Elevado à categoria de cidade com a denominação de Mogi-Guassú, pela Lei Estadual n.º 1.038, de 19-12-1906.
Em divisão administrativa do Brasil, referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 14.334, de 30-11-1944, teve sua grafia alterada para Moji-Guaçu.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município Moji-Guaçu é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960.
Pela Lei Estadual n.º 3.198, de 23-12-1981, foram criados os distritos de Estiva Gerbi e Martinho Prado Júnior e anexados ao município de Moji-Guaçu.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído de 3 distritos: Moji-Guaçu, Estiva Gerbi e Martinho Prado Júnior.
Pela Lei Estadual n.º 7.644, de 30-12-1991, é desmembrado do município de Moji-Guaçu o distrito de Estiva Gerbi. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1995, o município é constituído de 2 distritos: Moji-Guaçu e Martinho Prado Júnior.
Em divisão territorial de 1999 aparece grafado como Mogi Guaçu.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009”.

Fonte: http://www.mogiguacu.sp.gov.br. Acesso em: mar. 2014.

INFORMAÇÕES  SOBRE O MUNICÍPIO
Mogi Guaçu situa-se no interior do Estado de São Paulo, na Região Administrativa de Campinas, Região Fisiográfica de Pirassununga – 19a. região, em parte da depressão periférica e no planalto arenítico basáltico, apresentando um relevo cortado pelo rio Mogi Guaçu e seus afluentes. O solo é pobre, formado por rochas arenosas e em certos trechos, como as encostas, formam afloramentos basálticos. 

Dados do Município:
Longitude: 46 e 56 graus de Longitude Wgr.
Latitude: 22 e 21 graus de Latitude Sul.
Área do município: 812,163 K²
Altitude: 588m (área central da cidade). 
Geologia: o município está assentado sobre Grupo Tubarão. 
Clima: tipo CWO: inverno seco e verão chuvoso. Chuvas: 1.162,7mm/ano. 
Ventos: permanentes (Sudoeste 25 Km/hora). Periódicos (Suleste 35 a 40 Km/hora entre agosto e outubro).
Hidrologia: Rios Mogi Guaçu, Orissanga e das Pedras. 
Limites: Norte (Aguaí e Estiva Gerbi); Oeste (Pirassununga); Leste (Espírito Santo do Pinhal e Itapira) e Sul (Mogi Mirim e Conchal).
Segundo informações do censo do IBGE feito em 2010, o município possui 137.208 habitantes. No dia 09 de Abril de 2010, Mogi Guaçu comemorou 133 anos de emancipação político-administrativa. 

A economia da cidade é voltada à agricultura, pecuária e atividade industrial. Agricultura: tomate, laranja, cana de açúcar, algodão e outras modalidades. Indústrias: metalurgia, celulose e papel, alimentos e cerâmica. O tomate "de mesa ou estaqueado", cultivado no primeiro semestre, ocupa o 2º lugar na produção do Estado. A produtividade da laranja é maior com relação à média do Estado (2,0 cx/pé) e Mogi Guaçu produz (2,5 cx/pé) porque aqui se encontra a maior Fazenda de Citros irrigada da América Latina, com dois milhões de pés.
Os estabelecimentos agrícolas são, em geral, de tamanho médio, formados por campos, quase que sem revestimentos arbóreos. Em alguns trechos, há plantações de eucaliptos.
Agricultura: tomate, laranja, cana de açúcar, algodão e outras modalidades.
Indústrias: metalurgia, celulose e papel, alimentos e cerâmica.
O comércio também alcançou independência atraindo consumidores de cidades vizinhas. Depois da Indústria e da Construção Civil, é o setor que mais emprega.


