INTRODUÇÃO
Nos sites da Prefeitura e da Câmara Municipal de Alumínio existe uma versão da História do Município. Embora a narrativa abranja desde os primórdios até os dias atuais, ela é resumida. O que estou fazendo nesta versão é “encaixar” textos que escrevi sobre Alumínio abrangendo o período que vai de 1958 a 1990, quando estive em contato direto com a localidade, por moradia e/ou por trabalho. Tais textos abrangem a história propriamente dita como fala também de aspectos relacionados com a educação, cultura e desportos e outros.
ASPECTOS HISTÓRICOS
O COMEÇO
Quem escreveu originalmente
sobre o começo da atividade industrial na região onde hoje se situa o Município
de Alumínio foi o historiador português Antonio Francisco Gaspar que residiu em
Sorocaba e pertenceu ao Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico dessa
cidade.
"A história do Município de Alumínio iniciou por ocasião da
construção da Cia. Sorocabana de Estrada de Ferro e quando o Cel. Antônio
Proost Rodovalho ao tomar conhecimento das reservas de calcário existentes,
adquiriu terras nas proximidades do município de São Roque, dando a elas o nome
de Fazenda Santo Antônio. Ao comprar a fazenda surgiu a primeira iniciativa
para a fabricação de aglomerantes hidráulicos e as primeiras providências para
a instalação de uma fábrica de cimento. Assim, após a construção de um prédio
em 1892, deu-se início à fabricação do cimento “Rodovalho’’.
Após a construção da Estrada de Ferro Sorocabana ( hoje Ferroban), foi necessário a construção de uma estação ferroviária para escoamento da produção de cimento. Concluída em 10 de julho de 1895, esta estação é aberta ao tráfego e recebe o nome de Estação Rodovalho, em homenagem ao proprietário da Fábrica de cimento.
Após a construção da Estrada de Ferro Sorocabana ( hoje Ferroban), foi necessário a construção de uma estação ferroviária para escoamento da produção de cimento. Concluída em 10 de julho de 1895, esta estação é aberta ao tráfego e recebe o nome de Estação Rodovalho, em homenagem ao proprietário da Fábrica de cimento.
Em 1921, por motivos desconhecidos a fábrica é fechada e em
seguida vendida para o imigrante português, Antônio Pereira Ignácio que
continuou com a fabricação de cimento. Como a indústria de cimento dava bons
resultados, em 1935, Antônio Pereira Ignácio, resolveu construir uma grande
fábrica de cimento no bairro de Santa Helena, em Votorantim. Com a inauguração
dessa fábrica em 1936, o cimento passou a chamar “Cimento Votoran”,
prevalecendo com este nome até os dias atuais. Nessa época a fazenda que
chamava Fazenda Santo Antônio, passou a bairro do Município de Mairinque e a
chamar Rodovalho. Portanto, em Rodovalho ficou somente a indústria de cal
hidráulica, olarias, extração de pedras e a exploração de lenha para suprir as
necessidade da empresa que continuava sendo administrada, também por Pereira
Ignácio. Este, diante de sua visão empreendedora e já formada a Sociedade
Anônima Votorantim , em 1941, iniciou a montagem, no local, da fábrica de
alumínio com a perspectiva de exploração do minério da bauxita, para a produção
de alumínio. Antônio Pereira Ignácio, juntamente com seu genro, José Ermírio de
Moraes iniciou as atividades da nova fábrica, dando-lhe o nome de Cia. Brasileira
de Alumínio(C.B.A), que teve sua inauguração em 04 de junho de 1955, empresa
hoje conhecida mundialmente. Com a instalação da C.B.A, o bairro passou a
chamar Alumínio, assim como a Estação Ferroviária. Entretanto, continuou a
pertencer ao Município de Mairinque.
Após anos de luta e expectativa, o populoso bairro é elevado à
categoria de Distrito da cidade de Mairinque pela Lei Estadual nº
2.343, de 14 de maio de 1980, aprovada pela Assembléia Estadual e
promulgada pelo Governador Paulo Salim Maluf, dando assim o primeiro passo para
sua emancipação. Com a elevação à distrito de Mairinque o bairro recebeu a
demarcação territorial, estabelecendo suas divisas entre os Municípios de
Mairinque, Sorocaba, Votorantin e Ibiúna.
Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia Brasileira de Alumínio. O Distrito já tinha como ponto alto a Educação e nesta parte não podemos deixar de mencionar o nome do Eng. Antônio de Castro Figueirôa que, não obstante ocupar o cargo de diretor da C.B.A., deu o máximo de si em prol da educação, da formação do povo aluminense e de sua emancipação .
Após 4 anos de elevação à distrito, Alumínio iniciou a batalha por sua emancipação. Com várias condições favoráveis, entre elas: cinco vereadores aluminenses na Câmara Municipal de Mairinque, como o atual prefeito, José Aparecida Tisêo; número de habitantes superior a 10 mil; eleitorado superior a 10% do total de habitantes e renda mínima suficiente. Em julho de 1983 uma primeira comissão Pró-Emancipação do Distrito de Mairinque foi formada com o objetivo de transformar o então Distrito, em município. Essa comissão era formada pelos seguintes moradores: Antônio de Castro Figueirôa, José Aparecida Tisêo, Mário Miranda do Amaral; Jaime Henrique Duarte; Edson Nogueira; Nelson de Oliveira; João Paulo Tibúrcio; Waldomiro Ribeiro:; Alexandre S. Figueirôa; Gumercindo Lucas do Nascimento; Paulo Alves Lima Filho; Domingos Caetano; Marcos Araújo; José Augusto Araújo, Benedito Souza Filho; Marcos Marins e Jaildo José Jordão. O processo de criação do município iniciou na Assembléia Legislativa com a esperança de que sua emancipação ocorresse em 1985. Entretanto, somente em 05 de novembro de 1989 foi estipulada a primeira data do possível Plebiscito para a emancipação que não ocorreu , devido à suspensão feita pelo então prefeito de Mairinque, Antônio Alexandre Gemente. A luta pela emancipação prosseguiu ainda mais forte e uma segunda comissão foi formada com um número maior de participantes. Após muitos encontros e desencontros e muita luta dos moradores o Plebiscito foi marcado para 19 de maio de 1991, quando a população pode dizer sim à emancipação de Alumínio. Em 12 de dezembro foi votada na Assembléia Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então Governador Luís Antônio Fleury Filho, Lei nº 7.664 de 30 de dezembro de 1991 – Fica criado os seguintes Municípios, Alumínio. Em 03 de outubro de 1992, a população de Alumínio elegeu seu primeiro prefeito, Sr. José Aparecida Tisêo e seu vice Ancelmo Carlos Ramos dos Santos, bem como os primeiros vereadores: Jaime Henrique Duarte, Geraldo de Oliveira Campos, Diná Inêz de O. Silva, Vítor Lippi, Luís Tisêo, João Batista da Silva, Raimundo Azevedo Ferreira e Paulo Simões.
Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia Brasileira de Alumínio. O Distrito já tinha como ponto alto a Educação e nesta parte não podemos deixar de mencionar o nome do Eng. Antônio de Castro Figueirôa que, não obstante ocupar o cargo de diretor da C.B.A., deu o máximo de si em prol da educação, da formação do povo aluminense e de sua emancipação .
Após 4 anos de elevação à distrito, Alumínio iniciou a batalha por sua emancipação. Com várias condições favoráveis, entre elas: cinco vereadores aluminenses na Câmara Municipal de Mairinque, como o atual prefeito, José Aparecida Tisêo; número de habitantes superior a 10 mil; eleitorado superior a 10% do total de habitantes e renda mínima suficiente. Em julho de 1983 uma primeira comissão Pró-Emancipação do Distrito de Mairinque foi formada com o objetivo de transformar o então Distrito, em município. Essa comissão era formada pelos seguintes moradores: Antônio de Castro Figueirôa, José Aparecida Tisêo, Mário Miranda do Amaral; Jaime Henrique Duarte; Edson Nogueira; Nelson de Oliveira; João Paulo Tibúrcio; Waldomiro Ribeiro:; Alexandre S. Figueirôa; Gumercindo Lucas do Nascimento; Paulo Alves Lima Filho; Domingos Caetano; Marcos Araújo; José Augusto Araújo, Benedito Souza Filho; Marcos Marins e Jaildo José Jordão. O processo de criação do município iniciou na Assembléia Legislativa com a esperança de que sua emancipação ocorresse em 1985. Entretanto, somente em 05 de novembro de 1989 foi estipulada a primeira data do possível Plebiscito para a emancipação que não ocorreu , devido à suspensão feita pelo então prefeito de Mairinque, Antônio Alexandre Gemente. A luta pela emancipação prosseguiu ainda mais forte e uma segunda comissão foi formada com um número maior de participantes. Após muitos encontros e desencontros e muita luta dos moradores o Plebiscito foi marcado para 19 de maio de 1991, quando a população pode dizer sim à emancipação de Alumínio. Em 12 de dezembro foi votada na Assembléia Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então Governador Luís Antônio Fleury Filho, Lei nº 7.664 de 30 de dezembro de 1991 – Fica criado os seguintes Municípios, Alumínio. Em 03 de outubro de 1992, a população de Alumínio elegeu seu primeiro prefeito, Sr. José Aparecida Tisêo e seu vice Ancelmo Carlos Ramos dos Santos, bem como os primeiros vereadores: Jaime Henrique Duarte, Geraldo de Oliveira Campos, Diná Inêz de O. Silva, Vítor Lippi, Luís Tisêo, João Batista da Silva, Raimundo Azevedo Ferreira e Paulo Simões.
A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a
história da Cia. Brasileira de Alumínio. Como desde sua fundação, ela vem
crescendo ano a ano no mercado nacional e com um volume de exportações sempre
em ascensão com isso , Alumínio continua desenvolvendo. A Assembléia
Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então
Governador Luís Antônio Fleury Filho. Em 03 de outubro de 1992, a população de
Alumínio elegeu seu primeiro prefeito, Sr. José Aparecida Tisêo e seu vice Ancelmo
Carlos Ramos dos Santos, bem como os primeiros vereadores: Jaime Henrique
Duarte, Geraldo de Oliveira Campos, Diná Inêz de O. Silva, Vítor Lippi, Luís
Tisêo, João Batista da Silva, Raimundo Azevedo Ferreira e Paulo Simões.
