quarta-feira, 18 de setembro de 2013

DOENÇA DE CHAGAS- -MINHA LUTA

INTRODUÇÃO



Entre os anos de 1941 a 1951 fui picado e contaminado pelo “barbeiro”, período em que minha família morou em casa de pau a pique.Só vim a descobrir que era portador do Mal de Chagas em 1977. Iniciei então o tratamento à base do medicamento “Ancoron”. O diagnóstico foi “bloqueio completo de ramo direito” e a consequência uma arritmia que sempre foi mantida sob controle. Aconselhamento médico: não fazer nenhum esforço físico exagerado. Desde então fiz consulta anual ao cardiologista – inicialmente se fazia eletrocardiograma e posteriormente acrescentaram-se os ecocardiogramas. Em 1983 sofri um infarto do miocárdio, que deixou sequelas em meu coração (refluxo valvar mitral).

Na ocasião morava em Mairinque e fui socorrido com grande presteza pelo médico Dr. James Beal Munhoz, meu vizinho, o qual providenciou  minha remoção imediata para a Beneficência Hospitalar e acionou seu colega cardiologista Dr. Antonio Carlos Augusto (COCA).

Trabalhei até 1996, mudei-me para uma chácara e tomei conta dela até 2011. Caminhava cinco quilômetros diariamente e, com atestado médico do cardiologista, fiz até exercícios na academia. Tudo caminhava bem. No entanto em 2012 comecei a sentir algumas “tonturas” de curta duração, mesmo sem estar fazendo esforço físico. Os episódios foram aumentando em quantidade e intensidade, até que em março de 2013 tive uma taquicardia intensa quando participava de um culto em minha igreja. Fui socorrido e no hospital, conseguiram reverter a situação e voltei para casa. Acrescentaram medicação. Quando foi no dia 3 de julho deste ano nova taquicardia. Voltei rapidamente ao hospital e com os procedimentos médicos adotados as coisas aparentemente se normalizaram. Fiquei internado dois dias em observação.



Entretanto dois dias depois, nova crise, desta vez muito mais intensa, com parada cardio respiratória. Foram 23 dias de internação, sendo 15 na UTI. A solução seria a implantação do micro desfibrilador, o que ocorreu em 15-07-2013, véspera de meu aniversário (72 anos). Na foto comigo, o Dr. Eduardo Assis, médico que fez o implante do aparelho e a senhora Acácia, da empresa fornecedora.
 

O QUE É O MAL DE CHAGAS

Em 1909, Carlos Chagas, pesquisador do Instituto Osvaldo Cruz, descobriu uma doença infecciosa que acometia operários do interior de Minas Gerais. Esta, causada pelo protozoárioTripanosoma cruzi, é conhecida como doença de Chagas, em homenagem a quem a descreveu pela primeira vez.
 
O mal de Chagas, como também é chamado, é transmitido, principalmente, por um inseto da Subfamília Triatominae, conhecido popularmente como barbeiro. Este animal de hábito noturno se alimenta, exclusivamente, do sangue de animais vertebrados. Vive em frestas de casas de pau a pique, camas, colchões, depósitos, ninhos de aves, troncos de árvores, dentre outros locais, sendo que tem preferência por locais próximos à sua fonte de alimento.

Ao sugar o sangue de um animal com a doença, este inseto passa a carregar consigo o protozoário. Ao se alimentar novamente, desta vez de uma pessoa saudável, geralmente na região do rosto, ele pode transmitir a ela o parasita.

Esse processo se dá em razão do hábito que este tem de defecar após sua refeição. Como, geralmente, as pessoas costumam coçar a região onde foram picadas, tal ato permite com que os parasitas, presentes nas fezes, penetrem pela pele. Estes passam a viver, inicialmente, no sangue e, depois, nas fibras musculares, principalmente nas da região do coração, intestino e esôfago.

A transfusão de sangue contaminado e transmissão de mãe para filho, durante a gravidez, são outras formas de se contrair a doença. Recentemente descobriu-se que pode ocorrer a infecção oral: são os casos daquelas pessoas que adquiriram a doença ao ingerirem caldo de cana ou açaí moído contendo, acidentalmente, o inseto. Acredita-se que houve, nesses casos, invasão ativa do parasita, via aparelho digestivo.

