quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ALUMÍNIO - HISTÓRIA ILUSTRADA DO MUNICÍPIO


INTRODUÇÃO

Assim como fiz em “Pequena História do Município de Mairinque”   (http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2012/05/pequena-historia-do-municipio-de.html) achei por bem fazer um trabalho que reunisse materiais escritos ou transcritos existentes, alguns de minha própria autoria, em uma só postagem, retratando assim a origem e a evolução da “terra do metal branco”.
Nos sites da Prefeitura e da Câmara Municipal de Alumínio existe uma versão da História do Município. Embora a narrativa abranja desde os primórdios até os dias atuais, ela é resumida. O que estou fazendo nesta versão é “encaixar” textos que escrevi  sobre Alumínio abrangendo o período que vai de 1958 a 1990, quando estive em contato direto com a localidade, por moradia e/ou por trabalho. Tais textos abrangem a história propriamente dita como fala também de aspectos relacionados com a educação, cultura e desportos e outros.



ASPECTOS HISTÓRICOS

O COMEÇO



Quem escreveu originalmente sobre o começo da atividade industrial na região onde hoje se situa o Município de Alumínio foi o historiador português Antonio Francisco Gaspar que residiu em Sorocaba e pertenceu ao Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico dessa cidade. 



A HISTÓRIA DE ALUMÍNIO

"A história do Município de Alumínio iniciou por ocasião da construção da Cia. Sorocabana de Estrada de Ferro e quando o Cel. Antônio Proost Rodovalho ao tomar conhecimento das reservas de calcário existentes, adquiriu terras nas proximidades do município de São Roque, dando a elas o nome de Fazenda Santo Antônio. Ao comprar a fazenda surgiu a primeira iniciativa para a fabricação de aglomerantes hidráulicos e as primeiras providências para a instalação de uma fábrica de cimento. Assim, após a construção de um prédio em 1892, deu-se início à fabricação do cimento “Rodovalho’’.
Após a construção da Estrada de Ferro Sorocabana ( hoje Ferroban), foi necessário a construção de uma estação ferroviária para escoamento da produção de cimento. Concluída em 10 de julho de 1895, esta estação é aberta ao tráfego e recebe o nome de Estação Rodovalho, em homenagem ao proprietário da Fábrica de cimento.
Em 1921, por motivos desconhecidos a fábrica é fechada e em seguida vendida para o imigrante português, Antônio Pereira Ignácio que continuou com a fabricação de cimento. Como a indústria de cimento dava bons resultados, em 1935, Antônio Pereira Ignácio, resolveu construir uma grande fábrica de cimento no bairro de Santa Helena, em Votorantim. Com a inauguração dessa fábrica em 1936, o cimento passou a chamar “Cimento Votoran”, prevalecendo com este nome até os dias atuais. Nessa época a fazenda que chamava Fazenda Santo Antônio, passou a bairro do Município de Mairinque e a chamar Rodovalho. Portanto, em Rodovalho ficou somente a indústria de cal hidráulica, olarias, extração de pedras e a exploração de lenha para suprir as necessidade da empresa que continuava sendo administrada, também por Pereira Ignácio. Este, diante de sua visão empreendedora e já formada a Sociedade Anônima Votorantim , em 1941, iniciou a montagem, no local, da fábrica de alumínio com a perspectiva de exploração do minério da bauxita, para a produção de alumínio. Antônio Pereira Ignácio, juntamente com seu genro, José Ermírio de Moraes iniciou as atividades da nova fábrica, dando-lhe o nome de Cia. Brasileira de Alumínio(C.B.A), que teve sua inauguração em 04 de junho de 1955, empresa hoje conhecida mundialmente. Com a instalação da C.B.A, o bairro passou a chamar Alumínio, assim como a Estação Ferroviária. Entretanto, continuou a pertencer ao Município de Mairinque.
Após anos de luta e expectativa, o populoso bairro é elevado à categoria de Distrito da cidade de Mairinque pela Lei Estadual nº 2.343, de 14 de maio de 1980, aprovada pela Assembléia Estadual e promulgada pelo Governador Paulo Salim Maluf, dando assim o primeiro passo para sua emancipação. Com a elevação à distrito de Mairinque o bairro recebeu a demarcação territorial, estabelecendo suas divisas entre os Municípios de Mairinque, Sorocaba, Votorantin e Ibiúna.
Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia Brasileira de Alumínio. O Distrito já tinha como ponto alto a Educação e nesta parte não podemos deixar de mencionar o nome do Eng. Antônio de Castro Figueirôa que, não obstante ocupar o cargo de diretor da C.B.A., deu o máximo de si em prol da educação, da formação do povo aluminense e de sua emancipação .
Após 4 anos de elevação à distrito, Alumínio iniciou a batalha por sua emancipação. Com várias condições favoráveis, entre elas: cinco vereadores aluminenses na Câmara Municipal de Mairinque, como o atual prefeito, José Aparecida Tisêo; número de habitantes superior a 10 mil; eleitorado superior a 10% do total de habitantes e renda mínima suficiente. Em julho de 1983 uma primeira comissão Pró-Emancipação do Distrito de Mairinque foi formada com o objetivo de transformar o então Distrito, em município. Essa comissão era formada pelos seguintes moradores: Antônio de Castro Figueirôa, José Aparecida Tisêo, Mário Miranda do Amaral; Jaime Henrique Duarte; Edson Nogueira; Nelson de Oliveira; João Paulo Tibúrcio; Waldomiro Ribeiro:; Alexandre S. Figueirôa; Gumercindo Lucas do Nascimento; Paulo Alves Lima Filho; Domingos Caetano; Marcos Araújo; José Augusto Araújo, Benedito Souza Filho; Marcos Marins e Jaildo José Jordão. O processo de criação do município iniciou na Assembléia Legislativa com a esperança de que sua emancipação ocorresse em 1985. Entretanto, somente em 05 de novembro de 1989 foi estipulada a primeira data do possível Plebiscito para a emancipação que não ocorreu , devido à suspensão feita pelo então prefeito de Mairinque, Antônio Alexandre Gemente. A luta pela emancipação prosseguiu ainda mais forte e uma segunda comissão foi formada com um número maior de participantes. Após muitos encontros e desencontros e muita luta dos moradores o Plebiscito foi marcado para 19 de maio de 1991, quando a população pode dizer sim à emancipação de Alumínio. Em 12 de dezembro foi votada na Assembléia Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então Governador Luís Antônio Fleury Filho, Lei nº 7.664 de 30 de dezembro de 1991 – Fica criado os seguintes Municípios, Alumínio. Em 03 de outubro de 1992, a população de Alumínio elegeu seu primeiro prefeito, Sr. José Aparecida Tisêo e seu vice Ancelmo Carlos Ramos dos Santos, bem como os primeiros vereadores: Jaime Henrique Duarte, Geraldo de Oliveira Campos, Diná Inêz de O. Silva, Vítor Lippi, Luís Tisêo, João Batista da Silva, Raimundo Azevedo Ferreira e Paulo Simões.
A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a história da Cia. Brasileira de Alumínio. Como desde sua fundação, ela vem crescendo ano a ano no mercado nacional e com um volume de exportações sempre em ascensão com isso , Alumínio continua desenvolvendo. A Assembléia Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então Governador Luís Antônio Fleury Filho. Em 03 de outubro de 1992, a população de Alumínio elegeu seu primeiro prefeito, Sr. José Aparecida Tisêo e seu vice Ancelmo Carlos Ramos dos Santos, bem como os primeiros vereadores: Jaime Henrique Duarte, Geraldo de Oliveira Campos, Diná Inêz de O. Silva, Vítor Lippi, Luís Tisêo, João Batista da Silva, Raimundo Azevedo Ferreira e Paulo Simões.
A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a história da Cia. Brasileira de Alumínio. Como desde sua fundação, ela vem crescendo ano a ano no mercado nacional e com um volume de exportações sempre em ascensão com isso , Alumínio continua desenvolvendo."
Fonte: http://aluminio.sp.gov.br/a-cidade/historia/


O NASCIMENTO DA COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIO CONTADO POR UM DE SEUS DIRETORES


Para falar sobre os primórdios e a evolução da CBA utilizarei as informações disponíveis na Revista Metalurgia – ABM, volume 42, nº 342, maio de 1986 cuja matéria tem como título “As Origens e a evolução da Cia. Brasileira de Alumínio, de autoria do Dr. Miguel de Carvalho Dias, membro da Associação Brasileira de Metais e Vice-Presidente da Companhia Brasileira de Alumínio. O opúsculo publica a Conferência feita pelo Dr. Miguel na Sessão Comemorativa do Centenário do Processo Hal/Heroult, realizada na Associação Brasileira de Metais em 23-04-1986 em São Paulo.

Conta o Dr. Miguel de Carvalho Dias em seu pronunciamento que o surgimento da Cia. Brasileira de Alumínio só foi possível devido a somatória de idéias de dois homens de muita coragem, capacidade de ação e idealismo: O fazendeiro Lindolfo Pio da Silva Dias e o Engenheiro José Ermírio de Moraes. O primeiro tinha uma fazenda na região de Poços de Caldas, MG onde existiam jazidas de bauxita, o minério do qual se extrai o alumínio. O segundo era um engenheiro formado na tradicional Escola de Minas e Metalurgia do Colorado, USA.

      A ideia de se instalar uma fábrica de alumínio nas proximidades da estação de Mairinque nasceu no final da década de 1930, mas a companhia só foi organizada em 05-12-1941. Conta ainda Carvalho Dias que as coisas se tornaram muito difíceis visto que a 2ª Guerra Mundial então em curso teve uma complicação a mais com o bombardeio de Pearl Harbor pelos japoneses dois dias depois. Os Estados Unidos não exportariam o maquinário de que a fábrica iria necessitar.
Somente em 1948 é que foi possível a compra dos equipamentos não na América, mas na Europa. Um ano depois se incorporou à equipe de trabalho o recém formado engenheiro Antonio Ermírio de Moraes com apenas vinte e um anos de idade, mas plenamente preparado para as tarefas que o aguardavam. Conta então Carvalho Dias que o jovem e entusiasmado engenheiro dedicou-se inteiramente ao trabalho e a CBA e tornou uma realidade.