A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a
história da Cia. Brasileira de Alumínio. Como desde sua fundação, ela vem
crescendo ano a ano no mercado nacional e com um volume de exportações sempre
em ascensão com isso , Alumínio continua desenvolvendo."
Fonte: http://aluminio.sp.gov.br/a-cidade/historia/
O NASCIMENTO DA COMPANHIA
BRASILEIRA DE ALUMÍNIO CONTADO POR UM DE SEUS DIRETORES
Para falar sobre os
primórdios e a evolução da CBA utilizarei as informações disponíveis na Revista
Metalurgia – ABM, volume 42, nº 342, maio de 1986 cuja matéria tem como título
“As Origens e a evolução da Cia. Brasileira de Alumínio, de autoria do Dr.
Miguel de Carvalho Dias, membro da Associação Brasileira de Metais e
Vice-Presidente da Companhia Brasileira de Alumínio. O opúsculo publica a
Conferência feita pelo Dr. Miguel na Sessão Comemorativa do Centenário do
Processo Hal/Heroult, realizada na Associação Brasileira de Metais em
23-04-1986 em São Paulo.
Conta o Dr. Miguel de Carvalho
Dias em seu pronunciamento que o surgimento da Cia. Brasileira de Alumínio só
foi possível devido a somatória de idéias de dois homens de muita coragem,
capacidade de ação e idealismo: O fazendeiro Lindolfo Pio da Silva Dias e o
Engenheiro José Ermírio de Moraes. O primeiro tinha uma fazenda na região de
Poços de Caldas, MG onde existiam jazidas de bauxita, o minério do qual se
extrai o alumínio. O segundo era um engenheiro formado na tradicional Escola de
Minas e Metalurgia do Colorado, USA.
A ideia de se
instalar uma fábrica de alumínio nas proximidades da estação de Mairinque
nasceu no final da década de 1930, mas a companhia só foi organizada em
05-12-1941. Conta ainda Carvalho Dias que as coisas se tornaram muito difíceis
visto que a 2ª Guerra Mundial então em curso teve uma complicação a mais com o
bombardeio de Pearl Harbor pelos japoneses dois dias depois. Os Estados Unidos
não exportariam o maquinário de que a fábrica iria necessitar.
Somente em 1948 é que foi
possível a compra dos equipamentos não na América, mas na Europa. Um ano depois
se incorporou à equipe de trabalho o recém formado engenheiro Antonio Ermírio
de Moraes com apenas vinte e um anos de idade, mas plenamente preparado para as
tarefas que o aguardavam. Conta então Carvalho Dias que o jovem e entusiasmado
engenheiro dedicou-se inteiramente ao trabalho e a CBA e tornou uma realidade.
A INAUGURAÇÃO
A CBA
foi inaugurada no dia 04-06-1955 com a presença do Presidente da República João
Café Filho e do Governador de São Paulo Jânio da Silva Quadros.
Coincidentemente nesse mesmo dia, conforme relata o Dr. Miguel de Carvalho
Dias, morria seu pai um dos empreendedores do projeto. A CBA deparava agora com
um grande problema: A necessidade de energia elétrica em grande quantidade, o
que ela acabou solucionando ao construir diversas hidrelétricas no Rio Juquiá e
em um de seus afluentes.
Da esquerda para a direita: Comendador Antonio
Pereira Ignácio, imigrante português fundador da
S.A Indústrias Votorantim, seu genro Senador José
Ermírio de Moraes, fundador da CBA e o filho deste
Dr. Antonio Ermírio de Moraes, presidente da CBA
Os homens que dirigiram a CBA nas últimas
cinco décadas:. Dr. Antonio Ermírio de Moraes,
Presidente; Engenheiros Antonio de Castro
Figueirôa, José Netto do Prado, Valentino
Rodrigues Bento e Renato César Brito Moura,
Diretores Industriais
Funcionários da CBA com mais de 25 anos de
trabalho em 1984. Ao centro, o Diretor Industrial
Engº Antonio de Castro Figueirôa
COMO ERA A VILA DE ALUMÍNIO NO FINAL DOS ANOS CINQUENTA
No final da década de cinqüenta o então Bairro de Alumínio
contava apenas com a Vila Industrial, bem menor do que a atual e a Vila Paulo
Dias. Entre os dois núcleos havia apenas mato e uma estradinha de terra a
ligá-las.
A família Cerioni, que sempre se destacou pela atividade comercial na
comunidade, possuía dois pomares entre as duas vilas: um que margeava a estrada,
constituído por laranjeiras e outro formado por pereiras e que ficava entre a
atual Rua José Cerioni e a parte mais nova da Vila Santa Luzia. Alguns anos
mais tarde surgiu a Vila Santa Luzia entre as duas já existentes, a qual veio a
se constituir no centro comercial da comunidade.Depois da Vila Paulo Dias não existia nada, a não ser o posto de pedágio na Rodovia Raposo Tavares, onde hoje fica o trevo da entrada da vila do mesmo nome. É por isso que a vila se chama Pedágio.
Onde hoje fica a vila Paraíso existia apenas uma granja e apiário, que se chamava Paraíso e deu origem ao nome da vila. O Jardim Progresso surgiu como “Pedaginho” e hoje é uma progressista e bela vila no extremo oeste do Distrito.
O Jardim Olidel surgiu já na década de setenta, resultado de um loteamento mais ao alto, á direita da Rodovia Raposo Tavares, sentido capital-interior e hoje é bastante populoso.
Aspecto da Vila Industrial
Casa do Sr. Paulo Dias no centro
da vila de mesmo nome
ASPECTOS EDUCACIONAIS
Ao contrário dos tópicos anteriores, este foi escrito agora ( 2011) e tem por
objetivo retratar minhas lembranças a respeito de escolas e estudantes em
Alumínio nas décadas de 1960 a 1990.
No Rodovalho só funcionava o antigo curso primário, de forma que os alunos que
desejavam prosseguir tinham de ir para São Roque, no Colégio Estadual Prof.
Horácio Manley Lane ou então para escolas particulares em Sorocaba, como a OSE,
Liceu Pedro II, Colégio Anchieta. Naqueles tempos a diretora do Manley Lane era
a professora dona Antonieta, tida como mulher de grande energia e competência.
A Cia. Brasileira de Alumínio, na pessoa de seu diretor industrial Engº Antonio
de Castro Figueirôa fornecia transporte para os que estudavam fora de Alumínio,
bem como para os professores que vinham lecionar na cidade. Por outro lado, com
a vinda do SENAI, a garotada que tinha o primário completo passou a ter a
oportunidade de fazer cursos nas áreas de mecânica e eletricidade. Estudavam
meio período no SENAI e trabalhavam meio período na fábrica. Naqueles tempos os
menores podiam ser admitidos ao completar 14 anos mediante autorização
judicial. Quem dirigiu por mais tempo o SENAI naquela época foi o prof. José
Bento dos Santos.
Com a instalação da Escola Estadual Professora Isaura Kruger em 30/03/69
Alumínio passou a contar com mais uma unidade estadual de ensino onde
inicialmente funcionou como ginásio (quinta a oitava séries) e em 1976 com o
segundo grau, facilitando assim a vida dos estudantes. Necessário se faz
acrescentar também que o Centro Educacional do SESI 192, instalado ao lado da
portaria da CBA veio a se constituir numa importante opção para as crianças que
agora podiam iniciar mais cedo a vivência escolar, visto que ali existia o
pré-primário. A diretora que mais tempo permaneceu à frente da escola naquela
época foi a professora Maria Silvia Stramandinolli. Anos mais arde foi
construído o prédio onde o SESI passou a funcionar próximo à Praça João de
Castro Figueirôa.
Em 1975, com a instalação da Escola Municipal de Ensino Supletivo com unidades
em Mairinque e em Alumínio e também a instalação do Liceu Roberto Simonsen numa
iniciativa privada (Prof. José Bento dos Santos, Engº Valentino Rodrigues Bento
e Engº Benedito Maria de Mendonça Chaves foram os sócios-proprietários),
Alumínio deu um salto no âmbito educacional.
Aqui necessário se faz novamente mencionar a
atuação do Engº Antonio de Castro Figueirôa. Dando todo o apoio aos que estudavam
por iniciativa própria, ele passou a exigir dos demais que voltassem aos bancos
escolares para se aprimorar e assim progredir na indústria, onde a tecnologia
começava a exigir novos conhecimentos daqueles que trabalhavam em atividades
ligadas às áreas de eletricidade, mecânica, produção e administração. Havia
certa resistência da parte de alguns, porém a grande maioria aproveitou a
oportunidade.
Centenas de pessoas voltaram aos bancos escolares, fizeram o supletivo e
continuaram no Liceu, se formando técnicos em metalurgia, elétrica ou
eletrônica. Posteriormente vieram os cursos de instrumentação e eletromecânica.
O Liceu funcionou durante vários anos no mesmo prédio em que funcionara o
SENAI, onde depois a CBA construiu seu terminal rodoviário.
Com o passar dos anos outras escolas estaduais
vieram a ser instaladas em Alumínio: “Honorina Rios de Carvalho Melo” no Jardim
Progresso, e “Engº Antonio de Castro Figueirôa” no Jardim Olidel.
A
CBA sempre deu às escolas e seus diretores todo o apôio na realização dos
desfiles escolares, hoje realizados em poucos lugares. Eram verdadeiras festas
cívicas, com muitos carros enfeitados, levando a temática que cada unidade
escolar adotava.
Engº Benedito M. Mendonça Chaves -
Juntamente com o Engº Valentino R. Bento
e o Prof. José Bento dos Santos instalaram
o Liceu Roberto Simonsen
escola que profissionalizou centenas de
pessoas em nível técnico de 2º grau
Antigo prédio do Grupo Escolar Comendador Rodovalho
EEPSG Professora Isaura Kruger
EE Honorina Rios de Carvalho Mello
SESI 192-Alumínio
(Foto de Rodrigo Alves de Paula)
EE Comendador Rodovalho (Vila Paulo Dias)
SENAI (funcionou antes o Liceu Roberto Simonsen)
Não se pode omitir o nome de Ivone Molinari quando
se aborda o tema Educação em Alumínio. Ela, desde os
anos sessenta manteve em sua residência na Vila Industrial
uma escola de datilografia. Por suas mãos pacienciosas
passaram centenas de aprendizes, entre eles o que escreve
esta postagem. Mas com o fim da era da datilografia
ela não perdeu o trem da História. Montou uma escola
de Informática. Esta foto e este pequeno texto é uma
homenagem que presto a você,professora Ivone Molinari.