Cerca de 20 dias após a sua primeira – e última – cópula, a fêmea libera, aproximadamente, 200 ovos, que eclodirão em mais ou menos 25 dias. Após o nascimento, esses pequenos seres sofrerão em torno de cinco mudas até atingirem o estágio adulto, formando novas colônias.


Febre, mal-estar, falta de apetite, dor ganglionar, inchaço ocular e aumento do fígado e baço são alguns sintomas que podem aparecer inicialmente (fase aguda), embora existam casos em que a doença se apresenta de forma assintomática.

Em quadro crônico, o mal de Chagas pode destruir a musculatura dos órgãos atingidos (principalmente a do coração e do cérebro), provocando o aumento destes, de forma irreversível. Em muitos casos, somente essa fase é percebida pelo paciente, sendo que ela pode se manifestar décadas depois do indivíduo ter sido infectado pelo parasita.

O diagnóstico pode ser feito via exame de sangue do paciente na busca do parasita no próprio material coletado (microscopia) ou pela presença de anticorpos no soro (através de testes sorológicos). O tratamento, visando à eliminação dos parasitas, é satisfatório apenas no estágio inicial da doença, está no sangue do paciente na busca do parasita no próprio material coletado (microscopia) ou pela presença de anticorpos no soro (através de testes sorológicos). O tratamento, visando à eliminação dos parasitas, é satisfatório apenas no estágio inicial da doença, quando o tripanossoma ainda está no sangue. Na fase crônica, a terapêutica se direciona para o controle de sintomas, evitando maiores complicações.

O controle populacional do barbeiro é a melhor forma de prevenir a doença de Chagas.