    Pensara-se inicialmente em instalar a fábrica na vila de Mairinque, porém a ideia não foi levada adiante porque se tratava de uma vila fechada, habitada por trabalhadores da Estrada de Ferro Sorocabana. Pensou-se então na localidade de Pantojo, onde existe uma estação ferroviária e a linha de transmissão da Light de 88.000 volts passando ao lado. Mas a usina acabou sendo instalada um pouco mais adiante, na Fazenda Rodovalho, onde existia uma estação ferroviária com o mesmo nome.


A INAUGURAÇÃO

        A CBA foi inaugurada no dia 04-06-1955 com a presença do Presidente da República João Café Filho e do Governador de São Paulo Jânio da Silva Quadros. Coincidentemente nesse mesmo dia, conforme relata o Dr. Miguel de Carvalho Dias, morria seu pai um dos empreendedores do projeto. A CBA deparava agora com um grande problema: A necessidade de energia elétrica em grande quantidade, o que ela acabou solucionando ao construir diversas hidrelétricas no Rio Juquiá e em um de seus afluentes.

        Ao longo dos anos a empresa foi sendo modernizada, adquirindo novos equipamentos e tecnologias, aumentando em muito sua capacidade de produção de metal. No projeto inicial que não deu certo, a idéia era a de transformar a bauxita em óxido de alumínio. Já no segundo e definitivo projeto a concepção foi de uma fábrica integrada que trabalha desde a separação do minério até a fabricação de chapas, folhas, telhas, extrudidos, cabos para transmissão de energia e lingotes, atendendo as demandas do mercado nacional e internacional.

Da esquerda para a direita: Comendador Antonio
Pereira Ignácio, imigrante português fundador da 
S.A Indústrias Votorantim, seu genro Senador José
Ermírio de Moraes, fundador da CBA e o filho deste
Dr. Antonio Ermírio de Moraes, presidente da CBA 


Os homens que dirigiram a CBA nas últimas 
cinco décadas:. Dr. Antonio Ermírio de Moraes, 
Presidente; Engenheiros Antonio de Castro
Figueirôa, José Netto do Prado, Valentino
Rodrigues Bento e Renato César Brito Moura,
Diretores Industriais 


Funcionários da CBA com mais de 25 anos de
trabalho em 1984. Ao centro, o Diretor Industrial
Engº Antonio de Castro Figueirôa

COMO ERA A VILA DE ALUMÍNIO NO FINAL DOS ANOS CINQUENTA


No final da década de cinqüenta o então Bairro de Alumínio contava apenas com a Vila Industrial, bem menor do que a atual e a Vila Paulo Dias. Entre os dois núcleos havia apenas mato e uma estradinha de terra a ligá-las.
      A família Cerioni, que sempre se destacou pela atividade comercial na comunidade, possuía dois pomares entre as duas vilas: um que margeava a estrada, constituído por laranjeiras e outro formado por pereiras e que ficava entre a atual Rua José Cerioni e a parte mais nova da Vila Santa Luzia. Alguns anos mais tarde surgiu a Vila Santa Luzia entre as duas já existentes, a qual veio a se constituir no centro comercial da comunidade.
     Depois da Vila Paulo Dias não existia nada, a não ser o posto de pedágio na Rodovia Raposo Tavares, onde hoje fica o trevo da entrada da vila do mesmo nome. É por isso que a vila se chama Pedágio.
      Onde hoje fica a vila Paraíso existia apenas uma granja e apiário, que se chamava Paraíso e deu origem ao nome da vila. O Jardim Progresso surgiu como “Pedaginho” e hoje é uma progressista e bela vila no extremo oeste do Distrito.
O Jardim Olidel surgiu já na década de setenta, resultado de um loteamento mais ao alto, á direita da Rodovia Raposo Tavares, sentido capital-interior e hoje é bastante populoso.



Aspecto da Vila Industrial


Armazém do SESI na Vila Industrial


Padaria do Neco 
(Álbum Benedito Dias)


Casa do Sr. Paulo Dias no centro
da vila de mesmo nome



Sr. Lamartine de Oliveira (1º sentado à esquerda)
pioneiro onde se originou o Jardim Progresso e outros 
bairros às margens da Rodovia Raposo Tavares


  
ASPECTOS EDUCACIONAIS

      Ao contrário dos tópicos anteriores, este foi escrito agora ( 2011) e tem por objetivo retratar minhas lembranças a respeito de escolas e estudantes em Alumínio nas décadas de 1960 a 1990.
      Quando cheguei de mudança em Alumínio no final de 1958 a única escola estadual que existia na cidade era o Grupo Escolar Comendador Rodovalho. Meus três irmãos mais novos estudaram ali, assim como também meus três filhos mais velhos. O diretor era o professor João Loureiro Miranda, que residia ali bem próximo na Rua Alexandre Brodowski. Sei que por esses tempos Alumínio era apenas um bairro, vindo posteriormente a se tornar distrito em 14-05-1980 e posteriormente cidade com a promulgação da lei da emancipação político-administrativa em 31-12-1991. Mas para mim, Alumínio sempre foi uma cidade e como tal vou tratá-la aqui. 

      No Rodovalho só funcionava o antigo curso primário, de forma que os alunos que desejavam prosseguir tinham de ir para São Roque, no Colégio Estadual Prof. Horácio Manley Lane ou então para escolas particulares em Sorocaba, como a OSE, Liceu Pedro II, Colégio Anchieta. Naqueles tempos a diretora do Manley Lane era a professora dona Antonieta, tida como mulher de grande energia e competência.

      A Cia. Brasileira de Alumínio, na pessoa de seu diretor industrial Engº Antonio de Castro Figueirôa fornecia transporte para os que estudavam fora de Alumínio, bem como para os professores que vinham lecionar na cidade. Por outro lado, com a vinda do SENAI, a garotada que tinha o primário completo passou a ter a oportunidade de fazer cursos nas áreas de mecânica e eletricidade. Estudavam meio período no SENAI e trabalhavam meio período na fábrica. Naqueles tempos os menores podiam ser admitidos ao completar 14 anos mediante autorização judicial. Quem dirigiu por mais tempo o SENAI naquela época foi o prof. José Bento dos Santos.
      Com a instalação da Escola Estadual Professora Isaura Kruger em 30/03/69 Alumínio passou a contar com mais uma unidade estadual de ensino onde inicialmente funcionou como ginásio (quinta a oitava séries) e em 1976 com o segundo grau, facilitando assim a vida dos estudantes. Necessário se faz acrescentar também que o Centro Educacional do SESI 192, instalado ao lado da portaria da CBA veio a se constituir numa importante opção para as crianças que agora podiam iniciar mais cedo a vivência escolar, visto que ali existia o pré-primário. A diretora que mais tempo permaneceu à frente da escola naquela época foi a professora Maria Silvia Stramandinolli. Anos mais arde foi construído o prédio onde o SESI passou a funcionar próximo à Praça João de Castro Figueirôa.
      Em 1975, com a instalação da Escola Municipal de Ensino Supletivo com unidades em Mairinque e em Alumínio e também a instalação do Liceu Roberto Simonsen numa iniciativa privada (Prof. José Bento dos Santos, Engº Valentino Rodrigues Bento e Engº Benedito Maria de Mendonça Chaves foram os sócios-proprietários), Alumínio deu um salto no âmbito educacional.
Aqui necessário se faz novamente mencionar a atuação do Engº Antonio de Castro Figueirôa. Dando todo o apoio aos que estudavam por iniciativa própria, ele passou a exigir dos demais que voltassem aos bancos escolares para se aprimorar e assim progredir na indústria, onde a tecnologia começava a exigir novos conhecimentos daqueles que trabalhavam em atividades ligadas às áreas de eletricidade, mecânica, produção e administração. Havia certa resistência da parte de alguns, porém a grande maioria aproveitou a oportunidade.
      Centenas de pessoas voltaram aos bancos escolares, fizeram o supletivo e continuaram no Liceu, se formando técnicos em metalurgia, elétrica ou eletrônica. Posteriormente vieram os cursos de instrumentação e eletromecânica. O Liceu funcionou durante vários anos no mesmo prédio em que funcionara o SENAI, onde depois a CBA construiu seu terminal rodoviário.
Com o passar dos anos outras escolas estaduais vieram a ser instaladas em Alumínio: “Honorina Rios de Carvalho Melo” no Jardim Progresso, e “Engº Antonio de Castro Figueirôa” no Jardim Olidel.
A senhora Honorina foi uma mulher dedicadíssima à causa social na cidade, tendo falecido precocemente. Era casada com o Dr. Luiz P. Alcântara Melo, advogado que presidiu a Associação Atlética Alumínio por um bom tempo.
     A CBA sempre deu às escolas e seus diretores todo o apôio na realização dos desfiles escolares, hoje realizados em poucos lugares. Eram verdadeiras festas cívicas, com muitos carros enfeitados, levando a temática que cada unidade escolar adotava.     

Engº Benedito M. Mendonça Chaves -
Juntamente com o Engº Valentino R. Bento
e o Prof. José Bento dos Santos instalaram
o Liceu Roberto Simonsen
escola que profissionalizou centenas de
pessoas em nível técnico de 2º grau 


Antigo prédio do Grupo Escolar Comendador Rodovalho


EEPSG Professora Isaura Kruger


EE Honorina Rios de Carvalho Mello



SESI 192-Alumínio
(Foto de Rodrigo Alves de Paula)



EE Comendador Rodovalho (Vila Paulo Dias)




SENAI (funcionou antes o Liceu Roberto Simonsen)


Não se pode omitir o nome de Ivone Molinari quando
se aborda o tema Educação em Alumínio. Ela, desde os
anos sessenta manteve em sua residência na Vila Industrial 
uma escola de datilografia. Por suas mãos pacienciosas
passaram centenas de aprendizes, entre eles o que escreve
esta postagem. Mas com o fim da era da datilografia
ela não perdeu o trem da História. Montou uma escola
de Informática. Esta foto e este pequeno texto é uma
homenagem que presto a você,professora Ivone Molinari.