ACERVO FOTOGRÁFICO


Antiga Praça Rui Barbosa


Estação ferroviária - Década de 1970


Ponte de madeira sobre o Rio Mogi Guaçu


Academia Cultura Atlética


Av. dos Trabalhadores - Parque dos Ingás


Avenida 9 de Abril


Avenida Padre Jaime (Sul)


Casas populares


Condomínio Santa Mônica 2


Corn Products Unilever


Igreja Católica Bairro Capela


MAHLE - Metal Leve (MMG)


Matriz N.S. da Conceição


Ponte sobre o Rio Mogi Guaçu


Vista noturna da Praça da Capela


Praça dos Expedicionários


Rotatória do Hospital Municipal


Terminal Rodoviário


Vista aérea da cidade

Fonte: Internet


Vídeo sobre Mogi Guaçu


CONCLUSÃO

         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM



Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com




sexta-feira, 21 de abril de 2017

SOROCABA - SP: HISTÓRIA DO HOSPITAL EVANGÉLICO

APRESENTAÇÃO
Ultimamente tenho frequentado o Hospital Evangélico de Sorocaba com certa assiduidade, isto porque faço parte do Convênio do IAMSP e lá tenho sido muito bem atendido na realização dos procedimentos que tenho necessitado.
Como evangélico presbiteriano que sou, tenho especial consideração por esse hospital. Primeiro porque ele nasceu da iniciativa  de alguém que conheci pessoalmente, o Prof. Abdiel Lopes Monteiro, à época presbítero e professor na Escola Bíblica Dominical na Igreja Presbiteriana de Sorocaba, sita à Rua Santa Clara, no centro da cidade.
Esse venerando senhor, já envelhecido, era presbítero em disponibilidade na Igreja Presbiteriana Filadélfia de Sorocaba quando conheci minha esposa senhora Claudineide em 1964, e ela era membro na mesma igreja localizada na Avenida São Paulo.