Fontehttp://www.brasilescola.com/doencas/doenca-chagas.htm

Desfibrilador automático implantável: Indicações, riscos e complicações

Nos Estados Unidos , a morte cardíaca súbita ocorre em cerca de 300.000 a  400.000 pacientes anualmente . A principal causa da morte  súbita é uma  arritmia cardíaca , a chamada de fibrilação ventricular .
Na maioria dos casos, a morte súbita ocorre devido ao início abrupto de uma taquicardia ventricular , uma arritmia grave originada nos ventrículos (câmaras cardíacas maiores e inferiores). Esta arritmia pode persistir ou progredir para uma fibrilação ventricular. Nesta última , o coração não bate adequadamente ,  apenas " tremula " . Esta parada da função cardíaca , leva a uma perda da consciência , desmaio e morte .  
O risco de morrer após uma  parada cardíaca fora do hospital é muito alta, devido principalmente à demora em promover um tratamento efetivo aos indivíduos afetados. Concebido por Mirowski  , o desfibrilador automático implantável , foi desenvolvido com o objetivo de tratar as arritmias cardíacas que potencialmente levem a uma parada cardíaca.
Este equipamento , identifica e trata imediatamente estas arrimias com um choque elétrico ( desfibrilação ou cardioversão ) . O seu uso na população foi aprovado  a partir do ano de 1985. Indivíduos com doença cardíaca grave que evoluem com estas arritmias graves , ou mesmo aqueles sobreviventes a uma parada cardíaca , são  candidatos  ao uso  do  desfibrilador implantável.
Exames prévios:
Alguns exames complementares , poderão ser necessários antes do implante , na dependência do quadro clínico de cada paciente. Ecocardiograma , Holter e estudo eletrofisiológico, poderão ser solicitados.
Orientações antes do implante do desfibrilador:
É necessário jejum de 6 horas. O desfibrilador será implantado no centro cirúrgico ou no laboratório de hemodinâmica  ( local aonde realizam-se os exames de cateterismo cardíaco ).Medicações de uso habitual não costumam ser suspensas , com exceção dos anticoagulantes , por aumentarem os riscos de sangramentos. O uso de antibióticos preventivos é recomendada. O implante é realizado sob monitorização contínua da pressão arterial , eletrocardiograma e oximetria ( avaliação do nível de oxigenação no sangue ).
É realizada uma anestesia local com sedação ou uma anestesia geral.  O gerador do desfibrilador poderá ser implantado na região peitoral ( tórax ) ou no abdômen. O cabo-eletrodo  ( em número de um até quatro ), que entrará em contato com o coração ( identificando e tratando a arritmia cardíaca ) , é introduzido através de uma veia. 
Após o implante do desfibrilador automático , realizamos um eletrocardiograma e exame de raio X do tórax. O paciente permanece internado por pelo menos 24 horas após o implante.
Indicações:
- Prevenção primária ( para evitar a parada cardíaca e morte súbita ) em pacientes com cardiopatia estrutural :
Em pacientes após infarto do miocárdio ( mais de 40 dias ) ou com cardiopatia isquêmica crônica , sem isquemia passível de tratamento  por angioplastia ou cirurgia de ponte de safena  , com tratamento medicamentoso adequado , que apresentem uma redução importante da capacidade de contração do coração ( fração de ejeção no ecocardiograma inferior a  35% )  , com ou sem taquicardia ventricular ( espontânea ou induzida no estudo eletrofisiológico ). 
Em pacientes com cardiopatia dilatada não-isquêmica , com tratamento medicamentoso adequado, com sintomas de falta de ar e redução importante da capacidade de contração do coração ( fração de ejeção no ecocardiograma inferior a 35% ).
Os pacientes com bloqueio do ramo esquerdo , com complexo QRS maior que 0,12 segundos , poderão ser encaminhados para um implante de desfibrilador automático e marcapasso cardíaco ( terapia de ressincronização cardíaca , para melhorar a insuficiência cardíaca ).
- Prevenção secundária ( pacientes que já apresentaram uma arritmia cardíaca grave , com ou sem , parada cardíaca ) com cardiopatia estrutural:
Em pacientes que tiveram taquicardia ventricular , parada cardíaca ( por taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular ) , síncope ( desmaio por taquicardia ventricular ) , que apresentem uma redução da capacidade de contração do coração ( fração de ejeção no ecocardiograma inferior a 35% ).
- Outras indicações:
Casos selecionados de taquicardia ventricular polimórfica sem doença estrutural , síndrome do intervalo QT longo congênito , miocardiopatia hipertófica , síndrome de Brugada e displasia arritmogênica do ventrículo direito.   
Riscos e complicações:
As complicações mais freqüentes após o implante de um desfibrilador automático  são : o pneumotórax e hemotórax , que são , respectivamente , acúmulo de ar e sangue no espaço pleural ( membrana que envolve os pulmões ); hematomas ; arritmias cardíacas ; infecções ; deslocamento do cabo-eletrodo e perda da sensibilidade ou comando do gerador ( esta últimas complicações afetam o funcionamento deste dispositivo ) . Poderão ocorrer choques desnecessários ( inapropriados ). O risco de morte , relacionada ao implante do desfibrilador é baixo.
Acompanhamento após o implante do desfibrilador:
A periodicidade das avaliações deve ser a seguinte: no momento da alta hospitalar, 30 dias pós-implante, a cada 3 ou 6 meses, dependendo do tipo de estimulação e condição clínica, ou quando necessário, por intercorrências. A avaliação clínica básica deve constar de consulta clínica e realização de eletrocardiograma.




GRATIDÃO

Apesar das lutas enfrentadas, não tenho esmorecido nem perdido o bom humor, procurando desfrutar cada momento que a vida me oferece junto de meus familiares e dos amigos, incluindo os virtuais.

Como disse anteriormente, fiquei na UTI do hospital durante 15 dias e eles não foram nada fáceis, principalmente por causa do emocional que é gravemente afetado por causa dos delírios decorrente da utilização dos medicamentos que são necessários para que o organismo volte ao seu funcionamento normal ou quase próximo disso.

Nosso pastor, Reverendo Dilermando Félix Pereira vinha ministrando em nossa igreja (Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba) estudos sobre o Salmo 121. Minha mente havia absorvido de tal forma as palavras do salmista que, mesmo nos momentos de delírio não deixei de orar e recitar os primeiros versículos desse maravilhoso texto da Palavra de Deus, o qual segue transcrito: “Elevo os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro.
O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra.
Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará.
Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel.
O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita.
O sol não te molestará de dia nem a lua de noite.
O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma.
O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre
.”
 