Alguns diretores (as) das escolas aluminenses


Prof. João Loureiro Miranda
EE Comendador Rodovalho


Professora Ivone Athié
EE Comendador Rodovalho


Prof. Abimael de Campos Vieira
EE Professora Isaura Kruger


Professora Volda Pedroso Lippi
Escola Honorina Rios de C. Melo


 
Professora Terezinha Souza Arruda Bello
Esc. Municipal de Ensino Supletivo


Engº Valentino Rodrigues Bento
Liceu Roberto Simonsen
 


Professora Maria Silvia Stramandinolli
Petrim - SESI - 192


Professora Regina Carvalho 
EM. Bairro Itararé



Alguns professores nas escolas aluminenses de outrora e de agora


 
Prof. Salvador Ortega Fernandes



Professora Inori Caramante


Professora Dinah César Rodeli

Professora Clotildes Santana



Profª  Maria Ivete 
Laurenciano Mazali



Professora Denise Fabri Otatti
(Foto Cruzeiro do Sul)


Professora Maria Hortência
Leite Netto

Professora Nancy de Gregoris


Professora Geralda Mora 
Barbosa Leandro


Professora Fiori Ana 
Maria Risi



Professora Durce 
Gonçalves Sanches



Professora Ercy Souza Oliveira


 Prof. Marcio Vital de Souza.



Professora Suzy Pires



Prof. Anibal da Costa Dias



Prof. Wilson do Carmo Ribeiro



Professora Maria Lúcia César Botti 



Professora Sonia Silva Roquette



Professora Santana Parolini 



Professora Eliana César

Professora Rosilaine Carvalho



Prof. Wilson Martins


Professora Aparecida Ceretta



Professora Dézia Costa 



Professora Alice Ceretta




Prof. Benedito Pistila




Professora Vera Lúcia Lopes




Prof. Bruno Camargo




Professora Sônia Maria 
Siedler Paes




Prof. Juraci da Paz Costa



Prof. Marcos Vinicius 
de Moraes Silva




Professora Cleonice Martins




Professora Wanda Gonçalves


Prof. Roberto Antonio Fogaça


Professora Maria Aparecida 
dos Santos




Professora Cleide Inês
 de Camargo Cerioni


Professora Arlete Corrêa

Professora Maria Conceição 
Mischek Lima


Professora Oriza Amaral Vilela


Prof. Osmir Faustino da Silva


Manifestações Cívicas



Desfile Cívico (Praça Ramos de Azevedo)




Desfile Cívico (Av. Senador José Ermírio de Moraes)



Desfile Cívico (Estádio Sen. José Ermírio de Moraes)




Desfile Cívico - Grupo de Escoteiros
Lindolfo Pio da Silva Dias



Desfile Cívico - Rua Álvaro de Menezes 


Desfile Cívico: Edi do Carmo Ribeiro,
Claudio Scarpa e Patricia Camargo Carvalho


Aula no SENAI - Turma de 1975-1977
Treinamento de Menores -
(Foto de Adelina Nunes)


Senhores José Merêncio (Zizão), Helio
Viotto e João Sabby e um "lobinho"




Entrega de Certificados do curso de Oratória 
ministrado pelo SESI em Alumínio - 1958
(Entre outros, Severino Simões Almeida, 
Orlando Silva, Vicente Metidieri e 
Luiz Zaparolli)


Alunos do SESI (Foto de José Eugênio C. Fernandes)


ASPECTOS CULTURAIS

Nas décadas de sessenta e setenta as atividades sócio-culturais eram desenvolvidas no Cine Alumínio, que tinha sessões cinematográficas diárias e sediava também os bailes do clube, incluindo os de carnaval.

Na década de 1960 construiu-se um prédio de madeira nas proximidades da fábrica, o qual passou a sediar os acontecimentos sociais promovidos pela Associação Atlética Alumínio. De 1985 para cá, foi feita a cobertura da quadra de esportes e é nesse local que o clube vem promovendo todos os seus eventos sociais.

Nas artes plásticas, sempre houve alguém que se dispusesse a pintar uma tela: Guara Guimarães, Madeleine Figueirôa, Volda Pedroso Lippi, Gê Fortes, K-Berto. Na escultura sobressaia José Mauro Ribeiro. Na música surgiram já mais nos anos setenta e oitenta boas duplas e conjuntos sertanejos como João Paulista e Laurentino, Trio Mensageiros do Brasil, Rômulo e Rêmulo. Mais recentemente, entre 87 e 88 o Conjunto Alvorada Negra, que chegou a animar diversos bailes, como fazia o conjunto que marcou época na região, chamado Os Liberais, integrado entre outros por Salvador, seu filho Robertinho e Ivan Chelles.

João Paulo Tibúrcio, proprietário de um bar na Vila Paulo Dias promovia encontros de música sertaneja nos final dos anos setenta e início de oitenta.

Também há quem se recorda da voz afinada de dona Zoraide a qual começou nos programas de calouros que o prof. José Bento dos Santos fazia no cinema local e que quase chegou ao estrelato. E havia o incrível Zé Rolim com seu cavaquinho, a bandinha do Ary Enfermeiro que estava sempre animando os carnavais aluminenses e os sanfoneiros Luis Cleto e Justo.

A corporação Musical da Associação Atlética Alumínio também se fez presente em boa parte da História de Alumínio, com bons músicos como os irmãos Enoque e Orlando Silva, Raul Mariano e tantos outros. Existe ainda em Alumínio, desde 1954, o grupo coral da Igreja Presbiteriana, chamado Ebenezer (termo bíblico que significa “Até aqui nos ajudou o Senhor” e que desde aquela data até os dias de hoje é dirigido por Gediel de Moura.

(Textos originais escritos em 1989)



Gê Fortes - Artista Plástico

Gerson Machado - Artista Plástico)

 
Sra. Madeleine Stroesser Figueirôa
Artista Plástica

Artista Plática Guara Guimarães
(foto atual)

Quadro em óleo da artista plástica Guara
Guimarães (retrato da Igreja S. Francisco
de Paula em Alumínio)


Programa de Calouros comandado pelo Prof.
José Bento dos Santos nas manhãs de domingo
no Cine Alumínio na década de 1960


Desfile de Modas beneficente: Marcia
Bianco e d. Ruth Mendes


Conjunto Os Liberais, liderado por
Salvador Mariano do Nascimento




Wilson Gomes Vicentini, o Vicenini Gomez
que hoje faz sucesso como diretor e ator
no teatro e na TV iniciou suas atividades
artísticas nos anos 70 em Alumínio 


João Paulista e Laurentino, uma dentre
as várias duplas sertanejas surgidas 
entre as décadas de 1970 e 1980 
em Alumínio


Coral Presbiteriano Ebenezer sob a regência
do presbítero Walter de Moura, irmão do regente
titular presb. Gediel de Moura


A pintora aluminense Sueli Edviges dos Santos Oliveira não fez parte do relato que fiz em 1989 (texto original sobre Aspectos Culturais em Alumínio). Na próxima postagem no Blog do Ribeiro serão abordadas a vida e a obra dessa artista plástica da "terra do metal branco".


O radialista Paulo Silas Rodrigues de Oliveira que faz muito sucesso na Rádio Cacique AM de Sorocaba com o programa “Namoro na Rádio” morou e trabalhou em Alumínio durante nas décadas de 1970 e 1980.
Seu posto mais alto na CBA foi o de Encarregado na Pedreira de Granito, que era ligado ao Depto. de Obras e tinha por finalidade fornecer pedras britadas para as obras da usina.
Paulo Silas fez sucesso em outras emissoras como a Rádio Universal de São Roque a Nativa FM.


ASPECTOS RELIGIOSOS

O Catolicismo Romano

        É da postagem denominada Pequena História do Município de Mairinque de minha autoria (http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2012/05/pequena-historia-do-municipio-de.html) que extraio o texto que mostra o início das atividades do catolicismo em Alumínio:  Em 13 de novembro de 1939, D. José Gaspar D'Afonseca e Silva assinou importante decreto pelo desenvolvimento de Mairinque, onde desmembrava o território de Mairinque, das paróquias de Itu e São Roque, e conferindo-lhe os direitos paroquiais. No ano seguinte (26.02.40) foi nomeado o primeiro vigário da nova paróquia, o Revmo Abade Cirstensiense D. Alfonso Heun.
 Pertencem à paróquia de Mairinque, as igrejas de: Alumínio, Canguera, Dona. Catarina, Guaianã, Moreiras e Pantojo. Em 1950, graças aos esforços desse vigário, inaugurou-se o Posto de Puericultura “Dona Carmitinha B. Muylaert". Em 1951, fundou-se a "Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mayrink", cuja diretoria em 1955, através dos esforços do Sr. Sinésio Martins, presidente, e de outros membros criou o Parque Infantil ‘D. Tereza Cristina Whitaker Ribeiro de Lima. D.  Alfonso Heun permaneceu 15 anos na sua paróquia.
Em 1952, o abade erige sua abadia em Itatinga, deixando a paróquia, vindo substituí-Io o Padre. Meinrado Kruz, permanecendo até 1955 e após sua saída a paróquia passou da ordem dos cistercienses para os Revmos. Padres José Wang (Padre Zezinho) como vigário, e Antonio Liu, como vigário cooperador a partir de 23 de outubro de 1955.

Padres José Yao ("Padre Zezinho" e Padre Antonio Liu


Padre Álvaro. ministrava e cantava
ao som de seu violão. Era português
e voltou à sua terra natal.


Depois dos “padres chineses” vieram outros ainda nos tempos da igreja antiga, a qual acabou ficando dentro da fábrica da Cia. Brasileira de Alumínio. A empresa cedeu outro terreno à Mitra Diocesana onde foi construído o moderno templo à Rua José Cerioni, s/n.
De arquitetura diferenciada, num primeiro momento pareceu um pouco estranho aos olhos dos fiéis, que com o passar do tempo acostumou-se e hoje o templo é um dos cartões postais da cidade.
As fotos que se seguem ilustram melhor do que palavras as atividades do povo católico romano em Alumínio.