Alguns diretores (as) das escolas aluminenses
Prof. João Loureiro Miranda
EE Comendador Rodovalho
Professora Ivone Athié
EE Comendador Rodovalho
Prof. Abimael de Campos Vieira
EE Professora Isaura Kruger
Professora Volda Pedroso Lippi
Escola Honorina Rios de C. Melo
Professora Terezinha Souza Arruda Bello
Esc. Municipal de Ensino Supletivo
Engº Valentino Rodrigues Bento
Liceu Roberto Simonsen
Professora Regina Carvalho
EM. Bairro Itararé
Professora Inori Caramante
Professora Dinah César Rodeli
Professora Clotildes Santana
Profª Maria Ivete
Laurenciano Mazali
Professora Denise Fabri Otatti
Professora Nancy de Gregoris
Professora Geralda Mora
Barbosa Leandro
Professora Fiori Ana
Maria Risi
Professora Durce
Gonçalves Sanches
Professora Ercy Souza Oliveira
Prof. Marcio Vital de Souza.
Professora Suzy Pires
Prof. Anibal da Costa Dias
Prof. Wilson do Carmo Ribeiro
Professora Santana Parolini
Professora Eliana César
Professora Rosilaine Carvalho
Prof. Wilson Martins
Professora Aparecida Ceretta
Professora Dézia Costa
Professora Alice Ceretta
Prof. Benedito Pistila
Professora Vera Lúcia Lopes
Prof. Bruno Camargo
Professora Sônia Maria
Siedler Paes
Prof. Juraci da Paz Costa
Prof. Marcos Vinicius
de Moraes Silva
Professora Cleonice Martins
Professora Wanda Gonçalves
Prof. Roberto Antonio Fogaça
Professora Maria Aparecida
dos Santos
Professora Cleide Inês
de Camargo Cerioni
Professora Arlete Corrêa
Professora Maria Conceição
Manifestações Cívicas
Desfile Cívico (Praça Ramos de Azevedo)
Desfile Cívico (Av. Senador José Ermírio de Moraes)
Desfile Cívico (Estádio Sen. José Ermírio de Moraes)
Desfile Cívico - Grupo de Escoteiros
Lindolfo Pio da Silva Dias
Desfile Cívico - Rua Álvaro de Menezes
Desfile Cívico: Edi do Carmo Ribeiro,
Claudio Scarpa e Patricia Camargo Carvalho
Aula no SENAI - Turma de 1975-1977
Treinamento de Menores -
(Foto de Adelina Nunes)
Senhores José Merêncio (Zizão), Helio
Viotto e João Sabby e um "lobinho"
Entrega de Certificados do curso de Oratória
ministrado pelo SESI em Alumínio - 1958
(Entre outros, Severino Simões Almeida,
Orlando Silva, Vicente Metidieri e
Luiz Zaparolli)
Alunos do SESI (Foto de José Eugênio C. Fernandes)
ASPECTOS CULTURAIS
Nas décadas de sessenta e setenta as atividades sócio-culturais eram desenvolvidas no Cine Alumínio, que tinha sessões cinematográficas diárias e sediava também os bailes do clube, incluindo os de carnaval.
Na década de 1960 construiu-se um prédio de madeira nas proximidades da fábrica, o qual passou a sediar os acontecimentos sociais promovidos pela Associação Atlética Alumínio. De 1985 para cá, foi feita a cobertura da quadra de esportes e é nesse local que o clube vem promovendo todos os seus eventos sociais.
Nas artes plásticas, sempre houve alguém que se dispusesse a pintar uma tela: Guara Guimarães, Madeleine Figueirôa, Volda Pedroso Lippi, Gê Fortes, K-Berto. Na escultura sobressaia José Mauro Ribeiro. Na música surgiram já mais nos anos setenta e oitenta boas duplas e conjuntos sertanejos como João Paulista e Laurentino, Trio Mensageiros do Brasil, Rômulo e Rêmulo. Mais recentemente, entre 87 e 88 o Conjunto Alvorada Negra, que chegou a animar diversos bailes, como fazia o conjunto que marcou época na região, chamado Os Liberais, integrado entre outros por Salvador, seu filho Robertinho e Ivan Chelles.
João Paulo Tibúrcio, proprietário de um bar na Vila Paulo Dias promovia encontros de música sertaneja nos final dos anos setenta e início de oitenta.
Também há quem se recorda da voz afinada de dona Zoraide a qual começou nos programas de calouros que o prof. José Bento dos Santos fazia no cinema local e que quase chegou ao estrelato. E havia o incrível Zé Rolim com seu cavaquinho, a bandinha do Ary Enfermeiro que estava sempre animando os carnavais aluminenses e os sanfoneiros Luis Cleto e Justo.
A corporação Musical da Associação Atlética Alumínio também se fez presente em boa parte da História de Alumínio, com bons músicos como os irmãos Enoque e Orlando Silva, Raul Mariano e tantos outros. Existe ainda em Alumínio, desde 1954, o grupo coral da Igreja Presbiteriana, chamado Ebenezer (termo bíblico que significa “Até aqui nos ajudou o Senhor” e que desde aquela data até os dias de hoje é dirigido por Gediel de Moura.
(Textos originais escritos em 1989)
Gê Fortes - Artista Plástico
Quadro em óleo da artista plástica Guara
Guimarães (retrato da Igreja S. Francisco
de Paula em Alumínio)
Programa de Calouros comandado pelo Prof.
José Bento dos Santos nas manhãs de domingo
no Cine Alumínio na década de 1960
Conjunto Os Liberais, liderado por
Salvador Mariano do Nascimento
Wilson Gomes Vicentini, o Vicenini Gomez
que hoje faz sucesso como diretor e ator
no teatro e na TV iniciou suas atividades
artísticas nos anos 70 em Alumínio
João Paulista e Laurentino, uma dentre
as várias duplas sertanejas surgidas
entre as décadas de 1970 e 1980
em Alumínio
Coral Presbiteriano Ebenezer sob a regência
do presbítero Walter de Moura, irmão do regente
titular presb. Gediel de Moura
A pintora aluminense Sueli Edviges dos Santos Oliveira não fez parte do relato que fiz em 1989 (texto original sobre Aspectos Culturais em Alumínio). Na próxima postagem no Blog do Ribeiro serão abordadas a vida e a obra dessa artista plástica da "terra do metal branco".
O radialista Paulo Silas Rodrigues de Oliveira que faz muito sucesso na Rádio Cacique AM de Sorocaba com o programa “Namoro na Rádio” morou e trabalhou em Alumínio durante nas décadas de 1970 e 1980.
Seu posto mais alto na CBA foi o de Encarregado na Pedreira de Granito, que era ligado ao Depto. de Obras e tinha por finalidade fornecer pedras britadas para as obras da usina.
Paulo Silas fez sucesso em outras emissoras como a Rádio Universal de São Roque a Nativa FM.
ASPECTOS RELIGIOSOS
O Catolicismo Romano
É da postagem denominada
Pequena História do Município de Mairinque de minha autoria (http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2012/05/pequena-historia-do-municipio-de.html)
que extraio o texto que mostra o início das atividades do catolicismo em
Alumínio: Em 13 de
novembro de 1939, D. José Gaspar D'Afonseca e Silva assinou importante decreto
pelo desenvolvimento de Mairinque, onde desmembrava o território de Mairinque,
das paróquias de Itu e São Roque, e conferindo-lhe os direitos paroquiais. No
ano seguinte (26.02.40) foi nomeado o primeiro vigário da nova paróquia, o
Revmo Abade Cirstensiense D. Alfonso Heun.
Pertencem
à paróquia de Mairinque, as igrejas de: Alumínio, Canguera, Dona. Catarina,
Guaianã, Moreiras e Pantojo. Em 1950, graças aos esforços desse vigário,
inaugurou-se o Posto de Puericultura “Dona Carmitinha B. Muylaert". Em 1951,
fundou-se a "Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à
Infância de Mayrink", cuja diretoria em 1955, através dos esforços do Sr.
Sinésio Martins, presidente, e de outros membros criou o Parque Infantil ‘D.
Tereza Cristina Whitaker Ribeiro de Lima. D. Alfonso Heun permaneceu 15
anos na sua paróquia.
Em 1952, o abade erige sua abadia em Itatinga,
deixando a paróquia, vindo substituí-Io o Padre. Meinrado Kruz, permanecendo
até 1955 e após sua saída a paróquia passou da ordem dos cistercienses para os
Revmos. Padres José Wang (Padre Zezinho) como vigário, e Antonio Liu, como
vigário cooperador a partir de 23 de outubro de 1955.
Padres José Yao ("Padre Zezinho" e Padre Antonio Liu
Padre Álvaro. ministrava e cantava
ao som de seu violão. Era português
e voltou à sua terra natal.
Depois
dos “padres chineses” vieram outros ainda nos tempos da igreja antiga, a qual
acabou ficando dentro da fábrica da Cia. Brasileira de Alumínio. A empresa
cedeu outro terreno à Mitra Diocesana onde foi construído o moderno templo à Rua José Cerioni, s/n.
De
arquitetura diferenciada, num primeiro momento pareceu um pouco estranho aos
olhos dos fiéis, que com o passar do tempo acostumou-se e hoje o templo é um
dos cartões postais da cidade.
As
fotos que se seguem ilustram melhor do que palavras as atividades do povo
católico romano em Alumínio.
Saída da MIssa na Igreja São. Francisco
Sr. José Antonio Mariano com a esposa dona Carmelina,
Ana Pistila e esposo Raul Antonio Mariano, Sr. Ângelo Pistilla
e esposa dona Nair com a neta Luciana, e o pároco de Osasco.