A ele e aos demais pastores que me assistiram meus agradecimentos.

Outra inspiração que me acompanhou durante aqueles dias foi a canção “Deus Vai Fazer”, cantada pelo Irmão Lázaro, a qual eu não conhecia, porém um dos enfermeiros chamado Lucas acionou a música em seu MP3 para que eu a ouvisse enquanto davam banho em mim.


Isso me fez um bem tremendo e todas as vezes que ele ia me atender,  dava um jeito de fazer com que eu ouvisse a música. Não por coincidência, um pastor que esteve internado no quarto ao lado por alguns dias cantarolava essa canção.





  AOS MEUS FAMILIARES


Aos meus irmãos José e Nivando e a todos os demais familiares fica aqui registrado meus agradecimentos pela presença e solidariedade. Quero que, nesta foto de meu sobrinho Sergio Fernando, piloto de automobilismo na modalidade  “Arrancada” todos se sintam retribuídos por meu carinho. 
O troféu que aparece na mão do Sergio me foi dado por ele de presente de aniversário, estando eu no leito hospitalar, o que deveras, me emocionou muito. Um beijo no coração, meu campeão. 

CONCLUSÃO

Com este relato, espero ter compartilhado com meus amigos um pouco das dificuldades que tenho enfrentado nos últimos meses com minha enfermidade. Aliás, por causa da minha, outras pessoas da família também sofreram com a situação, principalmente minha esposa Claudineide.

Por outro lado, as informações que ofereço  nesta postagem sobre a Doença de Chagas e seu tratamento poderão ser de valiosa contribuição para todos os que vierem a ter contato com esta matéria.
Obrigado pela atenção de todos.


SOBRE O AUTOR DA POSTAGEM



Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado, pedagogo e historiador diletante. 
É presbítero em exercício da Igreja Presbiteriana do Brasil, servindo atualmente na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba.

E-mail: prebwilson@hotmail.com




 







sábado, 17 de agosto de 2013

CIDADE DE ALUMÍNIO - UM RESGATE DA MEMÓRIA


INTRODUÇÃO
 


Carlos Alberto Gonçalves, Carlinhos na intimidade, é um amigo no Facebook. Mas não é só isso. Foi um companheiro de trabalho bastante próximo na Cia. Brasileira de Alumínio, empresa onde desenvolvemos nossa carreira e nos aposentamos.
Quanto fiz a postagem “Cidade de Alumínio – Fatos e Fotos de Sua História”, que está publicada no meu blog e é a mais visualizada, http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2011/10/cidade-de-aluminio-fatos-e-fotos-de-sua.html Carlinhos contribuiu com um grande número de fotos, uma das razões da boa aceitação daquela matéria.
Agora, mais recentemente Carlinhos saiu de Mairinque onde está residindo e veio a Alumínio e como resultado de um tour pela cidade ele nos premiou com uma notável gama de fotos. Mais que isso: postou-as no Facebook, indicando quem morou em cada uma daquelas casas.
Vieram os comentários, a grande maioria feita por filhos dos ex moradores, hoje residindo em outras localidades. “A saudade daqueles tempos” foi a tônica dominante e proporcionou uma verdadeira releitura da vida na cidade de Alumínio nas décadas passadas, em especial nas de 1960 e 1970.
Juntar esse material num espaço na Internet é o objetivo desta postagem. Aqui, cada um poderá acessar e rever as fotos e o que foi escrito a respeito delas e de seus ex moradores, muitos deles já falecidos, deixando atrás de si muita saudade.
Esta é minha colaboração. Boa Visualização.