Saída da MIssa na Igreja São. Francisco
de Paula - Vila Industrial



 Dr. Antonio de Castro Figueirôa,
diretor industrial da CBA corando
a imagem de N.S. de Fátima nas
dependências da indústria


Sr. José Antonio Mariano com a esposa dona Carmelina, 
Ana Pistila e esposo Raul Antonio Mariano, Sr. Ângelo Pistilla 
e esposa dona Nair com a neta Luciana, e o pároco de Osasco.


 Primeira Comunhão




 Pose para foto após cerimônia na Igreja de São
Francisco de Paulo



 Católicos na Capela de Santa Luzia




d. Honorina Rios de Carvalho Mello
Batalhadora no Movimento Católico
de Alumínio - MOCA


Campanha de Arrecadação de Agasalhos
Marcílio Godinho e Grupo de Escoteiros


 Templo da Igreja de S. Francisco de Paula
(atual)


 Fiéis em ação



Juventude católica


Juventude católica (II)


Crianças católicas


Momento litúrgico


Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem
Bairro Pedágio


Congregação Cristã no Brasil

A Congregação Cristã no Brasil iniciou suas atividades em Alumínio no início da década de 1950 e funcionou em um salão cedido pela Cia. Brasileira de Alumínio no começo da Rua Gabriel da Silva Dias. O Ancião, Sr. Marcelino de Oliveira vinha de Mairinque para fazer as pregações.
O Cooperador era o Sr. Antonio Jacinto e esses homens lideraram o trabalho que foi crescendo de forma que com o passar do tempo foi necessário a mudança para um lugar maior.
Tendo adquirido um terreno na Rua Abel Souto na Vila Santa Luzia os crentes da CCB colocaram mão à obra e dentro de algum tempo o belo e espaçoso templo foi concluído, sendo inaugurado em 1968.
O Sr. José de Jesus Paes, conhecido como “Irmão Zezinho” até pelos de fora da CCB se tornou o Ancião, cargo que ele exerceu com dedicação até o final de sua vida.
O Sr. Roberto do Espírito Santo era o Cooperador dos Jovens, tendo sido sucedido pelo Sr. Rodnei Klarosk. O diaconato era exercido nos tempos mais antigos pelos senhores Cecílio Fortes, Oswaldo Pinto da Silva e João Nunes.
Entre os membros mais antigos da CCB em Alumínio contam-se: Francisco Praxedes, Waldemar Teixeira Guimarães, João Zara, Roberto do Espírito Santo, Natálio de Moraes, José de Moraes, José Jovino da Silva, Honório Caetano, Paulo Theodoro dos Santos, Paulo Berger, Julio Fernandes, José Félix Lourenço, Luiz Verdum Sian, Celso Corrêa de Moura, e dona Nair Ribeiro Botti.
Atualmente a CCB tem outros templos com seus cultos e respectivos dirigentes como segue: Ancião Geral: Paulo Theodoro dos Santos que é um dos pioneiros do trabalho em Alumínio e foi regente da banda. Os Cooperadores são; Jardim Olidel: José Claudio Ribeiro; Bairro Itararé: José Roberto Paulossi; Jardim Progresso: Carlos Cleto.        
As fotos que se seguem complementam este resumo histórico da Congregação Cristã do Brasil em Alumínio, a qual tem templos em diversos bairros do município.
(Colaboraram com informações nesta narrativa o Ancião Paulo Teodoro dos Santos e o membro da CCB. Amauri Fernandes). 


 O templo central da Congregação Cristã 
no Brasil na Vila Santa Luzia em Alumínio 



e o templo do Jardim Progresso

 Culto de inauguração do templo da CCB em Alumínio
em 1968, vendo-se no primeiro plano, entre outros,
o Ancião José de Jesus Paes e o Cooperador 
Antonio Jacinto



 Culto na CCB em dias atuais



 José de Jesus Paes, o
Irmão Zezinho foi Ancião


 Paulo Theodoro dos Santos: Regente da Banda
nos primeiros tempos e hoje Ancião Geral da CCB


Diácono Cecílio Fortes



Roberto Espírito Santo -
está entre os membros
mais antigos

Igreja Presbiteriana

Também   a Igreja Presbiteriana começou suas pregações em Alumínio no início dos anos cinqüenta através de membros da Igreja Presbiteriana Filadélfia de Sorocaba liderados pelo Reverendo Henrique de Oliveira Camargo, o qual foi sucedido pelo Reverendo Abimael de Campos Vieira.
O trabalho começou com as famílias Machado (Sr. Ceciliano e os filhos Waldemar, David e Tereza), Família Ribeiro de Medeiros (identificados na foto no final da matéria), Família do Sr. Jasiel do Prado Ferreira e pouco depois a família do Sr. Gediel de Moura.
Funcionou inicialmente na esquina das Ruas Gabriel da Silva Dias com a José Maria Borges passando depois para a Rua Hehl, onde hoje está o terminal rodoviário da CBA.
Em 1969 a Igreja Presbiteriana se mudou para seu prédio próprio à rua que receberia o nome de Waldemar Machado (antiga Rua da Saudade) com um número bastante grande de membros e já organizada eclesiasticamente (independente de Sorocaba desde 15-03-1965). O terreno de dois mil e quatrocentos metros quadrados foi doado pela CBA.
Posteriormente a igreja construiu nesse terreno a residência pastoral, casa para zelador e um belíssimo templo.
Para conhecer em sua íntegra a postagem sobre o Presbiterianismo em Alumínio acesse:  http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2011/03/o-presbiterianismo-em-aluminio_594.html


Povo presbiteriano de Alumínio após a Escola
Bíblica no final da década de 1950.



 Presbiterianos após um culto nos anos 60


 Família Ribeiro de Medeiros: De pé: Sr. Izaltino, Jair,
 Philemon, Renato, Silas  e Waldomiro. Sentadas: 
Maria José,  Nair e Neuza



 Waldemar,  David e Tereza Machado: Na casa do pai
deles, Sr. Ceciliano começou o trabalho
presbiteriano em Alumínio


Jasiel do Prado Ferreira e esposa d. Luiza

Parte da Família Moura: Gediel e seus irmãos
Tersio, Walter, Cícero e Hilquias.

1ª Junta Diaconal da Igr. Presbiteriana de Alumínio: David Alves
Machado, Walter de Moura, Silas Ribeiro, Waldomiro Ribeiro 
e Wilson do Carmo Ribeiro -Organização da Igreja Presbiteriana
de Alumínio em 14-03-1965



Coral Infantil - Regente Walter de Moura (15-05-1965)


Lançamento da pedra fundamental do Edifício de Educação
Cristã em 1968. No primeiro plano o pastor Rev. Isac Silvério,
 o autor do projeto presbítero Ercy Moreira e o diácono 
Wilson do  Carmo Ribeiro


 Culto de Consagração do templo da Vila Paraíso em 1976



Crianças presbiterianas com o Sr. Gumercindo




Rev. Willes Banks celebrando a Santa Ceia




Crianças presbiterianas com a professora
 Vera Lúcia Lopes


Adolescentes e seus violões no louvor a Deus (anos 70)




1º  Reencontro de presbiterianos em Alumínio (2008)



 Ministério Musical Dynamis da I.P. de Alumínio


 
Templo atual da Igreja Presbiteriana de Alumínio

Igreja Presbiteriana Independente

   A Igreja Presbiteriana Independente de Alumínio foi organizada em 30-01-1972. Antes de sua organização, funcionou com o status de congregação que é um estágio anterior à igreja eclesiasticamente organizada. Durante aproximadamente quatro anos funcionou na rua que viria a se chamar Antonio de Jesus, no número 136, defronte da casa de um dos fundadores do trabalho, presbítero Levy Floriano Rodrigues.
À época a comunidade contava com 49 membros comungantes e 67 não comungantes. Entre estes últimos, geralmente menores, estava o filho do casal Levy e dona Safira, de nome Luiz, o qual viria a se tornar pastor na Igreja Presbiteriana Independente, atualmente exercendo seu ministério em Sorocaba.
O primeiro pastor da IP Independente de Alumínio foi o Reverendo Paulo de Góes, o qual foi sucedido pelo Reverendo Leonildo Silveira de Campos. Atualmente a comunidade é pastoreada pelo Reverendo Ageu Josué Sotelo, o qual sucedeu o Reverendo José Corrêa de Almeida.
Fizeram parte do primeiro Conselho os presbíteros: Aparecido Matoso, Rubens Vidal Domingues e Alcindo Lopes de Almeida. Já a Mesa Diaconal foi formada por: Victor Mariano da Silva, Moacir Rolim Machado, Onésimo de Faria e Safira Dias Rodrigues.
A igreja tem seu templo à Rua Modesto Cerioni, 83 na Vila Brasilina em Alumínio e conta com 83 membros comungantes e o Conselho é formado atualmente pelos presbíteros: Onésimo de Faria, Walter Alves de Oliveira, Rubens Cardoso de Oliveira, Luiz Aparecido Padilha e Miguel Arcanjo Vicente.  
A Igreja Presbiteriana Independente é uma igreja de teologia reformada calvinista e tem como principal finalidade a pregação do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Rev. Paulo de Góes foi o 1º
pastor da IPI de Alumínio


Rev. José Corrêa de Almeida pastoreou
a I.P. Independente de Alumínio



 