Primeira Comunhão
Pose para foto após cerimônia na Igreja de São
Francisco de Paulo
Católicos na Capela de Santa Luzia
Pose para foto após cerimônia na Igreja de São
Francisco de Paulo
Católicos na Capela de Santa Luzia
d. Honorina Rios de Carvalho Mello
Batalhadora no Movimento Católico
de Alumínio - MOCA
Campanha de Arrecadação de Agasalhos
Marcílio Godinho e Grupo de Escoteiros
Templo da Igreja de S. Francisco de Paula
(atual)
Juventude católica
Juventude católica (II)
Crianças católicas
Momento litúrgico
Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem
Bairro Pedágio
Congregação Cristã no Brasil
A Congregação Cristã no
Brasil iniciou suas atividades em Alumínio no início da década de 1950 e
funcionou em um salão cedido pela Cia. Brasileira de Alumínio no começo da Rua
Gabriel da Silva Dias. O Ancião, Sr. Marcelino de Oliveira vinha de Mairinque
para fazer as pregações.
O
Cooperador era o Sr. Antonio Jacinto e esses homens lideraram o trabalho que
foi crescendo de forma que com o passar do tempo foi necessário a mudança para
um lugar maior.
Tendo
adquirido um terreno na Rua Abel Souto na Vila Santa Luzia os crentes da CCB
colocaram mão à obra e dentro de algum tempo o belo e espaçoso templo foi
concluído, sendo inaugurado em 1968.
O Sr. José
de Jesus Paes, conhecido como “Irmão Zezinho” até pelos de fora da CCB se
tornou o Ancião, cargo que ele exerceu com dedicação até o final de sua vida.
O Sr. Roberto do Espírito Santo era o Cooperador dos
Jovens, tendo sido sucedido pelo Sr. Rodnei Klarosk. O diaconato era exercido
nos tempos mais antigos pelos senhores Cecílio Fortes, Oswaldo Pinto da Silva e
João Nunes.
Entre os membros mais antigos da CCB em Alumínio
contam-se: Francisco Praxedes, Waldemar Teixeira Guimarães, João Zara, Roberto
do Espírito Santo, Natálio de Moraes, José de Moraes, José Jovino da Silva,
Honório Caetano, Paulo Theodoro dos Santos, Paulo Berger, Julio Fernandes, José
Félix Lourenço, Luiz Verdum Sian, Celso Corrêa de Moura, e dona Nair Ribeiro
Botti.
Atualmente
a CCB tem outros templos com seus cultos e respectivos dirigentes como segue:
Ancião Geral: Paulo Theodoro dos Santos que é um dos pioneiros do trabalho em
Alumínio e foi regente da banda. Os Cooperadores são; Jardim Olidel: José
Claudio Ribeiro; Bairro Itararé: José Roberto Paulossi; Jardim Progresso:
Carlos Cleto.
As
fotos que se seguem complementam este resumo histórico da Congregação Cristã do
Brasil em Alumínio, a qual tem templos em diversos bairros do município.
(Colaboraram com informações nesta narrativa o Ancião
Paulo Teodoro dos Santos e o membro da CCB. Amauri Fernandes).
O templo central da Congregação Cristã
no Brasil na Vila Santa Luzia em Alumínio
e o templo do Jardim Progresso
Culto de inauguração do templo da CCB em Alumínio
em 1968, vendo-se no primeiro plano, entre outros,
o Ancião José de Jesus Paes e o Cooperador
Paulo Theodoro dos Santos: Regente da Banda
nos primeiros tempos e hoje Ancião Geral da CCB
Diácono Cecílio Fortes
Igreja Presbiteriana
Também a Igreja Presbiteriana começou suas pregações
em Alumínio no início dos anos cinqüenta através de membros da Igreja
Presbiteriana Filadélfia de Sorocaba liderados pelo Reverendo Henrique de
Oliveira Camargo, o qual foi sucedido pelo Reverendo Abimael de Campos Vieira.
O trabalho
começou com as famílias Machado (Sr. Ceciliano e os filhos Waldemar, David e
Tereza), Família Ribeiro de Medeiros (identificados na foto no final da
matéria), Família do Sr. Jasiel do Prado Ferreira e pouco depois a família do
Sr. Gediel de Moura.
Funcionou
inicialmente na esquina das Ruas Gabriel da Silva Dias com a José Maria Borges
passando depois para a Rua Hehl, onde hoje está o terminal rodoviário da CBA.
Em 1969 a
Igreja Presbiteriana se mudou para seu prédio próprio à rua que receberia o
nome de Waldemar Machado (antiga Rua da Saudade) com um número bastante grande
de membros e já organizada eclesiasticamente (independente de Sorocaba desde
15-03-1965). O terreno de dois mil e quatrocentos metros quadrados foi doado
pela CBA.
Posteriormente
a igreja construiu nesse terreno a residência pastoral, casa para zelador e um
belíssimo templo.
Para conhecer em sua íntegra a postagem sobre o Presbiterianismo em Alumínio acesse: http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2011/03/o-presbiterianismo-em-aluminio_594.html
Povo presbiteriano de Alumínio após a Escola
Família Ribeiro de Medeiros: De pé: Sr. Izaltino, Jair,
Philemon, Renato, Silas e Waldomiro. Sentadas:
Maria José, Nair e Neuza
Philemon, Renato, Silas e Waldomiro. Sentadas:
Maria José, Nair e Neuza
Waldemar, David e Tereza Machado: Na casa do pai
deles, Sr. Ceciliano começou o trabalho
presbiteriano em Alumínio
Jasiel do Prado Ferreira e esposa d. Luiza
Parte da Família Moura: Gediel e seus irmãos
Tersio, Walter, Cícero e Hilquias.
1ª Junta Diaconal da Igr. Presbiteriana de Alumínio: David Alves
Machado, Walter de Moura, Silas Ribeiro, Waldomiro Ribeiro
e Wilson do Carmo Ribeiro -Organização da Igreja Presbiteriana
de Alumínio em 14-03-1965
Lançamento da pedra fundamental do Edifício de Educação
Cristã em 1968. No primeiro plano o pastor Rev. Isac Silvério,
o autor do projeto presbítero Ercy Moreira e o diácono
Wilson do Carmo Ribeiro
Culto de Consagração do templo da Vila Paraíso em 1976
Crianças presbiterianas com o Sr. Gumercindo
Rev. Willes Banks celebrando a Santa Ceia
Crianças presbiterianas com a professora
Vera Lúcia Lopes
Vera Lúcia Lopes
Adolescentes e seus violões no louvor a Deus (anos 70)
1º Reencontro de presbiterianos em Alumínio (2008)
Ministério Musical Dynamis da I.P. de Alumínio
Templo atual da Igreja Presbiteriana de Alumínio
Igreja Presbiteriana Independente
A Igreja Presbiteriana Independente de Alumínio foi
organizada em 30-01-1972. Antes de sua organização, funcionou com o status de
congregação que é um estágio anterior à igreja eclesiasticamente organizada.
Durante aproximadamente quatro anos funcionou na rua que viria a se chamar
Antonio de Jesus, no número 136, defronte da casa de um dos fundadores do
trabalho, presbítero Levy Floriano Rodrigues.
À época a
comunidade contava com 49 membros comungantes e 67 não comungantes. Entre estes
últimos, geralmente menores, estava o filho do casal Levy e dona Safira, de
nome Luiz, o qual viria a se tornar pastor na Igreja Presbiteriana
Independente, atualmente exercendo seu ministério em Sorocaba.
O primeiro
pastor da IP Independente de Alumínio foi o Reverendo Paulo de Góes, o qual foi
sucedido pelo Reverendo Leonildo Silveira de Campos. Atualmente a comunidade é
pastoreada pelo Reverendo Ageu Josué Sotelo, o qual sucedeu o Reverendo José
Corrêa de Almeida.
Fizeram
parte do primeiro Conselho os presbíteros: Aparecido Matoso, Rubens Vidal
Domingues e Alcindo Lopes de Almeida. Já a Mesa Diaconal foi formada por:
Victor Mariano da Silva, Moacir Rolim Machado, Onésimo de Faria e Safira Dias
Rodrigues.
A igreja
tem seu templo à Rua Modesto Cerioni, 83 na Vila Brasilina em Alumínio e conta
com 83 membros comungantes e o Conselho é formado atualmente pelos presbíteros:
Onésimo de Faria, Walter Alves de Oliveira, Rubens Cardoso de Oliveira, Luiz
Aparecido Padilha e Miguel Arcanjo Vicente.
A Igreja
Presbiteriana Independente é uma igreja de teologia reformada calvinista e tem
como principal finalidade a pregação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Rev. Paulo de Góes foi o 1º
pastor da IPI de Alumínio
Rev. José Corrêa de Almeida pastoreou
a I.P. Independente de Alumínio
Rev. Luiz Carlos, o pastor
filho da IP Independente de
Alumínio
Presb. Levy e esposa d. Safira comemoram
Bodas de Ouro ao lado da família
Flagrantes relacionados com a Igreja Presbiteriana
Independente de Alumínio
ASPECTOS DESPORTIVOS
Não tem como falar de desporto em Alumínio sem deixar de reconhecer que a quase
totalidade daquilo que sempre existiu na
comunidade nessa área está intimamente relacionado à Associação Atlética
Alumínio.
A seguir, transcrevo um texto que está na Internet (Wikpédia) a respeito do
clube azul e branco de Alumínio: “A
Associação Atlética Alumínio é um clube recreativo, esportivo e social, e foi
um clube brasileiro de futebol da cidade de Alumínio, no estado de São Paulo.
Foi fundado em 21 de abril de 1947 e teve origem da Companhia Brasileira de
Alumínio, sendo voltado para o lazer dos seus funcionários. Suas cores são azul
e branco e teve 11 participações no Campeonato Paulista de Futebol. Em 1975,
desativou seu departamento de futebol profissional, não mais retornando.”
Ainda da
mesma fonte, transcrevo outro texto:
“Antigo distrito de Mairinque, a cidade de Alumínio nasceu por causa da
Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e o clube, um grêmio de seus
funcionários. A sede do clube está distante 72 quilômetros de São Paulo, mais
especificamente no Estádio Senador José Ermírio de Moraes, local onde a
Associação Atlética Alumínio mandou seus jogos em competições profissionais
durante 11 anos, no período entre 1964 a 1974.
Além do campo de futebol, que está muito bem conservado, no local existe ainda
piscina, sauna, quadras, parque infantil, quiosques, sala de troféus, dependências
que são usufruídas pelos seus 2.800 sócios titulares e seus dependentes
mediante pagamento de uma taxa mensal. Hoje em dia o clube está aberto para
ingresso de novos sócios independente de serem ou não funcionários da CBA, pois
o clube está desvinculado da empresa.