Sobre o autor do trabalho fotográfico 

Relato da Família de Oswaldo Gonçalves

Meu pai, Oswaldo Gonçalves, nascido aos 11 de Janeiro de 1925, em São Paulo, capital, casa-se com Laura Silva, nascida aos 01 de Maio de 1921 , em São Paulo, capital, em 11 de Janeiro de 1949 , na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, Itaquera, zona Leste, São Paulo.
Meu pai morou e trabalhou em diversos lugares, São Paulo, Barra Mansa , Itapeva, no sertão de Juquiá, Sorocaba, Alumínio e Mairinque.
Trabalhou como vendedor de frios, vendedor de frutas na Praça da Sé, torneiro mecânico em SP, trabalhou na empreiteira de meu tio Lamartine, na construção da CBA ( 1949/1954) ,  foi dono do Bar Cometa ( Sorocaba ) e Bar Dutra ( Sorocaba ), Bar do Clube União Recreativo, entregador de pão na Padaria da Lua ( Av. São Paulo, Sorocaba ), lanchonete/restaurante na Faculdade de Medicina de Sorocaba, foi cozinheiro no restaurante e bar Passarinho ( Sorocaba ), motorista na CBA , motorista na AAA e cozinheiro do Bar da AAA, trabalhou na CBA de 1949 a 1954 e depois retornou em Novembro de 1971 , até aposentar-se em Fevereiro de 1993.
Nasci em 09 de Maio de 1958, em São Paulo, capital (já tinha minha irmã Wanda, nascida em 31 de Janeiro de 1952, em São Paulo, capital).
Moramos uns quatro anos em SP , quando mudamos para Sorocaba em 1963, moramos na Vila Amélia, depois Rua Brigadeiro Tobias, 284, e na Rua Afonso Pena 68 e posteriormente 73.
Em 1973, 26 de maio, apesar de minha irmã já estar trabalhando nas Lojas União, em Sorocaba, Rua XV de Novembro, por motivos econômicos e graças a Deus, mudamos para ALUMÍNIO, Avenida Santiago, 273, meus pais moraram por vinte anos nessa casa, há duas árvores em frente a casa plantadas por meu pai.
Minha irmã já formada em Faculdade, Técnicas Comercias e formada também como Professora primaria, começa a lecionar como professora, substituta nas escolas de Alumínio, já ajudando no orçamento de casa.
Eu comecei a trabalhar em 11 de Junho de 1973, iniciei minhas atividades na CBA, no escritório da Laminação de Chapas, Controle de Produção, tendo como chefia o Sr. José Henrique Mora Duarte (Neto) , trabalhei até 1975, quando fui transferido para o Setor de Custos , tendo como chefia o Sr. Dirceu Pereira Lima (Lelé) , em 1995 houve uma reformulação e fomos transferidos para a Contabilidade, já comandada pelo Sr. Yocio Maruyama, Escritório Central, até 2008 , quando de minha saída para aposentadoria, novembro de 2008.
Casei-me em 20 de Novembro de 1981, com Regina, filha do Sr. Almir Rodrigues (trabalhava na Caixa D’água) e Sra. Maria Digna Rodrigues. Em 1984 nasce nosso filho, Eduardo, nessa época morávamos na Rua Abel Souto, 129 (casinhas do Sr. Hugo Cerioni, ao lado da Congregação Cristã no Brasil)
Regina formou-se em Magistério nos anos 90, começou a lecionar como professora substituta nas escolas de Alumínio, depois em 1993, mudando para Mairinque também nas escolas desse município.
Com a municipalização do ensino, ficou difícil conseguir aula, então ela iniciou o curso de enfermagem, em São Roque, ETEC, depois de formada, partiu para o Curso Técnico de Enfermagem no  ETEC de São Roque, e em Novembro de 2002 , iniciou suas atividades na Unimed de São Roque, onde está até hoje.
Em 1993 mudei para Mairinque, Jardim Vitória, quando do término de minha casa, vizinha a de meus pais .
Morei lá até Outubro de 2002, pois em Março de 2001, meu pai veio a falecer e logo depois, em Novembro de 2002, minha mãe também faleceu.
Moramos por 5 anos, na Vila Sorocabana, quando em Outubro de 2007, comprei uma casa na Vila Nova Mairinque, onde estou morando até hoje, tendo como vizinhos nas redondezas do bairro, o Sr. Emilio Gonçales Alberto (chefia da Portaria ), Edna Vilela (Centro Telefônico), Sergio Rodelli, Mitsuo (Salas Fornos), Nelson (trabalhou no DEX), enfim estou rodeado de conhecidos dos tempos de Alumínio, pois aonde a gente vai, tem sempre alguém de Alumínio.( rs )
Passei por diversas fases na Cia Brasileira de Alumínio (35 anos), diversas implementações técnicas administrativas, por três diretores, Dr. Figueirôa, Eng. José Neto e Eng. Renato, por diversos conflitos (sindicato/empresa), fiz muitos amigos nesse período em todas as áreas, pois nosso setor tinha contato com todas as seções, afinal controlávamos seus custos.
E também fiz vários amigos no Escritório Central, onde íamos sempre nos fechamentos mensais, e depois como parte efetiva da Contabilidade do Escritório Central .
Agradeço a Deus, por ter podido concluir os meus 35 anos de serviço, com disciplina, boa conduta, honrando o meu emprego e empresa, sempre fazendo o melhor para que tudo pudesse acontecer com sucesso, sempre.
Agradeço aos meus superiores que souberam me dirigir para um futuro profissional, pois devo a eles parte de toda a conduta nos meus 35 anos de CBA, não vou dizer nomes, pois poderia deixar alguém de fora, pois todas as pessoas que eu trabalhei ou que passaram pelo meu setor, devo a eles um pouquinho do que fui e sou.