Rev. Luiz Carlos, o pastor
filho da IP Independente de
Alumínio


Presb. Levy e esposa d. Safira comemoram
Bodas de Ouro ao lado da família



Flagrantes relacionados com a Igreja Presbiteriana
Independente de Alumínio 

















ASPECTOS DESPORTIVOS

      Não tem como falar de desporto em Alumínio sem deixar de reconhecer que a quase  totalidade daquilo que sempre existiu na comunidade nessa área está intimamente relacionado à Associação Atlética Alumínio.
      A seguir, transcrevo um texto que está na Internet (Wikpédia) a respeito do clube azul e branco de Alumínio: “A Associação Atlética Alumínio é um clube recreativo, esportivo e social, e foi um clube brasileiro de futebol da cidade de Alumínio, no estado de São Paulo. Foi fundado em 21 de abril de 1947 e teve origem da Companhia Brasileira de Alumínio, sendo voltado para o lazer dos seus funcionários. Suas cores são azul e branco e teve 11 participações no Campeonato Paulista de Futebol. Em 1975, desativou seu departamento de futebol profissional, não mais retornando.”
Ainda da mesma fonte, transcrevo outro texto: “Antigo distrito de Mairinque, a cidade de Alumínio nasceu por causa da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e o clube, um grêmio de seus funcionários. A sede do clube está distante 72 quilômetros de São Paulo, mais especificamente no Estádio Senador José Ermírio de Moraes, local onde a Associação Atlética Alumínio mandou seus jogos em competições profissionais durante 11 anos, no período entre 1964 a 1974.
      Além do campo de futebol, que está muito bem conservado, no local existe ainda piscina, sauna, quadras, parque infantil, quiosques, sala de troféus, dependências que são usufruídas pelos seus 2.800 sócios titulares e seus dependentes mediante pagamento de uma taxa mensal. Hoje em dia o clube está aberto para ingresso de novos sócios independente de serem ou não funcionários da CBA, pois o clube está desvinculado da empresa.
Participações em campeonatos estaduais:
• Terceira Divisão (atual A-3) = 07 (sete)
- 1965 - 1966 - 1970 - 1971 - 1972 - 1973 - 1974
• Quarta Divisão (atual Série B) = 04 (quatro)
- 1964 - 1967 - 1968 - 1969
      Hoje, 2011, a AAA possui equipes de veteranos, conhecidos como os Masters do clube, sob a batuta dos técnicos Álvaro Canto de Campos e Nata. O Master é um grupo que reúne em torno de 70 atletas que participaram ativamente da construção da história do clube.
A Associação Atlética Alumínio nas décadas de 1960 e 1970 teve uma equipe de Pedestrianismo que foi campeã do interior do Estado de São Paulo. Comandada por Claudio Scarpa, contava com atletas como Renato Moura Santos, Aparecido Correa e Rubens Vitte, os quais conquistaram centenas de provas, tanto no individual como no coletivo.
      Outra equipe que fez muito sucesso foi o juvenil da AAA comandada pelo técnico José Merêncio, o Zizão, a qual não ficava a dever nada às equipes dos chamados grandes da capital. Pude ver jogos desse time em Alumínio contra juvenis do SPFC e SE.Palmeiras,com a equipe aluminense jogando de igual para igual.
   Também nos anos setenta e oitenta existiu a equipe de futsal do Engenheiro Gaspar, que participou com bastante eficiência de várias competições.



 Arquivo Osmar Andrade





 Arquivo Osmar Andrade



Equipe de Basquete da AAA (Anos 60)



 Juvenil da AAA 1969-70 (arquivo
 José Sergio Rodrigues)



Arquivo Osmar Andrade



Veteranos AAA:    



Campeonato de Futebol Interno da CBA -Promoção AAA
Time misto - Juvenil da AAA (Zizão, Jardel, Zetao, Dardo,
Arnaldo, Trovao, Botina Vela, Gui, Zé Olívio, Perola e Pipira)



Equipe de Futsal do Escritório - Anos 70



Veteranos da AAA (1982) -
Foto Claudio Ceretta/
Luiz Carlos de Lima)


Master da AAA (atual)



Master "C" da AAA (atual)



Quiosque com barzinho dentro das dependências
desportivas da Associação Atlética Alumínio



Sr. Antonio Silva Cruz, mecânico de manutenção
na CBA e torcedor símbolo da AAA



Casa de praia 2 da AAA em Itanhaém (anos 80)




  O árbitro internacional da Confederação Brasileira de 
Voleibol Prof. Jediel Hosana de Carvalho.é radicado 
em Alumínio há vários anos. Além de árbitro ele é
advogado, professor de educação física e foi 
Vereador e Presidente da Câmara Municipal local




O árbitro da Confederação Brasileira de Futebol
Guilherme Ceretta de Lima é filho de aluminenses
e iniciou sua carreira apitando no estádio da AAA
(Na foto com a mãe dele Claudicéia Ceretta de Lima)



Clube União Operário - Jogava no "Tapete Vermelho"
onde foi construída a nova Igreja de
São Francisco de Paula.
Foto postada por Jorge Freitas


Piscina da Associação Atlética Alumínio - An os 70
(Foto de Antonio Carlos Rodrigues Fio)


Acontecimentos Sociais



 
Concurso Miss Alumínio promovido
pela Associação Atlética Alumínio
(Irene Paulino e Maria Cândida
Maravalha)



 
Desfile de Modas Beneficente - 
Márcia Bianco e d. Ruth Mendes

 
Baile de formatura na EE Profª Isaura Kruger



 
 Formatura na EE Profª Isaura Kruger



 Solenidade de formatura: Professora
Volda e formanda Elenice Cavalheiro



 Amigas



Juventude



 Evento, provavelmente realizado pela AAA
(Entre outras, Dulce Maria da Costa, Neusa 
Cerioni e Aidê Neto.

 
 Sr. Mário Miranda Amaral, esposa dona Anizia 
e familiares (foto de Carlos Alberto Gonçalves)




Jantar de Confraternização de funcionários do DPM-6-CBA
em 1980. Do lado esquerdo: Sr. Antonio, Paulo Paes, 
Laercio, Raimundo, Maia e Braz. Lado direito:  Ademir, 
Julio Vicentini, Maza, Caetano, Tonico Moura e
 Gerson Nogueira. (Foto e descrição de Paulo Roberto Paes)



Família Maguetta - Anos 80
(Álbum João Jacinto Maguetta)



 3º Reencontro dos Amigos Antigos de Alumínio
(foto de Carl,os Alberto Gonçalves)



 Mulheres da comunidade alumiense com o ator
Juca de Oliveira (foto postada por
Jeane Souza)



ASPECTOS SOCIOLÓGICOS

Quando a Cia. Brasileira de Alumínio construiu sua fábrica na década de 1940 ela edificou paralelamente casas para os que trabalhavam na obra. Para isso ela criou em sua estrutura um Depto. de Obras – Construção Civil.
Além de proporcionar moradia para os trabalhadores próximo ao local das obras, a CBA tratou também de proporcionar a infra-estrutura necessária para que a pequena população pudesse viver e desenvolver suas atividades no trabalho e em sociedade.
Assim, ela edificou prédio para a Igreja católica, cinema, armazém, quitanda, açougue, delegacia de polícia, grupo escolar, posto de puericultura, ambulatório médico e campo de futebol.
A vila foi sendo ampliada conforme a fábrica foi se expandindo e na década de 1970 contava com mais de quinhentas e quarenta unidades residenciais. Além das residências propriamente ditas, havia os alojamentos para solteiros, uma república para técnicos e outra para engenheiros. A CBA cedia ainda com aluguel simbólico prédios para farmácia, barbearia, quitanda, padaria e um bar que servia lanches.
Também funcionavam na Vila Industrial a Delegacia de Polícia com uma pequena cadeia nos fundos, Correio, Biblioteca Pública, Cooperativa de Crédito e durante algum tempo um hospital e maternidade bem equipado.

O hospital foi desativado, mas a fábrica firmou convênio com hospital de São Roque e os médicos atendiam em algumas das dependências dele. Já o ambulatório médico atendia os empregados da fábrica e seus familiares, contando com um médico clínico e uma equipe de enfermeiros. A fábrica sempre manteve também uma equipe 
de serviço social com profissionais aptos para o encaminhamento de pacientes que necessitassem de tratamento mais agudo fora de Alumínio.
A Vila Industrial era constituída por setores: Havia o setor onde moravam o diretor, o médico, o advogado e os engenheiros. O outro setor abrigava os chefes de departamentos, técnicos e encarregados, geralmente ligados às áreas de mecânica, eletricidade e produção. Depois vinha o setor onde moravam outros profissionais especializados e por último aqueles com menor grau de especialização.
Essa setorização se refletia na vida social da comunidade, pois o poder aquisitivo era diferenciado entre os moradores deste ou daquele setor. As amizades dos descendentes, via de regra, também se desenvolviam seguindo esse caminho. Passados quatro décadas, através dos meios sociais os ex aluminenses se reencontram e mantém essa amizade, digamos, meio setorizada.
Se a empresa era quem fornecia as casas, a água, a manutenção das residências e os contratos de locação eram vinculados ao contrato de trabalho era natural que ela fizesse valer seus princípios em relação ao comportamento que se esperava de cada morador e sua família. Dessa forma era raro uma ocorrência policial envolvendo moradores do bairro.
Havia  uma política no sentido de premiar com emprego os filhos que estudavam e iam bem na escola, enquanto que os que perdiam o ano escolar saíam da fábrica para dar lugar aos que tinham aproveitado bem o ano letivo. O próprio diretor, no caso o Engº Antonio de Castro Figueirôa que dirigiu a fábrica entre 1955 e 1985 fazia questão de assinar mensalmente os boletins dos filhos dos empregados.
Com isso, ele conhecia não só os trabalhadores mas também os filhos que em geral, se tornavam também empregados na usina e recebiam isso como um prêmio.
Lendo esse relato, é possível concluir que a empresa acabava por assumir um papel que normalmente seria do Estado. É o que em Sociologia se chama de “Privatização do Poder”. 