Participações
em campeonatos estaduais:
•
Terceira Divisão (atual A-3) = 07 (sete)
- 1965 -
1966 - 1970 - 1971 - 1972 - 1973 - 1974
• Quarta
Divisão (atual Série B) = 04 (quatro)
- 1964 -
1967 - 1968 - 1969
Hoje, 2011, a AAA possui equipes de veteranos, conhecidos como os Masters do
clube, sob a batuta dos técnicos Álvaro Canto de Campos e Nata. O Master é um
grupo que reúne em torno de 70 atletas que participaram ativamente da
construção da história do clube.
A Associação Atlética Alumínio nas décadas de 1960
e 1970 teve uma equipe de Pedestrianismo que foi campeã do interior do Estado
de São Paulo. Comandada por Claudio Scarpa, contava com atletas como Renato
Moura Santos, Aparecido Correa e Rubens Vitte, os quais conquistaram centenas
de provas, tanto no individual como no coletivo.
Outra equipe que fez muito sucesso foi o
juvenil da AAA comandada pelo técnico José Merêncio, o Zizão, a qual não ficava
a dever nada às equipes dos chamados grandes da capital. Pude ver jogos desse
time em Alumínio contra juvenis do SPFC e SE.Palmeiras,com a equipe aluminense
jogando de igual para igual.
Também nos anos setenta e oitenta existiu a equipe de
futsal do Engenheiro Gaspar, que participou com bastante eficiência de várias
competições.
Arquivo Osmar Andrade
Acontecimentos Sociais
Formatura na EE Profª Isaura Kruger
Solenidade de formatura: Professora
Volda e formanda Elenice Cavalheiro
Amigas
Juventude
Evento, provavelmente realizado pela AAA
(Entre outras, Dulce Maria da Costa, Neusa
Cerioni e Aidê Neto.
Sr. Mário Miranda Amaral, esposa dona Anizia
e familiares (foto de Carlos Alberto Gonçalves)
Jantar de Confraternização de funcionários do DPM-6-CBA
em 1980. Do lado esquerdo: Sr. Antonio, Paulo Paes,
Laercio, Raimundo, Maia e Braz. Lado direito: Ademir,
Julio Vicentini, Maza, Caetano, Tonico Moura e
Gerson Nogueira. (Foto e descrição de Paulo Roberto Paes)
Família Maguetta - Anos 80
(Álbum João Jacinto Maguetta)
3º Reencontro dos Amigos Antigos de Alumínio
(foto de Carl,os Alberto Gonçalves)
Mulheres da comunidade alumiense com o ator
Juca de Oliveira (foto postada por
Jeane Souza)
Os comerciantes
Arquivo Osmar Andrade
Equipe de Basquete da AAA (Anos 60)
Juvenil da AAA 1969-70 (arquivo
José Sergio Rodrigues)
Arquivo Osmar Andrade
Veteranos AAA:
Campeonato de Futebol Interno da CBA -Promoção AAA
Time misto - Juvenil da AAA (Zizão, Jardel, Zetao, Dardo,
Arnaldo, Trovao, Botina Vela, Gui, Zé Olívio, Perola e Pipira)
Equipe de Futsal do Escritório - Anos 70
Veteranos da AAA (1982) -
Foto Claudio Ceretta/
Luiz Carlos de Lima)
Master da AAA (atual)
Master "C" da AAA (atual)
Quiosque com barzinho dentro das dependências
desportivas da Associação Atlética Alumínio
Sr. Antonio Silva Cruz, mecânico de manutenção
na CBA e torcedor símbolo da AAA
Casa de praia 2 da AAA em Itanhaém (anos 80)
O árbitro internacional da Confederação Brasileira de
Voleibol Prof. Jediel Hosana de Carvalho.é radicado
em Alumínio há vários anos. Além de árbitro ele é
advogado, professor de educação física e foi
Vereador e Presidente da Câmara Municipal local
O árbitro da Confederação Brasileira de Futebol
Guilherme Ceretta de Lima é filho de aluminenses
e iniciou sua carreira apitando no estádio da AAA
(Na foto com a mãe dele Claudicéia Ceretta de Lima)
Clube União Operário - Jogava no "Tapete Vermelho"
onde foi construída a nova Igreja de
São Francisco de Paula.
Foto postada por Jorge Freitas
Piscina da Associação Atlética Alumínio - An os 70
(Foto de Antonio Carlos Rodrigues Fio)
Acontecimentos Sociais
Concurso Miss Alumínio promovido
pela Associação Atlética Alumínio
(Irene Paulino e Maria Cândida
Maravalha)
Desfile de Modas Beneficente -
Márcia Bianco e d. Ruth Mendes
Baile de formatura na EE Profª Isaura Kruger
Solenidade de formatura: Professora
Volda e formanda Elenice Cavalheiro
Amigas
Juventude
Evento, provavelmente realizado pela AAA
(Entre outras, Dulce Maria da Costa, Neusa
Cerioni e Aidê Neto.
Sr. Mário Miranda Amaral, esposa dona Anizia
e familiares (foto de Carlos Alberto Gonçalves)
Jantar de Confraternização de funcionários do DPM-6-CBA
em 1980. Do lado esquerdo: Sr. Antonio, Paulo Paes,
Laercio, Raimundo, Maia e Braz. Lado direito: Ademir,
Julio Vicentini, Maza, Caetano, Tonico Moura e
Gerson Nogueira. (Foto e descrição de Paulo Roberto Paes)
Família Maguetta - Anos 80
(Álbum João Jacinto Maguetta)
3º Reencontro dos Amigos Antigos de Alumínio
(foto de Carl,os Alberto Gonçalves)
Mulheres da comunidade alumiense com o ator
Juca de Oliveira (foto postada por
Jeane Souza)
ASPECTOS SOCIOLÓGICOS
Quando a
Cia. Brasileira de Alumínio construiu sua fábrica na década de 1940 ela
edificou paralelamente casas para os que trabalhavam na obra. Para isso ela
criou em sua estrutura um Depto. de
Obras – Construção Civil.
Além de
proporcionar moradia para os trabalhadores próximo ao local das obras, a CBA tratou também de proporcionar a
infra-estrutura necessária para que a pequena população pudesse viver e
desenvolver suas atividades no trabalho e em sociedade.
Assim,
ela edificou prédio para a Igreja católica, cinema, armazém, quitanda, açougue,
delegacia de polícia, grupo escolar, posto de puericultura, ambulatório médico
e campo de futebol.
A vila
foi sendo ampliada conforme a fábrica foi se expandindo e na década de 1970
contava com mais de quinhentas e quarenta unidades residenciais. Além das
residências propriamente ditas, havia os alojamentos para solteiros, uma
república para técnicos e outra para engenheiros. A CBA cedia ainda com aluguel simbólico prédios
para farmácia, barbearia, quitanda, padaria e um bar que servia lanches.
Também
funcionavam na Vila Industrial a Delegacia de Polícia com uma pequena cadeia
nos fundos, Correio, Biblioteca Pública, Cooperativa de Crédito e durante algum
tempo um hospital e maternidade bem equipado.
O
hospital foi desativado, mas a fábrica firmou convênio com hospital de São
Roque e os médicos atendiam em algumas das dependências dele. Já o ambulatório
médico atendia os empregados da fábrica e seus familiares, contando com um
médico clínico e uma equipe de enfermeiros. A fábrica sempre manteve também uma
equipe
de
serviço social com profissionais aptos para o encaminhamento de pacientes que
necessitassem de tratamento mais agudo fora de Alumínio.
A Vila
Industrial era constituída por setores: Havia o setor onde moravam o diretor, o
médico, o advogado e os engenheiros. O outro setor abrigava os chefes de
departamentos, técnicos e encarregados, geralmente ligados às áreas de
mecânica, eletricidade e produção. Depois vinha o setor onde moravam outros
profissionais especializados e por último aqueles com menor grau de
especialização.
Essa
setorização se refletia na vida social da comunidade, pois o poder aquisitivo
era diferenciado entre os moradores deste ou daquele setor. As amizades dos
descendentes, via de regra, também se desenvolviam seguindo esse caminho.
Passados quatro décadas, através dos meios sociais os ex aluminenses se reencontram e mantém essa amizade,
digamos, meio setorizada.
Se a
empresa era quem fornecia as casas, a água, a manutenção das residências e os
contratos de locação eram vinculados ao contrato de trabalho era natural que
ela fizesse valer seus princípios em relação ao comportamento que se esperava
de cada morador e sua família. Dessa forma era raro uma ocorrência policial
envolvendo moradores do bairro.
Havia
uma política no sentido de premiar com emprego os filhos que estudavam e iam
bem na escola, enquanto que os que perdiam o ano escolar saíam da fábrica para
dar lugar aos que tinham aproveitado bem o ano letivo. O próprio diretor, no
caso o Engº Antonio de
Castro Figueirôa que
dirigiu a fábrica entre 1955 e 1985 fazia questão de assinar mensalmente os
boletins dos filhos dos empregados.
Com isso,
ele conhecia não só os trabalhadores mas também os filhos que em geral, se
tornavam também empregados na usina e recebiam isso como um prêmio.
Lendo esse relato, é possível concluir que a
empresa acabava por assumir um papel que normalmente seria do Estado. É o que
em Sociologia se chama de “Privatização do Poder”.
Um
interessante trabalho sobre essa temática foi escrito pelo sociólogo Sergio Sanandaj Mattos na revista Sociologia (Editora Escala),
edição nº 39, Fev-Março/2012.
Sergio Sanandaj Mattos é sociólogo, professor e ex diretor da
Associação dos Sociólogos do Estado de São Paulo (Asesp). É co-autor do livro Sociólogos & Sociologia, História s das suas entidades no
Brasil e no mundo.
É
interessante ressaltar que a grande maioria das pessoas que trabalharam e
residiram em Alumínio em décadas passadas, entre as quais eu me incluo, guarda
agradáveis recordações, tanto da vivência no trabalho como das amizades
desenvolvidas na cidade. Tanto que existe hoje um grupo numa das redes sociais
com o nome de “Amigos Antigos”, o qual cresce a cada dia e onde essas pessoas
postam fotos daqueles tempos e fazem seus comentários, demonstrando muita
satisfação com tudo isso.