Outro fato a considerar é que meu falecido sogro Sr. Claudino Batista Marra foi funcionário da Associação Evangélica Beneficente, mantenedora do hospital. Ele trabalhava buscando pessoas que pudessem levantar contribuições mensais fixas para a AEB e eu tive o privilégio de colaborar como agente na localidade de Alumínio no final da década de 1960.
Outra coisa interessante que posso colocar a título de ilustração é que nosso padrinho de casamento em 1965, Sr. João Valim, era membro da Primeira Igreja Presbiteriana de Sorocaba e, como mestre de obras, foi quem orientou a equipe que edificou o prédio do Hospital Evangélico de Sorocaba.
Esse prédio, deestilo antigo foi preservado e fica de frente para a Av. General Carneiro, enquanto que o novo e moderno edifício do hospital tem sua frente na Rua Imperatriz Leopoldina no bairro Cerrado, Sorocaba.
HISTÓRIA DO HOSPITAL
No quarto domingo de julho de 1935, o professor Abdiel Lopes Monteiro apresentou-se diante de suas treze alunas da classe Débora, da Escola Dominical da Igreja Presbiteriana de Sorocaba, com uma frase sublinhada na Bíblia – “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” (Hb 11:1) – e com um desafio a ser lançado para elas: fundar um hospital evangélico.
Naquele tempo, os protestantes enfrentavam “uma situação que nos constrangia e que nos motivava a sonhar com nosso hospital”, conforme escreveu o Abdiel, no artigo “Histórico do Hospital Evangélico de Sorocaba”, publicado na edição do dia 1º de Novembro de 1979, no Jornal Brasil Presbiteriano.
E foi em meio a um diálogo sobre esse assunto “que o professor surpreendeu a classe com a uma pergunta desafio: Por que irmãs, não havemos de fundar o nosso hospital? As senhoras estão dispostas a lutar por esse ideal?”
Elas foram unânimes em responder sim: Cândida Souza, Cenira Teixeira, Maria J. Souza, Maria J. Campos, Maria José Germano (D. Mulata), Eliza de Souza, Ana Orse, Noêmia Maura, Ermelinda Scwaibrick, Cenira Maldonado, Durvina Scwaibrick, Loyde de Leme e Ana Lopes Monteiro.
E o fizeram com tal entusiasmo, que naquela mesma hora “uma coleta se levantou, a primeira contribuição para a obra que se idealizava. A importância arrecada foi, sem dúvida, modesta, por que éramos, todos, pessoas de poucos recursos, mas a nossa decisão, naquela hora e naquele recinto, era um ato de fé, a prova das coisas que não se vêem” concluiu Abdiel.
A idéia de fundar o Hospital Evangélico, nascida da classe Débora, ganhou a adesão de toda igreja e granjeou a simpatia de toda a comunidade evangélica, inclusive da região. Durante 3 anos, os voluntários se dedicaram à busca de recursos, com muita dificuldade.
“mas nosso ideal permanecia vivo e, pela fé, aguardávamos a resposta de Deus para a concretização do nosso objetivo. E ela nos veio de um modo maravilhoso em 1938”, comenta Abdiel.
Conforme relato de Abdiel, o médico Milton Tavares mantinha um pequeno Hospital na rua Manoel Lopes, 229, chamado Casa de Saúde de Sorocaba. Como estava disposto a vende-lo, “esse conceituado médico sorocabano nos facilitou a compra: demos uma entrada e prestações anuais, sem juros. Feita a transação, mudamos o nome para Hospital Evangélico de Sorocaba”.
Assim “passamos a ter o nosso hospital, pequeno, mas tudo novo e perfeitamente aparelhado para seu funcionamento. O invisível tornara-se visível: era a vitória da fé”.
Sob a direção clínica do Dr Lineu de Mattos Silveira formou-se “uma equipe médica de primeira ordem, constituída pelos Drs Milton Tavares, José Fellipe de Camargo Barros, Fernando Santos e João de Almeida Tavares.
O hospital firmou-se e logo novos desafios se apresentaram: “a exigüidade de suas instalações era um óbice para seu desenvolvimento” escreveu Abdiel. E demandaria recursos que o hospital ainda não dispunha.
A solução encontrada foi transferir o hospital para a Associação Evangélica Beneficente (AEB) de São Paulo, de caráter filantrópica, criada com o objetivo de dirigir e manter organizações assistenciais e evangélicas. Presidida pelo catedrático da Escola Paulista de Medicina, Lauro Monteiro da Cruz, a AEB-SP encampou o hospital em 1943. Em livro que relata historia dessa entidade, Lauro Monteiro escreveu que devido a impossibilidade de ampliar o prédio da Rua Manoel Lopes, a AEB-SP comprou o terreno da Av General Carneiro, no Cerrado. E sua diretoria contratou Bruno Simões, da Escola Politécnica de São Paulo para elaborar o projeto do novo edifício.
Associação Evangélica Beneficente – AEB