Carlos Alberto Gonçalves

   As Casas e seus Ex Moradores 



Ex residência do Sr. Adalberto 
Tolentino de Araújo




Ex Açougue Cerioni, atual Restaurante Ziva



Ex residência do Sr. Itagiba de Moraes



Local onde morou a Família Áureo Moura



Bar do Boiadeiro (Vila Sta. Luzia)



Residência do Sr. Benedito Cerioni



Ex residência do Sr. Calixto Saiotti



Ex residência do sr. Chico Mota



Estacionamento na Antiga Barra Funda



Onde ficavam o Correio e o Armazém do SESI
R. José Maria Borges e R. Gaspar Ricardo



Local onde ficava a casa do Sr. Guido Agostinho




Ex residência da Família Alfredo Tameiros



Ex residências dos senhores Antonio Furquim
e Ary Chefe da da Estação EFS



Igreja N. S. da Boa Viagem no Bairro Pedágio



Templo da Igreja Presbiteriana de Alumínio



Ex residências da Família Ribeiro de Medeiros
e Lindouro Luciano de Araújo em 1950 e atual



Ex residência do Sr. João Batista de Souza
(João Gordo - Enfermeiro)



Ex residência do Sr. João Zara



Ex residência do Sr. José (Durvalina) Hilário



Ex residência do Sr. Mário Miranda Amaral



Ex residência da família do Sr. Osmar Andrade



Ex residência de Lélio e Wanda Gonçalves


Ex residência do Sr. Oswaldo Gonçalves



Restaurante Ziva (Ex Padaria e residência 
do Sr. Manoel Neto Filho -Neco)



Estacionamento e Restaurante Industrial CBA 
(antiga Quadra de Esportes da  AAA)



Ex residência do Sr. Francisco (Velho Chico)


Rua Prestes Maia ex residência da 
Família Maravalha



 Rua Prestes Maia



Casas da Rua Alexandre Albuquerque 
(Ao alto a Estação de Tratamento d!Água)



Rua Alexandre Albuquerque (a 1ª  casa no lado direitoé é a que
 moraram o Dr. Figueirôa e depois o Engº José Netto)



 Rua Alexandre Albuquerque (a 1ª casa à esquerda 
é onde morou o Sr. Philemon de Medeiros)



Rua Prestes Maia



1ª Residência Wilson Negrão e d. Lurdes



Ex residência do Sr. Wilson Negrão (2ª) depois
Natalino Barbosa Moura



                               
 Local onde ficava a residência do Sr. Orlando Silva


Av. Helena Pereira de Moraes



Antiga loja do Sr. Dito Mineiro




Av. Helena Pereira de Moraes
(sentido Rodovia Raposo Tavares)




Av. José Ermírio de Moraes
(sem casas, só estacionamento)



Av. Santiago, vista lá de cima



Barbearia do Lucídio (Vila Santa Luzia)