Somos, ex moradores de Alumínio, estamos residindo
fora de lá (Sorocaba, Mairinque, São
Roque, São Paulo, em outros estados da federação e até mesmo fora do país.) Mas
um sentimento comum nos une e nos mantém em contínua comunhão de ideais,
proporcionando-nos a alegria de relembrar aqueles tempos em que vivemos
na “terra do metal branco”.
Vicente Metidieri foi Delegado
da Polícia Civil e trabalhava na CBA
nos anos 60
José Bento dos Santos trabalhava
na CBA e era Comissário de Menores
que depois passou para:
Edsojn Euzébio de Araújo, que
também era funcionário da CBA
Dr. Eno Lippi foi, durante 40 anos o médico
da família aluminense, auxiliado pelos
enfermeiros...
Ary Lisboa
João Batista de Souza
João Batista A. Silva
Emilton Ribeiro de Souza
Iraci Martins de Lima, do
Serviço Social
"Amigos Antigos" - grupo de relacionamento
na rede social
Aposentados que trabalharam na CBA se encontram
anualmente para um jantar de confraternização
ASPECTOS COMERCIAIS
No final dos
anos cinqüenta quando conheci Alumínio o comércio estava restrito às vilas
existentes, ou seja, Industrial e Paulo Dias. É verdade que entre as duas
existia o armazém do Sr. José Cerioni e o açougue do irmão dele, Sr. Dário.
O Sr. José
Cerioni já era à época um homem de idade relativamente avançada e, apesar de
estar quase sempre presente no estabelecimento, eram os filhos Benedito e
Artêmio e o genro Ênio Fabiani que atendiam a clientela.
José Cerioni foi Vereador à Câmara Municipal de São Roque
quando Alumínio era um bairro e Mairinque um Distrito de São Roque. Era
conhecido pelo apelido carinhoso de Bepino. Depois de algum tempo dona Bida,
filha do Sr. José abriu o bazar dela, que ela administrava com o marido Ênio, o
qual faleceu em um lamentável acidente automobilístico em Mailasque. (nota Fiscal postada por Olegário César Neto)
Dário
Cerioni possuía um sítio no bairro rural do Itararé onde criava e abatia o gado
que comercializava em seu açougue, ali próximo do armazém de seu irmão. Os
filhos Hamilton, Joaquim e logo depois o caçula Valderi eram os que se incumbiam da comercialização
dos produtos no açougue.
Na Vila
Industrial o comércio situava-se no quadrilátero formado pelas ruas Paula
Souza, Gaspar Ricardo. José Maria Borges e Gabriel da Silva Dias.
Assim
é que
nesse espaço havia a farmácia do Dr. José Módena, a sorveteria do Sr. Hervano Bocatto e
d.
Aninha, o bar da AAA, a padaria do Sr. Manoel Neto Filho
(Neco), armazém da CBA (depois passou para o SESI), quitanda e açougue
da CBA,
Quitanda do Tico (Vicente Botti) e Barbearia do Massa (Jair Mendes).
Quando
conheci o armazém da CBA o Encarregado era o Sr. Natanael Mendes, também
conhecido como Sr. Natã. Depois o Sr. Albino Henrique Duarte
assumiu o armazém que passou posteriormente para o SESI, cujo Encarregado era o
Sr. Ary de Oliveira.
Na Vila
Paulo Dias existia o armazém do Sr. Paulo Dias e quem administrava o mesmo era
um rapaz chamado Edson, sobrinho do Sr. Pedro Paulo Barbosa, que por sua vez
era cunhado do proprietário. O estabelecimento era contíguo à residência da
família Dias: Sr. Jorge, d. Benedita, Sr. Paulo, d. Jonadir com os primeiros
filhos, Antonio Dias (ainda solteiro) e Francisca com o esposo Pedro.
Próximo à
capela de Santa Luzia, (antes do surgimento da vila de mesmo nome) o Sr. Hervano
e a esposa d. Aninha abriram o bar deles que depois veio a pertencer ao Sr.
Djalma Holanda de Andrade.
Com o
surgimento da vila Santa Luzia surgiram ali vários estabelecimentos comerciais: A loja do Sr. Benedito Souza Filho (Dito
Mineiro), o bazar do Sr. Geraldo Xavier de Lima, o bazar da Japonesa, o Bar do
Boiadeiro (Sr. Cirineu Moreira de Campos), a Farmácia do Ancelmo (com c), o Posto de Combustíveis do Sr. Esdras, as lojas das irmãs Neusa e
Alzira Cerioni, a loja do Sr. João Xavier de Lima. E por aí foi, não
necessariamente nessa ordem seqüencial.
O
Sr. Arlindo, que foi Vereador em Mairinque tocava o armazém que fora do
Sr. José Cerioni e depois se estabeleceu no bairro de Pantojo. O irmão
dele de nome Natalino abriu seu armazém na Vila Santa Luzia o qual
existe até hoje, claro que como supermercado e é administrado pelo filho
dele, o Valdemir Taraborelli, mais conhecido como Mi.
O Sr.
Lucidio Pires do Nascimento, que trabalhara com o Massa na barbearia do mesmo,
abriu seu próprio estabelecimento próximo à igreja de Santa Luzia. Trabalhava
com a ajuda do filho mais velho.
Outra
barbearia
estabelecida na Vila Santa Luzia foi a do Sr. Carlos Rodrigues da
Paz, genro do saudoso casal João e Azi Bosqueti, esta falecida
recentemente. A professora Diná e o esposo Ary instalaram um bazar e
papelaria.
Não
se pode esquecer a questão relacionada com a alimentação, pois a CBA
teve nos anos sessenta um restaurante no local onde era o bar da AAA mas
ele não durou muito tempo. Ali trabalharam os senhores José Pereira
Cardoso, Odemar Simões da Costa, Otaviano Ferraz, Durvalino Antonio
Ribeiro e Laudicéia dos Santos. Na verdade o estabelecimento ficava na
confluências da Av. Paula Souza com a Rua Gaspar Ricardo.
No
ramo da alimentação funcionou na Vila Industrial o próprio bar da AAA
que passou a servir refeições e na casa do Sr. Francisco Cândido de
Oliveira, o Velho Chico, funcionou por alguns anos o Restaurante da
Vovó. Já na Vila Santa Luzia surgiu e existe até hoje o Restaurante do
Watanabe.
Próximo
à portaria da CBA, atendendo principalmente os motoristas de carretas
que traziam insumos para a fábrica funcionou durante muitos anos o
trailler da dona Maria Ferraz Machado a qual manteve seus princípios de
nunca vender bebida alcoólica. Depois o estabelecimento moveu-se para a
Av. Paula Souza, próximo ao novo páteo das carretas.
As
coisas
foram se alterando com o passar do tempo de forma que seria temerário eu
querer
continuar descrevendo tudo o que veio a acontecer em Alumínio em termos
de
comércio até mesmo porque em 1980 mudei-me com minha família para
Mairinque e mesmo continuando a trabalhar em Alumínio o contato com as
vilas fora da
Industrial diminuíram muito.
Mesmo
assim
dá para lembrar que surgiu o estabelecimento do Sr. João Pereira Gusmão
onde
havia sido do Sr. Paulo Dias. O Sr. João Paulo Tibúrcio teve um bar
movimentado, com promoção de música sertaneja ali por perto. Na subida
para a
Vila Brasilina o Sr. Celso Moura abriu uma loja para a família tocar,
cujo nome
era Jamarka, (junção de Jandira, Márcia e Kátia). O ex vereador Jairo
Antunes dos Santos teve uma mercearia na mesma rua (Rua Paulo Dias) e já
lá na
Vila Brasilina o Sr. Ezequiel Miguel de Melo abriu seu armazém. O
enfermeiro João Batista de Souzacom sua esposa d. Leotildes abriu uma
banca de jornais na Praça João Pereira de Castro Figueirôa e o Sr. João
Sabby um na Rua José Cerioni na Vila Santa Luzia. Ele passou a atuar
também como fotógrafo após a aposentadoria na CBA.
Para os lados
onde surgiram as Vilas Pedágio e Progresso havia um posto de revenda de combustíveis
às margens da Rodovia Raposo Tavares, logo abaixo de onde foi construído o
Ginásio Municipal de Esportes.
A oficina mecânica do Sr.
Maurel Miller foi um dos primeiros estabelecimentos naquelas cercanias, vindo em
seguida outros como a farmácia do Sr. Paulo Simões, padaria, bar do Marcos Chagas, armazém do Tisêo oficina
do Milton e outras tantas mais que fogem de qualquer controle que eu queira ter
em mente.
No local
aonde veio a se tornar a Vila Paraíso existia uma granja e apiário conforme se
pode ver em uma foto minha de 1962. O proprietário era um senhor conhecido como
Dr. Robertinho.
Os comerciantes
Farmacêutico Dr. José Módena
Vicente Botti, o Tico foi
um dos primeiros comerciantes,
sendo sucedido pelo filho.
..
Clovis Botti, que trocou o comércio
de horti-frutis pelo imobiliário
Jair Mendes, O Massa era
dono da única barbearia
da Vila Industrial
O Sr. Manoel Neto Filho (Neco)
era proprietário da padaria da cidade.
Foi sucedido pelos filhos:
Helio Wanderley Neto e
Wladimir Manoel Neto
(Wladi)
A decisão da fábrica de que não haveria mais comércio
na Vila Industrial, levou comerciantes a instalar seus estabelecimentos
em bairros emergentes como:
em bairros emergentes como:
O árabe-descendente Salim
Bohazi Jacob abriu um comércio
de horti-frutis em outra vila
A família Cerioni tinha um movimentado açougue na
divisa da Vila Industrial com a Vila Santa Luzia.