A Associação Evangélica Beneficente é uma entidade social fundada em 1928 pelo Reverendo Otoniel Mota, com o propósito de cuidar do próximo. No seu início, a AEB acolhia os doentes de tuberculose que eram estigmatizados e marginalizados pela sociedade, na Vila Samaritana, em São José dos Campos – SP, oferecendo cuidado e tratamento de qualidade.
Desde então, a vocação social e assistencial da AEB resulta em um trabalho que atende aos grupos mais vulneráveis, qualificando e diversificando seus serviços, na medida em que se depara com as complexas demandas sociais nos municípios de São Paulo e Sorocaba.
Atualmente, a AEB possui projetos nas áreas de educação, saúde e assistência social, propiciando o acolhimento a um público igualmente diverso quanto à faixa etária, gênero e necessidades.
O atendimento à saúde é realizado através do Hospital Evangélico de Sorocaba que, a partir de 2012, iniciou um amplo processo de mudanças e reestruturações, visando adequá-lo a um novo conceito de gestão em saúde e referência na cidade de Sorocaba – SP e região.
As atividades realizadas pela AEB são frutos de um trabalho em rede, no qual cada ente social tem seu papel: contribuintes comprometidos, funcionários responsáveis, atendidos empoderados, poder público e iniciativa privada.
Para a AEB, fé e confiança no Senhor e em nossos companheiros de jornada são ingredientes fundamentais para o sucesso do trabalho e para construir melhores pavimentos no caminho comum.
Visão
Ser reconhecida como uma organização de excelência na gestão de programas sociais de atendimento integral, comprometida com os princípios cristãos.
Missão
Contribuir para o desenvolvimento humano através de programas que propiciem o atendimento integral no contexto pessoal, familiar e comunitário
http://www.aeb-brasil.org.br
Nas décadas de 80 e 90, mais um sonho se tornou realidade, outra ampliação do Hospital. O lançamento da pedra Fundamental para construção do prédio Maria José Gutierrez “Dona Mulata”. Essa edificação planejou a construção de um prédio com 6.000 metros quadrados de área em 2 pavimentos, além de reformar os 1400 metros já existentes. Nesta época a cidade de Sorocaba sofria com a escassez de leitos e não ganhava um novo hospital há mais de 25 anos. A transferência da UTI para sua nova instalação assim como configuração de uma das melhores equipes de profissionais da região, foram pontos marcantes nessas décadas
Rumo à modernização do Hospital, a partir do ano 2000 juntamente com a construção novo edifício, a lavanderia e cozinha se tornaram mais completos. O serviço de nutrição, contou com toda infraestrutura moderna para a época, equipe treinada e insumos de alta qualidade, sempre temperados com a dedicação amorosa característica da equipe do Evangélico.
Em 2008 com um modelo de assistência médica que concilia qualidade e conforto, o Hospital ganhou novos leitos divididos entre apartamentos e enfermarias, onde os pacientes recebem todos os cuidados necessários à sua recuperação, além de uma equipe médica e de enfermagem 24 horas para anteder a qualquer chamado, assim como aconteceu a inauguração do Centro Cirurgico Dr Newton Salim, com equipamentos modernos, 4 salas cirúrgicas, farmácia, RPA, posto de enfermagem e copas dispondo de capacidade para 40 cirurgias por dia.
Tudo isso foi possível graças à participação e contribuição ativa da comunidade Sorocabana.
O mesmo hospital, um novo conceito.
No início de 2012 o Hospital Evangélico iniciou um amplo processo de mudanças e de reestruturações, visando adequar o Hospital a um novo conceito de gestão em saúde. Este novo conceito, vinculado à inovação tecnológica e administrativa, visa transformar o hospital na principal referência em saúde da cidade de Sorocaba e uma das principais do estado de São Paulo. Tudo isso, sem deixar de lado o atendimento humano e acolhedor, característica marcante do hospital em seus 81 anos de história.
Com olhar multidisciplinar, o novo prédio prevê ampliação, chegando a aproximadamente 170 leitos, 14000 metros quadrados de área construída novas tecnologias e novos serviços.
Tudo isso para criar um espaço acolhedor, dar mais conforto aos pacientes e profissionais e fazer do atendimento uma experiência agradável e mais humana.
Fonte: http://hospitalevangelico.org.br/vitoria-da-fe/
NOVOS INVESTIMENTOS
Perto de completar 82 anos, o Hospital Evangélico de Sorocaba (HES) colocará em prática em 2017 as ações previstas em seu Plano Diretor que demandarão investimentos da ordem de R$ 170 milhões. Já para os próximos meses, a unidade terá ampliado o número de leitos dos atuais 60 para 170, além de disponibilizar gama maior de serviços aos conveniados. A clientela da instituição é formada pelos associados de 35 planos de saúde que, juntos, somam mais de 600 mil vidas. 
  