Um interessante trabalho sobre essa temática foi escrito pelo sociólogo Sergio Sanandaj Mattos na revista Sociologia (Editora Escala), edição nº 39, Fev-Março/2012.
Sergio Sanandaj Mattos é sociólogo, professor e ex diretor da Associação dos Sociólogos do Estado de São Paulo (Asesp). É co-autor do livro Sociólogos & Sociologia, História s das suas entidades no Brasil e no mundo.
É interessante ressaltar que a grande maioria das pessoas que trabalharam e residiram em Alumínio em décadas passadas, entre as quais eu me incluo, guarda agradáveis recordações, tanto da vivência no trabalho como das amizades desenvolvidas na cidade. Tanto que existe hoje um grupo numa das redes sociais com o nome de “Amigos Antigos”, o qual cresce a cada dia e onde essas pessoas postam fotos daqueles tempos e fazem seus comentários, demonstrando muita satisfação com tudo isso.

Somos, ex moradores de Alumínio, estamos residindo fora de lá (Sorocaba, Mairinque, São Roque, São Paulo, em outros estados da federação e até mesmo fora do país.) Mas um sentimento comum nos une e  nos mantém em contínua comunhão de ideais, proporcionando-nos a alegria  de relembrar aqueles tempos em que vivemos na “terra do metal branco”. 



Vicente Metidieri foi Delegado
da Polícia Civil e trabalhava na CBA
nos anos 60


José Bento dos Santos trabalhava
na CBA e era Comissário de Menores
que depois passou para:


Edsojn Euzébio de Araújo, que
também era funcionário da CBA


Dr. Eno Lippi foi, durante 40 anos o médico
da família aluminense, auxiliado pelos
enfermeiros...

Ary Lisboa

 
João Batista de Souza


João Batista A. Silva


Emilton Ribeiro de Souza


Iraci Martins de Lima, do
Serviço Social


"Amigos Antigos" - grupo de relacionamento 
na rede social


Aposentados que trabalharam na CBA se encontram
anualmente para um jantar de confraternização



ASPECTOS COMERCIAIS


No final dos anos cinqüenta quando conheci Alumínio o comércio estava restrito às vilas existentes, ou seja, Industrial e Paulo Dias. É verdade que entre as duas existia o armazém do Sr. José Cerioni e o açougue do irmão dele, Sr. Dário.

O Sr. José Cerioni já era à época um homem de idade relativamente avançada e, apesar de estar quase sempre presente no estabelecimento, eram os filhos Benedito e Artêmio e o genro Ênio Fabiani que atendiam a clientela.
José Cerioni foi Vereador à Câmara Municipal de São Roque quando Alumínio era um bairro e Mairinque um Distrito de São Roque. Era conhecido pelo apelido carinhoso de Bepino. Depois de algum tempo dona Bida, filha do Sr. José abriu o bazar dela, que ela administrava com o marido Ênio, o qual faleceu em um lamentável acidente automobilístico em Mailasque.  (nota Fiscal postada por Olegário César Neto)

Dário Cerioni possuía um sítio no bairro rural do Itararé onde criava e abatia o gado que comercializava em seu açougue, ali próximo do armazém de seu irmão. Os filhos Hamilton, Joaquim e logo depois o caçula Valderi eram os que se incumbiam da comercialização dos produtos no açougue.
Na Vila Industrial o comércio situava-se no quadrilátero formado pelas ruas Paula Souza, Gaspar Ricardo. José Maria Borges e Gabriel da Silva Dias.

Assim é que nesse espaço havia a farmácia do Dr. José Módena, a sorveteria do Sr. Hervano Bocatto e d. Aninha, o bar da AAA, a padaria do Sr. Manoel Neto Filho (Neco), armazém da CBA (depois passou para o SESI), quitanda e açougue da CBA, Quitanda do Tico (Vicente Botti) e Barbearia do Massa (Jair Mendes).
Quando conheci o armazém da CBA o Encarregado era o Sr. Natanael Mendes, também conhecido como Sr. Natã. Depois o Sr. Albino Henrique Duarte assumiu o armazém que passou posteriormente para o SESI, cujo Encarregado era o Sr. Ary de Oliveira.
Na Vila Paulo Dias existia o armazém do Sr. Paulo Dias e quem administrava o mesmo era um rapaz chamado Edson, sobrinho do Sr. Pedro Paulo Barbosa, que por sua vez era cunhado do proprietário. O estabelecimento era contíguo à residência da família Dias: Sr. Jorge, d. Benedita, Sr. Paulo, d. Jonadir com os primeiros filhos, Antonio Dias (ainda solteiro) e Francisca com o esposo Pedro.
Próximo à capela de Santa Luzia, (antes do surgimento da vila de mesmo nome) o Sr. Hervano  e a esposa d. Aninha abriram o bar deles que depois veio a pertencer ao Sr. Djalma Holanda de Andrade.
Com o surgimento da vila Santa Luzia surgiram ali vários estabelecimentos comerciais: A loja do Sr. Benedito Souza Filho (Dito Mineiro), o bazar do Sr. Geraldo Xavier de Lima, o bazar da Japonesa, o Bar do Boiadeiro (Sr. Cirineu Moreira de Campos), a Farmácia do Ancelmo (com c), o Posto de Combustíveis do Sr. Esdras, as lojas das irmãs Neusa e Alzira Cerioni, a loja do Sr. João Xavier de Lima. E por aí foi, não necessariamente nessa ordem seqüencial.
O Sr. Arlindo, que foi Vereador em Mairinque tocava o armazém que fora do Sr. José Cerioni e depois se estabeleceu no bairro de Pantojo. O irmão dele de nome Natalino abriu seu armazém na Vila Santa Luzia o qual existe até hoje, claro que como supermercado e é administrado pelo filho dele, o Valdemir Taraborelli, mais conhecido como Mi.
O Sr. Lucidio Pires do Nascimento, que trabalhara com o Massa na barbearia do mesmo, abriu seu próprio estabelecimento próximo à igreja de Santa Luzia. Trabalhava com a ajuda do filho mais velho.
Outra barbearia estabelecida na Vila Santa Luzia foi a do Sr. Carlos Rodrigues da Paz, genro do saudoso casal João e Azi Bosqueti, esta falecida recentemente. A professora Diná e o esposo Ary instalaram um bazar e papelaria.
Não se pode esquecer a questão relacionada com a alimentação, pois a CBA teve nos anos sessenta um restaurante no local onde era o bar da AAA mas ele não durou muito tempo. Ali trabalharam os senhores José Pereira Cardoso, Odemar Simões da Costa, Otaviano Ferraz, Durvalino Antonio Ribeiro e Laudicéia dos Santos. Na verdade o estabelecimento ficava na confluências da Av. Paula Souza com a Rua Gaspar Ricardo. 
No ramo da alimentação funcionou na Vila Industrial o próprio bar da AAA que passou a servir refeições e na casa do Sr. Francisco Cândido de Oliveira, o Velho Chico, funcionou por alguns anos o Restaurante da Vovó. Já na Vila Santa Luzia surgiu e existe até hoje o Restaurante do Watanabe.


Próximo à portaria da CBA, atendendo principalmente os motoristas de carretas que traziam insumos para a fábrica funcionou durante muitos anos o trailler da dona Maria Ferraz Machado a qual manteve seus princípios de nunca vender bebida alcoólica. Depois o estabelecimento moveu-se para a Av. Paula Souza, próximo ao novo páteo das carretas.
As coisas foram se alterando com o passar do tempo de forma que seria temerário eu querer continuar descrevendo tudo o que veio a acontecer em Alumínio em termos de comércio até mesmo porque em 1980 mudei-me com minha família para Mairinque e mesmo continuando a trabalhar em Alumínio o contato com as vilas fora da Industrial diminuíram muito.
Mesmo assim dá para lembrar que surgiu o estabelecimento do Sr. João Pereira Gusmão onde havia sido do Sr. Paulo Dias. O Sr. João Paulo Tibúrcio teve um bar movimentado, com promoção de música sertaneja ali por perto. Na subida para a Vila Brasilina o Sr. Celso Moura abriu uma loja para a família tocar, cujo nome era Jamarka, (junção de Jandira, Márcia e Kátia). O ex vereador Jairo Antunes dos Santos teve uma mercearia na mesma rua (Rua Paulo Dias) e já lá na Vila Brasilina o Sr. Ezequiel Miguel de Melo abriu seu armazém. O enfermeiro João Batista de Souzacom sua esposa d. Leotildes abriu uma banca de jornais na Praça João Pereira de Castro Figueirôa e o Sr. João Sabby um na Rua José Cerioni na Vila Santa Luzia. Ele passou a atuar também como fotógrafo após a aposentadoria na CBA.
 Para os lados onde surgiram as Vilas Pedágio e Progresso havia um posto de revenda de combustíveis às margens da Rodovia Raposo Tavares, logo abaixo de onde foi construído o Ginásio Municipal de Esportes. 

A oficina mecânica do Sr. Maurel Miller foi um dos primeiros estabelecimentos naquelas cercanias, vindo em seguida outros como a farmácia do Sr. Paulo Simões, padaria, bar do Marcos Chagas, armazém do Tisêo oficina do Milton e outras tantas mais que fogem de qualquer controle que eu queira ter em mente. 

No local aonde veio a se tornar a Vila Paraíso existia uma granja e apiário conforme se pode ver em uma foto minha de 1962. O proprietário era um senhor conhecido como Dr. Robertinho.

Os comerciantes



Farmacêutico Dr. José Módena



Vicente Botti, o Tico foi
um dos primeiros comerciantes,
sendo sucedido pelo filho.
..

