quarta-feira, 12 de abril de 2017

Sorocaba - SP - WILSON DO CARMO RIBEIRO E OS 42 ANOS COMO PRESBÍTERO

APRESENTAÇÃO

Conta as bênçãos, dize quantas são,
Recebidas da divina mão!
Vem dizê-las, todas de uma vez,
 E verás, surpreso, quanto Deus já fez!”
 (estribilho do hino 63 do hinário Novo Cântico)

É desta forma que desejo fazer um relato sobre minha carreira de quarenta e dois anos servindo a Deus na Igreja Presbiteriana no exercício do ofício de presbítero.
Na verdade para um relato mais completo, devo começa-lo por minha conversão e a pública profissão de fé e batismo.

1 – SANTA CRUZ DO RIO PARDO

Ouvi a pregação do Evangelho pela primeira vez quando era adolescente e fui levado juntamente com minha família a um culto evangelístico realizado na Igreja Presbiteriana Independente de Santa Cruz do Rio Pardo, SP, onde éramos oleiros e nossos patrões Joaquim Rodrigues da Cunha e Bernardino Araújo eram membros daquela igreja (o primeiro era presbítero).

Meu pai, nessa ocasião ganhou uma bíblia usada. Quem a deu foi o pastor daquela igreja, o Reverendo José Coelho Ferraz, que viria a ser Presidente da Executiva Nacional daquela igreja-irmã. A semente do Evangelho  havia sido plantada na vida de nossa família.

Mudamo-nos daquela olaria para outras em cidades vizinhas e perdemos contato com os ex patrões e com o Evangelho do qual ouvimos falar naquela noite.


Igreja Presbiteriana Independente de 
Santa Cruz do Rio Pardo, SP


2 - ALUMÍNIO

Em 1959, morando em Alumínio, SP, ainda fazendo tijolos, meu pai e eu recebíamos a visita dos irmãos Gediel de Moura e Ermírio Pereira dos Santos enquanto estávamos trabalhando à noite na queima dos tijolos no forno (a operação durava três dias).

Foi assim que meus pais Durvalino e dona Benedita, mais eu e meu irmão José fomos evangelizados porque havíamos aceito o convite deles para frequentar a então Congregação Presbiteriana Filadélfia de Alumínio, a qual funcionava em um prediozinho próximo à portaria da Cia. Brasileira de Alumínio.

Em 31-12-1961 fomos examinados por presbíteros da I.P. Filadélfia, presidido pelo Reverendo Abimael de Campos Vieira na parte da tarde e no culto de vigília professamos nossa fé e fomos batizados: Meus pais, eu e meu mano José.

A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA EM ALUMÍNIO

Em 15-03-1965 a congregação em Alumínio se tornou igreja organizada com o nome de Igreja Presbiteriana de Alumínio.

À época eu tinha 23 anos e fui eleito diácono. Em 15-03-1975 fui eleito presbítero e desde então não deixei, pela graça do bom Deus de ser eleito ou reeleito para o ofício.

Três meses após a organização da igreja, casei-me com a jovem Claudineide Marra Ribeiro e nosso casamento foi realizado no templo da IP Filadélfia onde ela continuava membro. Nossos pastores Reverendos Abimael de Campos Vieira e Moisés Martins Aguiar presidiram a cerimônia.
Tivemos o privilégio de cooperador com nossos pastores nos trabalhos da IP Alumínio nas localidades de São Roque, Canguera e Araçariguama.

Fui secretário do Conselho por várias vezes e também representante no Presbitério de Sorocaba. Comecei a fazer pregações e fui professor na Escola Dominical e membro ativo, primeiramente na UMP e depois na UPH.