Na foto os irmãos Hamilton e Joaquim Cerioni
com o pai Sr. Dario
João Xavier de Lima
Móveis e Eletrodomésticos
na Vila Sta. Luzia
Carlos Rodrigues da Paz
instalou sua barbearia na Santa Luzia
José Aparecida Tisêo
abriu seu comércio na Vila
Pedágio. Tornou-se político
bem sucedido
Benedito de Souza Filho
Foi funcionário da CBA e depois
comerciante no ramo de
Eletrodomésticos
(Foi Vice-prefeito de Mairinque)
Idem com José Henrique
Mora Duarte e a esposa Neusa
Cerioni Duarte- Ele, comerciante
que se elegeu Prefeito de
Alumínio
Maurel Miller, ex funcionário municipal
instalou sua Oficina Mecânica
no Bairro Pedágio. Foi Vereador
Paulo Simões instalou sua farmácia
no Bairro Pedágio. Foi Vereador
em Alumínio já emancipado
Esdras José T. Penna
se tornou dono de posto de
revenda de combustíveis
depois que saiu da CBA
Arlindo Taraborelli teve armazém
no Bairro de Pantojo. Foi Vereador.
E seu irmão Natalino na Vila Santa Luzia. Na foto com a
esposa d. Esther, o filho Carlos e os filhos deste
. O filho de Natalino,
Valdemir Taraboreli continua
tocando o supermercado
Dra. Lais Lippi Ciantelli abriu seu
gabinete odontológico nas dependências
da família Cerioni. Outro dentista, Dr. Mário Tutya
se estabeleceu na Vila Santa Luzia.
Muito antes deles, também no antigo prédio do Sr.
José Cerioni o dentista Dr. Armando Sergio Barros
atendeu a população de Alumínio;
d. Maria Ferraz Machado
A COOPERATIVA DE CRÉDITO
Embora não se enquadre como estabelecimento comercial acredito ser de justiça deixar registrado neste espaço a fundação em 1968 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútudo dos Empregados da CBA.
A entidade veio preencher um importante espaço no que diz respeito ao fornecimento de crédito aos trabalhadores da grande indfústria aluminense, com juros muito inferiores se comparados com aqueles cobrados pelo sistema financeiro (bancos e financeiras).
A seguir, os nomes dos pioneiros que fundaram a Coopercred nos seus respectivos Conselhos.
Diretoria: Presidente: Engº João Porfirio
Sarmento, Tesoureiro: Engº José Alfredo Araújo; Secretário: Wilson Pereira
Camargo.
Conselho de Administração: Engº João Porfirio Sarmento, José
Luiz Leal, Wilson Pereira Camargo, Francisco Furtado Vieira, Paulo Guimarães
Fauvel, João Batista de Carvalho, Engº José Alfredo Araújo, Orlando Silva, Engº
Sergio Henrique Cruz me Geraldo Nogueira Fortes.
Conselho de Crédito: Waldomiro Ribeiro, Adauto Rodrigues
de Oliveira, Hermínio Clovis Brisoti, Wilson do Carmo Ribeiro e Engº Arycelio
Barroso Silva.
Conselho Fiscal: Engº Fernando Bacha Mokarzel, Engº
Valentino Rodrigues Bento, Honório Caetano, Milton Nistsche e João Gonçalves.
ASPECTOS POLÍTICO-ADMINISTRATIVOS
Para
construir este item vou transcrever novamente o que consta na História de
Alumínio já mencionada no início deste trabalho – site:
http://www.camaraaluminio.sp.gov.br/historia-aluminio/
http://www.camaraaluminio.sp.gov.br/historia-aluminio/
Após
anos de luta e expectativa, o populoso bairro é elevado à categoria de Distrito
da cidade de Mairinque pela Lei Estadual nº 2.343, de 14 de maio de 1980,
aprovada pela Assembléia Estadual e promulgada pelo Governador Paulo Salim
Maluf, dando assim o primeiro passo para sua emancipação. Com a elevação à
distrito de Mairinque o bairro recebeu a demarcação territorial, estabelecendo suas
divisas entre os Municípios de Mairinque, Sorocaba, Votorantim e Ibiúna.
Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia Brasileira de Alumínio. O Distrito já tinha como ponto alto a Educação e nesta parte não podemos deixar de mencionar o nome do Eng. Antônio de Castro Figueirôa que, não obstante ocupar o cargo de diretor da CBA deu o máximo de si em prol da educação, da formação do povo aluminense e de sua emancipação.
Após 4 anos de elevação à distrito, Alumínio iniciou a batalha por sua emancipação. Com várias condições favoráveis, entre elas: cinco vereadores aluminenses na Câmara Municipal de Mairinque, como o atual prefeito, José Aparecida Tisêo; número de habitantes superior a 10 mil; eleitorado superior a 10% do total de habitantes e renda mínima suficiente.
Em julho de 1983 uma primeira comissão Pró-Emancipação do Distrito de Mairinque foi formada com o objetivo de transformar o então Distrito, em município. Essa comissão era formada pelos seguintes moradores: Antônio de Castro Figueirôa, José Aparecida Tisêo, Mário Miranda do Amaral, Jaime Henrique Duarte, Edson Nogueira, Nelson de Oliveira, João Paulo Tibúrcio, Waldomiro Ribeiro, Alexandre Sroesser Figueirôa, Gumercindo Luccas do Nascimento, Paulo Alves Lima Filho, Domingos Caetano, Marcos Araújo, José Augusto Araújo, Benedito Souza Filho, Marcos Antonio Martins e Jaildo José Jordão.
Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia Brasileira de Alumínio. O Distrito já tinha como ponto alto a Educação e nesta parte não podemos deixar de mencionar o nome do Eng. Antônio de Castro Figueirôa que, não obstante ocupar o cargo de diretor da CBA deu o máximo de si em prol da educação, da formação do povo aluminense e de sua emancipação.
Após 4 anos de elevação à distrito, Alumínio iniciou a batalha por sua emancipação. Com várias condições favoráveis, entre elas: cinco vereadores aluminenses na Câmara Municipal de Mairinque, como o atual prefeito, José Aparecida Tisêo; número de habitantes superior a 10 mil; eleitorado superior a 10% do total de habitantes e renda mínima suficiente.
Em julho de 1983 uma primeira comissão Pró-Emancipação do Distrito de Mairinque foi formada com o objetivo de transformar o então Distrito, em município. Essa comissão era formada pelos seguintes moradores: Antônio de Castro Figueirôa, José Aparecida Tisêo, Mário Miranda do Amaral, Jaime Henrique Duarte, Edson Nogueira, Nelson de Oliveira, João Paulo Tibúrcio, Waldomiro Ribeiro, Alexandre Sroesser Figueirôa, Gumercindo Luccas do Nascimento, Paulo Alves Lima Filho, Domingos Caetano, Marcos Araújo, José Augusto Araújo, Benedito Souza Filho, Marcos Antonio Martins e Jaildo José Jordão.
O processo de criação do município iniciou na
Assembléia Legislativa com a esperança de que sua emancipação ocorresse em
1985. Entretanto, somente em 05 de novembro de 1989 foi estipulada a primeira
data do possível Plebiscito para a emancipação que não ocorreu devido à
suspensão feita pelo então prefeito de Mairinque, Antônio Alexandre Gemente. A
luta pela emancipação prosseguiu ainda mais forte e uma segunda comissão foi
formada com um número maior de participantes. Após muitos encontros e desencontros
e muita luta dos moradores o Plebiscito foi marcado para 19 de maio de 1991,
quando a população pôde dizer sim à emancipação de Alumínio.
"Em 12 de dezembro foi votada na Assembléia Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então Governador Luís Antônio Fleury Filho. Em 03 de outubro de 1992, a população de Alumínio elegeu seu primeiro prefeito, Sr. José Aparecida Tisêo e seu vice Ancelmo Carlos Ramos dos Santos, bem como os primeiros vereadores: Jaime Henrique Duarte, Geraldo de Oliveira Campos, Diná Inêz de O. Silva, Vítor Lippi, Luís Tisêo, João Batista da Silva, Raimundo Azevedo Ferreira, Paulo Simões e Osmir da Costa Mendes"
Aluminenses que participaram da vida político-
administrativa antes da emancipação.
Aluminenses que ocuparam o cargo de Vice
Prefeito do Município de Mairinque no período
anterior à emancipação de Alumínio:
Abel Souto, Paulo Dias, Benedito de Souza Filho,
Dr. Eno Lippi, João Martins e José Aparecida Tisêo
Aluminenses que representaram a localidade na
Câmara Municipal de Mairinque antes da emancipação:
Abel Souto, Alcides Bianco, Arlindo Taraborelli, Geraldo
Xavier de Lima, Vitor Lippi, Helio Wanderley Neto, Jaime Henrique
Duarte, Jairo Antunes dos Santos, João Loureiro Miranda,
Wilson do Carmo Ribeiro, José Aparecida Tisêo, José Bento dos Santos,
José Netto do Prado Luiz Gonzaga Tiseo, Zacarias Calixto Tobias,
Mário Miranda Amaral, Maurel Miller, Orlando Silva, Severino Simões
Almeida e João Porfirio Sarmento
Os
senhores José Cerioni e Abel Souto foram Vereadores também no período em
que Alumínio ainda fazia parte do Município de São Roque.
Edifício da Prefeitura Municipal de Alumínio
Edifício da Prefeitura Municipal de Alumínio
José Aparecida Tisêo -1º Prefeito do
Município de Alumínio - 1993 - 1996
Exerceu ainda o mandato nos
períodos de: 2001-2004; 2005 - 2008
e Ancelmo Carlos Ramos dos Santos
foi o vice em todas as gestões de Tisêo
José Henrique Mora Duarte (Neto)
Prefeito de 1997 - 2000. O Vice
foi o Engº Alexandre Stroesser
Figueirôa
Dr. Jacob Sauda - Prefeito de 2009 - 2012
E Antonio Aluísio Justo o Vice-Prefeito
Edifício da Câmara Municipal de Alumínio
Vereadores à Câmara Municipal de Alumínio
na 1ª Legislatura - 1993 - 1996
Diná I. Oliveira Silva, Geraldo Atleta de O. Campos,
Jaime Henrique Duarte, João Batista da Silva,
Paulo Simões, Osmir Faustino da Silva, Luiz Gonzaga Tisêo,
Raimundo Azevedo Ferreira e Vitor Lippi
Vereadores da Atual Legislatura - 2009-2012
Abimael Ranieri, Augusto Canto, Dr. Alexandre Amaral,
Eduardo Bosco, Eduardo Jesus de Melo, Geraldo de Oliveira
Campos, Jaime Henrique Duarte, José Salvador Rivera e
Raimundo Azevedo Ferreira
A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a História da Cia. Brasileira de Alumínio. Como desde sua fundação, ela vem crescendo ano a ano no mercado nacional e com um volume de exportações sempre em ascensão. Com isso, Alumínio continua desenvolvendo.