Clovis Botti, que trocou o comércio
de horti-frutis pelo imobiliário


Jair Mendes, O Massa era
dono da única barbearia
da Vila Industrial


O Sr. Manoel Neto Filho (Neco)
era proprietário da padaria da cidade.
Foi sucedido pelos filhos:


Helio Wanderley Neto e


Wladimir Manoel Neto
(Wladi)

A decisão da fábrica de que não haveria mais comércio 
na Vila Industrial, levou comerciantes a instalar seus estabelecimentos
em  bairros emergentes como:

O árabe-descendente Salim 
Bohazi Jacob abriu um comércio
de horti-frutis em outra vila


A família Cerioni tinha um movimentado açougue na 
divisa da Vila Industrial com a Vila Santa Luzia.
Na foto os irmãos Hamilton e Joaquim Cerioni 
com o pai Sr. Dario

  
João Xavier de Lima
Móveis e Eletrodomésticos 
na Vila Sta. Luzia



Carlos Rodrigues da Paz
instalou sua barbearia na Santa Luzia


José Aparecida Tisêo
abriu seu comércio na Vila 
Pedágio. Tornou-se político 
bem sucedido


Benedito de Souza Filho
Foi funcionário da CBA e depois
comerciante no ramo de
Eletrodomésticos 
(Foi Vice-prefeito de Mairinque)


Idem com José Henrique
Mora Duarte e a esposa Neusa 
Cerioni Duarte- Ele, comerciante
que se elegeu Prefeito de
Alumínio


Maurel Miller, ex funcionário municipal
instalou sua Oficina Mecânica 
no Bairro Pedágio. Foi Vereador

 
Paulo Simões instalou sua farmácia
no Bairro Pedágio. Foi Vereador
em Alumínio já emancipado


Esdras José T. Penna
se tornou dono de posto de 
revenda de combustíveis
depois que saiu da CBA



Ali pertinho, d. Bida Cerioni Fabiani
tinha seu bazar.



Arlindo Taraborelli teve armazém
no Bairro de Pantojo. Foi Vereador.




 E seu irmão Natalino na Vila Santa Luzia. Na foto com a 
esposa d. Esther, o filho Carlos e os filhos deste





  . O filho de Natalino, 
Valdemir Taraboreli continua
tocando o supermercado



Dra. Lais Lippi Ciantelli abriu seu
gabinete odontológico nas dependências
da família Cerioni. Outro dentista, Dr. Mário Tutya
se estabeleceu na Vila Santa Luzia.
Muito antes deles, também no antigo prédio do Sr. 
José Cerioni o dentista Dr. Armando Sergio Barros
atendeu a população de Alumínio;


d. Maria Ferraz Machado


A COOPERATIVA DE CRÉDITO 

 Embora não se enquadre como estabelecimento comercial acredito ser de justiça deixar registrado neste espaço a fundação em 1968 da Cooperativa de Economia e Crédito Mútudo dos Empregados da CBA.
A entidade veio preencher um importante espaço no que diz respeito ao fornecimento de crédito aos trabalhadores da grande indfústria aluminense, com juros muito inferiores se comparados com aqueles cobrados pelo sistema financeiro (bancos e financeiras).
A seguir, os nomes dos pioneiros que fundaram a Coopercred nos seus respectivos Conselhos.


Diretoria: Presidente: Engº João Porfirio Sarmento, Tesoureiro: Engº José Alfredo Araújo; Secretário: Wilson Pereira Camargo.

Conselho de Administração: Engº João Porfirio Sarmento, José Luiz Leal, Wilson Pereira Camargo, Francisco Furtado Vieira, Paulo Guimarães Fauvel, João Batista de Carvalho, Engº José Alfredo Araújo, Orlando Silva, Engº Sergio Henrique Cruz me Geraldo Nogueira Fortes.

Conselho de Crédito: Waldomiro Ribeiro, Adauto Rodrigues de Oliveira, Hermínio Clovis Brisoti, Wilson do Carmo Ribeiro e Engº Arycelio Barroso Silva.

Conselho Fiscal: Engº Fernando Bacha Mokarzel, Engº Valentino Rodrigues Bento, Honório Caetano, Milton Nistsche e João Gonçalves.



ASPECTOS POLÍTICO-ADMINISTRATIVOS

         Para construir este item vou transcrever novamente o que consta na História de Alumínio já mencionada no início deste trabalho – site:
http://www.camaraaluminio.sp.gov.br/historia-aluminio/
Após anos de luta e expectativa, o populoso bairro é elevado à categoria de Distrito da cidade de Mairinque pela Lei Estadual nº 2.343, de 14 de maio de 1980, aprovada pela Assembléia Estadual e promulgada pelo Governador Paulo Salim Maluf, dando assim o primeiro passo para sua emancipação. Com a elevação à distrito de Mairinque o bairro recebeu a demarcação territorial, estabelecendo suas divisas entre os Municípios de Mairinque, Sorocaba, Votorantim e Ibiúna.
Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia Brasileira de Alumínio. O Distrito já tinha como ponto alto a Educação e nesta parte não podemos deixar de mencionar o nome do Eng. Antônio de Castro Figueirôa que, não obstante ocupar o cargo de diretor da CBA deu o máximo de si em prol da educação, da formação do povo aluminense e de sua emancipação.
Após 4 anos de elevação à distrito, Alumínio iniciou a batalha por sua emancipação. Com várias condições favoráveis, entre elas: cinco vereadores aluminenses na Câmara Municipal de Mairinque, como o atual prefeito, José Aparecida Tisêo; número de habitantes superior a 10 mil; eleitorado superior a 10% do total de habitantes e renda mínima suficiente. 
  

Em julho de 1983 uma primeira comissão Pró-Emancipação do Distrito de Mairinque foi formada com o objetivo de transformar o então Distrito, em município. Essa comissão era formada pelos seguintes moradores: Antônio de Castro Figueirôa, José Aparecida Tisêo, Mário Miranda do Amaral, Jaime Henrique Duarte, Edson Nogueira, Nelson de Oliveira, João Paulo Tibúrcio, Waldomiro Ribeiro, Alexandre Sroesser Figueirôa, Gumercindo Luccas do Nascimento, Paulo Alves Lima Filho, Domingos Caetano, Marcos Araújo, José Augusto Araújo, Benedito Souza Filho, Marcos Antonio Martins e Jaildo José Jordão.
O processo de criação do município iniciou na Assembléia Legislativa com a esperança de que sua emancipação ocorresse em 1985. Entretanto, somente em 05 de novembro de 1989 foi estipulada a primeira data do possível Plebiscito para a emancipação que não ocorreu devido à suspensão feita pelo então prefeito de Mairinque, Antônio Alexandre Gemente. A luta pela emancipação prosseguiu ainda mais forte e uma segunda comissão foi formada com um número maior de participantes. Após muitos encontros e desencontros e muita luta dos moradores o Plebiscito foi marcado para 19 de maio de 1991, quando a população pôde dizer sim à emancipação de Alumínio. 


"Em 12 de dezembro foi votada na Assembléia Legislativa Estadual e em 31 de dezembro do mesmo ano foi sancionada pelo então Governador Luís Antônio Fleury Filho. Em 03 de outubro de 1992, a população de Alumínio elegeu seu primeiro prefeito, Sr. José Aparecida Tisêo e seu vice Ancelmo Carlos Ramos dos Santos, bem como os primeiros vereadores: Jaime Henrique Duarte, Geraldo de Oliveira Campos, Diná Inêz de O. Silva, Vítor Lippi, Luís Tisêo, João Batista da Silva, Raimundo Azevedo Ferreira, Paulo Simões e Osmir da Costa Mendes"


Aluminenses que participaram da vida político-
 administrativa antes da emancipação.

Aluminenses que ocuparam o cargo de Vice 
Prefeito do Município de Mairinque no período
anterior à emancipação de Alumínio:
Abel Souto, Paulo Dias, Benedito de Souza Filho,
Dr. Eno Lippi, João Martins e José Aparecida Tisêo




Aluminenses que representaram a localidade na 
Câmara Municipal de Mairinque antes da emancipação:
Abel Souto, Alcides Bianco, Arlindo Taraborelli, Geraldo 
Xavier de Lima, Vitor Lippi, Helio Wanderley Neto, Jaime Henrique 
Duarte, Jairo Antunes dos Santos, João Loureiro Miranda, 
Wilson do Carmo Ribeiro, José Aparecida Tisêo, José Bento dos Santos, 
José Netto do Prado Luiz Gonzaga Tiseo, Zacarias Calixto Tobias, 
Mário Miranda Amaral, Maurel Miller, Orlando Silva, Severino Simões 
Almeida e João Porfirio Sarmento

Os senhores José Cerioni e Abel Souto foram Vereadores também no período em que Alumínio ainda fazia parte do Município de São Roque.



 
Edifício da Prefeitura Municipal de Alumínio
 


José Aparecida Tisêo -1º Prefeito do
Município de Alumínio - 1993 - 1996
Exerceu ainda o mandato nos
períodos de: 2001-2004; 2005 - 2008



e Ancelmo Carlos Ramos dos Santos
foi o vice em todas as gestões de Tisêo



 

José Henrique Mora Duarte (Neto)
Prefeito de 1997 - 2000. O Vice 
foi o Engº Alexandre Stroesser
Figueirôa


Dr. Jacob Sauda - Prefeito de 2009 - 2012



E Antonio Aluísio Justo o Vice-Prefeito



Edifício da Câmara Municipal de Alumínio


Vereadores à Câmara Municipal de Alumínio
na 1ª Legislatura - 1993 - 1996
Diná I. Oliveira Silva, Geraldo Atleta de O. Campos,
Jaime Henrique Duarte, João Batista da Silva,
Paulo Simões, Osmir Faustino da Silva, Luiz Gonzaga Tisêo, 
Raimundo Azevedo Ferreira e Vitor Lippi




Vereadores da Atual Legislatura - 2009-2012
Abimael Ranieri, Augusto Canto, Dr. Alexandre Amaral, 
Eduardo Bosco, Eduardo Jesus de Melo, Geraldo de Oliveira
Campos, Jaime Henrique Duarte, José Salvador Rivera e
Raimundo Azevedo Ferreira



A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a História da Cia. Brasileira de Alumínio. Como desde sua fundação, ela vem crescendo ano a ano no mercado nacional e com um volume de exportações sempre em ascensão. Com isso, Alumínio continua desenvolvendo.

Fonte Bibliográfica - Hemeroteca da Biblioteca Pública Municipal “Antônio Pereira Ignácio.”
                                                  Pasta Histórica de Alumínio

INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

O município é localizado no km 74 da Rodovia Raposo Tavares, no Estado de São Paulo, pertencente a região Centro-Oeste.
O aniversário da cidade é comemorado no dia 02 de abril (dia do Santo Padroeiro da cidade: São Francisco de Paula).
• DDD: (11)
• Distância da Capital: 74 km.
• Área: 87 km quadrados.
• População segundo o censo do IBGE (2007): 15.678 habitantes
• Limites do município: Mairinque, Sorocaba, Votorantim e Ibiúna.