Presb. Gediel de Moura,
um dos irmãos que nos
evangelizaram em
Alumínio


Rev. Abimael de Campos Vieira
fez nossa profissão de fé nos batizou


A IP de Alumínio quando foi organizada em 1965.
Na foto aparecem: Diácono Silas Ribeiro, 
Presb. Waldemar Machado (atrás do menino), 
Diácono Wilson do Carmo Ribeiro  (de braços cruzados)
 e Diácono Walter de Moura. Atrás do Silas, minha
mãe sra. Benedita Maria Ribeiro


Casamento de Claudineide e Wilson
em 15-03-1965 em Sorocaba, SP


Lançamento da pedra fundamental do Edifício
de Educação Cristã da I de Alumínio. No primeiro
plano aparecem: Rev. Isac Silvério (pastor da igreja);
Presb. Ercy Moreira (projetista da construção) e 
eu colocando uma lembrança na caixa que ficou
enterrada sob o local onde seria o piso do salão
do edifício, que funcionou como templo até o
ano 2.000.


Ordenação e investidura do Presb. 
Wilson no Conselho da IP de Alumínio
em março de 1975. O pastor foi o Rev.
Willes Banks Leite.



MAIRINQUE

Explico: Em 1980 nos mudamos para Mairinque onde participamos (falo no plural porque aí já envolve minha família e a de outros irmãos) na fundação da congregação local e em 1985 da organização da Igreja Presbiteriana de Mairinque, trabalho esse iniciado em nossa casa em julho de 1981. (ver histórico completo em: http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2011/03/o-presbiterianismo-em-mairinque.html )

Pois então: Com a igreja organizada, fui eleito presbítero da mesma, tendo exercido o ofício nessa comunidade até início de 1997.
Aí também fui secretário do Conselho e representante no Presbitério por várias vezes. Era escalado para pregar e fui professor na Escola Dominical.
Necessário se faz dizer da importância da participação da minha família e em especial da minha esposa dona Claudineide, que além de dar o suporte necessário ao trabalho do marido, sempre teve atuação sanguificativa no trabalho feminino, inclusive em âmbito presbiterial e também como professora na Escola Dominical.


Alunos da Escola Dominical iniciada em julho de 1981
defronte de nossa casa em Mairinque. Aí o trabalho
funcionou até dezembro de 1983.



Ainda em nossa casa em março/83, a organização
da SAF. D. Claudineide foi a primeira presidente



Nossa família em Mairinque



Nosso caçula Artur participando de mutirão para a 
construção do templo  em 1988


O templo da IP de Mairinque, consagrado a Deus em 1990.


Em pé os presbíteros do primeiro Conselho da IP de Mairinque
na organização em 1985: Zilton Machado Neves, Aroldo de Souza,
Wilson do Carmo Ribeiro e Jovelino de Oliveira Tomáz.
Agachados os diáconos: Onofre Reis Filho, Benedito 
Antonio Fernandes, Eliseu Muniz dos Santos e Laercio
Aparecido Pereira



Presb. Wilson pregando e falando sobre a História da
 IP Mairinque em novembro de 2010 (jubileu de prata
da organização)



Coral da Igreja Presbiteriana de Mairinque
1988 - Regência Presb. Walter de Moura


ARAÇOIABA DA SERRA

 Após encerrar minha atividade profissional (31 anos na CBA e 4 anos na Prefeitura Municipal, além de 10 anos no magistério no período noturno),optamos mudar para uma chácara que havíamos adquirido em Araçoiaba da Serra, SP. Em outubro de 1993, na qual terminamos a construção de uma casa precariamente edificada.

Fomos morar num bairro chamado Jardim Colonial, distante seis quilômetros da igreja, tendo de utilizar a rodovia para acessar o centro da cidade onde se localizava a igreja.
Isto foi em 1997 e no ano seguinte fui eleito presbítero da igreja, a qual funcionava em um pequeno templo construído no início dos anos 90, o qual já não comportava mais a quantidade de frequentadores, surgindo então com muita força a ideia da construção de um novo templo.

E uma grande alegria no exercício do presbiterato dessa igreja foi a de participar da compra do terreno e da construção do novo templo, consagrado em 2006, com a presença do Reverendo Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da IPB, que foi o pregador naquele culto memorável.

Aí  também nessa comunidade o Conselho nomeou-me historiador oficial da igreja e, após acurada pesquisa nos livros de atas, (aproximadamente 1.000 páginas) publiquei o trabalho após aprovação do Conselho, primeiramente em forma de apostila e depois na internet (ver em: http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2011/03/historia-da-igreja-presbiteriana-de.html).