O projeto tem como foco, segundo explicado pelo superintendente do Hospital, Marcello Burattini, o uso da tecnologia, a estrutura e o corpo clínico especializado para tratamentos e cirurgias de alta complexidade. O Evangélico tem como meta suprir a demanda por atendimento de elevada especialização e excelência em áreas essenciais, como cardiologia, neurocirurgia e oncologia. 
  
Atualmente, o HES atende 38 cidades num raio de até 120 quilômetros de Sorocaba, reunindo 450 colaboradores, entre diretos e terceirizados e um corpo clínico aberto com cerca de 700 médicos, de praticamente todas as especialidades, exceto maternidade e pediatria. 
  
O hospital opera, hoje, com 60 leitos de internação, 7 de UTI, 4 salas cirúrgicas e serviços de diagnóstico clínico e por imagem. Recebe média de 8 a 9 mil pacientes, por mês. A primeira etapa do plano, já implantada, consistiu na inauguração de um Pronto-Atendimento (PA) 24 horas, em julho de 2015. 
  
Hoje, o espaço tem tempo de espera otimizado de apenas 10 a 15 minutos, recebendo em torno de mil pessoas por mês e demandando um aporte anual de R$ 2 milhões para sua manutenção. O atendimento no PA 24 horas teve início com foco na cardiologia, atendendo, atualmente, todas as especialidades, inclusive, trauma e ortopedia. 
  
A segunda fase do plano, que começará neste ano e seguirá até 2019, tratará da expansão do atendimento em mais quatro andares do prédio assistencial do hospital, com entrada pela rua Imperatriz Leopoldina, nº 136. Lá, será ampliado em três vezes o número de leitos de internação, que chegarão a 170. 
  
Além disto, serão construídos nova UTI, novo Centro Cirúrgico, nova área de Oncologia e disponibilizado o serviço de Day Clinic. Esta etapa demandará um investimento de cerca de R$ 40 milhões, ao longo dos próximos dois anos. A terceira e última etapa de expansão do HES, prevista para até 2021, exigirá aporte total de mais R$ 60 milhões, e abrange a construção de um novo edifício para a prestação de serviços gerais à população.




ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS




1º templo da Igreja Presbiteriana
de Sorocaba (construído em 1882)
onde funcionava a Escola Dominical


Escola Bíblica Dominical - Classe Débora
Onde brotou a ideia da construção do
Hospital Evangélico de Sorocaba


Foto da época da fundação do hospital


O prédio original do hospital (preservado)



Sr. João Valin e esposa
dona Dalinda
Mestre de obras  na construção
 do prédio antigo


O novo edifício do Hospital Evangélico



Visto por outro ângulo, o edifício se chama
Maria José Germano Gutierrez (D. Mulata)


Fachada na Rua Imperatriz Leopoldina


Atendentes em ação


Refeitório

CONCLUSÃO

 Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero em exercício da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com

terça-feira, 18 de abril de 2017

SOROCABA - SP- APOSENTADO LEU MAIS DE 10.000 LIVROS

APRESENTAÇÃO

Estava procurando matérias que pudessem proporcionar-me a feitura de uma postagem no blog. Foi quando me deparei com uma reportagem feita pelo jornalista Eduardo Tomazella, a qual achei que poderia ser interessante aos leitores.
Admiro pessoas que gostam de livros. Aliás, eu já gostei e li muitos, porém de uns anos para cá tenho lido bem menos. Uma das razões é o declínio da acuidade visual por problemas como a miopia, catarata e glaucoma, que apesar de tratadas, não resistem a um tempo maior de concentração sobre um livro.
O outro motivo é o excessivo tempo que uso nas postagens na internet. Aliás, em minha última consulta oftalmológica, recebi orientação para não demorar mais de vinte minutos de cada vez que usar o computador.
Mas, voltando ao que citei no início, veja o que encontrei: um aposentado que mora em Sorocaba leu mais de 10.000 livros, feito que é sem dúvida dígno de admiração e de ser imitado.
Vamos ao relato:

O aposentado Cid Odin Arruda, de Sorocaba, acaba de atingir um recorde: aos 95 anos, ele alcançou a marca de dez mil livros lidos. Simbolicamente, o décimo milésimo volume foi retirado no último dia 9 do Gabinete de Leitura Sorocabano, quando Arruda levou para casa o volumoso “O Cemitério de Praga”, do escritor Umberto Eco. “Estava curioso, mas fiquei um pouco decepcionado com a história”, comentou três dias depois, com a leitura quase no final. A marca obtida pelo homem que se diz “viciado em livros” é simbólica. A rigor, ele acha que leu alguns milhares de títulos a mais. “Antes, minha média era de quatro livros por semana”, diz.