Alumínio apresenta uma infra-estrutura de rede elétrica, esgoto e água, que atende 95% dos domicílios e 90% da coleta de lixo da área urbana. A concentração da população é atribuída devida a instalação do grande pólo industrial (Companhia Brasileira de Alumínio - CBA), e que também deu origem ao nome do município. Outra grande empresa que ocupa significativa posição de grande fabricante de preservativos do país é a indústria de Artefatos Blowtex.

• Administração - 2009/2012
• Prefeito: Dr. Jacob Sauda
• Vice: Antonio Aluisio Justo
• Prefeitura Municipal “Edifício João Tisêo” – Avenida Eng. Antônio de Castro Figueirôa, n.º 100, Vila Santa Luzia. CEP: 18125-000
• Telefone (11) 4715-5500 - e-mail: aluminio@uol.com.br.

 

PARQUE INDUSTRIAL JOÃO PEREIRA GUSMÃO


O Distrito localiza-se na Travessa da Estrada Municipal Dr. Irineu de Rezende, s/n no Bairro Briquituba, acesso pela Rodovia Raposo Tavares, km 74. (sendo 3 km da rodovia até o local).

Área útil destinada ao Distrito é de: 82.872,83 m2 .

O Distrito existe desde a criação do Decreto de Utilidade Pública nº 402 de 24/11/1997, com Escritura de 17/12/1997.




CONCLUSÃO

       Como já foi dito no início desta postagem,A história de Alumínio esteve e está inteiramente ligada com a história da Cia. Brasileira de Alumínio. Como desde sua fundação, ela vem crescendo ano a ano no mercado nacional e com um volume de exportações sempre em ascensão com isso, Alumínio continua desenvolvendo”. (http://www.aluminio.sp.gov.br/pagina.asp?id=8)
            Esse é o último parágrafo da “História do Município de Alumínio” que, entre outros, está postada nos sites da Prefeitura e da Câmara Municipal de Alumínio.(link acima)
Como abordei na parte denominada “Aspectos Sociológicos” desta  postagem isso faz todo o sentido, pois é impossível imaginar a cidade de Alumínio sem a existência da CBA
A fábrica se expande, absorve novas e modernas tecnologias e necessita do espaço que outrora foi ocupado pelas casas de sua Vila Industrial. Assim é natural que ela efetue a demolição de muitas daquelas casas, usando o espaço aberto com a implantação de estacionamentos para as centenas de carretas que trazem insumos para utilização na usina e também para os veículos dos próprios funcionários, os quais moram em outros bairros de Alumínio ou fora da cidade.
Acrescenta-se ainda que a empresa desenvolve em vários desses espaços um grande projeto ambiental, de forma que vastas áreas antes ocupadas pelas residências hoje  abriga a vegetação contemplando a vida da fauna silvestre, mais propriamente de aves.
Por outro lado é compreensível que as pessoas, muitas das quais nasceram e cresceram morando naquelas casas, sintam uma certa tristeza de ver que aquela paisagem, lembrança terna da infância, no todo ou em parte não existe mais.
Aqui entra o papel do historiador e, embora eu não possa utilizar-me desse título, pois não tenho formação específica para tal, posso deixar registrado, de forma organizada o relato com textos e fotos da localidade que conheci há cinqüenta e dois anos atrás. A CBA cresceu e muito. A Vila Industrial diminuiu, mas os bairros periféricos ganharam voz e vez, assumindo o papel que outrora esteve concentrado ali nas cercanias da usina.



ACERVO FOTOGRÁFICO - ALUMÍNIO ANTIGO





Capela de Santo Antonio no Bairro Pantojo erigida
pelo Comendador Antonio Proost Rodovalho



Construção da CBA - Anos 40







Fábrica da CBA nos anos 50



Fundição antiga



Igreja de São Francisco de Paula
(antiga)


Estação Ferroviária de Alumínio



Paineira com o nicho da imagem
de Santo Antonio - ficava às margens
da Av. Senador José Ermírio de Moraes,
próximo ao trevo de entrada da cidade




Construção do edifício da Diretoria da CBA
(Anos 60-=70) 



 Ponto de ônibus da CBA ao lado da
Portaria antiga (até os anos 70





Locomotiva que tracionava os vagões desde
a estação ferroviária até as dependências da CBA



Prédio onde funcionaram
o SENAI e o Liceu Roberto
Simonsen (R. Moraes do Rego)



Praça Ramos de Azevedo e Rua 
Alexandre Albuquerque



Av. Santiago, vendo-se ao fundo as propriedades
dos senhores José e Dário Cerioni



Rua Brandt de Carvalho



 Rua José Maria Borges



Rua Moraes do Rego


Áreas onde estavam nascendo os Bairros
Olidel e os da região do antigo Pedágio
(foto de Maria Aparecida dos Santos)


Praça João Pereira de Castro Figueirôa - 1979
Foto de Maria Aparecida dos Santos 


Piscinas da Associação Atlética Alumínio



ACERVO FOTOGRÁFICO- ALUMÍNIO DA ATUALIDADE

http://camaraaluminiosp.hospedagemdesites.ws/fotos-aluminio/


















































Vila Industrial

Centro comercial na Vila Paulo Dias

Condomínio Comendador Rodovalho - Jardim Olidel


Arquibancada do Estádio Senador José
Ermírio de Moraers


Igreja de N.S. da Boa Viagem (Vila Pedágio)


Praça João de Castro Figueirôa


Prefeitura Municipal de Alumínio


Vila Paulo Dias


SENAI


Vila Brasilina


Rodovia Raposo Tavares- Jd. Progresso

Vila Ré

Vista panorâmica de Alumínio



CANTINHO DA SAUDADE 

 


 Na pessoa querida de João Antonio Mischek desejo homenagear todos os amigos e amigas aluminenses que nos deixaram e foram morar na eternidade. Paz!









NOTA SOBRE O AUTOR


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado e pedagogo. Residiu em Alumínio de dezembro de 1958 a julho de 1980. Trabalhou na Cia. Brasileira de Alumínio de janeiro de 1960 a março de 1991. Foi professor, vereador e correspondente jornalístico. Fez parte de entidades sociais e foi membro fundador e presbítero na Igreja Presbiteriana.
É casado com a professora Claudineide Marra Ribeiro, tem quatro filhos e cinco netos.

 E-mail: prebwilson@hotmail.com

 


12 comentários:

  1. Caro Wilson Ribeiro meu primeiro chefe na epoca de estafeta ainda, parabens por esse maravilhoso trabalho, eu que sou nascido em Aluminio pouco sabia da historia deste municipia que amamos, e com certeza irei passar aos meus filhos que nada sabe sobre a cidade.
    Mais uma vez Parabens e DEUS abencoe sempre o senhor e sua familia.


    Jaime Parra

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  2. Sr. Wilson, sou filha do Petronio Marzano e da Maria da Conceição, Cristina. Muito grata pelo seu trabalho, no qual resgata a memória de minha infância e parte de minha juventude em Alumínio. Minha e de tantas outras pessoas.... A partir do que fomos e do que construímos em Alumínio e em outros lugares é que nos tornamos pessoas melhores e mais felizes. Um grande abraço e parabéns pelo seu trabalho!

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  3. Sr.Wilson poucas pessoas descreveriam a história da nossa cidade com tanto carinho e amor...ALUMÍNIO...nome que soa estranho quando falamos pra pessoas que não a conhecem....mas que mesmo muitos de nós estando morando longe não sai do nossos pensamento e coração, em meu nome e de minha família agradeço o carinho...Obrigada.

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  4. SR.Wilson que trabalho formidavel,aluminio esta em meu coracao tambem.

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  5. SR.Wilson que trabalho formidavel,aluminio esta em meu coracao tambem.

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  6. Muito obrigado pelo comentário elogioso Casgames.

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  7. Livro digital de interesse da comunidade de Alumínio
    Diante de tantas dúvidas, golpes, prejuízos e problemas enfrentados por quem pretende negociar, manter ou até mesmo construir um imóvel foi criado o livro digital Tutor Imobiliário, são situações enfrentadas por todos independentemente de profissão ou classe social.
    A edição completa está disponível nesse momento no www.amazon.com.br, basta digitar “Tutor Imobiliário” em PESQUISA e o preço é R$ 9,43 (preço em 01/03/2015). Mais detalhes sobre a obra em www.tutorimobiliario.com.br, que tem direitos autorais reservados bem como Registro ISBN.

    Att.

    Edizio de Souza
    Arquiteto
    Rio de Janeiro - RJ

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  8. Parabéns pelo resgate da história da cidade de aluminio, morei durante 30 anos nesta cidade maravilhosa e ainda possuo raízes muito forte neste lugar como familia e amigos, uma grande saudade desta cidade. CÉLIO F GONÇALVES-SOROCABA

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  9. Obrigado pelo comentário Célio F. Gonçalves.
    Abraço.

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  10. Alguém sabe me dizer da onde surgiu o nome Ênio Fabiani nome da rua do sindicato, peço desculpas mais pq sou nova e preciso para um trabalho do Sesi

    Grata

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  11. Wanda Camargo: Ênio Fabiani foi um comerciante que trabalhava com seu sogro Sr. José Cerioni no Armazém Cerioni. Era casado com dona Bida Cerioni Fabiani que tinha um bazar, tudo isto ali perto do posto de combustível do Esdras. Aliás, o Esdras é casado com dona Vera Fabiani Penna, que é filha dos falecidos senhor Ênio e dona Bida. Creio que vc. pode falar com ela e obter as informações mais detalhadas para o seu trabalho.

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  12. Que interessante e completo esse post! Estudei no SESI por 11 anos e agora estou fazendo um breve sobre o ar dessa cidade que tenho grande carinho.
    Obrigada pelas informações.

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