Foi também nessa igreja  que, por iniciativa do pastor à época, Reverendo Anizio Batista, me foi concedido pela Assembléia realizada para esse fim, o título de Presbítero Emérito em novembro de 2008.
Mesmo com a Emerência, exerci meu ofício de presbítero até nos mudarmos para Sorocaba..


Presb. Wilson com a esposa d. 
Claudineide e o Rev. Anizio Batista
no terreno onde foi construído o novo templo



Mutirão para a construção do novo templo da IP de 
Araçoiaba da Serra. O Presb. Wilson é o último em
pé à esquerda



Dona Claudineide e irmãs Aparecida, Erenice, Maura e 
Marlene preparando almoço no mutirão



O templo da IP de Araçoiaba da Serra
consagrado em 2006


Presb. Wilson e família - Culto de Emerência na IP
de Araçoiaba da Serra em 2008

SOROCABA

Em junho de 2011 achamos por bem, eu e minha esposa (os filhos já estavam todos casados) transferir nossa residência para Sorocaba, pois já estávamos sentindo a necessidade de estarmos mais próximos dos recursos relativos aos cuidados com nossa saúde.

Já não tinha mais o vigor necessário para cuidar da chácara, levando se em conta minha idade o fato de ser portador de cardiopatia chagásica e de ter um cotovelo faturado num acidente de trânsito, perdendo a mobilidade e força no braço esquerdo. Isso além de atrose na coluna vertebral e varizes das quais não consegui me livrar mesmo após três cirurgias. Soma-se a tudo isso, o fato de ter sequela de um enfarte em 1983 provocado por stress.

Oramos muito e Deus nos trouxe ao Bairro Barcelona e à igreja presbiteriana, que tem o nome de Igreja Presbiteriana Rocha Eterna. Nessa igreja, os irmãos acharam por bem eleger-me presbítero, sendo que em 13-05-2012 fui investido no ofício. Isto mesmo apesar de expor a existência das limitações físicas pelos motivos já expostos.

A essa altura já não estava podendo mais conduzir nosso veículo por ser portador de glaucoma, enfermidade que afeta os olhos e limita as noções de profundidade e lateralidade, tornando-se perigosa a condução, mesmo de um automóvel. A partir de então, passei a depender da habilidade e disponibilidade de minha esposa para ir à igreja ou outros lugares em que se faz necessário o uso do carro.

Em julho de 2013 meu coração começou a apresentar um aumento de arritmia e acabou por levar-me a uma parada cardiorrespiratória, ficando 15 dias numa UTI e mais uma semana no hospital e a usando um micro desfibrilador portátil implantado em meu tórax.
Recuperado e monitorado devo registar que tivemos a alegria de participar de muitas coisas abençoadas na IPRE, inclusive do lançamento da pedra fundamental do templo da Congregação localizada no bairro Júlio de Mesquita Filho, mais conhecida como Igreja Presbiteriana Boas Novas.

Na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna tive o privilégio de ser por mais de uma vez o Vice-Presidente do Conselho e professor na Escola Dominical, o que minha esposa também continua fazendo, além da participação ativa no trabalho feminino.

Na assembléia realizada em 08-04-2017 comuniquei que não pretendia mais continuar no exercício do presbiterato, face às condições físicas já expostas e também para dar oportunidade a servos que Deus preparou para me suceder.
Por falar em servos (pastores e presbíteros) com os quais tivemos oportunidade de trabalhar nos Conselhos e no Presbitério, temos um trabalho sobre o assunto, o qual você poderá ver clicando aqui:


Investidura do Presb. Wilson no Conselho da 
IP Rocha Eterna de Sorocaba em 13-12-2012
O pastor (de paletó bege) é o Rev. Dilermando
Félix Pereira pastor da igreja.