O aposentado não guarda livros em casa. Ele prefere viajar em busca de boas leituras e se tornou conhecido em bibliotecas até de outros Estados, como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás. Em Guarapari (ES), esteve 22 vezes e em todas visitou a biblioteca. Funcionários desses locais veem-se no dilema de encontrar um livro que Arruda ainda não tenha lido e já se referem a ele como o “senhor Biblioteca”. No Gabinete de Leitura, em Sorocaba, fundado em 1866, ele é um dos sócios vivos mais antigos. Em 2008, foi agraciado com a medalha cultural concedida a pessoas compromissadas com a cultura. O problema é que ele já leu quase todo o acervo, segundo a funcionária Nilcéia Alves dos Santos. “Quando ele pede um livro, tenho de buscar lançamentos.”

Na companhia da mulher, a professora Elza Bertazini Bracher, de 86 anos, também amante dos livros, Arruda viaja entre oito e dez vezes por ano e escolhe como destino cidades que têm bibliotecas. Ele prefere edições volumosas, mas com personagens bem definidos. Um de seus recordes foi um livro de 1.110 páginas lido em cinco dias. “Sou ruim para nomes, mas lembro que a coleção mais detalhada de Os Miseráveis (Vitor Hugo), com sete volumes, foi lida em uma semana.”

O hábito da leitura vem de família. O avô, José Antão de Arruda, foi o primeiro bibliotecário do Gabinete Sorocabano, cargo depois exercido por seu pai, José Odin de Arruda. Era função do bibliotecário indicar livros para estudantes e sócios. “Como meu pai não tinha tempo de ler todos, pegava um pacote de livros e pedia que eu lesse e contasse a história para ele.” O então menino de 12 anos pegou gosto. “Lia às vezes um livro inteiro no dia e, quando eu dizia que era ruim, meu pai vetava.” Ele também era incentivado pela mãe, professora.

Apesar da paixão pela leitura, Arruda não gostava de estudar e, ao contrário dos pais, que hoje dão nome a escolas da cidade, não se tornou professor. “Sempre preferi o comércio e só estudei até o primeiro ano da antiga escola normal.” Arruda leu todos os clássicos, de “Os Lusíadas” (Camões) a “Dr. Jivago” (Boris Pasternak) e a Bíblia completa, várias vezes. Entre os preferidos estão obras que versam sobre reis, imperadores e faraós. Entre os brasileiros, Machado de Assis, Graciliano Ramos e Jorge Amado. “Oh, caboclo bom!”, diz sobre o baiano. Sobre os autores modernos, uma crítica. “Eles criam personagens demais, deixam o livro difícil de entender.” Arruda ainda toma ônibus para ir à biblioteca e se considera um dos mais antigos leitores do Estadão. “Ele é um fã, a primeira coisa que lê na biblioteca é o jornal”, diz dona Elza.”


FOTOS  ILUSTRATIVAS


Fotos do Sr. Cid Odin Arruda








Escola Estadual  "José Odin Arruda"


José Antão de Arruda - 1º bibliotecário
do Gabinete de Leitura Sorocabano



Escola Estadual "José Odin de Arruda"



Jornalista do "Estadão"  José
Maria Tomazella, autor do
artigo desta postagem



        
CONCLUSÃO

 Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.



SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM



Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero em exercício da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com

QUINTO ENCONTRO DE CONJUNTOS E QUARTETOS MASCULINOS NA IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPO LARGO EM SALTO DE PIRAPORA

  APRESENTAÇÃO Aconteceu dia 30-04-2011 com início às 19 h 30 minutos na I.P. de Campo Largo em Salto de Pirapora o 5º Encontro de Conjuntos...