Câmara Municipal de Alumínio



Casa do Sr. Carlos Rodrigues da Paz (Barbeiro)



Congregação Cristã no Brasil
(Vila Santa Luzia)



Escola Comendador Rodovalho
(Alto da Vila Paulo Dias)



Local em que se situava os Alojamentos 
para Solteiros



Ex armazém do Sr. Arlindo Taraborelli



Local onde se situava o ex Hotel dos Técnicos



Ex residência do Sr.Philemon de Medeiros



Ex residência do Sr. João Batista Groppo



Ex residência do Sr. Paulo Dias



Antiga Igreja de S. Francisco de Paula
(Vista do Restaurante Industrial)



Início da Avenida. Santiago
(Lado esquerdo sem casas)



Loja dos Irmãos Xavier
(Vila Santa Luzia)



Ex casa do Sr. Luzo de Lima
(Rua Airosa Galvão)



Local onde ficava a Paineira
(Av. José Ermírio de Moraes)



Prefeitura Municipal de Alumínio



Ex residência do Sr. Sebastião Machado



Ex residência do Dr. Eno Lippi



Ex residências dos senhores Alfredo Tameiros 
e Honorato Nogueira



Restaurante Ziva (ex AAA e Cine Alumínio)



Escola SENAI



Vista parcial da Cia. Brasileira de
 Alumínio e Vila Industrial



Vila Paraíso



Vista parcial da CBA e das Vilas 
Industrial e Santa Luzia



Vista parcial do Jardim Alvorada




Fotos de alguns dos antigos moradores que comentaram ou curtiram as fotos no Facebook (Amigos Antigos)

 

Marcos Godinho

Iara Fino Silva



Vania Maria Gondim


Thereza Tameiros



Olegario César Neto


Dorival Aparecido Galon


Fernando Risi


Rosângela Soares


Cristina Simões


Elza Vieira


Ângela Valderez Rosa



Romilda Ap. Souza Watanabe



Wilson do Carmo Ribeiro



Luiz Fortes


Ivanira Gonçalves


Sandra Tiburcio Góes


Pastor Marcos Martins


Dimitropoulos Neyde


Silvia A. Simões Granito


 Andréa Silva


Benedito Pistila


 Katia Nunes


Maria Aparecida Soares


Marli Moraes


Giovana César Botti


Vanderlei Curcio


 Mara Cristina de Castro


Elisio Muniz dos Santos


Katia Dimitropoulos


 Izolina Abrão de Toledo


Maria I. Roquette Mokarzel


 Ednéia Arantes


Elisabete César


Rose Pucci


Rudiberto Antunes


 Rachel Mattos


Regina D. Rodrigues Gonçalves


Sobre o autor da postagem 

 

Wilson do Carmo Ribeiro é industriário aposentado e pedagogo. Residiu em Alumínio durante vinte e dois anos e em Mairinque por dezesseis anos morando atualmente em Sorocaba. É casado com a professora aposentada Claudineide Marra Ribeiro sendo pais de Wilson Claudio, Eliane, Flávia e Artur avós de um neto e cinco netas.Atualmente dedica-se a escrever e ao ofício de Presbítero na Igreja Presbiteriana Rocha Eterna de Sorocaba (Barcelona).

E-mail: prebwilson@hotmail.com

 

Outros trabalhos de sua autoria sobre a cidade de Alumínio:


http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2011/10/cidade-de-aluminio-fatos-e-fotos-de-sua.html

http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2012/12/pequena-historia-do-municipio-de.html

http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2012/11/aluminio-e-mairinque-me-de-motivos.html

http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2012/10/campos-novos-sorocaba-terras-por-onde.html

http://wilson-ribeiro.blogspot.com.br/2012/11/companhia-brasileira-de-aluminio-57-anos.html








 


QUINTO ENCONTRO DE CONJUNTOS E QUARTETOS MASCULINOS NA IGREJA PRESBITERIANA DE CAMPO LARGO EM SALTO DE PIRAPORA

  APRESENTAÇÃO Aconteceu dia 30-04-2011 com início às 19 h 30 minutos na I.P. de Campo Largo em Salto de Pirapora o 5º Encontro de Conjuntos...