Presb. Wilson e d. Claudineide participando do lançamento
da pedra fundamental da Congregação Presbiteriana
Boas Novas no Parque Júlio de Mesquita Filho


O templo totalmente construído e consagrado a Deus



Nossa família em maio de 2015 quando comemoramos 
bodas de ouro no templo da IP Filadélfia, mesmo
templo onde nos casamos. Em abril de 2016 nasceria
nosso netinho Davi, filhinho da Flávia e do Willy



O BLOG DO RIBEIRO

Foi em 2010 que por iniciativa de minha neta Mariana Ribeiro Gonçalves, à época com 16 anos foi criado o Blog do Ribeiro. "Vô, é para o senhor publicar seus escritos" - disse-me a neta adolescente.

Embora existam muitas publicações que não sejam de cunho religioso, deixo aqui indicada aos irmãos um trabalho publicado em duas partes que considero seja uma colaboração muito útil que vou deixar como um legado histórico para nosso povo presbiteriano. Para conhecê-lo, basta clicar nos links abaixo:

1 - O Presbiterianismo em Sorocaba e Região - Parte 1;

http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2015/01/o-presbiterianismo-em-sorocaba-e-regiao.html 


2O Presbiterianismo em Sorocaba e Região - Parte 2.


http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2015/01/o-presbiterianismo-em-sorocaba-e-regiao_21.html


Sugiro aos irmãos e irmãs a visualização de um trabalho no qual mostro nomes e fotos dos pastores e presbíteros com os quais trabalhei nos Conselhos das igrejas locais e também no Presbitério de Sorocaba. É só clicar aqui: 


MISSÃO CUMPRIDA

Em 13-05-2017 encerrei minha carreira, passando para a disponibilidade, restando me expressar como o apóstolo Paulo em parte do versículo da 2ª de Epístola a Timóteo v. 7.4: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé...

A Deus toda a glória.


Última pregação do Presb. Wilson ainda no exercício
do presbiterato. IP do Jardim Simus em 19-03-2017
a convite do Rev. Manoel Peres Sobrinho, que foi
nosso pastor em Alumínio e em Mairinque


Homenageado pela I.P. Rocha Eterna por 
ocasião da posse do Presb. Luiz Carlos, que sucedeu o
Presb. Wilson no Conselho



CONCLUSÃO

         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM


Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero emérito da Igreja Presbiteriana do Brasil;.
E-mail: prebwilson@hotmail.com

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

CHAVANTES -SP - HISTÓRIA ILUSTRADA DO MUNICÍPIO

APRESENTAÇÃO


Igreja Matriz de N.S Aparecida

Conheci a cidade de Chavantes em 1957 quando morava na vizinha cidade de Ipaussu e fui assistir a uma partida de futebol entre as equipes das duas cidades: A A.A. Chavantense e o C.A. Ipauçuense. (a grafia passou a ser Ipaussuense anos depois).

Nas décadas de 1980 e 1990, de passagem para visitar parentes na região estive novamente na cidade, revendo um grande amigo que tive na juventude no Município de Bernardino de Campos, o Valdeval Barlati (Varginho), comerciante e desportista em Chavantes.
Fiquei muito triste quando recebi a notícia do falecimento dele há alguns anos.

Pela Rodovia Raposo Tavares, passei próximo da cidade outras vezes com minha família indo a Ourinhos e Ribeiro do Sul onde tenho parentes, não chegando entretanto a adentrar a cidade.

Embora pequena, Chavantes é acolhedora, tem um interessante museu histórico e os pontos turísticos estão relacionados com a represa no Rio Paranapanema que passa pelo município.


ADMINISTRAÇÃO:

Poder Executivo


Prefeitura Municipal


Marcio de Jesus do Rego
Prefeito



Douglas Edson Mollo
Vice-Prefeito: 


Poder Legislativo



Câmara Municipal

Vereadores:

Os Vereadores eleitos e empossados para o mandato de 2017 a 2020 no Município de Chavantes são:


Ana Fátima Moreira Pereira


Daniel Belizário de Oliveira


Hilton de Oliveira


Luiz César Pedro Longo


Luiz Filipe de Paula Jacinto


Maicon Henrique Brizola


Rafael Lopes Garcia


Shirley Aparecida Vieira



Célio Nascimento da Silva


Fonte: http://www.camarachavantes.sp.gov.br/vereadores/224/shirley-aparecida-vieira/



HISTÓRIA:

A história da nossa terra começa quando, no ano de 1887, aqui chegou, juntamente com sua família, o pioneiro João Ignácio da Costa Bezerra.
Este pioneiro, atraído por esta terra fértil, pelo seu excelente clima e pela beleza do Vale do Paranapanema, resolveu aqui se instalar às margens do riacho da Cachoeira ou Igarapé da Cachoeira, provavelmente nas proximidades onde se encontra hoje instalada a Sermec S/A Indústrias Mecânicas, e principiou ali a abertura de uma clareira que daria origem ao primeiro núcleo de moradias e posteriormente, o surgimento do Distrito de Irapé, e consequentemente, ao Município de Chavantes. Nos idos de 1887, tudo aqui era sertão bruto e, segundo consta do livro de Borba Gato, somente o grande bandeirante Fernão Dias Paes Leme, em suas andanças pelo Brasil, à procura de esmeraldas, principalmente, aqui esteve e fez suas escavações na tentativa de encontrar as tão sonhadas pedras. Nem mesmo as hostilidades deste sertão bruto impediram o progresso desta localidade, cujo grupo de pessoas era formado pelo destemido João Ignácio da Costa Bezerra e sua família, aliado ao seu companheiro também recém-chegado João Francisco Machado, e mais algumas famílias.
Pensaram logo em fundar ali um Patrimônio, para isso recorrendo às pessoas de sua amizade que faziam parte da comunidade, começando a angariar alguns alqueires de terras para este fim. Destacou-se nestas doações, o Sr. Joaquim Custódio de Souza e sua família .
Foram assim angariados 19 alqueires de terra, e ficou designado o dia 07 de outubro de 1900 para ter lugar a anunciação do novo patrimônio com o nome de Patrimônio de Santana da Cachoeira. Como vemos, este povoado recebeu, desde o seu início muitas denominações, ou seja: Fazenda Santana da Cachoeira, - Patrimônio Santana da Cachoeira, - Vila de Santana da Cachoeira e, finalmente, culminaria com Distrito de Irapé, que atingiria o seu auge Econômico, Político e Cultural entre os anos de 1909 e 1925.
A partir daí, perderia importância e cederia a sua hegemonia ao Distrito e posteriormente Município de Chavantes que passaria a liderar e tomar as decisões sobre este pedaço de chão e sua gente. Mas antes do Distrito de Irapé perder a sua importância em favor do Distrito de Chavantes, o primeiro distrito que deu origem ao nosso Município, foi palco de importantes acontecimentos, pois Irapé era o "QG" dos coronéis na época.
Dada esta importância, este Distrito era centro de decisões regionais, que influiam nos negócios Estaduais e Federais. Tamanha era a importância deste Distrito que, muitas obras de vulto, aqui foram construídas. Entre elas poderíamos destacar: Em 1915 é construída a Igreja Matriz do Distrito de Irapé, sendo inaugurada em 25/08/1918; em 1918 são feitos os estudos para a construção da Ponte "Alves Lima" - PONTE PÊNSIL DE CHAVANTES"; em 1921 é construído o Teatro São José, Teatro Distrital do Irapé, sendo o 1º a ser construído no Oeste Paulista. Na época, existiam muitas atividades no Distrito de Irapé, e uma intensa vida Política, Social, Econômica e Cultural, dominava este local. Somente na Rua Central do Irapé, havia um grande número de prédios com mais de sessenta casas comerciais oferecendo produtos nacionais e estrangeiros de toda ordem.
No Distrito de Irapé, se reuniam todos os comerciantes, homens de negócio e moradores da região, para fazerem as suas transações comerciais.
Formação Administrativa: Distrito criado com a denominação de Irapé, por lei estadual nº 1772, de 22-10-1909, subordinado ao município de Santa Cruz do Rio Pardo. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, figura no município de Santa Cruz do Rio Pardo o distrito de Irapé. Pela lei estadual n.º 1554, de 08-10-1917, o distrito de Irapé passou a denominar-se Chavantes. Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de I-IX-1920, Chavantes figura como distrito do município de Santa Cruz do Rio Pardo. Elevado à categoria de município com a denominação de Chavantes, por lei estadual nº 1885, de 04-12-1922, desmembrado de Santa Cruz do Rio Pardo. Sede no antigo distrito de Chavantes. Constituído do distrito sede. Instalado em 08-02-1923.
Em divisão administrativa referente a 1933, o município de Chavantes é constituído do distrito sede. Pelo decreto-lei nº 7064, de 06-04-1935, é criado o distrito de Irapé e anexado ao município de Chavantes. Pelo decreto-lei nº 14334, de 30-11-1944, é criado o distrito de Canitar e anexado ao município de Chavantes. No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município de Xavantes é constituído de 3 distritos: Chavantes, Irapé e Canitar. A lei estadual nº 8092, de 28-02-1964, altera a grafia do município de Chavantes para Xavantes. A lei nº 3223, de 30-12-1981, altera a grafia do município de Xavantes para Chavantes. A lei estadual nº 7644, de 30-12-1991, desmembra do município de Chavantes o distrito de Canitar que é elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada em 01-VI-1995, o município é constituído de 2 distritos: Chavantes e Irapé. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração de grafia: Chavantes para Xavantes: teve sua grafia alterada pela lei estadual nº 8092, de 28-02-1964. Xavantes para Chavantes: teve sua grafia alterada por força da lei nº 3223, de 30-12-1981. Alteração toponímica distrital:Irapé para Xavantes, alterado pela lei estadual nº 1554, de 08-10-1917.