Fonte Bibliográfica - Hemeroteca da Biblioteca Pública Municipal “Antônio Pereira Ignácio.”
Pasta Histórica de Alumínio
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
O município é localizado no km 74 da Rodovia Raposo Tavares, no Estado de São Paulo, pertencente a região Centro-Oeste.
O aniversário da cidade é comemorado no dia 02 de abril (dia do Santo Padroeiro da cidade: São Francisco de Paula).
• DDD: (11)
• Distância da Capital: 74 km.
• Área: 87 km quadrados.
• Limites do município: Mairinque, Sorocaba, Votorantim e Ibiúna.
Alumínio apresenta uma infra-estrutura de rede elétrica, esgoto e água, que atende 95% dos domicílios e 90% da coleta de lixo da área urbana. A concentração da população é atribuída devida a instalação do grande pólo industrial (Companhia Brasileira de Alumínio - CBA), e que também deu origem ao nome do município. Outra grande empresa que ocupa significativa posição de grande fabricante de preservativos do país é a indústria de Artefatos Blowtex.
• Administração - 2009/2012
• Prefeito: Dr. Jacob Sauda
• Vice: Antonio Aluisio Justo
• Prefeitura Municipal “Edifício João Tisêo” – Avenida Eng. Antônio de Castro Figueirôa, n.º 100, Vila Santa Luzia. CEP: 18125-000
• Telefone (11) 4715-5500 - e-mail: aluminio@uol.com.br.
PARQUE INDUSTRIAL JOÃO PEREIRA GUSMÃO
O Distrito localiza-se na Travessa da Estrada Municipal Dr. Irineu de Rezende, s/n no Bairro Briquituba, acesso pela Rodovia Raposo Tavares, km 74. (sendo 3 km da rodovia até o local).
Área útil destinada ao Distrito é de: 82.872,83 m2 .
O Distrito existe desde a criação do Decreto de Utilidade Pública nº 402 de 24/11/1997, com Escritura de 17/12/1997.
CONCLUSÃO
Como já foi dito no início desta postagem,“A
história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a história da Cia.
Brasileira de Alumínio. Como desde sua fundação, ela vem crescendo ano a ano no
mercado nacional e com um volume de exportações sempre em ascensão com isso,
Alumínio continua desenvolvendo”.
(http://www.aluminio.sp.gov.br/pagina.asp?id=8)
Esse é o último parágrafo da
“História do Município de Alumínio” que, entre outros, está postada nos sites
da Prefeitura e da Câmara Municipal de Alumínio.(link acima)
Como abordei na parte
denominada “Aspectos Sociológicos”
desta postagem isso faz todo o sentido, pois é impossível imaginar a cidade
de Alumínio sem a existência da CBA
A
fábrica se expande,
absorve novas e modernas tecnologias e necessita do espaço que outrora
foi
ocupado pelas casas de sua Vila Industrial. Assim é natural que ela
efetue a
demolição de muitas daquelas casas, usando o espaço aberto com a
implantação
de estacionamentos para as centenas de carretas que trazem insumos para
utilização na usina e também para os veículos dos próprios funcionários,
os quais moram em outros bairros de Alumínio ou fora da cidade.
Acrescenta-se
ainda que a
empresa desenvolve em vários desses espaços um grande projeto ambiental,
de forma que
vastas áreas antes ocupadas pelas residências hoje abriga a vegetação
contemplando a vida da fauna silvestre, mais propriamente de aves.
Por outro lado é compreensível que as pessoas, muitas das
quais nasceram e cresceram morando naquelas casas, sintam uma certa tristeza de
ver que aquela paisagem, lembrança terna da infância, no todo ou em parte não existe mais.
Aqui entra o papel do historiador e, embora eu não possa
utilizar-me desse título, pois não tenho formação específica para tal, posso
deixar registrado, de forma organizada o relato com textos e fotos da
localidade que conheci há cinqüenta e dois anos atrás. A CBA cresceu e muito. A
Vila Industrial diminuiu, mas os bairros periféricos ganharam voz e vez,
assumindo o papel que outrora esteve concentrado ali nas cercanias da usina.
ACERVO FOTOGRÁFICO - ALUMÍNIO ANTIGO
Capela de Santo Antonio no Bairro Pantojo erigida
pelo Comendador Antonio Proost Rodovalho
Construção da CBA - Anos 40
Fábrica da CBA nos anos 50
Fundição antiga
Igreja de São Francisco de Paula
(antiga)
Estação Ferroviária de Alumínio
Paineira com o nicho da imagem
de Santo Antonio - ficava às margens
da Av. Senador José Ermírio de Moraes,
próximo ao trevo de entrada da cidade
Construção do edifício da Diretoria da CBA
(Anos 60-=70)
Ponto de ônibus da CBA ao lado da
Portaria antiga (até os anos 70)
Locomotiva que tracionava os vagões desde
a estação ferroviária até as dependências da CBA
Prédio onde funcionaram
o SENAI e o Liceu Roberto
Simonsen (R. Moraes do Rego)
Praça Ramos de Azevedo e Rua
Alexandre Albuquerque
Av. Santiago, vendo-se ao fundo as propriedades
dos senhores José e Dário Cerioni
Rua Brandt de Carvalho
Rua José Maria Borges
Rua Moraes do Rego
Áreas onde estavam nascendo os Bairros
Olidel e os da região do antigo Pedágio
(foto de Maria Aparecida dos Santos)
Praça João Pereira de Castro Figueirôa - 1979
Foto de Maria Aparecida dos Santos
Piscinas da Associação Atlética Alumínio
ACERVO FOTOGRÁFICO- ALUMÍNIO DA ATUALIDADE
Vila Industrial
Centro comercial na Vila Paulo Dias
Condomínio Comendador Rodovalho - Jardim Olidel
Arquibancada do Estádio Senador José
Ermírio de Moraers
Ermírio de Moraers
Igreja de N.S. da Boa Viagem (Vila Pedágio)
Praça João de Castro Figueirôa
Prefeitura Municipal de Alumínio
Vila Paulo Dias
SENAI
Vila Brasilina
Vista panorâmica de Alumínio
CANTINHO DA SAUDADE
Na pessoa querida de João Antonio Mischek desejo homenagear todos os amigos e amigas aluminenses que nos deixaram e foram morar na eternidade. Paz!
NOTA SOBRE O AUTOR
Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado e pedagogo. Residiu em Alumínio de dezembro de 1958 a julho de 1980. Trabalhou na Cia. Brasileira de Alumínio de janeiro de 1960 a março de 1991. Foi professor, vereador e correspondente jornalístico. Fez parte de entidades sociais e foi membro fundador e presbítero na Igreja Presbiteriana.
É casado com a professora Claudineide Marra Ribeiro, tem quatro filhos e cinco netos.
E-mail: prebwilson@hotmail.com
Caro Wilson Ribeiro meu primeiro chefe na epoca de estafeta ainda, parabens por esse maravilhoso trabalho, eu que sou nascido em Aluminio pouco sabia da historia deste municipia que amamos, e com certeza irei passar aos meus filhos que nada sabe sobre a cidade.
ResponderExcluirMais uma vez Parabens e DEUS abencoe sempre o senhor e sua familia.
Jaime Parra
Sr. Wilson, sou filha do Petronio Marzano e da Maria da Conceição, Cristina. Muito grata pelo seu trabalho, no qual resgata a memória de minha infância e parte de minha juventude em Alumínio. Minha e de tantas outras pessoas.... A partir do que fomos e do que construímos em Alumínio e em outros lugares é que nos tornamos pessoas melhores e mais felizes. Um grande abraço e parabéns pelo seu trabalho!
ResponderExcluirSr.Wilson poucas pessoas descreveriam a história da nossa cidade com tanto carinho e amor...ALUMÍNIO...nome que soa estranho quando falamos pra pessoas que não a conhecem....mas que mesmo muitos de nós estando morando longe não sai do nossos pensamento e coração, em meu nome e de minha família agradeço o carinho...Obrigada.
ResponderExcluirSR.Wilson que trabalho formidavel,aluminio esta em meu coracao tambem.
ResponderExcluirSR.Wilson que trabalho formidavel,aluminio esta em meu coracao tambem.
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário elogioso Casgames.
ResponderExcluirLivro digital de interesse da comunidade de Alumínio
ResponderExcluirDiante de tantas dúvidas, golpes, prejuízos e problemas enfrentados por quem pretende negociar, manter ou até mesmo construir um imóvel foi criado o livro digital Tutor Imobiliário, são situações enfrentadas por todos independentemente de profissão ou classe social.
A edição completa está disponível nesse momento no www.amazon.com.br, basta digitar “Tutor Imobiliário” em PESQUISA e o preço é R$ 9,43 (preço em 01/03/2015). Mais detalhes sobre a obra em www.tutorimobiliario.com.br, que tem direitos autorais reservados bem como Registro ISBN.
Att.
Edizio de Souza
Arquiteto
Rio de Janeiro - RJ
Parabéns pelo resgate da história da cidade de aluminio, morei durante 30 anos nesta cidade maravilhosa e ainda possuo raízes muito forte neste lugar como familia e amigos, uma grande saudade desta cidade. CÉLIO F GONÇALVES-SOROCABA
ResponderExcluirObrigado pelo comentário Célio F. Gonçalves.
ResponderExcluirAbraço.
Alguém sabe me dizer da onde surgiu o nome Ênio Fabiani nome da rua do sindicato, peço desculpas mais pq sou nova e preciso para um trabalho do Sesi
ResponderExcluirGrata
Wanda Camargo: Ênio Fabiani foi um comerciante que trabalhava com seu sogro Sr. José Cerioni no Armazém Cerioni. Era casado com dona Bida Cerioni Fabiani que tinha um bazar, tudo isto ali perto do posto de combustível do Esdras. Aliás, o Esdras é casado com dona Vera Fabiani Penna, que é filha dos falecidos senhor Ênio e dona Bida. Creio que vc. pode falar com ela e obter as informações mais detalhadas para o seu trabalho.
ResponderExcluirQue interessante e completo esse post! Estudei no SESI por 11 anos e agora estou fazendo um breve sobre o ar dessa cidade que tenho grande carinho.
ResponderExcluirObrigada pelas informações.