OUTRAS INFORMAÇÕES


Demografia



Dados do Censo - 2000






Urbana: 10.440



Rural: 1.754



Homens: 6.082



Mulheres: 6.112



Densidade demográfica (hab./km²): 64,97



Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 15,79


Expectativa de vida (anos): 71,26

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,34






IDH-M Renda: 0,709



IDH-M Longevidade: 0,771



IDH-M Educação: 0,848



(Fonte: IPEADATA)


Hidrografia



Rodovia:SP-270 – Rodovia Raposo Tavares

Municípios limítrofes: Canitar, Ipaussu, Santa Cruz do Rio Pardo, Timburi e Ribeirão Claro,este último no Paraná.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chavantes




ACERVO FOTOGRÁFICO



Banco do Brasil




Museu Histórico



Rio Paranapanema entre Chavantes, SP
e Ribeirão Claro, PR.



Ponte Pênsil Alves Lima



Praça da Matriz vista do alto



Praça do Terminal Rodoviário



Prédio dos Correios



Projeto CineSolar (cinema ao ar livre)



Represa de Chavantes (Rio Paranapanema)



Vista aérea da cidade de Chavantes



Alunos do 3º ano da Escola Olegário Bueno
visitando o museu municipal c/ a profª Luana



Chavantes comemorando seu 92º aniversário



Chavantes - Ponto estratégico da
Revolução Constitucionalista de 1932 



Clube Ouro Verde



Festa de Páscoa na EMEF Profª Nelly
Mazzante Machado



Escola João Batista do Distrito de Irapé



Estação Rodoviária


EMEI Cel. Manoel Ferreira



Centro de Saúde Dr. Wanor Torres



Praça dos Estudantes



Torneio de Xadrez entre as escolas de Chavantes


Fonte: Internet (várias)



Vídeo Institucional de Chavantes


AGRADECIMENTO

          Fica aqui registrado meus agradecimentos à Vanilza Barlati por sua preciosa colaboração nesta postagem.


CONCLUSÃO

         Este trabalho pode ser melhorado através de críticas construtivas e sugestões. É assim que tenho feito com todas as postagens publicadas em meu blog.

        Portanto, se você tiver qualquer contribuição a fazer, poderá entrar em contato comigo através do e-mail indicado no final desta publicação.



SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM



Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, professor e historiador diletante. 
É presbítero em exercício da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.
E-mail: prebwilson@hotmail.com















QUINTO ENCONTRO DE CONJUNTOS E QUARTETOS MASCULINOS NA IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPO LARGO EM SALTO DE PIRAPORA

  APRESENTAÇÃO Aconteceu dia 30-04-2011 com início às 19 h 30 minutos na I.P. de Campo Largo em Salto de Pirapora o 5º Encontro de Conjuntos...